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Geralmente, os assistentes sociais podem intervir nas situações que se lhes apresentam, mas nem sempre de uma forma totalmente autónoma. O controlo institucional sobre o próprio profissional traz limites à sua intervenção. A exigência de novas competências profissionais e a exigência de produtividade por parte de determinados empregadores de assistentes sociais podem constituir-se como fatores altamente prejudiciais à profissão. As suas práticas ficam de certa forma estandardizadas consoante quem seja a entidade empregadora; por exemplo, através dos recursos tecnológicos disponibilizados aos profissionais em sede do exercício profissional, ou ainda pela imposição de seguimento de manuais de prática, ou como denominado por Silva e Caria (2013, p. 3) de “orientação das práticas ancorada em guidelines”. Para além disso, as prestações de serviços por parte destes profissionais estão condicionadas não só pela legislação vigente, mas também pela disponibilidade orçamental das mais variadas instituições que providenciam apoios sociais. Estes argumentos são corroborados da seguinte forma:

[…] A utilização massiva da tecnologia, a padronização de procedimentos e controle da produtividade nos serviços através de ações pré-determinadas, mesmo advogadas em nome da transparência e qualidade da oferta de serviços, parecem ter aumentado as dificuldades para o exercício da autonomia profissional. Cada vez mais se observa os assistentes sociais envoltos nas tarefas de alimentação dos sistemas de informações e no desenvolvimento de ações prescritas no nível da administração central e menos concentradas na realização de um processo interventivo que busque responder às necessidades postas pelos seus usuários no contexto das realidades locais (Mioto e Nogueira, 2013, p.66, com referência a Rizzotti, 2010).

A digitalização do serviço social, e podemos falar em concreto de plataformas como a SIGAAS, embora traga uma série de efeitos benéficos como já descrito ao longo deste trabalho, pode, no entanto, ter o “reverso da medalha”. A tendência em destacar a “técnica do fazer”, isto é, os procedimentos rotineiros é claramente algo contraditório na lógica de atuação do profissional de serviço social. Estes procedimentos rotineiros podem potencializar a tendência crescente em substituir trabalho qualificado por trabalho voluntário ou pelos denominados “para-profissionais”, contribuindo para a “desprofissionalização do Serviço Social” (Silva e Caria, 2013, p.3). Cabe, portanto, também aos próprios assistentes sociais a assunção de um posicionamento crítico, como refere Veloso:

Para que as potencialidades presentes no uso da TI adquiram concretude, é necessário um sólido processo de apropriação crítica desse recurso, conformando-o como instrumento de apoio à classe trabalhadora. Tal apropriação só se viabiliza à medida que o projeto ético- político é assimilado pelos assistentes sociais. Sem o predomínio desse projeto, o uso da tecnologia deixa de ser estratégico para o alcance das finalidades nele presentes e pode cair na armadilha do tecnicismo (Veloso, 2011, p.77).

A profissão de assistente social requer reflexividade nas suas práticas, o que contraria qualquer intenção de serem substituídos por outros que não detenham qualificação para tal exercício, pois cada profissão tem o seu próprio saber técnico.

Por outro lado, em todas as entidades estatais ou não onde trabalham assistentes sociais a lógica managerialista está bem patente. Logo à partida sou a concordar com o que Radinet al (2013, p.8) deixam patente no estudo de caso efetuado no município de Turim, em

80 que os decisores de topo raramente consultam os profissionais que estão na linha da frente no atendimento ao público-alvo da intervenção. Estes profissionais apenas se limitam a implementar as políticas sociais, sem sequer as poderem discutir ou mesmo dar sugestões. Ora, se os profissionais da linha da frente são aqueles que procedem ao atendimento, são aqueles que têm o contacto direto com o utente/família ou até mesmo uma comunidade, a meu ver devem dar o seu contributo na elaboração das medidas de política social e não somente aplicá-las.

Conclusão

Os desenvolvimentos tecnológicos trouxeram mudanças profundas em quase todos, senão todos, os aspetos da vida do homem, desde a sua individualidade à vida profissional e em sociedade. Vimos no decorrer deste trabalho a influência das novas tecnologias da informação e da comunicação nos processos de trabalho em Serviço Social e apresentou-se uma ferramenta a nível informático: a SIGAAS.

Por iniciativa do Banco Solidário de Mirandela idealizou-se e operacionalizou-se a plataforma SIGAAS. Subjacente a essa iniciativa existe uma grande necessidade e vontade de trabalhar de uma forma articulada, transparente e justa os apoios sociais existentes no concelho de Mirandela nas suas diversas tipologias. A sua principal finalidade é, neste sentido, trabalhar numa rede de parcerias de uma forma constante e organizada com vista ao combate das problemáticas diagnosticadas no concelho de Mirandela.

Este trabalho também serviu para a própria entidade que concebeu a plataforma ficar com um acervo de informação organizada acerca da mesma e simultaneamente enquadrada na área do Serviço Social. Não existia quaisquer informações acerca desta plataforma que foi um projeto sendo construído in progress, como já foi referido no início deste trabalho.

Ao longo do capítulo IV pode verificar-se que é muito simples trabalhar com a SIGAAS e reforço esta ideia pelo facto de não ter havido necessidade de uma formação específica, mas apenas algumas reuniões de trabalho para esse fim. No entanto, e à partida, requer cuidado e responsabilidade na inserção das mais diversas informações neste tipo de ferramenta. O seu manuseio requer algumas outras competências, e porque se trata de uma ferramenta informática, no sentido de zelar pela segurança dos dados.

A evolução tecnológica, em concreto com o desenvolvimento da informática que é onde se pode inserir a plataforma SIGAAS, deve ser trabalhada em proveito de todas as partes envolvidas: entidades, técnicos e sobretudo utentes/famílias/comunidades alvo das demandas sociais. Trabalhar com a plataforma SIGAAS requer um pensamento no “nós” e não no “eu” por parte de quem com ela opera: instituições e técnicos. Para tal acontecer é necessária uma reflexão conjunta acerca dos processos de trabalho enraizados em cada instituição, em que o objetivo a atingir em comum é a satisfação das necessidades, mediatas ou imediatas, dos utentes/famílias, neste caso em particular num dado contexto territorial. Foi essa a premissa

82 do Banco Solidário de Mirandela ao pensar na construção de um instrumento de trabalho deste tipo. Um trabalho organizado, articulado, coordenado, de fácil acesso e em tempo real, mas que para funcionar plenamente carece que todos os intervenientes, sem quaisquer relutâncias, utilizem a SIGAAS, isto é, coloquem todos os dados recolhidos.

No entanto, e considerando que as tecnologias podem também de alguma forma trazer efeitos nefastos à atuação dos profissionais, como é o caso de a prática ser “corrompida” por atos sistematicamente burocratizados. Os profissionais devem sempre procurar atualizar-se, encontrar novas formas de abordar as problemáticas com que se deparam, sugerir melhoramentos a vários níveis nos seus contextos de trabalho, não se limitando àquilo que no momento está implementado.

Não deixo de frisar uma componente extremamente importante, mencionada nos vários instantes em que trabalhei com o Coordenador do BSM, que é a questão da responsabilidade. Isto no sentido de termos detetado algumas falhas no que diz respeito à colocação de informação na plataforma. Toda e qualquer informação deverá conter um espaço onde seja visível o responsável pela inserção dessa mesma informação. No entanto, é recomendável que os Assistentes Sociais, e neste caso também técnicos de outras áreas, não se limitem apenas a operar na SIGAAS. Como refere Silva (s.d., p.3), devem também questionar quais as condições e quais os objetivos que estão implícitos nas novas tecnologias da informação e comunicação utilizadas. A cooperação entre as entidades implica muitas vezes romper um pouco com a componente conservadora dos métodos de trabalho que cada uma encerra.

Questões de ética, confidencialidade de dados, entre outros, pesam evidentemente, mas importa pensar que nenhuma forma de fazer é livre de falhas seja a que nível for, conforme já foi abordado no enquadramento teórico. Pense-se, no entanto, em mais alguns elementos positivos no uso pleno da SIGAAS: diminuição do gasto em papel e a redução da quantidade armazenada, a acessibilidade em tempo real aquando do atendimento social, um encaminhamento pode ser feito de imediato com a notificação pela entidade destinatária, a maior transparência nas ações. Porém, como afirma Silva, “[…] a aceitação das tecnologias de informação enquanto ferramenta do Serviço Social, não significa que consideramos ser a solução para todos os problemas inseridos no contexto profissional. Uma postura positiva dos profissionais com relação às novas tecnologias pode ser um passo importante para rompermos com o conservadorismo profissional” (Silva, s.d., p.4).

É pertinente sublinhar que as novas tecnologias permitem um sem fim de funcionalidades. No caso concreto da SIGAAS, qualquer novo fenómeno produzido pela constante evolução societária e consequentes abordagens e propostas de solução, poderão ser postas à disposição dos técnicos muito rapidamente. Tanto a informação como o conhecimento assumem um papel estratégico nas formas de atuação dos profissionais de Serviço Social e é nesse sentido que na minha opinião deve existir partilha. Pelo exposto ao longo deste trabalho ressalta a (ainda) insuficiente utilização da SIGAAS, contrariando o trabalhar em rede, principalmente quando esse trabalho se revela essencial no combate à pobreza e exclusão social, neste caso de base territorial.

Abordou-se ainda, embora de uma forma muito breve a questão das lógicas managerialistas e o modo como poderão ser fomentadas por estas novas possibilidades tecnológicas. Com efeito, a digitalização do serviço social pode de certa forma convergir com esta forma gestionária de “fazer” das entidades, uma vez que os procedimentos em que se use uma plataforma informática, como a SIGAAS, não deixa grande margem para uma postura mais reflexiva e crítica no que diz respeito às suas práticas. O profissional de serviço social muitas vezes acaba por se desviar dos valores principais intrínsecos à sua profissão, como são a justiça social, bem como a garantia dos direitos dos cidadãos, pois muito tempo é gasto na elaboração de relatórios de atividades, e até de prestação de contas como acontece por exemplo nas autarquias com a implementação do sistema de qualidade.

Entre o início e o fim desta investigação foi disponibilizado ao público em geral o novo Diagnóstico Social da Rede Social de Mirandela, datado do mês de abril de 2019. Percorrendo este documento verifiquei que permanece, tal como verificado no anterior (2016), a falta de articulação entre as entidades parceiras da rede em rubricas como a “Educação” (p.66) e a “Saúde”, em que é referida a necessidade de “reforçar o trabalho em parceria” (pp.122-124); o que deixa a ideia de que o que existe é claramente insuficiente. E ainda na mesma rubrica consta como uma ameaça a “falta de articulação entre as Entidades” (p.126).Ainda com base nesse documento, a rubrica “Prestações Sociais e Ação Social” contém, mais uma vez, a indicação da necessidade de reforçar o trabalho em parceria e acrescenta também o “reforço do sistema de informação entre as várias Entidades” (p. 152). A operacionalização generalizada da plataforma SIGAAS pelas entidades da Rede Social de Mirandela poderá ser, certamente, o ponto de partida para melhorar essas dificuldades de articulação tão presentes no recente Diagnóstico Social.

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