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CAPÍTULO VII – RESULTADOS

7.2. Discussão dos Resultados

Este estudo assumiu como principal finalidade a averiguação da influência das sondagens eleitorais divulgadas pela comunicação social sobre a decisão de voto do eleitor, face à eleição de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República de Portugal.

Os resultados obtidos através da participação dos agentes/atores políticos e também dos especialistas de comunicação/sondagens, as sondagens assumem-se como um instrumento de comunicação política, particularmente importante para a opinião pública. Aliás, “as sondagens encontram-se, estritamente, ligadas ao regime político e à liberdade de expressão e opinião, pelo que, naturalmente, o regime democrático é o berço desta técnica” (Santo, 2010, p. 130).

Na verdade, as sondagens são uma parte fundamental da comunicação política e, concomitantemente, são um importante instrumento deste tipo de comunicação. Vejamos, e concordando-se com Mesquita (1995, pp. 385-386),

A comunicação política abrange, não só as formas de expressão emanadas diretamente das instituições políticas, mas também aquelas que são mediadas pelo jornalismo, pela programação televisiva e radiofónica, pela publicidade ou pelas relações públicas. As sessões parlamentares, as campanhas eleitorais, as relações públicas governamentais, municipais e locais, tais como a gestão mediática das sondagens e inquéritos de opinião, inscrevem-se no âmbito da comunicação política.

De acordo com Caetano, Portugal, Cruz, Diniz e Matos (2011), a comunicação é uma das formas fundamentais da existência humana e através da sondagem é possível aferir o efeito ou o impacto da comunicação política nos eleitores, sendo que esta se traduz num estudo estatístico específico que pretende estudar a população tal como ela se apresenta (Martins, 2013). A ideia implícita na frase anterior é evidenciada pelo Diretor Distrital de Campanha de Sampaio da Nóvoa, que defende a importância das sondagens para a opinião pública, argumentando que

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também se traduzem num barómetro, quer para a sociedade, quer para os candidatos. Seguindo a mesma linha de pensamento, também Santo (2008, p. 154) afirma que

Política, ciência e comunicação constituem um trinómio chave, cujos expoentes estão, intrinsecamente, ligados. O sistema político constitui o átrio de desenvolvimento da ciência, da técnica, da comunicação, da informação e do conhecimento. É por este motivo que a natureza do sistema político não é de todo indiferente no investimento e incentivo ao desenvolvimento de técnicas de investigação científica e estudo da opinião pública como é o caso das sondagens políticas.

Tanto o Diretor Distrital de Campanha de Sampaio da Nóvoa como Ricardo Gonçaves consideram a publicação e divulgação de sondagens eleitorais nos meios de comunicação útil. Por isso é que em período de campanha eleitoral,

pelo facto de os resultados das sondagens serem de utilização frequente nos meios de comunicação social é frequente que o tipo de tratamento estatístico dos resultados das sondagens seja baseado na estatística descritiva, aliada a procedimentos que visam a extrapolação de resultados com base numa amostra para o universo de estudo. Referimo-nos à utilização de procedimentos tais como os apuramentos simples e cruzados de variáveis e, menos frequentemente, a utilização da média, da mediana e de outras medidas similares. A utilização deste tipo de procedimentos de análise estatística tem como objectivo a leitura rápida e extensiva dos fenómenos políticos, em moldes que permitam a sua fácil assimilação por parte da opinião pública. (Santo, 2010, pp. 128-129)

Na perspetiva de Ricardo Gonçalves, as sondagens devem ser divulgadas para dar a conhecer a opinião pública, mas também porque a sua divulgação chama à atenção para a campanha eleitoral dos candidatos e, acima de tudo, para a realização de eleições, o que é importante para combater a abstenção. Na verdade, as sondagens focam-se em “assuntos políticos, sendo que, por esse motivo, é mais visível, em termos de opinião pública, a sua utilização em tempo de eleições” (Santo, 2010, p. 128).

Contudo, esta posição contraria o que é evidenciado por Bourdieu (1980) que afirma que a opinião pública, nos termos da definição social que, implicitamente, é assumida por quem realiza as sondagens de opinião, não existe. Ou seja, em sua perspetiva as sondagens não permitem aferir a opinião pública, na medida em que existem várias opiniões numa mesma sociedade:

Por um lado, opiniões mobilizadas, opiniões constituídas, grupos de pressão mobilizados em torno de um sistema de interesses; e, por outro lado, disposições, isto é, a opinião no estado implícito, que, por definição, não é opinião se com isso

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se compreende algo que pode ser formulado em discursos com certa pretensão à coerência. (Bourdieu, 1980, p. 151)

A este respeito, Magalhães, Aguiar-Conraria e Pereira (2011) afirmam que a “precisão” das sondagens depende, em grande medida, das características das eleições e dos partidos, assim como do nível da abstenção, da importância da eleição e do favoritismo, dimensão e posicionamento ideológico dos partidos, pelo que estes constituem-se em relevantes fatores a este nível. No mesmo sentido, Luís Marques Mendes defende a publicação e divulgação de sondagens eleitorais nos meios de comunicação social, mas pautadas pela transparência. Isto remete-nos para o que é sublinhado por Almeida (2002, p. 61) que, a respeito das sondagens e da opinião pública, explica que

Se queremos identificar melhor a realidade, precisamos compreender que tanto a existência desse tipo de opinião num determinado momento como a própria divulgação desses resultados por meio da media também já estão fazendo parte da formação da opinião (seja ela mais ou menos racional; bem ou mal informada; resultado de um debate público ou somatório de opiniões pessoais). Por outro lado, a identificação, por segmento social e escolaridade, por exemplo, da distribuição dessas opiniões pode mostrar também tendências de manutenção, de fortalecimento ou de alterações dos percentuais.

Acerca da importância das sondagens para o delineamento das estratégias de campanha, o Diretor Distrital de Campanha de Sampaio da Nóvoa refere que as campanhas têm sempre uma estratégia definida, contudo, as sondagens contribuem para o ajustamento da estratégia. Tanto as campanhas como as sondagens eleitorais,

continuam a ser extremamente importantes, para os políticos e para os media, mas também para os cidadãos, pois são momentos singulares de transmissão de informação política, de implementação de estratégias políticas e de comunicação, bem como de interação entre os diferentes atores, pelo que criam situações de inigualável interesse para o estudo da evolução da política e da qualidade da democracia num país. (Salgado, 2012, p. 244)

De facto, não se pode descurar que além das sondagens fornecerem informação sobre a opinião pública face a determinado ato eleitoral ou face à opinião do povo sobre determinado partido político ou candidato, estas fornecem, simultaneamente, informação da opinião pública que é importante para os partidos ou para os candidatos, dando-lhes uma visão do panorama e permitindo alterar aspetos da sua estratégia que são essenciais para captar o voto de mais eleitores, portanto, para adaptar a sua estratégia e torná-la mais eficaz. Por isso é que Almeida

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(2002, p. 62) entende que as sondagens são essenciais numa perspetiva eleitoral, uma vez que retratam “o ânimo e o envolvimento dos eleitores” e, por outro lado, dotam os partidos e os candidatos de informação que auxilia na compreensão da “sua situação e sua capacidade de disputa”.

Por sua vez, Ricado Gonçalves, tendo por base a candidatura de Maria de Belém Roseira, refere que não só as sondagens, bem como as notícias publicadas, influenciaram os resultados eleitorais, realçando a estratégia, que por sinal deu frutos positivos à campanha e eleição de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República, impedindo que este fosse a uma segunda volta com a candidata Maria de Belém Roseira. A este respeito, importa relembrar Maltez (1996) e Gerstlè (1992), os quais se centraram na importância do discurso no processo político e na existência de três variáveis cruciais para a comunicação política: pragmática, associada ao próprio ato técnico de comunicar; simbólica, onde a utilização de signos por meio de códigos visa a construção de estratégias argumentativas; e estrutural, isto é, relacionada com os canais de fluxos comunicativos (Azevedo, 2007).

Tendo em vista os objetivos do presente estudo, também se questionaram os agentes/atores políticos acerca da sua opinião sobre se os eleitores confiam mais nas sondagens que são publicadas ou na expectativa dos discursos dos políticos. Na opinião do Diretor Distrital de Campanha de Sampaio da Nóvoa, os eleitores entendem que uma coisa leva à outra, mas atribuem grande importância às sondagens. Assim, na sua perspetiva, os eleitores confiam nas sondagens, mas também têm em linha de conta os discursos políticos, entendendo que os resultados das sondagens são os resultados da prestação do candidato naquele preciso momento. Aliás, “os efeitos de longo termo que decorrem das campanhas permanentes, que servem para construir uma imagem de confiança, não são esquecidos e são muito importantes no momento da decisão de voto” (Salgado, 2012, p. 244).

O mesmo é salientado por Magalhães, Aguiar-Conraria e Pereira (2011), quando afirmam que o momento em que cada sondagem mede as intenções de voto para uma dada eleição tem consequências para a relação entre os seus resultados e os resultados eleitorais. No entanto, a este respeito, Popkin (1991) faz menção a um aspeto importante: no seu entender os eleitores recorrem a atalhos, como os media ou a opinião das pessoas que lhes são próximas e em quem confiam para formar o seu conhecimento e a sua opinião políticos.

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Tendo em conta que o guião da entrevista tem uma função orientadora, é necessário referir que algumas entrevistas foram realizadas contemplando menos itens (como é o caso de Ricardo Gonçalves). Em relação a este aspeto em concreto, salienta-se que além do Diretor Distrital de Campanha de Sampaio da Nóvoa, também Laura Magalhães se pronunciou, e ambos defendem que as sondagens são um instrumento medidor e, concomitantemente, um influenciador da opinião pública. Esta posição vai ao encontro do que é mencionado por Ajzen (1991), que salienta que a relação entre medidas de intenções e medidas de comportamentos é mais forte quanto menor o espaço de tempo que as medeia, diminuindo a probabilidade de que eventos imprevistos intervenham para modificar intenções.

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CONCLUSÃO

Este estudo aborda três conceitos nucleares – sondagens, comunicação social e presidência da república. Após a finalização do estudo, um primeiro aspeto a referir é que voto, decisão de voto e intenção de voto, embora relacionados, são conceitos distintos. O primeiro é o resultado de uma tentativa de influência do eleitor, o segundo tem inerente uma estratégia racional e uma atitude do eleitor e o terceiro traduz a motivação para a ação de votar.

A averiguação da influência das sondagens eleitorais divulgadas pela comunicação social sobre a decisão de voto do eleitor face à eleição de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República de Portugal foi o objetivo principal deste estudo, pois a comunicação política visa influenciar a opinião pública e a opinião individual, a qual, por sua vez, pode ser influenciada pelas sondagens divulgadas pelos media, particularmente, em momentos de eleições (Gonçalves, 2005; Magalhães, Aguiar-Conraria & Pereira, 2011). Portanto, o objetivo principal da comunicação política é influenciar quem recebe a mensagem (Gonçalves, 2005; Magalhães, Aguiar-Conraria & Pereira, 2011), mas a sua própria dinâmica sofreu alterações ao longo do tempo (Dornelles, 2002).

Perante os resultados obtidos, verifica-se que tanto para os agentes/atores políticos, como para os especialistas de comunicação/sondagens, as sondagens, o estudo científico de parte de uma população a fim de estudar atitudes, hábitos e preferências da população face a acontecimentos, circunstâncias e assuntos de interesse comum (Ferreira & Campos, s/d) assumem um papel preponderante, não só para dar a conhecer a opinião pública, como também fornecem importantes informações para os candidatos. Portanto, percebe-se que as sondagens tanto podem influenciar os que ao conhecerem os resultados das sondagens eleitorais pode definir ou redefinir as suas estratégias para conseguirem alcançar os seus objetivos. Por outro lado, o eleitor, ao conhecer os resultados divulgados pelas sondagens, também pode ser influenciado pelos resultados das sondagens que, como se viu, nem sempre são fidedignas.

Em relação à eleição de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República, constata-se que este tinha uma vantagem sobre os seus concorrentes, na medida em que o facto de, no passado, ter sido comentador político permitiu-lhe demonstrar a sua perspetiva política de governança, bem como lhe permitiu estabelecer uma relação de proximidade com o

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público, a qual privilegiou na sua campanha e ainda hoje, já como Presidente da República, continua a privilegiar. A alcunha do “Presidente dos Afetos” não surgiu por acaso, foi precisamente pela sua postura de proximidade com o público, de abraçar e beijar o povo.

De facto, através deste estudo, fica percetível a importância percebida das sondagens, tanto na perspetiva do eleitor, como na perspetiva do candidato.

Hoje em dia fala-se constantemente de notícias falsas e de desinformação, pelo que se entende que são necessárias mais investigações que estudem novas modalidades de comunicação política nos sistemas mediáticos híbridos e plenos de desinformação, esperando-se que este estudo também possa ter dado o seu contributo para tal.

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