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/ 169Embora entre mulheres rurais se tenham observado frequências menores na obtenção de procedimentos

assistenciais necessários do que entre as urbanas, este gradiente só foi significante para a realização da consulta de puerpério.

Mulheres com maior escolaridade e integrantes de classes econômicas mais altas tiveram chances significan- temente superiores de realizar pelo menos seis consultas de pré natal e a consulta de puerpério do que as em situação mais desfavorável, confirmando o já observado em outros estudos (LEAL et al, 2004; ALMEIDA; BARROS, 2005). O mesmo ocorreu quando foram comparadas as diferenças no atendimento recebido pelas usuárias do sistema público e as do setor privado de saúde.

Todos estes diferenciais indicam que apesar da universalização do acesso das gestantes ao pré-natal a ao parto hospitalar, desigualdades regionais, sociais e econômicas, seguem determinando importantes desigual- dades na obtenção de cuidado adequado, segundo parâmetros assistenciais mínimos.

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Estela María García de Pinto da Cunha

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