aplicar ã arquitectuns; o seu significado só será clám quando tiverem rido
separados dassuâs origem dogmáticas.
Qra o marxismo surge ao misturar uma teoria da natureza bumamr* derivada de Mcgek com u m &sptefc x^ detem tlnisw tem as syas raízes na economia emplriria de Adam Smith e Ricardo, Em ç fto d t
umMítov m ilttós ím tim M o M p tâ tw b e. hô quando m tiverm os separado, v^remoá ti valor que cauto um adela» tem, A teoria da MUurazá hum ana, a que voltiuxri m aia tarde, visa tornar inteligíveis os
(mim
explicados pela análise I t i e t o n a , ( m m que ú k m a sp e ito à relação íntima entre a nossa éoneepçfto de atqtuteettmi e a nossa eoneepçôo de nós mesmos, O ponto em questão* é* çtm tudo. se o determinismo marxista im vai levar a um verdadeiro «método«» critico» um pniecsso de descrever o «significado» que a experiência estética d$, A teoria dctemimsta^^^ todos os fenómenos «culturais* - « queeom proen* (tem toda a arte. activtdade soeiaL linguagem, na verdade» tudo o que possa nomudnieiite caber sob o rotulo de «consciência* — com o unrn parte da «sugeístrutura* social, que se eleva ou diminui em obediência à casualidade de um a -b&se» e e o a é im c a i1^ Á base está na tuia de classes — a luta pelo petífer* m tluênda e riqueza — e nas várias relações com os m eios de produção que ditam essa luta, A consequência últim a da luta c determ inada peias forças bsâoskâSv que podem ser totaimente independentes do aflorar d a «consciên cia*; a sapexsteutum «representa»a
base. sem a afeetar séria o u perm anentê- Bassee. A eot& ieB eia «te um a classe pode, contudo, ter um a ce rta influência na sssi m sàçm eoo&ãmka, visto poder ser adaptada para representar a realidade iis&wtea em cesnaos que satisfarão m elhor um a im agem de si m esm a e tb fâ k e e râ o um papel dominante. A consciência — especialm ente a consciência
bíggaesa — está ocmtmoamente em penhada na m anufactura de um a »iáeofogb» para «mistifkar>o
m undo, negandoa
verdadeira causalidade da evolução do mundo. A classe dom inante ê a única classe que po d e im p o r a sua ideologia e> pístanío. a única classe cuja ideologia está estabelecida. A s outras classes, ao aceitarama
ideologia da classe dom inante, aceitam com o naturalo
que é. de jacto, artificial. A sua percepção do mundo é «m istificada» — não vendo a verdadeira causalidade das coisas estão m om entaneam ente dispostas a aceitar com o inevitável o que, de facto, pode ser derrubado, A ideologia representa
o
mundo como «não histórico»—
que, para os m arxistas, quer dizer «não sujeito à acção e mudanças hum anas», O processo de «desm istifi- caçáo» é um processo de devolver aos objectos e, em particular, aos objectos culturais, a natureza histórica de que foram espoliados.Este breve resumo não pode possivelmente fazer ju stiça aos m uitos requintes recentes da posição marxista. Mas servirá para guiar a discussão em direcção aos mais importantes conceitos m arxistas, os conceitos de ideologia e de^úperstrutura, A arquiteçtura, como qualquer parte da «superstrutura», pode tornar-se um instrumento ideológico. Considere-se, por exem plo, a fábrica neogótica de finais do século dezanove e princípios do vinte (com o a fàbriea dê Horlícks em Slough). Espera-se que esse edifício seja visto de um m odo que não é ditado pela sua realidade — que, na verdade, é com pletam ente indepen dente — social e económica. Foi projectada como um edifício público, que exprim e um a ordem social concordada, com associações religiosas e narrati vas que afirmam a identidade imutável dessa ordem e sugerem um a validade de form a e finalidade para além dos usos especiais que lhe serão dados . A crítica marxista vê com o sua principal tarefa desmistificar — pois, nitidam ente, a
descrição que dei 6 ideológica; é urna descrição que sepant õ edifício da sua realidade econômica e o situa num mundo de valores e p re d ítc c ç te que consolam c consolidam os scntiinentosdeitfna classe dominante valores de «continuidade histórica«, da «ordem social»» implícita num edifício «público*, de sciuimcmos religiosos c românticos destinados a suavizar n percepção de coisas menos toleráveis. Alcança-se u compreensão crítica devolvendo o edifício ao seu contexto socio-cconómico e assim desmascarando a natureza ideológica da sua mensagem. O significado só poderá comprecndcr-sc desta maneira, ern termos das condições sociais que lhe deram origem. No caso presente, veremos então que a fábrica nüo ó pública, mas privada, um instrumento essencial no entricheiramcnto da propriedade privada. O seu verdadeiro etíws é individualista, em desacordo ou, no melhor dos casos, indiferente, com a «ordem social acordada« implícita nas formas góticas. A realidade económica é a da Revolução Industrial e exibe, portanto, uma ruptura radicai com a continuidade histórica que afirma representar, enquanto as associações românticas è religiosas apenas anunciam uma Forma defunta de sociedade, uma forma que a própria fábrica muito serviu para destruir. Dessa descrição chegamos ao verdadeiro significado do edifício, sendo o significado uma parte do processo de produção. E, ao mesmo tempo, podemos entender cxactamente o que no edifício é ideologia e o que é verdade social.
Está errado pensar que a abordagem marxista pode ser rejeitada simples mente dizendo que todas essas especulações são irrelevantes para a beleza visual do edifício, pois já vímos que não há uma apreensão da beleza visual que seja completamente independente da compreensão intelectual. O marxista propõe um método crítico, um modo de determinar o conteúdo intelectual dc um edifício que seja também um modo de determinar como vê-lo. Rode dizer, muito razoavelmente, que, se insistirmos em separar algo chamado «beleza» (e a «experiência estética«, que é o seu correlativo psicológico) dos tipos de consideração a que se refere, seremos incapazes de dizer por que essa «beleza« é importante, ou por que se deveria cultivar um gosto por ela. Ele ficaria feliz por dispensar aquilo a que se chama «beleza» — 1> como afirmaram os pri meiros construtivistas, que alivio. Renunciar à abordagem em favor de um esteticismo hedonista tem pouco interesse; salva-nos de uma estética marxista por meio de uma mera poupança de palavras; nada tem de valioso para dizer sobre o seu significado.
As características essenciais de uma estética marxista são: a experiência estética pertence à superstrutura e está, portanto, intrinsecamente aberta à distorção ideológica. A verdadeira compreensão da estética, como de qualquer experiência forçada socialmente, implica uma «devolução»* do objecto ás condições soeio-económieas que o determinaram, Na crítica somos levados a uma compreensão que é, ao mesmo tempo, estétipac política; om arxism não tem qualquer problema em nos mostrar como é que a má arquítectura pede irritar-nos tanto. Mas, tendo admitido essa yantagemv temos de descobrir que os aspectos remanescentes da teoria estão longe de ser satisfatórios. N ã o é este 0 local para criticar o determinismo socio^económtço em que eta se funda-
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a&ptec&ra <$as « a p tía tm wsGariv»»£o*e à diste&sào »©stétíea* da cxpe-
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Eia* ctí*aàagè«eia Mçfiíeàa em e*ia acvo social s sugem uma causalidade
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DeãciOs. o d ^ jm iBgsiaQeggaQBifeo, raesmoqueseja verdadeiro.parece
>â&9£sswm aoíssoao «s^EBfcado* estêòe» apenas por causa da dieta pouco
saraís^ei <St «ffiaapfcs deqoe o a agai ^ao se aBiaB«oa- O maraismo e stá à
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ooaãaariU. a esat petpesac
coesoque paroquial. passagem de una governo
atstocÈfeko «: bragacs. da ecosaoãa a ^ á â s à mdastrial, que apvernou o
T « tiliia a B a sB e g a sd E z e a ie K 3 t» se q B e d e p o d ^ ^
•ma âtaeãe^âe «aes «âa^es», esa qee- as Oécmárias coaseqoêueias dte
pÉodBção fedasíraí seram tfc aígKss mõdo afasradas. Mas podemos imaginar
am«: oisca. de s a aeÉBiko manâsaí à rssedkat gótka oa ao paiáeio dp
feiMSTBriaag? Çoiao ^iagaH ia
oBBHka a catedral gódca dá nm iiÉuea^
aamo exjp&asía,
p s r exesspk}, ssdísicassões sobse a arte de çoaSSiâE, que
Oca^ etagB aa esieka dó {xtaseiro esãto csíerciense. é as poiéniicas de São
Besaarda dc OssBvaHs?
A «a& $rç de Vloilet-k-Due de apesentar uraà
teoria <pat^ .migTiffaa desia itransição mestra, pela dfe«Hção hlstâpk^ é
à^ísradasfe cs^ica, coaao é tfcsaaünadara o ía tarefà Ç23). E^es coiifBiDS
«sqsiriíaak es@d oa: sapeÊsoatira e não se encontra a sua *pfófo$didpâê£
escáíieaKio jp# baixo. O marxista, como o õeQáiaoo, é si^éinadeamââte
eagjEsado por uma
m a 0 S f* à t-proftmdidade». Por isso e que. an Edar c^u
«stes «seatptós, parete impossível imaginaà- o que diria um mãrústa 'adüexr
M ás o q m ê essa realidade? P o r exem plo, o qué é a realid ad e social c ^ o rtd m ío a % urna casa ou de um a fábrica? Decerto que tem os de in c lu ir v alo re i e s t é t í c o s n a t o ou então tom os de os elim inar; e