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Malha rodoviária de Vitória da Conquista e municípios do seu entorno

Mapa 6 Desmembramentos do território de Vitória da Conquista

Fonte: FERRAZ, Ana Emília de Quadros. Um presente especial. Vitória da Conquista: quero te conhecer, v 2. Vitória da Conquista: Edições Uesb, 2007. p. 24

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

Outros acontecimentos desse período são importantes para a formação das redes: abastecimento de água encanada; mudanças no fornecimento de luz elétrica – transferido do Departamento Municipal de Energia Elétrica para a Companhia de Energia Elétrica da Bahia (Coelba) – e inauguração da Faculdade de Formação de Professores, em 1969 – mais tarde (1980) transformada em Autarquia Universidade do Sudoeste, atualmente Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).8 Na década de 1960, foi implantado o serviço de

telefonia, com a inauguração da Cia. Telefônica de Vitória da Conquista. “Em 1964 foi o sistema automatizado, com 1.500 novos telefones, aumentando para 2.100 em 1968 e, finalmente, para 4.000 em 1977, quando a cidade passou a ter um dos mais modernos serviços de telefonia urbana e interurbana [...]” (VIANA, [1986], p. 548). Em 1976, a Companhia foi incorporada à Telebahia e passou a ser sede da Região de Operações Sudoeste.

Ainda na década de 1960, foi construída a Barragem do Rio Água Fria (Água Fria I), no recém-criado município de Barra do Choça, (Mapa 06, p.53), viabilizando água encanada para a cidade de Vitória da Conquista. Até então, o abastecimento era realizado por caixas que captavam água do Rio Verruga (pequeno rio que nasce dentro da cidade).

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado nesse período, com o objetivo de identificar os centros polarizadores da rede urbana, a dimensão da área de influência desses centros e os fluxos que se estabeleciam, aponta Vitória da Conquista como “Centro Regional B”. A metodologia de trabalho utilizada, pautada na proposta de Michel Rochefort, levou em consideração a análise da distribuição de bens (produtos industriais) e de serviços (ligados ao capital; de administração e direção; educação; saúde; divulgação) de forma complementar.

Já na década de 1970, novas modificações nas relações econômicas e sociais foram marcantes para Vitória da Conquista e vêm repercutindo até os dias atuais. O governo federal, com a finalidade de expandir a lavoura cafeeira para além das regiões Sul e Sudeste do Brasil, destinou vultosos recursos financeiros para essa região da Bahia e outras áreas do país.

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A Uesb tem sua sede na cidade de Vitória da Conquista e possui um campus na cidade de Jequié e outro na cidade de Itapetinga. A implantação da Uesb ocorreu em função da política de interiorização do Ensino Superior, estabelecida no Plano Integral de Educação do governo do Estado, gestado em 1969.

Mapa 7 – Rede urbana – Brasil, 1966

Fonte: IBGE. Regiões de Influência das Cidades. Rio de Janeiro, IBGE, 2008. p. 130.

A partir de 1970, o comércio de terras propícias para o plantio de café se intensificou e o preço subiu consideravelmente, o que dificultou o acesso à terra por pequenos proprietários e impulsionou a migração rural.

Antigos pequenos proprietários, posseiros e “agregados” [ou simples “moradores” de fazendas], que antes se ocupavam com lavoura de subsistência, produzindo em regime familiar, foram desalojados da terra: pela compra de suas propriedades ou posses, pela expulsão, pela exigência que o comprador fazia ao vendedor de uma “fazenda” tradicional de receber a propriedade “livre e desocupada de moradores, agregados ou trabalhadores”. (SILVA; PIRES; SOUZA, 1987, p. 4).

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

Juntamente com a implantação da lavoura cafeeira na região do chamado Planalto de Conquista, em meados da década de 1970, outras variáveis estimularam o setor agrícola e aqueceram o processo de urbanização da região e o fortalecimento das redes. Esse cenário foi acompanhado por um intenso crescimento populacional, advindo da migração rural e da atração exercida por Vitória da Conquista, principalmente em relação aos municípios da região. O aumento populacional, a implantação da lavoura cafeeira e as mudanças nas relações de trabalho impulsionaram o crescimento urbano e contribuíram para o estabelecimento de novos nós nas redes, nas últimas décadas do século XX. Com as mudanças nas relações de trabalho no campo e a consolidação das Leis do Trabalho, os fazendeiros procuraram manter o mínimo de trabalhadores permanentes em suas propriedades.

Conforme relata um agropecuarista entrevistado:

Antigamente, nas décadas de 1930, 1940 até 1950 [...] as questões trabalhistas eram muito raras na região. Primeiro porque antes não havia a consolidação da Lei do Trabalho. [...] era uma relação paternalista do proprietário para o trabalhador. Discutia-se o salário, não se falava em férias, décimo terceiro, rescisão de contrato, fundo de garantia, aposentadoria... Nada disso existia. [...]. Essa exigência [de receber a propriedade adquirida sem trabalhadores e agregados] é uma precaução por parte do adquirente para não herdar, ao comprar uma fazenda, um encargo trabalhista que ele não sabe como ocorreu. Então, a Lei Trabalhista nesse particular influiu decisivamente para a pessoa exigir que a fazenda lhe fosse entregue sem problemas trabalhistas. (Entrevistado 19, 1999).

Até meados da década de 1950, a população de Vitória da Conquista era, na sua maior parte, rural. Os dados obtidos nos censos do IBGE apontam que, em 1940, a maioria (74,3%) dos moradores do município residia na zona rural, situação que perdurou até a década seguinte, só que com um percentual menor, 58,4%. Dez anos depois, em 1960, essa situação se invertera, quando já a maior parte (60,7%) da população morava na zona urbana. Esse percentual foi aumentando nas décadas posteriores, 67,5% em 1970; 74,7% em 1980; 83,7% em 1991; e 85,9% em 2000. A Tabela 1 resume o perfil populacional do município.

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No sentido de preservar o sigilo das fontes, quando necessário, a identidade dos entrevistados é substituída por número.

Tabela 1 - População de Vitória da Conquista, por situação domiciliar de 1940 a 2000 e estimativa 2008 Ano População Rural % População Urbana % TOTAL 1940 24.910 74,3 8.644 25,7 33.554 1950 26.993 58,4 19.463 41,6 46.456 1960 31.401 39,3 48.712 60,7 80.113 1970 41.569 32,5 85.959 67,5 127.528 1980 43.245 25,3 127.652 74,7 170.897 1991 36.740 16,3 188.351 83,7 225.091 2000 36.949 14,1 225.545 85,9 262.494 2009 - - - - 318.901

Fonte: IBGE - Censos Demográficos– 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000; Estimativa Populacional – IBGE – 2009.

Nota: Dados organizados pela autora, 2009.

O aumento populacional, agregado às variáveis destacadas e às modificações nas técnicas, acalorou o processo de urbanização da região e modificou as redes estabelecidas até então.

Foi nesse contexto que ocorreram transformações nas relações sociais, econômicas, políticas e culturais, além de mudanças infraestruturais, que, associadas a novas tecnologias, permitiram o dinamismo das redes aí estabelecidas. A cidade continuou a crescer e a modificar sua configuração territorial. Além das transformações ocorridas no campo, que influenciaram a construção do espaço urbano, aportes nos setores de educação e saúde estimularam a chegada e a permanência de profissionais especializados, ocasionando a criação de novos nós. Nas décadas de 1960 e 1970, vários médicos passaram a residir na cidade e instalaram o Serviço de Assistência Médica de Urgência (Samur), a Clínica de Urgência Pediátrica (Cupe) e a Unidade Médico Cirúrgica (Unimec), que ainda hoje são importantes estabelecimentos de saúde e atendem pacientes de Vitória da Conquista e de vários municípios do seu entorno.

De acordo com um estudo do IBGE, iniciado em 1978 e publicado em 1987 sobre a rede urbana brasileira, Vitória da Conquista passou a ser considerada Capital Regional com uma área de influência que pode ser verificada no Mapa 8.

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

Mapa 8 – Rede urbana – Brasil, 1978

Fonte: IBGE. Regiões de Influência das Cidades 2007. Rio de Janeiro, IBGE, 2008. p. 132.

Essa pesquisa do IBGE (2008), já fundamentada na Teoria das Localidades Centrais,

cunhada por Christaller,10 levou em consideração a centralidade em função da distribuição de

10

“[...] a freqüência da demanda acarreta padrões de localização diferenciados: bens e serviços de consumo freqüente podem ser oferecidos por centros acessíveis a uma população próxima, e têm mercado mínimo e alcance espacial reduzidos. Os bens e serviços de uso mais raro, por outro lado, têm mercado mínimo e alcance espacial maiores, e tendem a localizar-se em um menor número de centros urbanos de hierarquia mais elevada”. (IBGE, 2008, p. 129). Investigações com base conceitual na Teoria das Localidades Centrais, de Christaller (1966), analisam a relação entre a região e a cidade numa perspectiva quantitativa, segundo a sua hierarquia urbana e seu posicionamento na rede urbana. Corrêa (2005, p. 16), quando examina a utilização dessa teoria, dentro do quadro positivista que referencia a “nova geografia”, alerta que “[...] não se produziu, entre os estudos sobre centros de mercado, um conhecimento crítico sobre a sociedade e espaço”. O autor ainda adverte que, na maior parte desses estudos, “[...] considera-se que as trocas se fazem entre seres socialmente semelhantes, sem distinção de classes sociais, derivando um padrão de equilíbrio na sociedade”. Acredita-se, portanto, que, apesar da importância desses estudos, eles não respondem à complexidade das relações que se estabelecem nas cidades e entre as cidades, sendo necessário o aprofundamento qualitativo e a análise do processo de construção dessas redes. Por isso, deve-se considerar o resgate diacrônico e sincrônico de diferentes elementos para a constituição das redes e, neste caso, em especial em referência a Vitória da Conquista.

bens e serviços para a população, buscou uma hierarquização da rede urbana e a definição das relações de subordinação entre os centros: “[...] uma unidade está subordinada a um centro quando com este mantiver um relacionamento de intensidade igual ou superior ao dobro dos relacionamentos com centros alternativos de mesmo nível hierárquico”. (IBGE, 1987, p. 20).

Nas décadas de 1980 e 1990, a cidade experimentou um crescimento urbano acelerado e apresentou uma significativa expansão da malha urbana. Além disso, novas relações foram vivenciadas entre a cidade e o seu entorno com:

 intensificação do uso de tecnologias – como a expansão da telefonia e mais

recentemente da Internet;

 transformações na política de saúde – que foi municipalizada em 1998;

 aumento substancial de investimentos privados no setor de saúde;

 dinamização do setor de educação – com o aumento do número de cursos

oferecidos pela Uesb e a abertura de instituições de ensino superior particulares;

 modificações nas relações políticas, sociais e culturais, que possibilitaram maior

dinamismo às redes.

Numa pesquisa do IBGE realizada em 1993 e publicada em 2000, com o título

Regiões de influência das cidades, foram novamente investigadas a rede urbana brasileira, a

hierarquia dos centros urbanos e suas áreas de influência. De acordo com esse trabalho, Vitória da Conquista foi classificada como uma cidade de perfil “forte” de centralidade, num quadro de hierarquia dos centros urbanos, como pode ser verificado no Mapa 9.

O IBGE destaca:

O estudo focava o papel das redes para viabilizar a circulação e a comunicação, fundamentais para a organização de um espaço onde os elementos fixos interagem pelo intercâmbio de fluxos. Ressaltava os diferentes níveis, intensidades e sentidos dos fluxos, sendo o espaço perpassado por redes desiguais e simultâneas, cujas ligações são utilizadas de maneiras distintas pelos vários agentes sociais. A rede de lugares centrais seria, então, um dos possíveis desenhos das redes geográficas. (IBGE, 2008, p.131).

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

Mapa 9 – Rede urbana – Brasil, 1993

Fonte: IBGE. Regiões de Influência das Cidades 2007. Rio de Janeiro, IBGE, 2008. p. 133.

Mais recentemente, em 2008, o IBGE apresentou uma atualização das Regiões de influência das cidades que “[...] retoma a concepção utilizada nos primeiros estudos realizados no IBGE, que resultaram na Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas, de 1972, ou seja, estabelece inicialmente uma classificação dos centros e, a seguir, delimita suas áreas de atuação.” (IBGE, 2008, p. 131). Este estudo privilegiou a gestão do território tanto em relação a órgãos de Estado, como no que diz respeito à presença de sedes de grandes empresas privadas. Além disso, foram analisadas variáveis relacionadas às atividades de comércio,

finanças, ensino superior, serviços de saúde, Internet, redes de televisão aberta e transporte aéreo. Essa metodologia possibilitou, segundo o IBGE, avaliar níveis de centralidade administrativa, jurídica e econômica das cidades, definir hierarquia, delinear as áreas de influências dos centros e esclarecer a articulação das redes no território. Conforme essa pesquisa, Vitória da Conquista foi classificada como Capital Regional B (Mapa 10).

Mapa 10 – Rede urbana – Brasil, 2007

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

Como pode ser visualizado no Mapa 11, Vitória da Conquista compõe a rede urbana de Salvador.

Mapa 11 – Vitória da Conquista (BA) – Capital Regional B (2B) Rede urbana – Brasil,

2007

Os mapas 10 e 11 retratam que

Salvador e sua rede urbana respondem por 8,8% da população do País e 4,9% do PIB nacional. Salvador concentra 22,4% da população e 44,0% do PIB da rede, com um PIB per capita de R$ 12,6 mil, enquanto para os demais municípios componentes este valor é de R$ 4,6 mil. A rede abrange os Estados da Bahia e de Sergipe, dividindo o comando de parte do oeste da Bahia com Brasília, e tem como centros: Aracaju (Capital regional A); Feira de Santana, Ilhéus–Itabuna e Vitória da Conquista (Capitais regionais B); Barreiras e Petrolina–Juazeiro (Capitais regionais C); Guanambi, Irecê, Jacobina, Jequié, Paulo Afonso e Santo Antônio de Jesus (Centros sub- regionais A); e Itabaiana, Eunápolis, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Senhor do Bonfim, Alagoinhas, Cruz das Almas, Itaberaba, Ribeira do Pombal e Valença (Centros sub-regionais B). (IBGE, 2008, p. 14). (Grifo nosso).

Pelos estudos do IBGE, Vitória da Conquista é sempre citada como uma cidade que exerce forte influência em relação a seu entorno. É definida como Centro Regional B (1966), Capital Regional (1978), como um Perfil forte de centralidade na hierarquia dos centros urbanos (1993) e como Capital Regional B (2007). O IBGE teve por objetivo, nos estudos apresentados, definir a posição hierárquica das cidades na rede urbana brasileira. A Região de Influência de Vitória da Conquista está demonstrada no Mapa 11 (p. 62). É possível observar que a cidade polariza 97 municípios, especialmente do interior do estado da Bahia, e que também exerce influência em municípios do norte do estado de Minas Gerais. Outros municípios aparecem como centros sub-regionais e centros de zona que têm conexão com Vitória da Conquista, materializando uma região de influência com população de 2.121.638 habitantes, sendo que 14,53% dessa população reside no município-polo, que aparece com 39,44% de intensidade de relacionamentos nessa rede, como pode ser analisado no quadro que compõe o Mapa 11 (p.62).

Neste trabalho, todavia, o foco central está nas questões de como e por que a cidade de Vitória da Conquista se tornou nó na rede, com base no sistema de saúde. Portanto, a intertemporalidade e a irreversibilidade são fundamentais para a análise do processo. O passado influencia o presente que, por sua vez, influencia o futuro. Passado, presente, futuro: “simbiose”. Nas palavras de Santos (2004, p. 264) “Diacronia e sincronia, vistas através do espaço geográfico são, exclusivamente, duas faces de um mesmo fenômeno, ou ainda melhor, duas formas de perceber um movimento unitário.”

Diferentes análises tendo como fonte a história podem ser feitas acerca de Vitória da Conquista. Cada ciência, com seu olhar específico, produz exames distintos. Entende-se que,

Capítulo 1 - Descortinando o conceito de rede e seus vínculos com os processos sócioespaciais

para a geografia, a análise histórica é basal para a compreensão no movimento unitário de formação das redes, como processo em constante transformação, que requalifica o território, a cidade e a região.

Como se abordou anteriormente, ao longo dos anos, Vitória da Conquista sofreu modificações ora lentas ora rápidas e intensas. Essas modificações estimularam as redes, que, processualmente, foram também estimuladoras dessas transformações. Moreira (2006) capta as mutações das redes da seguinte maneira:

A organização em rede vai mudando a forma e o conteúdo dos espaços. [...] Uma vez que muda de conteúdo – já que ele é produto da história, e a história mudando, muda com ele tudo que produz –, o espaço geográfico muda igualmente de forma. A forma que nele tinha importância principal no passado, já não a tem do mesmo modo e grau na organização no presente. (MOREIRA, 2006, p. 159).

Os acontecimentos ocorridos ao longo dos anos em Vitória da Conquista ainda estão presentes, mas se requalificam processualmente. Nesse viés, Santos (2004, p. 285) ressalta: “Um incessante processo de entropia desfaz e refaz contornos e conteúdos dos subespaços, a partir das forças dominantes, impondo novos mapas ao mesmo território”. Como os acontecimentos ocorridos ao longo dos anos ainda estão presentes? Como são processualmente requalificados? Como um incessante processo de entropia desfaz e refaz contornos e conteúdos dos subespaços? Como esses mapas são impostos?

Entende-se que é possível considerar esses questionamentos num contexto específico, em que a análise do conceito de rede é fundamental. A complexidade do setor de saúde, tendo como base o conceito de rede geográfica, possibilita um exame amplo e profundo dos processos que se territorializam, fazendo, desfazendo e refazendo o espaço.

No próximo capítulo, será feito o resgate da história da medicina em Vitória da Conquista, considerando uma análise diacrônica do processo, pois, cada fase poderá também ser vista como uma situação que ecoa de diferentes maneiras no tempo e no espaço. “A reconstituição dessa história é, pois, complexa, mas igualmente ela é fundamental, se queremos entender como uma totalidade a evolução de um lugar.” (SANTOS, 2004, p. 263). Também será apresentado um perfil da atual infraestrutura do sistema de saúde, com o intuito de esboçar a sincronia do fenômeno e a configuração dos elementos que compõem a rede.

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2 DIACRONIA E SINCRONIA DA REDE NO SISTEMA DE SAÚDE EM