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a) riscos para os quais se busca proteção;

A Companhia está exposta a riscos de mercado resultantes do curso normal de suas atividades, tais como risco cambial, de inflação e de taxas de juros. O gerenciamento de risco da Companhia visa identificar e analisar os riscos aos quais está exposta, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites.

b) estratégia de proteção patrimonial (hedge);

A Companhia e suas Controladas, com exceção da União de Transmissoras de Energia Elétrica Holding S.A. (“UNISA”), não fazem uso de instrumentos financeiros de proteção patrimonial, pois acreditam que os riscos aos quais estão habitualmente expostos os ativos e passivos da Companhia e das Controladas compensam-se mutuamente no curso natural de suas atividades operacionais, constituindo situação de hedge natural. A Companhia não participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, assim como não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou em quaisquer outros ativos de risco, além de não possuir garantia de margem em suas operações.

Atualmente, em função da celebração de contratos de financiamento entre o BID e a ATE II e a ATE III, a UNISA utiliza-se de instrumentos financeiros derivativos (hedge) e contrata operações de opção de compra com o propósito de proteger parcialmente suas operações contra os riscos de flutuação nas taxas de câmbio, sem fins especulativos.

c) instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge);

Segue abaixo descrição do portfólio de derivativos da UNISA (ATE II e ATE III) em 31 de março de 2012, comparado com 31 de dezembro de 2011:

31 de março de 2012 (em milhares de reais) Valor de

referência Valor justo

Valores a receber (pagar) Ganhos (perdas) não realizados Contratos de swap

Posição ativa - Taxa Libor 123.083 521 521 1.153

Contratos de opções

Posição titular – Compra Moeda

Estrangeira 15.594 857 857 (1.070)

Total 138.677 1.378 1.378 83

31 de dezembro de 2011 (em milhares de reais) Valor de

referência Valor justo

Valores a receber (pagar) Ganhos (perdas) não realizados Contratos de swap

Posição ativa - Taxa Libor 123.083 524 (632) 52

Contratos de opções

Posição titular – Compra Moeda

Estrangeira 15.594 1.927 1.927 270

Total 138.677 2.451 1.295 322

Adicionalmente, segue abaixo tabela contendo maiores detalhes a respeito dos referidos instrumentos financeiros derivativos em 31 de março de 2012 em R$ mil:

Direito da Companhia Obrigação da Companhia Instituição Vencimento Mercado de Negociação Valor Principal Contratado Valor Justo Ganhos (Perdas) não Propósito de Proteção

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

Realizados ATE II

Libor 6M +

Over Libor USD Santander 11/2022 Swap 48.617 200 (595)

Variação do indexador Libor 6M +

Over Libor USD Santander 11/2018 Swap 5.341 6 (24)

Variação do indexador ATE III

Libor 6M +

Over Libor USD Santander 05/2020 Swap 69.126 315 (534)

Variação do indexador

BRL USD Citibank 11/2012 Opção 5.419 381 448 Riscos Cambiais

BRL USD Citibank 05/2013 Opção 5.695 470 430 Riscos Cambiais

BRL USD HSBC 05/2012 Opção 4.839 6 192 Riscos Cambiais

Total 1.378 (83)

d) parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

Os parâmetros utilizados são definidos caso a caso. Especificamente quanto aos contratos celebrados pela ATE II e pela ATE III com o BID, as análises efetuadas pela Administração da Companhia consideram que o risco de impacto no resultado referente às diferenças entre as taxas ocorrerá somente no momento em que a Libor ultrapassar 8%.

Análise de sensibilidade do endividamento às variações nas taxas de juros

Tendo em vista a exposição dos passivos da Companhia e de suas Controladas ao risco de oscilação de taxas de juros foi realizada uma análise para verificação da sensibilidade dos indexadores das aplicações financeiras aos quais a Companhia e suas Controladas estavam expostas na data base de 31 de março de 2012, a partir de três cenários diferentes. A Companhia e suas Controladas demonstram o resultado financeiro para os próximos três meses, considerando CDI estimado médio de 9% ao ano, de acordo com a expectativa média do mercado, e mais dois cenários A e B, que consideram uma redução da taxa CDI em 25% e 50%, respectivamente.

Similarmente, para o passivo, a Companhia e suas Controladas demonstram o resultado financeiro para os próximos três meses, considerando CDI médio estimado de 9% ao ano e IPCA médio estimado de 0,38% ao mês para o período, de acordo com as expectativas do mercado. Com relação aos empréstimos e financiamentos, os cenários A e B consideram uma elevação das taxas CDI e IPCA em 25% e 50%, respectivamente.

Vale ressaltar que na elaboração da análise de sensibilidade, a Administração da Companhia considerou como fatores de risco para os instrumentos financeiros o CDI e o IPCA. Os empréstimos indexados à TJLP não foram apresentados, visto que a Administração da Companhia não considera esse indexador como fator de risco.

e) se a Companhia opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

A Companhia não possui instrumentos financeiros com objetivos diversos da proteção patrimonial (hedge).

f) estrutura organizacional de controle de gerenciamento desses riscos;

A Companhia gerencia seus riscos de forma contínua, por meio das áreas de controles internos e auditoria interna, supervisionadas pelos Comitês de Gestão, de Auditoria e de Finanças que, juntamente com a Diretoria, avaliam o tipo de investimento e a aplicação que devem ser realizados e se as práticas adotadas na condução de suas atividades estão em linha com as políticas preconizadas pela Administração. Além disso, a Companhia adota um perfil conservador de investimentos e a maioria dos seus investimentos estão aplicados em um fundo conservador.

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

A Companhia gerencia seus riscos de forma contínua, por meio das áreas de controles internos e auditoria interna, em especial seus Comitês, avaliando se as práticas adotadas na condução das suas atividades estão em linha com as políticas preconizadas pela Administração. A Companhia acredita que a estrutura operacional de controles internos e auditoria interna é adequada e suficiente para verificar a efetividade da política de gerenciamento de riscos.

O Comitê de Gestão efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) recomendação e acompanhamento de diretrizes orçamentárias e estratégias de atuação da Companhia; (ii) acompanhamento dos desdobramentos da estratégia e das táticas operacionais da Diretoria; (iii) discussão das metas específicas anuais e indicadores; (iv) monitoramento e análise do desempenho operacional da Companhia, riscos e verificação do cumprimento de metas, propondo iniciativas estratégicas, subsidiando de informações e conhecimento o Conselho de Administração; (v) avaliação dos programas anuais de dispêndios, de investimentos e medidas de ajustes financeiros, propostos pela Diretoria Executiva, acompanhando suas implementações; (vi) monitoramento da gestão dos diretores superintendentes, inclusive através do exame, a qualquer tempo, dos livros, documentos e papéis da Companhia, solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e sobre quaisquer outros atos que achar necessário; (vii) análise periódica formal dos resultados de desempenho da Companhia e da Diretoria Executiva; e (viii) recomendação de diretrizes e políticas de gestão.

O Comitê de Auditoria efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) monitoramento da efetividade dos processos relacionados à elaboração dos relatórios financeiros e ao cumprimento da legislação tributária aplicável, analisando os relatórios e acompanhando/supervisionando os auditores externos e internos da Companhia, preservando sempre sua relação de independência; (ii) avaliação e reporte das políticas e do plano anual de auditoria da Companhia apresentados pelo responsável, pela auditoria interna e a sua execução; (iii) monitoramento dos resultados da auditoria interna da Companhia, propondo ações a serem acompanhadas pela Diretoria; (iv) análise crítica do relatório anual e das demonstrações financeiras da Companhia, efetuando as recomendações pertinentes ao Conselho de Administração; (v) desenvolvimento e monitoramento de controles internos confiáveis; (vi) acompanhamento da revisão pelos auditores independentes das práticas da Diretoria e da auditoria interna; (vii) análise crítica dos planos de ação para correção dos processos internos e minimização dos riscos identificados; e (viii) observância dos princípios fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC, na prestação de contas e atos correlatos da Companhia.

O Comitê de Finanças efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) análise e acompanhamento das necessidades financeiras, estrutura de capital, das políticas financeiras, do fluxo de caixa, da política de endividamento, da estrutura de capital e de risco da Companhia; (ii) análise dos relatórios trimestrais e anuais e monitoramento dos principais indicadores financeiros; (iii) avaliação do planejamento fiscal-tributário; (iv) verificação da viabilidade financeira e econômica, retorno e riscos dos investimentos, bem como da implementação do plano anual de investimentos, (v) análise, em conjunto com a Diretoria, das necessidades de financiamento prioritárias; (vi) verificação do cumprimento das políticas financeiras; (vii) análise da consistência da estrutura de capital da Companhia; e (viii) revisão e recomendação das políticas de financiamento.

Para maiores informações sobre as funções dos Comitês de Gestão, de Auditoria e de Finanças vide item 12 deste Formulário de Referência.