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Estudos de caso: jurisprudência dos Tribunais de Justiça de São Paulo e

4 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, ESTUDO DE IMPACTO

4.7 Estudos de caso: jurisprudência dos Tribunais de Justiça de São Paulo e

Tramitou no Tribunal de Justiça de São Paulo ação civil pública que teve por objeto exigência de EIA/RIMA e EIV para unidade prisional já construída sem apresentação prévia de qualquer desses estudos ou documento equivalente. O juízo a quo decidiu denegar o

pedido do Ministério Público e extinguiu o processo sem julgamento do mérito por perda de objeto, tendo em vista que o presídio estava implantado e em funcionamento.

Diante disso, o Ministério Público estadual impetrou apelação apontando a necessidade de ambos os estudos, visto que há risco de poluição e, conseqüentemente, ao bem estar e saúde da população. Surpreendentemente, a Câmara Especial de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso do Ministério Público, com base na afirmação da garantia de dois direitos fundamentais: a proteção ao meio ambiente, pois não tinham sido comprovados danos ao meio natural; a construção do presídio implicaria na garantia à segurança pública da população e de condições adequadas para os presos, pela disponibilização de mais celas. Alegou, por outro lado, o Tribunal que havia concordância do órgão municipal e do órgão ambiental competente para a obra441. O inteiro teor no acórdão em comento consta do Anexo II.

Inicialmente, cabe esclarecer que qualquer das avaliações de impactos ambientais que se entendesse cabível, esta deveria ter sido exigida previamente, em atenção ao princípio da prevenção, pois os impactos positivos e negativos decorrentes da construção de um presídio são conhecidos. Inobstante os argumento do parquet estarem corretos no sentido da indispensabilidade de algum tipo de avaliação de impacto ambiental, ainda que a obra esteja concluída, seria suficiente a exigência de apenas um dos estudos – EIV ou EIA. No caso em análise, o correto teria sido exigir um EIA/RIMA, visto que se enquadra no conceito de significativo impacto ambiental a construção de presídio.

O fato de a obra ter sido realizada e não ter sido observada a exigência de solicitar previamente a avaliação não isenta a sua exigência posterior. A construção da obra sem aprovação de EIA/RIMA é irregular e não deveria ter sido aceita pelo órgão ambiental, sob pena de concretização de danos ambientais. Dessa forma, a decisão do juízo a quo foi inadequada. O improvimento do recurso de apelação julgado pelo Tribunal, ao autorizar o funcionamento do presídio sem que tenha sido realizada qualquer avaliação de impacto ambiental por simples ausência de prova de dano ambiental, foi igualmente inadequado.

A ausência de dano ambiental comprovado não implica em garantia à proteção do meio. Ainda que a construção do presídio não tenha comprovadamente causado danos ambientais, ou que nunca venha a causá-los, certamente gerou impactos negativos que precisam ser mitigados ou compensados. A importância da exigência do EIA/RIMA é corroborada pelo fato de que, até a data da apelação, não havia sido instalada a estação de tratamento de esgoto, conforme alegou o Ministério Público. Imagine-se a quantidade de danos ao ambiente urbano decorrentes da permissão para funcionar o presídio sem a essa estação. Isso, por si só, seria motivo suficiente para se exigir, no mínimo, um Estudo de Impacto de Vizinhança, para avaliar os impactos causados e aprovar o projeto da estação de tratamento de esgoto. É a incidência do princípio da precaução – agir antes que o dano ambiental ocorra.

O Tribunal de Justiça de São Paulo alegou, para justificar a dispensa do EIA/RIMA, o seguinte:

Estando em confronto duas garantias constitucionais, uma delas, de terceira geração, qual seja, a proteção ao meio ambiente, cujos danos não estão minimamente provados nos autos apesar da não realização do EIA, e a outra, a segurança pública da população e o oferecimento de condições adequadas aos presos através do maior número de celas e desafogamento das já existentes, com o aumento da capacidade do Estado, estas duas últimas garantias constitucionais podendo ser erigidas em verdadeiro prestígio aos direitos humanos, há que optar por prestigiá-las.

Acontece que a exigência de EIA/RIMA não representa ameaça à garantia os direitos humanos dos presos e menos ainda à segurança da população. O EIA/RIMA não se destina a impedir a realização de empreendimentos. Ao contrário, objetiva otimizar a implantação destes. Eximir o responsável pela obra da apresentação do EIA/RIMA pode resultar em ameaça ou dano real ao meio ambiente. A decisão do Tribunal de Justiça, ao abster-se da clara necessidade de utilização do postulado da proibição do excesso, ao invés de assegurar os direitos humanos, põe em risco o direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Adotou orientação distinta a 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, no Agravo de Instrumento – AGI 172883442, cuja íntegra localiza-se no Anexo II. O

Ministério Público do Distrito Federal e Território ajuizou ação civil pública para que fosse exigido EIA/RIMA de empreendimento imobiliário a ser construído na Unidade de Conservação Parque do Guará, criada com base na Lei Federal nº 9.985/00 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). O Ministério Público fundamentou seu pedido no fato de que empreendimentos dessa natureza e desse porte possuem altíssimo potencial poluidor, tendo em vista que o projeto prevê a implantação de edifícios de 27 andares, em duas glebas, que juntas têm cerca de 72 hectares.

O juízo a quo decidiu liminarmente pela proibição de qualquer atividade voltada à implantação física do conjunto habitacional até que o EIA/RIMA respectivo seja devidamente apresentado e analisado pelo órgão ambiental competente. O empreendedor havia apresentado Relatório de Impacto de Vizinhança, com base na Lei Distrital nº 1.869/98, o qual foi considerado insuficiente, frente ao risco de dano ambiental grave decorrente da implantação do empreendimento. Diante dessa decisão, foi impetrado agravo de instrumento por entender a empresa não ser cabível a exigência de EIA/RIMA, pois: a) a Lei Orgânica do Distrito Federal dispensa a exigibilidade de tal estudo para empreendimentos inferiores a sessenta hectares e o projeto será realizado apenas na gleba 1, que corresponde a 16,4 hectares. Assim, o RIVI seria suficiente; b) existe licença ambiental anteriormente concedida para construção de parque aquático na área.

Ambos os argumentos foram corretamente rechaçados. Quanto ao primeiro, independente de se tratar de área inferior a 60 hectares, o Tribunal decidiu pela insuficiência do RIVI apresentado, tendo em vista o empreendimento ser de alta densidade populacional e com interferência absolutamente relevante na paisagem de uma cidade plana como Brasília, considerando-se que os prédios possuem 27 pavimentos. O segundo argumento foi negado, pois a nova proposta tem por objeto a construção de empreendimento habitacional, que tem natureza e dimensão bem diversa de um parque aquático. Sem dúvidas a decisão tem o respaldo no princípio da prevenção, apesar de não mencionado expressamente na decisão.

O caso acima colocado apresenta uma situação particular: solicitou-se do empreendedor Relatório de Impacto de Vizinhança, com base em lei anterior ao Estatuto da Cidade. Se, de fato, o Relatório mostrou-se insuficiente para avaliar os impactos decorrentes da atividade a ser implantada, acertou o Tribunal ao confirmar a decisão do juízo a quo ao exigir EIA/RIMA complementar. De qualquer forma, no caso em análise, o correto, segundo a

argumentação sustentada no presente trabalho, seria exigir apenas o EIA/RIMA, desde que este contemplasse a análise dos aspectos urbanos cabíveis.

Não obstante o caso analisado acima representar exceção à regra geral elegida no presente trabalho para se interpretar o artigo 38 do Estatuto da Cidade (EIA ou EIV para um mesmo empreendimento), a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal não fere aos postulados da proporcionalidade e proibição do excesso. Acontece que o meio previsto pela lei, em tese, não se mostrou suficiente para o fim colimado – avaliação dos impactos resultantes do empreendimento; a exigência adicional do EIA/RIMA não limita qualquer direito fundamental de forma desmedida.

As decisões judiciais avaliadas no presente tópico chamam atenção para a urgência em se tratar seriamente a relação entre EIV e EIA/RIMA, a fim de se evitarem todos os problemas decorrentes da má aplicação da regra do artigo 38 do Estatuto da Cidade. Somente assim podem-se trilhar os caminhos corretos para se chegar o mais próximo possível do ideal das cidades sustentáveis.

CONCLUSÃO

1. A evolução das cidades ao longo da história mostra diferenças marcantes e mudanças estruturais ocorridas em cada passagem histórica: do paleolítico ao mesolítico e neolítico, passando pelas cidades antiga, medieval e barroca. Apesar de se identificarem problemas urbanísticos, de saúde pública, de guerras, nesses períodos históricos, as mudanças ocorridas no chamado mundo contemporâneo, desencadeadas especialmente a partir da Revolução Industrial e intensificadas pela globalização, não têm precedentes na existência da humanidade. Desafortunadamente, geram mais problemas do que soluções. E, ao que parece, é um processo em que não se vislumbra um caminho de volta. As fontes de riscos são cada vez mais dinâmicas, múltiplas e desconhecidas e o caos urbano aumenta progressivamente.

2. No Brasil, assim como na maioria dos países latino-americanos, o processo de mudanças e as influências da Revolução Industrial e da globalização tardaram a chegar. Os seus efeitos foram mais devastadores tendo em vista a própria lógica de colonização e dependência imposta a estes países.

3. A situação de insustentabilidade para a qual vem caminhando o planeta faz com que cada vez mais os estudiosos em todo o mundo busquem teorias na tentativa de trilhar adequada e efetivamente o caminho para a sustentabilidade, seja do ponto de vista econômico, social, político, ambiental ou cultural. Nesse contexto, surge o conceito de desenvolvimento sustentável que, atualmente, engloba todas essas variáveis. E desse conceito nasceu a idéia de cidades sustentáveis, que reflete a idéia do desenvolvimento sustentável voltado especificamente para os centros urbanos, tendo em vista que a vida urbana predomina sobre a rural. Predominância essa que ganha diariamente mais terreno, ainda que se observe alguma movimentação cidade-campo, em regra para as classes privilegiadas que têm condições de financiar uma vida mais tranqüila sem perder os luxos da “cidade grande”. Atualmente, o paradigma que se tem para tentar melhorar a qualidade de vida dos cidadãos é a cidade sustentável.

4. Tendo em vista o caos urbano instalado nas grandes cidades brasileiras, e a ausência ou ineficiência do planejamento urbano, em 2001 foi editado o Estatuto da Cidade, com diversas diretrizes, objetivos e instrumentos de política urbana. Dentre esses instrumentos, a presente pesquisa se ocupou do Estudo de Impacto de Vizinhança, tendo em

vista sua importância estratégica no planejamento das cidades. Muito embora, em momento algum se diminui o papel de outros instrumentos fundamentais, como o Plano Diretor.

5. Não obstante a importância do reconhecimento legal do EIV e do EIA/RIMA, fica a dúvida sobre a sua efetividade, tendo em vista que, diariamente, observa-se o agravamento da situação do planeta: seja do ponto de vista da exploração dos recursos naturais, seja do agravamento dos problemas especificamente urbanos. Para que o Estudo de Impacto de Vizinhança seja aplicado da forma mais otimizada possível, mostra-se imprescindível traçar um paralelo entre este e o Estudo de Impacto Ambiental, a partir da redação do artigo 38 do Estatuto da Cidade. Dito artigo foi analisado a partir da idéia interpretação sistemática, orientada pelos postulados da proporcionalidade, razoabilidade e proibição do excesso, e, em especial, os princípios do desenvolvimento sustentável (cidades sustentáveis) e da dignidade da pessoa humana.

6. Da análise da doutrina e jurisprudência disponíveis sobre o tema, foi possível confirmar que, de fato, são instrumentos similares, com finalidades parecidas. No entanto, com âmbito de atuação um tanto diverso: o EIV está mais voltado para impactos essencialmente urbanísticos, ao passo que o EIA abrange atividades que se considera de significativo impacto ambiental, seja no ambiente natural ou urbano. Assim que se chegou ao entendimento seguinte: o EIA deve ser exigido para todo empreendimento ou atividade considerada de significativo impacto ambiental; o EIV deve ser exigido para empreendimentos ou atividades localizados em área urbana e não considerados de significativo impacto ambiental.

7. É preciso fazer duas ressalvas quanto à conclusão posta no item anterior. Primeiramente, o EIA não deve se limitar aos aspectos do ambiente natural, mas a todos os aspectos que envolvem o empreendimento ou atividade objeto de análise. E, se localizado em área urbana, deve também considerar ditos aspectos. O EIV, por seu turno, deve considerar os aspectos do ambiente natural e não ficar restrito aos aspectos urbanísticos do empreendimento ou atividade que for seu objeto. A segunda ressalva é que deve ser garantida ao órgão ambiental a faculdade de exigir EIA caso o EIV, por motivos novos e anteriormente desconhecidos, por exemplo, ampliação da obra, mostrar-se insuficiente para avaliar os impactos positivos e negativos de determinado empreendimento ou atividade. A lei, em momento algum, exclui os aspectos urbanísticos como ponto a ser considerado pelo EIA, e

151 tampouco o Estatuto da Cidade exclui a análise dos impactos sobre o patrimônio natural. Ao contrário, o Estatuto, em seu artigo 37, inciso VII, expressamente prevê, entre as questões a serem necessariamente analisadas no EIV, o patrimônio natural.

8. Entender diferente do aqui exposto, ou seja, exigir EIV e EIA/RIMA para o mesmo empreendimento ou atividade, significa ir de encontro aos postulados da proporcionalidade, razoabilidade e proibição do excesso. Atenta contra o princípio da proporcionalidade, em suas três variáveis, pois a medida escolhida pode servir de óbice ao fim colimado pela regra do artigo 38 (proporcionalidade como adequação); não estará assim se escolhendo o meio menos gravoso (proporcionalidade como necessidade); os potenciais prejuízos da interpretação distinta da chegada nesse trabalho são superiores aos prováveis benefícios (proporcionalidade em sentido estrito). No que se refere à razoabilidade, dito postulado é desrespeitado, pois não tem em conta um critério de diferenciação indispensável, qual seja o fato de se tratar de um mesmo empreendimento. Quando se trata de mesmo empreendimento, a medida adequada é exigir apenas um documento, desde que este traga a análise de todos os aspectos envolvidos. Por fim, contraria o postulado da proibição do excesso na medida em que a exigência de ambos os estudos para um mesmo empreendimento pode levar à limitação excessiva do direito de propriedade. Isso porque ao se exigir dois estudos, o custo pode se tornar demasiado o que pode levar à inviabilidade na realização da obra.

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