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A Companhia é uma sociedade de capital aberto, listada no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA. Seu objeto social consiste em:

(i) operar e explorar concessões de serviço público de transmissão de energia elétrica, incluindo as atividades de implantação, operação e manutenção das linhas de instalações de transmissão pertencentes à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (“SIN”), identificadas conjuntamente como Interligação Norte Sul II, de acordo com os requisitos técnicos presentes no Anexo 07 C do Edital de Leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (“ANEEL”) nº 02/2000, consistentes (a) na Linha de Transmissão 500 kV entre as subestações Samambaia e Imperatriz, com extensão aproximada de 1.260 km, com origem na subestação 500 kV Samambaia e término na subestação 500 kV Imperatriz; (b) nas subestações Samambaia, Serra da Mesa, Gurupi, Miracema, Colinas e Imperatriz; (c) nas respectivas Entradas de Linha, Interligações de Barra e demais instalações necessárias às funções de medição, operação, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio; bem como (d) em eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente;

(ii) operar e explorar a concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica para implantação, operação e manutenção das linhas de transmissão pertencentes à Rede Básica do SIN, identificadas conjuntamente como Interligação Sudeste Nordeste, de acordo com os requisitos técnicos presentes no Anexo 07 C do Edital de Leilão da ANEEL nº 02/2000, consistentes (a) na Linha de Transmissão 500 kV entre as subestações Serra da Mesa, Rio das Éguas (Correntina), Bom Jesus da Lapa II, Ibicoara (Mucugê) e Sapeaçu (Governador Mangabeira II), com extensão aproximada de 1.050 km, com origem na subestação 500 kV Serra da Mesa e término na subestação 500 kV Sapeaçu; (b) nas subestações Rio das Éguas (Correntina) - 500 kV, Bom Jesus da Lapa II - 500/230 kV, Ibicoara (Mucugê) - 500 kV, Sapeaçu (Governador Mangabeira II) - 500/230 kV; (c) nas instalações de Entrada de Linha em 500 kV na subestação Serra da Mesa; (d) no seccionamento das três Linhas em 230 kV Governador Mangabeira - Funil de propriedade da CHESF, incluindo a construção dos seis trechos de Linha de 230 kV, para conexão com a nova subestação 500/230 kV Sapeaçu (Governador Mangabeira II); (e) em duas interligações em 230 kV entre a subestação de Bom Jesus da Lapa II; (f) nas respectivas Entradas de Linha, Interligações de Barra e demais instalações necessárias às funções de medição, operação, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio; bem como (g) em eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente;

(iii) operar e explorar a concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica para implantação, operação e manutenção das linhas de transmissão Taquaruçú-Assis e Assis-Sumaré, em 440 kV, e instalações vinculadas, incluindo eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente, localizadas no Estado de São Paulo, de acordo com os requisitos técnicos presentes no Edital de Concorrência Pública nº 007/1999 da ANEEL e nos termos do Contrato de Concessão nº 40/2000 - ANEEL;

(iv) operar e explorar a concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica para implantação, operação e manutenção das linhas de transmissão Goianinha-Mussuré, em 230 kV, e instalações vinculadas, incluindo eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente, localizadas nos Estados de Pernambuco e Paraíba, de acordo com os requisitos técnicos presentes no Edital de Concorrência Pública nº 003/2001 da ANEEL e nos termos do Contrato de Concessão nº 001/2002 - ANEEL;

(v) operar e explorar a concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica para implantação, operação e manutenção das linhas de transmissão Paraíso-Açu, em 230 kV, e instalações vinculadas, incluindo eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente, localizadas no Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com os requisitos técnicos presentes no Edital de Concorrência Pública nº 003/2001 da ANEEL e nos termos do Contrato de Concessão nº 87/2002 - ANEEL;

(vi) operar e explorar a concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica para implantação, operação e manutenção das linhas de transmissão Camaçari II-Sapeaçu, em 500 kV, e instalações vinculadas, incluindo eventuais futuras ampliações ou expansões que forem determinadas pela ANEEL ou por outro órgão concedente, localizadas no Estado da Bahia, de acordo com os requisitos técnicos

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

presentes no Edital de Concorrência Pública nº 001/2003 da ANEEL e nos termos do Contrato de Concessão nº 006/2004 – ANEEL;

(vii) operar e explorar outras concessões de serviços públicos de transmissão de energia elétrica, incluindo as atividades de implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão da rede básica do SIN, conforme especificado nos Editais de Leilão publicados pela ANEEL, ou na forma estipulada pelo Poder Concedente. Para tal fim a Companhia poderá participar de concorrências, isoladamente ou na forma de consórcio, e/ou adquirir participações majoritárias ou minoritárias no capital de outras sociedades concessionárias de serviço público de transmissão de energia elétrica, na forma prevista em lei;

(viii) tendo em vista a realização dos objetos previstos nos incisos (i), (ii), (iii), (iv), (v), (vi) e (vii) acima, a Companhia poderá promover estudos e atividades de planejamento e construção das instalações relativas aos projetos, realizando e captando os investimentos necessários para o desenvolvimento das obras, prestando os relativos serviços que poderão incluir as atividades de transformação e transmissão de energia elétrica;

(ix) realizar estudos envolvendo quaisquer fatores capazes de influenciar os projetos, a construção, a operação e a manutenção de instalações relacionadas ao setor de transmissão de energia elétrica ou em setores análogos, afins ou conexos;

(x) realizar estudos e análises químicas em materiais e equipamentos relacionados ao setor de transmissão de energia elétrica ou em setores análogos, afins ou conexos, incluindo, mas não se limitando a estudos e análises químicas em materiais como papel, cobre, óleo e gás;

(xi) executar serviços de engenharia básica e detalhada, processo de procura e compra, execução de construções, comissionamento, operação e manutenção de sistemas relacionados ao setor de transmissão de energia elétrica ou em setores análogos, afins ou conexos, incluindo nesse rol os respectivos serviços auxiliares;

(xii) alugar, emprestar ou ceder onerosamente equipamentos, infraestruturas e instalações relacionados ao setor de transmissão de energia elétrica ou em setores análogos, afins ou conexos;

(xiii) oferecer suporte técnico no setor de transmissão de energia elétrica ou em setores análogos, afins ou conexos;

(xiv) praticar quaisquer outras atividades que permitam uma melhor utilização e valorização das redes, estruturas, recursos e competências empregados;

(xv) operar tanto no Brasil quanto no exterior, isoladamente ou em parceria com outras sociedades, participar de leilões e desenvolver qualquer outra atividade conexa, afim, complementar ou que seja, de qualquer forma, útil para a obtenção do seu objeto social; e

(xvi) participar em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, que atuem no setor de transmissão de energia elétrica, na qualidade de sócia, acionista ou quotista.

As atividades do Grupo TAESA são a implementação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica no Brasil. A Companhia atua em 18 Estados do Brasil, além do Distrito Federal, operando linhas de transmissão elétrica de alta tensão que conectam instalações geradoras até centros de distribuição. Como a maior parte da energia do Brasil é fornecida por usinas hidrelétricas, que geralmente não estão localizadas perto dos grandes centros de consumo de energia, as linhas de transmissão no Brasil se estendem por longas distâncias para conectar as usinas geradoras às instalações de distribuição.

Operação

A Companhia opera a sua rede de transporte em conformidade com as rotinas de sistema e contratos celebrados junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (“ONS”), que estabelecem procedimentos necessários para a integração, coordenação, monitoramento e controle em tempo real das operações em suas instalações. O ONS pode exigir reforços e a implementação de melhorias nas instalações da

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

Companhia, apresentando para esta finalidade relatórios que justificam estas medidas. Dessa forma, a Companhia é obrigada a implementar reforços e melhorias exigidas pelo ONS, seguindo um cronograma de trabalho pré-definido. Nesse sentido, a Companhia deve constantemente manter o ONS atualizado sobre as restrições e limitações operacionais de suas instalações.

O ONS é responsável pela operação e administração da Rede Básica, bem como pelo gerenciamento do fornecimento da energia geradas pelas usinas em condições otimizadas, envolvendo o uso de reservatórios de hidrelétricas e do combustível das usinas termelétricas para o SIN.

Manutenção

A atividade de manutenção consiste na preservação ou reestabelecimento da operação adequada das linhas de transmissão da Companhia, equipamentos e outras instalações de transmissão. As atividades de manutenção da Companhia são realizadas em conformidade com normas internacionais. Antes de realizar manutenção em componentes de suas instalações, a Companhia deve submeter ao ONS um plano mostrando as medidas a serem tomadas, as condições relevantes e os prazos. O ONS leva em conta tais informações para autorizar a manutenção proposta. As intervenções de emergência em manutenção devem ser previamente notificadas ao ONS dentro do prazo definido nos procedimentos do sistema. Operação Terceirizada e Acordos de Manutenção

A Companhia conduz suas atividades de operação e manutenção usando recursos próprios. No entanto, a Brasnorte, ETAU e as subsidiárias da UNISA - União de Transmissoras de Energia Elétrica Holding S.A. (“UNISA”) utilizam equipes terceirizadas para a prestação desses serviços. A NTE, por sua vez utiliza recursos próprios na manutenção, mas utiliza equipes terceirizadas para a prestação dos serviços de operação.

Se os subcontratados da Companhia ou de suas controladas, no âmbito dos contratos de operação e manutenção (“O&M”), proporcionarem serviços inadequados que resultem na indisponibilidade do sistema da Companhia ou de suas controladas, a Companhia terá a responsabilidade primária para o pagamento de multa e ressarcimento de quaisquer danos, e não há limite para esse passivo. Os contratos de O&M da Companhia determinam que esta deverá ser reembolsada pelos subcontratantes por quaisquer danos incorridos e efetivamente pagos derivados do não cumprimento por parte dos subempreiteiros para com suas obrigações contratuais. No que diz respeito à ETAU, este reembolso é limitado a 10% da remuneração anual do subcontratado no acordo de O&M. Para mais informações, vide fator de risco “As controladas da Companhia são dependentes de prestadores de serviços terceirizados para a operação e manutenção de suas instalações.” na Seção 4.1 deste Formulário de Referência.

Concessões

A Companhia e suas Controladas desenvolvem suas atividades com base em contratos de concessão celebrados com o Poder Concedente, representado pela ANEEL. Atualmente, a Companhia possui participação nas concessões relacionadas no quadro a seguir:

Concessões Data de Aquisição Contrato de Concessão Início da Concessão Término da Concessão % de participaçã o Localidade das subestações Extensão/ Tensão da linha de transmissão TSN (b) 07/06/2006 097/2000 20/12/2000 20/12/2030 100% Serra da Mesa – GO 1.062 km 500 kV Rio das Éguas - BA

Bom Jesus da Lapa – BA Ibicoara - BA

Sapeaçu - BA 7 km 230kV

Munirah (a) 31/03/2006 006/2004 18/02/2004 18/02/2034 100% Sapeaçu - BA 107 km 500 kV Camaçari - BA

GTESA (a) 30/11/2007 001/2002 21/01/2002 21/01/2032 100% Goianinha - PE 51 km 230 kV Mussuré - PB

PATESA (a) 30/11/2007 087/2002 11/12/2002 11/12/2032 100% Paraíso - RN 135 km 230 kV Açu - RN

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

Novatrans (b) 07/06/2006 095/2000 20/12/2000 20/12/2030 100% Imperatriz - MA 1.278 km 500 kV Colinas - TO Miracema - TO Gurupi - TO Serra da Mesa - GO Samambaia - DF ETAU (c) 28/12/2007 082/2002 18/12/2002 18/12/2032 52,58% Campos Novos - SC 188 km 230 kV Barra Grande – SC Lagoa Vermelha - RS Santa Marta - RS ETEO (b) 30/05/2008 040/2000 12/05/2000 12/05/2030 100% Taquaruçu - SP 502 km 440 kV Assis - SP Sumaré - SP Brasnorte (c) 17/09/2007 003/2008 17/03/2008 17/03/2038 38,67% Barra do Bugres - MT 382 km 230 kV Jauru - MT Brasnorte - MT Nova Mutum -MT NTE 30/11/2011 002/2002 21/01/2002 21/01/2032 100% Xingó – AL 383 km 500 kV e 230 kV Angelim – PE Campina Grande - PB STE (d) 30/11/2011 081/2002 19/12/2002 19/12/2032 100% Usina Uruguaiana – RS 389 km 230 kV Maçambará – RS Santo Ângelo – RS Santa Rosa – RS ATE (d) 30/11/2011 003/2004 18/02/2004 18/02/2034 100% Londrina - PR 370 km 525 kV e 440 kV Araraquara – SP Assis – SP ATE II (d) 30/11/2011 011/2005 15/03/2005 15/03/2035 100% Colinas - TO 942 km 500 kV Sobradinho – BA Ribeiro Gonçalves - PI ATE III (d) 30/11/2011 01/2006 27/04/2006 27/04/2036 100% Marabá - PA 454 km 500 kV e 230 kV Itacaiúnas – PA Colinas – TO Carajás – PA 100% TOTAL 6.250 km

a) As concessionárias Munirah, GTESA e PATESA foram incorporadas pela TSN na data de sua aquisição.

b) As concessionárias TSN, Novatrans e ETEO foram incorporadas pela Companhia em 31 de dezembro de 2010.

c) Controladas em conjunto da Companhia.

d) As concessionárias STE, ATE, ATE II e ATE III são controladas pela UNISA. A Companhia detém 50% das ações de emissão da UNISA. A conclusão da aquisição dos 50% remanescentes das ações da UNISA ainda está sujeita à implementação de determinadas condições suspensivas. Para maiores informações, vide item 6.5 deste Formulário de Referência.

A Companhia e suas Controladas operam um total de 6.250 km de linhas de transmissão, distribuídas da seguinte forma:

(i) 1.362 km de linhas de transmissão de 500 kV e 230 kV da Companhia (outorgada à TSN - Transmissora Sudeste Nordeste S.A. (“TSN”)), sendo: (a) 1.069 km de linhas de transmissão (sendo 1.062 km de 500 kV e 7 km de 230 kV) que se estendem da subestação Serra da Mesa, em Goiás, até a subestação de Sapeaçu, na Bahia (Interligação Sudeste-Nordeste); (b) uma linha de transmissão de 107 km que se estende da subestação de Sapeaçu até a subestação de Camaçari II, ambas na Bahia (outorgada à Munirah Transmissora de Energia S.A. (“Munirah”)); (c) uma linha de transmissão de aproximadamente 51 km que se estende da subestação de Goianinha, em

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

GTESA (“GTESA”)); e (d) uma linha de transmissão de aproximadamente 135 km que se estende da subestação de Paraíso até a subestação de Açu, ambas no Rio Grande do Norte (outorgada à Paraíso – Açu Transmissora de Energia S.A. (“PATESA”));

(ii) 1.278 km de linhas de transmissão de 500 kV da Companhia (outorgada à Novatrans Energia S.A. (“Novatrans”)), que se estendem do Distrito Federal até o Maranhão (Interligação Norte-Sul II); (iii) 188 km de linhas de transmissão de 230 kV da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. –

ETAU (“ETAU”), que se estendem da subestação Campos Novos, no Estado de Santa Catarina, até a subestação Santa Marta, no Estado do Rio Grande do Sul;

(iv) 502 km de linhas de transmissão de 440 kV da (outorgada à ETEO – Empresa de Transmissão de Energia do Oeste S.A. (“ETEO”)), que se estendem entre as subestações de Taquaruçu, Assis e Sumaré, todas no Estado de São Paulo;

(v) aproximadamente 382 km de linhas de transmissão de 230 kV da Brasnorte Transmissora de Energia S.A. (“Brasnorte”), no Estado do Mato Grosso;

(vi) 383 km de linhas de transmissão da NTE - Nordeste Transmissora de Energia S.A. (“NTE”), sendo aproximadamente 200 km de 500 kV, que se estendem da subestação de Xingó, no Estado de Alagoas, até a subestação de Angelim, no Estado de Pernambuco, e 186 km de 230 kV, que se estendem da subestação de Angelim até a subestação de Campina Grande, no Estado da Paraíba; (vii) 389 km de linhas de transmissão de 230 kV da STE Transmissora de Energia S.A. (“STE”), que se

estendem da subestação Usina Uruguaiana até a subestação Maçambará, ambas no Estado do Rio Grande do Sul;

(viii) 370 km de linhas de transmissão de 525 kV da ATE Transmissora de Energia S.A. (“ATE”), sendo uma de 120 km, que se estendem da subestação Londrina, no Estado do Paraná, até a subestação Assis, no Estado de São Paulo, e outra de 250 km, que se estendem da subestação Assis até a subestação Araraquara, ambas no Estado de São Paulo;

(ix) 942 km de linhas de transmissão de 500 kV da ATE II Transmissora de Energia S.A. (“ATE II”), que se estendem da subestação Colinas, no Estado de Tocantins, até a subestação de Sobradinho, no Estado da Bahia; e

(x) 454 km de linhas de transmissão da ATE III Transmissora de Energia S.A. (“ATE III”), sendo a primeira composta por dois circuitos, com 39,8 km cada, de 500 kV, que se estendem da subestação Marabá até a subestação Itacaiúnas, ambas no Estado do Pará, a segunda com 304 km de 500 kV, que se estendem da subestação Itacaiúnas, no Estado do Pará, até a subestação Colinas, no Estado de Tocantins, e a terceira composta por dois circuitos, de 110 km cada um, com 230 kV, que se estendem da subestação Itacaiúnas até a subestação Carajás, ambas no Estado do Pará. Adicionalmente, a Companhia e suas Controladas operam um total de 47 subestações e um centro de controle.

Para maior conveniência, o mapa a seguir ilustra a distribuição das linhas de transmissão operadas pela Companhia e suas Controladas em todo o território brasileiro:

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

A Companhia e suas Controladas operam essas instalações integradas com base em regulamentos editados pela ANEEL, orientações e diretivas do ONS e de acordo com as condições previstas em seus contratos de concessão e contratos de prestação de serviços de transmissão, celebrados entre o ONS e cada uma das concessionárias.

Receita Anual Permitida

Como concessionária de serviços públicos de transmissão de energia elétrica, praticamente todas as receitas do Grupo TAESA são decorrentes da Receita Anual Permitida (“RAP”) que a Companhia e suas Controladas recebem em contrapartida à implementação, operação e manutenção de suas instalações de transmissão de energia elétrica. A RAP corresponde ao valor fixo apresentado em leilão pelas concessionárias quando da outorga de suas concessões e não está relacionada ao volume de energia elétrica transmitido por suas instalações. A RAP é reajustada anualmente através de resoluções homologatórias editadas pela ANEEL, cuja vigência se inicia em 1º de julho de cada ano, tendo como base o índice de inflação, medido pelo IGP-M ou IPCA, de junho do ano anterior à maio do ano em referência, de acordo com os termos previstos nos contratos de concessão da Companhia. Além do reajuste anual previsto nos contratos de concessão, a RAP será reduzida em 50% a partir do 16º ano do início da prestação dos serviços (com exceção da RAP da Brasnorte), bem como poderá sofrer reajustes em decorrência de eventos extraordinários, tais como alterações na legislação aplicável ao setor e investimentos em linhas e instalações de transmissão devidamente aprovados pela ANEEL. Ademais, a Companhia e suas Controladas (com exceção da Brasnorte) não estão sujeitas à revisão tarifária por redução do custo de suas dívidas, nem tampouco por otimização dos custos com operação e manutenção. O Grupo TAESA acredita ser um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil, em termos de RAP. A tabela a seguir apresenta a RAP da Companhia e de suas Controladas (em milhões de reais)1 para os períodos indicados:

2009-2010 2010 – 2011 2011-20124 2011-20125 Novatrans 324,0 337,5 370,5 370,5 TSN 303,2 315,4 346,2 346,2 Munirah 22,1 23,0 26,0 26,0 GTESA 5,5 5,8 6,3 6,3 PATESA 13,0 13,5 15,2 15,2 ETAU2 15,2 14,8 16,3 16,3 ETEO 109,6 114,2 125,4 125,4 Brasnorte2 6,3 6,7 8,1 8,1 Subtotal 798,9 830,9 914,0 914,0 NTE3 - - 109,1 109,1 STE3 - - 29,1 58,2 ATE3 - - 53,1 106,2 ATE II3 - - 80,8 161,7 ATE III3 - - 37,1 74,2 Total 798,9 830,9 1.223,3 1.423,4

1 Receita baseada na disponibilidade das linhas de transmissão da Companhia e não no volume de energia elétrica transmitido.

2 Valor da RAP proporcional à participação da Companhia na respectiva Controlada. 3 Concessões adquiridas entre novembro de 2011 e março de 2012.

4 A RAP referente ao período compreendido entre 2011 e 2012 refere-se a seis meses de 2011 e seis meses de 2012, conforme fixado nos respectivos contratos de concessão.

5 Considerando a conclusão da operação de aquisição de 50% das ações remanescentes da UNISA, que está sujeita à implementação de determinadas condições suspensivas.

Sociedades Operacionais do Grupo TAESA incorporadas pela Companhia

A seguir é apresentada a breve descrição das sociedades operacionais do Grupo TAESA, as quais foram incorporadas pela Companhia em 31 de dezembro de 2010. Com exceção da Taesa Serviços, que realizava serviços diversos no âmbito do setor elétrico nacional, conforme descrito abaixo, as demais concessionárias tinham como atividade a transmissão de energia elétrica e implantação, operação e manutenção das instalações da Rede Básica:

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

A TSN foi constituída em outubro de 2000 para a exploração da concessão de serviço de transmissão de energia elétrica e implantação, operação e manutenção das instalações da Rede Básica integrantes do grupo C – Interligação Sudeste-Nordeste. A TSN foi fundada pela Enelpower e pela Inepar, que se organizaram sob a forma de consórcio para fins de participação no processo licitatório que resultou na outorga da concessão de transmissão à TSN. A interligação Sudeste-Nordeste compreende aproximadamente 1.069 km de linhas de transmissão, que se estendem de Goiás à Bahia, e cinco subestações, sendo que a TSN é proprietária de quatro dessas subestações.

Em março de 2006, a TSN adquiriu a Munirah e passou a ser proprietária de 107 km adicionais de linhas de transmissão de 500 kV e uma subestação. A aquisição da Munirah justificou-se na medida em que sua rede de transmissão é uma extensão da rede da TSN, na Bahia, fechando assim o circuito de transmissão Norte-Nordeste.

Em novembro de 2007 a TSN adquiriu a GTESA e a PATESA da Hot Line Construções Elétricas Ltda. Na mesma data, a TSN concluiu a incorporação da GTESA e da PATESA e, em decorrência de tal incorporação, a TSN sucedeu a GTESA e a PATESA em todos os seus direitos e obrigações, nos termos da regulamentação aplicável. Com isso, a TSN tornou-se proprietária de 186 km adicionais de linhas de transmissão de 230 kV e quatro subestações.