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Os atuais paradigmas de análise do envelhecimento demográfico têm evidenciado a necessidade da definição e implementação de políticas sociais que respondam às necessidades das sociedades e dos indivíduos decorrentes deste processo. Impõe-se, então, questionar as possibilidades e desenhar os limites de como a questão do envelhecimento deve ser hoje tratada pelas sociedades actuais (Fernandes, 2007b).

Instituições políticas supranacionais e nacionais, como a União Europeia e os seus Estados-membros, iniciaram um movimento de discussão e reflexão acerca dos

múltiplos impactos do envelhecimento. As estratégias de intervenção definidas visam, de forma lata, combater situações de idadismo, isolamento social, doença ou pobreza entre os mais velhos, e promover a integração e participação ativa dos mais velhos nas variadas esferas sociais. Esta discussão alargada tem procurado reinventar o significado do envelhecimento e redefinir o espaço reservado aos mais velhos (Ribeiro, 2012), nomeadamente ao nível do mercado de trabalho, das relações familiares, da cidadania ou das instituições políticas ou, de forma lata, proporcionar condições para um envelhecimento com maior qualidade de vida e o fomento de uma imagem positiva dos idosos. Em consequência têm sido definidas e implementadas medidas e programas políticos de intervenção no domínio dos impactos do envelhecimento demográfico.

O modelo tradicional de organização social das sociedades foi abalado pelos impactos económicos, sociais, culturais, entre outros, decorrentes do envelhecimento demográfico. Em resultado, nas últimas décadas do século XX surgiram desequilíbrios, nomeadamente a nível intergeracional, aos quais é necessário dar resposta através de uma reorganização social da qual resulte um novo estado de equilíbrio. Apesar de a possibilidade deste processo resultar num aumento das tensões e numa possível rutura das formas de organização social vigentes, o envelhecimento demográfico pode revelar “um potencial de novas dinâmicas que abrem espaço para repensar e rever alguns desses arranjos coletivos” (Lopes; Gonçalves, 2012).

Nesta discussão sobre o envelhecimento demográfico e procura de estratégias de intervenção assume particular relevância o conceito de envelhecimento ativo. A sua complexidade está patente na diversidade das suas utilizações e definições, não obstante o predomínio de duas aceções as quais resultam, em parte, dos diferentes objetivos e âmbito de atuação dos organismos considerados (Marques et al, 2012). Uma primeira, sobretudo utilizada pela União Europeia, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e Banco Mundial coloca a tónica na participação dos trabalhadores mais velhos (55 aos 64 anos) no mercado de trabalho, no prolongamento do tempo da sua trajetória profissional e nas condições de saúde e de trabalho e, portanto, na atividade, seja produtiva ou não, não obstante uma clara referência ao prolongamento da vida ativa e à sua relação com o estado de saúde dos indivíduos; a outra, apresentada pela Organização Mundial de Saúde, centra-se nos pilares da participação social, na saúde e no bem-estar dos mais velhos.

Estas duas perspetivas têm em comum a consideração de que se os indivíduos vivem mais anos e em melhores condições de saúde podem, também por isso, prolongar

a sua vida ativa. Resulta também da defesa de que a ligação ao mundo do trabalho promoverá a integração dos indivíduos na sociedade. Não se trata portanto apenas de aumentar a idade da reforma mas também de criar condições de estímulo às pessoas para que prolonguem a sua atividade. Porém, a participação dos mais velhos no mercado de trabalho muitas vezes é entendida numa perspetiva económica com vista à redução da pressão económica e financeira sobre os sistemas de proteção social e de procura de equilíbrio entre a população ativa e a inativa.

Apesar das suas diferentes aceções, a necessidade de definir e aplicar estratégias de intervenção e resposta ao envelhecimento demográfico transformou o paradigma do envelhecimento ativo num propósito coletivo e um importantíssimo objeto político (Ribeiro, 2012). Para Fernández-Ballesteros et al. (2011), o modelo de envelhecimento ativo veio assumir-se como um novo paradigma de combate a estereótipos negativos associados aos mais velhos por via, nomeadamente, da defesa e incentivo da sua maior participação e integração na sociedade. Acrescenta, contudo, que é fundamental para o sucesso deste processo que a sociedade reconheça e valorize os conhecimentos e competências dos mais velhos, perspetivando-os enquanto um recurso fundamental para o seu próprio desenvolvimento.

A definição de envelhecimento ativo da OMS surgiu em finais da década de 1990, na Conferência Mundial sobre o Envelhecimento, sendo apresentado enquanto um processo de otimização de oportunidades de saúde, participação e segurança que visa melhorar a qualidade de vida ao longo do processo de envelhecimento (WHO, 2002). Implica autonomia, independência – nas atividades (instrumentais) de vida diárias, expectativa de uma vida saudável e qualidade de vida. Tem como determinantes i) as características do indivíduo (aspetos biológicos, genéticos e psicológicos), ii) variáveis de natureza comportamental (estilo de vida saudável e participação no cuidado na própria saúde), económicas (rendimentos, proteção social, oportunidades de trabalho digno), meio físico (acessibilidade a serviços de transporte, moradias e vizinhanças seguras e apropriadas, água limpa, ar puro e alimentos seguros) e meio social (apoio social, educação e alfabetização, prevenção de violência e abuso), iii) saúde e serviços sociais (acessíveis e de qualidade, orientados para a promoção da saúde e doenças).

Do ponto de vista teórico, o conceito de envelhecimento ativo é sustentado tanto pelos determinantes apresentados como pela perspetiva do ciclo vital (Ribeiro, 2012), isto é, pelo reconhecimento de que os moldes da vivência do processo de

indivíduos, nomeadamente ao nível das esferas do trabalho, família e grupo de pares, bem como pelo contexto social que define e atribui o papel social de velho. Apesar destes determinantes, a própria OMS reconhece a existência de outros fatores que podem propiciar ou dificultar a mudança social que o modelo de envelhecimento ativo se propõe a ser, nomeadamente o género e a cultura.

O conceito de envelhecimento ativo é sustentado em três pilares, não se esgotando unicamente numa preocupação com o estado de saúde dos mais velhos. Tem, pelo contrário, um alcance mais vasto com outros domínios, nomeadamente com o bem- estar físico, social e mental dos mais velhos e que decorrem dos pilares da participação social e segurança. O primeiro remete para um conjunto de atividades relacionadas com a vertente social da vida, nomeadamente ao nível do mercado de trabalho, educação e cidadania, incentivando a uma maior contribuição e integração dos mais velhos na sociedade. O segundo está estritamente relacionado com a sua proteção, com vista a assegurar a satisfação das necessidades dos mais velhos e o respeito pela sua dignidade.

O conceito de envelhecimento ativo situa o envelhecimento individual num âmbito social, evidenciando uma multiplicidade de implicações deste processo. Tem como particular virtualidade o facto de se afastar de uma visão mais individual e, portanto, mais restrita do envelhecimento (Fernandes; Botelho, 2007). A primeira relaciona-se com a perceção dos próprios indivíduos acerca do seu potencial para um maior bem-estar físico, social e mental durante o seu ciclo de vida, o qual enforma os moldes da sua forma de participação na sociedade. A segunda com aspetos mais ligados à proteção, cuidados adequados e segurança que a sociedade disponibiliza. Trata-se portanto da garantia dada pela sociedade relativamente às condições de otimização das capacidades dos indivíduos. Considerou-se o vasto cenário em que estes se inserem, particularmente ao nível das suas características individuais referentes à comunidade em que estão integrados, a qual funciona como elemento chave para a aplicação de medidas de adequadas. O envelhecimento ativo implica uma participação contínua, mesmo daqueles que se reformaram, que têm ou algum problema de saúde ou alguma limitação que não implica, necessariamente, que não exista participação social.

A saúde no envelhecimento é um aspeto de grande relevância, seja ao nível do bem-estar físico, mental ou social, além da manutenção e promoção da autonomia e da independência dos idosos, qualidade de vida e expetativa de uma vida saudável (OMS, 2005). A assunção de que o envelhecimento ativo passa necessariamente por um bom estado de saúde e por um bem-estar generalizado dos indivíduos insere-se nas

preocupações dos Estados acerca do envelhecimento. De outra forma, uma vida mais saudável e com maior qualidade traduzir-se-á numa menor necessidade de cuidados de saúde ou apoio social e, consequentemente, em menores custos com os sistemas de saúde e de apoio social, aspeto que se revela imperativo no atual contexto de crise de sustentabilidade dos Estados-Providência.

A reconhecida abrangência do envelhecimento ativo e a referência às suas múltiplas vertentes e determinantes constituem uma das duas grandes virtualidades. Referidas anteriormente. Contudo, esta característica perder-se-á numa utilização mais frequente do conceito que se circunscreva a um conjunto restrito de questões relacionadas com o exercício físico e a funcionalidade (numa lógica de procura de um melhor estado de saúde) ou sobre o prolongamento da vida ativa, onde a componente económica e social são tidas como centrais (Ribeiro, 2012).

Subjacente ao modelo de envelhecimento ativo está uma dupla responsabilização por parte dos Estados e dos indivíduos. Dos primeiros espera-se que definam estratégias de intervenção que promovam um envelhecimento saudável, ativo, com oportunidades de participação e de bem-estar. Dos segundos espera-se que sejam responsáveis pelo aproveitamento das oportunidades criadas para que os próprios sejam agentes ativos no seu processo de envelhecimento.

Vários alertas têm sido feitos no sentido da recusa de uma visão “homogénea ou homogeneizante” dos mais velhos (Lopes; Gonçalves, 2012) que dote este grupo etário de características, expectativas e de um património familiar e laboral idênticos. O erro mais comum que daqui decorre é a não definição de estratégias de intervenção diferenciadas o que resulta numa visão dos mais velhos como um grupo uniforme. A alternativa passa necessariamente pela atenção à subjetividade inerente ao ser ativo, isto é, à consideração dos interesses e objetivos particulares dos mais velhos numa lógica de atenção às suas características. Este aspeto remete-nos necessariamente para os já referidos pilares teóricos do modelo de envelhecimento ativo que frisam precisamente a importância fulcral do percurso de vida dos idosos e de uma multiplicidade de determinantes na forma como estes experienciam o processo de envelhecimento. Importa, assim, atentar nas expectativas, interesses e objetivos dos mais velhos para que a definição de estratégias de envelhecimento ativo não signifique uma divergência entre os referenciais da população alvo e os políticos, podendo estes últimos assumir essencialmente um cariz mais económico. Na opinião de Ribeiro (2012), este aspeto

definição da OMS, nomeadamente, qunando desvalorizando a subjetividade necessariamente presente neste processo, identifica apenas variáveis objetivamente mensuráveis para que se verifique, ou não, um envelhecimento ativo.

O entendimento do conceito de envelhecimento ativo como modelo de intervenção primordial suscitou um conjunto de preocupações científicas, de cariz descritivo ou explicativo (Ribeiro, 2012), que se têm materializado num conjunto de investigações científicas. Entre outros aspetos, estas têm procurado problematizar as dimensões biológicas, psicológicas e sociais do processo de envelhecimento, os seus determinantes e a eficácia de estratégias de intervenção neste domínio.

No campo da sociologia, pensar o envelhecimento ativo, implica necessariamente “refletir sobre as condições e critérios da idade e como estes devem ser repensados no contexto das sociedades de modernidade avançada, pautadas pela globalização e pelo risco” (Carendec, 2008; Beck, 2006 cit. por Lopes; Gonçalves, 2012). Os trabalhos de âmbito sociológico desenvolvidos neste domínio têm explorado, então, as dinâmicas sociais que subjazem a uma reconfiguração das estruturas e da organização social, bem como daquelas que estão na génese de um envelhecimento socialmente diferenciado, ainda que persista a necessidade de uma reflexão sociológica própria. (Machado, 2008). Não obstante, são reconhecidos os esforços no sentido da problematização das formas de criação e distribuição de oportunidades de saúde, participação e segurança, “como seja a sua natureza socialmente assimétrica, o seu real alcance e formas de apropriação, ou os contextos sociais e ambientais em que as oportunidades se concretizam” (Ribeiro, 2012, p. 41)

Na realidade portuguesa destaca-se a recente reflexão de Lopes e Gonçalves (2012) acerca da reconfiguração de esferas de organização social resultantes da procura de estratégias de resposta aos desafios do envelhecimento da população, as quais tomam forma pelo envelhecimento ativo. Os autores focaram-se particularmente em duas dinâmicas de ampla discussão académicas e políticas: as relações entre mercado de trabalho, por um lado, e das relações familiares, por outro.

Os autores concluíram acerca do papel central das relações familiares no bem- estar dos indivíduos ao longo da sua vida, o que é sobretudo sentido entre os idosos, considerando o comum afastamento destes doutras esferas da sua vida, nomeadamente do trabalho. Apesar desta reconhecida importância da esfera familiar, os autores alertam para a existência de perspetivas unidirecionais sobre o lugar do idoso que facilmente se traduzem numa imagem negativa sobre este, tendencialmente encarado como um

consumidor de recursos e não como um recurso em si, nomeadamente ao nível do apoio aos mais novos, sobretudo num cenário de recuo do Estado-Providência. Chamam ainda a atenção para a ausência de medidas políticas concretas relativas ao envelhecimento no seio familiar, contrariamente ao postulado pelo modelo do envelhecimento ativo.

Ao nível da intervenção política, o envelhecimento ativo constitui atualmente uma estratégia política fundamental de ampla intervenção no domínio do envelhecimento. Resulta num compromisso político dos Estados com as sociedades (Ribeiro, 2012). O centro das políticas e instrumentos adotados têm sido a manutenção de um estado de saúde saudável entre os mais velhos, preocupação com efeitos diretos na redução dos custos com os sistemas de saúde e de apoio social, um aspeto prioritário no atual cenário de crise económica e de reequilíbrio orçamental da generalidade dos países desenvolvidos, o prolongamento temporal da atividade profissional, com vista ao aumento das taxas de emprego, particularmente dos trabalhadores mais velhos (55 aos 64 anos) e a uma redução dos encargos com o pagamento de pensões, e ainda o incentivo dos mais velhos ao usufruto da sua cidadania por via da integração em processos políticos e comunitários.

O papel de destaque que o envelhecimento ativo assumiu na agenda política europeia está patente, nomeadamente, na definição de 2012 como Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Este ano teve como objetivos “Valorizar e sublinhar os contributos úteis que as pessoas mais velhas prestam à sociedade e à economia, reforçar a sua independência, bem como a solidariedade entre as gerações” (Comissão Europeia, 2007). No balanço deste ano europeu, a UE-27 evidencia a sua importância para o desenvolvimento de uma dinâmica política que envolveu intervenientes políticos aos mais variados níveis, desde a UE-27, administrações locais e organizações da sociedade civil em representação de várias gerações. Desta dinâmica resultaram propostas de resolução dos problemas decorrentes do envelhecimento demográfico e de aproveitamento das oportunidades a este associadas. Não se tratou portanto apenas de sensibilizar a opinião pública acerca da necessidade e importância de mudar representações e atitudes acerca dos mais velhos mas, além disso, de operacionalizar os resultados alcançados em medidas concretas de promoção do envelhecimento ativo assegurando, assim, a coesão social e a prosperidade com vista ao bem-estar de todas as gerações.

independência e autonomia dos mais velhos o que passam necessariamente por uma repartição equilibrada de recursos e oportunidades entre as gerações e pela criação de uma sociedade que proporcione condições de desenvolvimento aos indivíduos de todas as idades. Para esse efeito tem apresentado um conjunto de documentos que enunciam medidas para a promoção local e regional do envelhecimento ativo e das próprias declarações de compromisso assumidas pelos países-membros, em paralelo à definição autónoma de estratégias no sentido de promover o envelhecimento ativo e recomendações por vários países europeus.

Este organismo assume claramente a sua grande determinação em promover este paradigma sendo exemplo disso a formulação dos Princípios Orientadores para o Envelhecimento Ativo e a Solidariedade entre as Gerações. Neste documento enfatiza os contributos dos mais velhos para a economia e para a sociedade potenciados por melhores condições de saúde e educação que estes têm alcançado ao longo das últimas décadas e que podem reforçar maiores contributos dados por eles e a exploração do seu potencial. Contudo, a UE-27 salvaguarda que tal só será possível se existirem oportunidades de bem-estar físico, social e mental ao longo do curso de vida.

O paradigma do envelhecimento ativo propõe-se precisamente dar resposta às necessidades de uma maior qualidade de vida dos indivíduos, a melhorar a sua produtividade e a impulsionar a solidariedade entre gerações, bem como aumentar a participação dos mais velhos no mercado de trabalho e as suas taxas de emprego, a par de reduzir a pobreza e a exclusão social, enquadrando-se portanto nas metas da Estratégia Europa 2020.

Por esta razão a EU-27 define como princípios orientadores para o envelhecimento ativo e a solidariedade entre gerações os domínios do emprego, da participação na sociedade e de uma vida independente. Não obstante a definição de orientações comuns com base no paradigma de envelhecimento ativo, a UE-27 salvaguarda que a sua aplicação deve atentar as diferenças entre Estados-Membros, nomeadamente do ponto de vista organizacional, dos recursos disponíveis, das suas circunstâncias e dos desafios específicos com que se debatem. Frisa ainda a importância do envolvimento e participação de múltiplos agentes, desde autoridades públicas, ao mais variado nível, a entidades privadas, como empresas, parceiros sociais, organizações da sociedade civil, prestadores de serviços e meios de comunicação social. Reforça também a importância da inovação social e de uma melhor utilização das novas tecnologias enquanto instrumentos de promoção do envelhecimento ativo.

A UE-27 salvaguarda ainda que as estratégias de envelhecimento ativo devem proporcionar oportunidades para todos os grupos etários mais velhos, independentemente do género, etnia, meio cultural ou possível deficiência. Considera que o envelhecimento ativo promove uma maior solidariedade entre os próprios idosos, além de promover a sua autonomia a qual permite à sociedade reforçar o apoio aos idosos mais carenciados. Bagão Félix considera que uma maior consciencialização das sociedades acerca dos mais velhos pode criar espaços para uma nova ética e código de relações com os mais velhos, os quais pode estar na base da evolução do conceito de população ativa para um outro mais alargado e mais solidário que designa por sociedade ativa “onde a solidariedade seja um património adquirido e onde os mais velhos, depois de uma vida de trabalho, não sejam encarados como um passivo ou fardo para os outros” (2002, p. 148).

Cada um dos Princípios Orientadores do Envelhecimento Ativo apresentados se desdobra em medidas concretas que apresentamos no quadro seguinte.

Quadro 7. Dimensões e princípios orientadores para o envelhecimento ativo

Dimensões Princípios orientadores

Emprego

Educação e formação profissionais permanentes Condições de trabalho saudáveis

Estratégias de gestão etária:

Serviços de emprego para os trabalhadores mais velhos Evitar a discriminação com base na idade

Sistemas fiscais/de prestações favoráveis ao emprego Transmissão de experiência

Conciliação entre trabalho e cuidados

Participação na sociedade

Segurança de rendimento Inclusão social

Voluntariado sénior:

Aprendizagem ao longo da vida: Participação no processo decisório

Apoio aos prestadores informais de cuidados

Vida independente

Promoção da saúde e prevenção da doença Habitação e serviços adaptados

Transportes acessíveis e a preços módicos Ambientes e bens e serviços para todas as idades Maximizar a autonomia nos cuidados prolongados Fonte: Comissão Europeia, 2012.

apresentaremos com maior pormenor as medidas concretas que a UE-27 definiu ao nível da dimensão do emprego.

Ao nível da educação e formação profissionais permanentes, considera-se ser fundamental a igualdade de género no acesso e participação nos sistema de educação, formação e desenvolvimento de competências que permitam aos indivíduos mais velhos (re)ingressar, de forma plena, no mercado de trabalho e em condições adequadas.