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No documento Roger Scruton - Estetica da arquitectura.pdf (páginas 136-143)

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m a r x e q s ig n if ic a d o 6

Na primeira parte deste livro começei por sugerir que as considerações estéticas têm lugar central no pensamento arquíteCtural e na prática. Depois descrevi o nosso interesse naarquitecturacomo uma espécie de atenção imaginativa e a experiência da arquitectura como trnia exptéssão de raciocínios e escolhas derivadas dos processos mais profundos de reflexão autoconseieme . Como toda a experiência imaginativa, a experiência da arquitecturit ^ p ira ao estatuto de um símbolo. Ela visa reflecriríodo o sigmficado que a e)q)eriência pode ter e colocar o seu objecto no ponto focal de todos os vàloies aceites. Segue-se então, que não pode haver experiência ima^nariva que se divorcie da prática da critica. Por muito relutante que se possa estar em articular a experiência de edifícios, era se empenhar numa discriminação raçiiecinádà é numa escolha autoconsciente, a própria experiência estética sem a correspon^ dente adòpção de um ponto de vista critico mais hão ê, portanto, do que enganar-se a si próprio.

Contudo, porque a experiência estética visa, como tentei mostrar, uma espécie de objeetividade, seguç-se que também a critica vai tentar partilhar desse objectivo. Isso implica uma procura de padrões* a tentativa de localizar exemplos do bom c do mau e çterivár desses exemplos um sistema de princípios oü, peio menos, um modelo de reflexão lõgicà, que possa ser aplicado para além deles a outras obras de arquitectura. Ê possível essa èridça objectiva? Se é, que fontia vai ela tomar? Vou tentar responder a essas questões nesta segunda parte e vou começar por certas tentativas de um «método» critico, tentativas de formular os conceitos e os princípios de uma ciência critica generalizada» Essas tentativas partílham um traço iraportame: tentam alcançar padrões criticos pela »decifração^ da arquitectura^ pela descoberta de princípios por meio dt^ quais se revele ^significado* de um edifício. E essa abordagem é muito aceriada pois, se se tem de estabelecer a objeetividade dos vaiores estétieos, emqUe outrosítio pode d a residir? Comq vímos, é píecisamente a capacidade da expeslêoda imaginativa de ter tim «significado» que conduz à pôssíbiUdadé de critica lógica, E á p r im d r a e mais

inijtortante fo rm a d e decifrar q u ese nos oferece é a que em prega oscpnC citose métodos de psicologia que tentam encontrar o significado da arquitectura na ralação dela com os factos da vida mental. É por essa abordagem que vou começar.

Vou com eçar por considerar a teoria setepentista dá associação de ideias, que nos deu um dos primeiros inventários sistemáticos da significação da arquitectura. É esta teoria que está subjacente ao m ovim ento «gótico» e à atitude «sentimentalista» prevalecente nas formas arquitecturais (V). De acendo com esta perspectiva* o significado de um edifício não é mais nem menos do que a totalidade das «ideias» que sugere — ou pelo m enos, para estar em correspondência com o espírito do século dezoito — que sugere ao bonsem culto normal. A objecção idealista a esta perspectiva, colocando-a de form a sim ples, é que a relação entre ideia e experiência tem de ser interna, eaqoam o na perspectiva em pirista é externa e, portanto, não é uma parte da coíBjseeúsao estética (-). A objecção é correcta e , portanto, é importante ver o qtse signiíka-

É raelbar pegar num exemplo sim ples. Considere-se. então, a ideia de «apoio» ou -segurança». H um e. com o seu génio para localizar problem as filosóficos, escreveu o seguinte sobre axquftectora: « As regras da arquitectura exigem que o topo de um pilar seja mais delgado do qu e a sua base e isso, posq ue essa figura nos transmite a ideia de segurança, que é agradável» (J ). Deixemos de lado a pretensa universalidade desta «regra* (refutada por artigos de mobiliário d o tnêsíko e por muitas dás melhores pontes m odernas), e

FIGURA 50; Três construções de p o ste e trave

tentemos ver que tipo de teoria da compreensão arquitèctural está implícita nela. Consideiemrse então, as três construções de «poste e trave» , adapatadas de Sinclair Gauldie (4), da Figura 50. Sentimos que estás estruturas são pfôgiessivaihente mais confortáveis e, pára um filósofo da estatura m ental de Hume* este sentido é uma questão de ideia associada. A visão da priméfra estrutura, muito usada na arquitectura moderna com o resultado do Baiihaús é de De Cofbusier, faz o observador pensar numa broca a furar um a trave, ou numa viga em puitada através de um material pouco resistente. Còmo resuUádó disso pensa-se no edifício cotno um a estrutura suspensa, unta esp éiié de

FIGURA 5 / ' Ovcas de St a. Catarina, Londres, coluna dórica

cortina enfiada numa armação interna. (E aqui, claro, temos toda uma teoria de paredes c uma concepção revolucionária de como elas podem ser vistas.) Para falar nos termos de Hume, a ideia de segurança, ou apoio, só é toMmente evocada pela estrutura finai, O ábaco afecta-nos como uma espécie de almofada entre a massa suportada e a coluna em que se apoia; cria um ponto de repouso entre o implulso ascendente dá coluna e a pressão descendente da parede. (Ver Figura 51 e a concepção contrária na Figura 52, onde a força virtual da coluna continua a subir até se gastar a energia. jEvídentem em e.essa explicação pode, uma vez possível, estender-se aos üftimos limites do significado arquitectural. O significado de um edifício será apenas a totalidade

FIGURA 52: Annaberg, St. Annen Kirche

das ideias evocadas por eíe — sejam elas noções «arquitecturais» de segu­ rança e repouso, ou os com plexos sonhos de poetas, críticos e historiadores.

Mas a explicação é dem asiado sim ples. H um e argum enta assim : a visão do objecto faz-m e pensar em certas coisas e esse pensam ento, por sua vez, causa um sentim ento de desconforto. E pode p arecer p rim eiro que não podem os d izer nada mais útil que isso. C ertam ente que seria errado dizer que a estrutura é sim plesm ente o objecto do meu desconforto, na m edida era que possa ser o objecto de ódio ou adm iração. Não me sinto desconfortável devido à estrutura, que acho desconfortante, nem m e sinto deprim ido p o r um edifício, que acho deprim ente (embora me possa sentir deprim ido pelo facto de te r sido

construído) (5). A invocação dá distinção entre causa e O&jetto nâo é em $5

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