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agosto de 1937, e reorganizado pela Lei n° 11.090, de 22 de janeiro de 1998.

• Estado do Rio de Janeiro: ASEP/RJ - Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro, criada com base na Lei n° 2.686, de fevereiro de 1997.

• Estado de Minas Gerais: DER/MG - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, criado pelo Decreto- Lei n° 1.731, de 04, de maio de 1946.

• Estado de Santa Catarina: DEINFRA - Departamento de Infra-Estrutura, criado pela Lei Complementar n° 244, de 30de janeiro de 2003, resultante da fusão do DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Santa Catarina com o DEOH - Departamento de Edificações e Obras Hidráulicas.

• Estado do Paraná: DER/PR - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná, criado pela Lei n° 8.485, de 03 de junho de 1987.

Energia Elétrica

As principais autoridades que regulam o setor energético no país são: MME, ANEEL, Conselho Nacional de Política de Energia ("CNPE"), ONS, Mercado Atacadista de Energia ("MAE") e a CCEE, Empresa de Pesquisa Energética ("EPE") e Comitê de Monitoramento do Setor de Energia ("CMSE").

Empresas ou consórcios que desejam construir ou operar instalações para geração hidrelétrica e transmissão de energia no Brasil devem participar de processos licitatórios para a concessão de novos projetos ou, no caso de geração térmica, devem solicitar ao MME ou à ANEEL, autorização para implantação do empreendimento.

A regulamentação da ANEEL prevê a imposição de sanções contra os agentes do setor e classifica as multas com base na natureza e severidade da infração (inclusive advertências, multas, suspensão temporária do direito de participar de processos de licitação para novas concessões, permissões ou autorizações e caducidade). Os valores das multas serão determinados mediante aplicação, sobre o valor do faturamento, nos casos de concessionários, permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, ou sobre o valor estimado da energia produzida, nos casos de autoprodução e produção independente. Para cada infração, as multas podem chegar a até dois por cento da receita (líquida de impostos) da concessionária no período de 12 meses contados a partir da lavratura do auto de infração. Algumas infrações podem, ainda, resultar em multas referem-se à falha das concessionárias em solicitar a aprovação prévia da ANEEL para determinados fins, tais como celebração de contratos entre partes relacionadas, venda ou cessão de ativos relacionados aos serviços prestados assim como a imposição de qualquer ônus sobre esses ativos, e transferências no controle societário direto ou indireto.

Logística Portuária e Navegação de Cabotagem

Tal qual nos demais setores regulados, foi criada pelo Governo Federal uma agência nacional que regulasse e fiscalizasse o transporte aquaviário. A ANTAQ, criada pela Lei n° 10.233 de 05 de junho de 2001 ("Lei 10.233"), é a entidade integrante da administração federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional, mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, com sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais.

A ANTAQ tem por finalidades: (i) implementar, em sua esfera de atuação, as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes e pelo CONIT, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na Lei 10.233; e (ii) regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros, com vistas a: (a) garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas; (b) harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservando o interesse público; e (c) arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica.

Ademais, por meio da Medida Provisória n° 369 de 07 de maio de 2007 e posterior ratificação pela Lei 11.518, de 5 de setembro de 2007 ("Lei 11.518"), foi criada a Secretaria de Portos da Presidência da República ("SEP"), com personalidade jurídica de direito público e vinculada à Presidência da República.

Entre as atribuições e competência da SEP está a formulação de políticas e diretrizes para o fomento do setor, além da execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura portuária, com investimentos orçamentários e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Compete ainda à SEP a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e eficiência ao transporte aquaviário de cargas e de passageiros no país.

Assim, a ANTAQ e a SEP têm desempenhado papeis de fundamental importância na regulação e desenvolvimento do setor de transporte aquaviário, o que inclui as atividades das controladas da Companhia, expedindo resoluções de grande aplicabilidade. A ANTAQ, por meio de tais atos, é responsável por conceder autorizações para que as controladas da Companhia possam operar terminais portuários e desempenhar a navegação de cabotagem. Já a SEP, por sua vez, é responsável pela expedição de normas que regulam as atividades portuárias, que impactam diretamente nas operações das controladas da Companhia que administram terminais portuários e desempenham navegação de cabotagem.

Meio Ambiente

De uma forma geral, as atividades desenvolvidas pela Companhia, no setor de infraestrutura, estão sujeitas ainda, à concessão de autorizações governamentais no âmbito ambiental.

A legislação ambiental brasileira determina que o regular funcionamento de atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que, de qualquer forma, causem degradação do meio ambiente, está condicionado ao prévio licenciamento ambiental. Este procedimento é necessário tanto para a instalação inicial e operação do empreendimento quanto para as ampliações nele procedidas, sendo que as licenças emitidas precisam ser renovadas periodicamente.

A Companhia busca obter todas as licenças e autorizações ambientais exigidas pela legislação ambiental aplicável para execução de suas atividades. A Companhia sempre manteve bom relacionamento com a administração pública de uma forma geral, nunca tendo enfrentado problemas além dos trâmites usuais.

b) política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental:

A Companhia, embora diligente em suas atividades no que diz respeito ao meio ambiente, e ciente de suas responsabilidades e da regulamentação brasileira do meio ambiente, não aderiu a padrões internacionais ambientais de proteção ambiental.

A Companhia, atuando no fornecimento de serviços de infraestrutura, direciona suas ações com foco na sustentabilidade dos seus negócios, sobretudo na proteção ao meio ambiente, embasando-se em uma Política de Sustentabilidade interna que guia- se pelas seguintes premissas:

• Adoção de padrões éticos baseados em princípios de honestidade, integridade e transparência, contribuindo comos principais desafios do desenvolvimento sustentável do país e das comunidades em que o grupo se faz presente;

• Construção de relações pautadas na confiança e na qualidade para uma parceria de longo prazo; • Desenvolvimento das melhores práticas de governança corporativa;

• Comprometimento com a preservação do meio ambiente, prevenção da poluição e consumo consciente; • Aperfeiçoamento contínuo dos processos de sistema de gestão;

• Valorização e respeito ao colaborador, adotando práticas preventivas que favorecem a segurança e a saúde, construindo um ambiente de harmonia interna, motivando o desenvolvimento pessoal e profissional e melhorando a qualidade de vida;

• Atendimento da legislação e normas aplicáveis às atividades, meio ambiente, saúde e segurança.

No exercício de 2011, a Companhia registrou aproximadamente R$ 11.730 mil como custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental bem como implementação de suas normas internas de proteção ao meio ambiente. Este valor engloba projetos ambientais de compensação, exigidos pelos órgãos ambientais quando do

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

licenciamento de projetos, consultorias para implementação de normas internas de proteção ao meio ambiente e taxas recolhidas junto aos órgãos ambientais.

c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

A Companhia não depende de patentes, franquias ou contratos de royalties para o desenvolvimento das suas atividades. Quanto às marcas, licenças e concessões de algumas controladas da Companhia,

- Marcas:

As principais marcas utilizadas na condução de atividades da Companhia são as seguintes: (i)“TPI - TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS”; (ii) “CONCEPA” e “TRIUNFO CONCEPA”; (iii) “CONCER”; (iv) “TRIUNFO ECONORTE” e “ECONORTE”; (v) “ICEPORT”; (vi) “TRIUNFO INSTITUTO SÓCIO CULTURAL” (processo nº. 902366793); (vii) “MAESTRA LOGÍSTICA”; (viii) “PORTONAVE” ; (ix) “RIO GUAÍBA”; “TRIUNFO RIO VERDE; (x) “TRIUNFO SANTA RITA” e (xi) “TECONNAVE”.

Com relação às mesmas observamos que o pedido de registro para a marca “TRIUNFO SANTA RITA” foi questionado por terceiros e portanto tem sua concessão ameaçada. Adicionalmente, as marcas “TPI - TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS” foram inicialmente indeferidas e não há como garantir que a decisão será alterada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). No entanto, há registro concedido para a marca “TPI - TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS” para identificação de criação de projetos para construção.

- Licenças e Concessões:

Concessões Rodoviárias:

- Contrato de Concessão firmado entre a Concepa e o Poder Concedente, em 04.03.1997. - Contrato de Concessão firmado entre a Concer e o Poder Concedente, em 31.10.1995. - Contrato de Concessão firmado entre a Econorte e o Poder Concedente, em 14.11.1997. Geração de Energia:

- Contrato de Concessão firmado entre a Rio Verde e o Poder Concedente, em 11.10.2002, licença ambiental recebida em 28 de maio de 2006.

- Contrato de Concessão firmado entre a Rio Canoas e o Poder Concedente, em 14.12.2010, e licença ambiental recebida em 02 de fevereiro de 2011.

Logística Portuária:

7.6. Informações acerca dos países em que a Companhia obtém receitas relevantes

a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua participação na receita líquida total da Companhia;

Nos períodos indicados, a Companhia auferiu nas seguintes receitas provenientes dos clientes atribuídos ao Brasil:

Receitas Líquidas de clientes externos 31 de março de 2012 % 31 de dezembro de 2011 % 31 de dezembro de 2010 % 31 de dezembro de 2009 %

No país sede da Companhia 194.025 94,5 657.169 94,5 528.405 96,8 445.954 98,8 Total da receita Líquida 205.364 100 695.417 100 545.873 100 451.174 100

b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total da Companhia; Receitas Líquidas de clientes externos 31 de março de 2012 % 31 de dezembro de 2011 % 31 de dezembro de 2010 % 31 de dezembro de 2009 % Receita em dólar proveniente da atividade de Exportação da Iceport

US$ 6.400 5,5 US$20.500 5,5 US$10.500 3,2 US$3.000 1,2%

Total da receita Líquida 205.364 100 695.417 100 545.873 100 451.174 100

*Considerando a participação da Companhia no negócio. E dólar em 31.12.2009 de R$ 1,740; em 31.12.2010 de R$ 1,666, em 31.12.2011 de R$ 1,863 e em 31.03.2012 de R$ 1,77.

c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total da Companhia.