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TRABALHANDO AS PRÓPRIAS ENERGIAS

No documento Curso de Mediunidade (páginas 47-50)

a) BENEFÍCIOS

Tudo é energia e todos temos o nosso

quinhão

energético próprio, pelo qual somos responsáveis e com o qual convivemos 24h por dia. Nada mais lógico, portanto, que nós mesmos, maiores e primeiros interessados, cuidemos para que esse quinhão seja o mais saudável e positivo possível para nós, pelos meios que estiverem ao nosso alcance, como as práticas energéticas, por exemplo.

Além disso, ao trabalharmos nossas próprias energias, fazemos também um trabalho de autoconhecimento, na medida em que passamos a identificar que tipo de energia temos, que tipo criamos, de que tipo precisamos, que tipo devemos evitar, o que precisamos fazer para alcançar determinado padrão energético, o que interfere nesse padrão, para melhor e para pior, etc.

b) TIPOS DE PRÁTICAS

Há centenas, talvez milhares, de diferentes práticas energéticas descobertas, aprendidas ou desenvolvidas pela humanidade no decorrer de sua história. Nenhuma delas é melhor ou pior que outra, por si mesma. Todas são boas e válidas, para qualquer um, desde que permitam chegar ao objetivo desejado, desde que tragam bem estar, tranquilidade e segurança para a pessoa que as adota. Por isso, ao se escolher uma determinada prática, é preciso observar os efeitos que causa, os benefícios que traz, as consequências que acarreta, etc., a fim de se persistir nela ou mudar de prática, se for o caso.

Seja como for, a maioria das práticas existentes parece basear‐se, principalmente, em quatro princípios básicos, que são:

· CAPTAÇÃO: as energias da natureza e do universo estão sempre à nossa disposição, em qualquer lugar e a qualquer hora. Se precisamos de uma

carga

extra ou de uma

carga

diferenciada, basta que nos coloquemos mental e emocionalmente em posição de captar estas energias, para que elas sejam absorvidas pelos nossos chacras na quantidade e na modulação necessárias. Uma forma simples de fazer isso é usar as mãos como antenas ou como receptores, colocando‐as abertas para cima por algum tempo, enquanto visualizamos a entrada da energia por nossos dedos e palmas, e a distribuição da mesma pelos nossos corpos e aura, expandindo‐se num balão colorido que pulsa, de dentro para fora, e se movimenta continuamente, como se tivesse vida própria.

· CIRCULAÇÃO: energia é movimento, portanto precisa fluir, movimentar‐se, estar em constante circulação. No entanto, embora não seja possível pará‐la completamente, às vezes conseguimos bloquear parcialmente sua passagem, prejudicando o seu fluxo e, com isso, causando diversos prejuízos físicos e espirituais a nós mesmos. Se percebemos o acúmulo de energia em uma

determinada região, órgão ou chacra, podemos dispersá‐la e colocá‐la para circular novamente, reativando seu fluxo natural por meio do pensamento e da vontade. Para isso, basta imaginarmos que nossas energias estão sendo aceleradas, impulsionadas à nossa volta, horizontal ou verticalmente, em círculos ou em espiral, para que elas voltem a fluir normalmente pelos nossos corpos e pela nossa aura. Podemos também usar as mãos, em movimentos mais longos, como se estivéssemos, nós mesmos, impulsionando os fluidos.

· PROJEÇÃO: todos temos o nosso

quinhão

de energia, mas uns têm uma tendência natural a captar e/ou acumular, espontaneamente, mais que outros. Essas pessoas costumam ter energia em excesso armazenada em seus corpos, o que acaba causando uma série de problemas físicos e espirituais, além de ser muito desconfortável. Energia não foi feita para ficar parada num lugar e onde há energias demais, elas não circulam adequadamente e não podem ser recicladas, renovadas, trocadas com o meio e com as outras pessoas. A sensação é de estar sempre enfastiado, estufado ou sem apetite. Se energia é facilmente acionada pelo pensamento e a vontade, além de captá‐la e movimentá‐la, podemos também projetá‐la para fora de nós, para alvos específicos ou não, com modulações elevadas e sutis que possam levar benefícios às pessoas que as absorverem. Nesse caso, além de nos beneficiarmos pela eliminação do excesso, ainda prestamos um serviço a outras pessoas, pela emanação de boas energias e bons pensamentos.

· APLICAÇÃO: uma forma segura e natural de estar com as energias em dia é usá‐las em trabalhos de aplicação em benefício de outras pessoas. Há vários tipos que vão desde o passe mais comum, até o reiki ou a cura prânica. Se não conseguimos trabalhar adequadamente nossas energias sozinhos ou se ainda não temos a disciplina necessária para fazer esse trabalho regularmente, podemos nos juntar a qualquer grupo sério e equilibrado de práticas energéticas para, com ele, fazermos o trabalho de aplicação, reequilibrando‐nos e, ao mesmo tempo, ajudando outras pessoas.

c) PRÁTICAS ENERGÉTICAS E MEDIUNIDADE

A prática energética regular costuma ser um modo muito eficaz e seguro para que médiuns e pessoas mais sensíveis, espiritualmente falando, se equilibrem e controlem sua própria mediunidade, harmonizando seus chacras e fortalecendo seu campo energético, pois propicia, como falamos, autoconhecimento energético e mediúnico.

O médium acostumado a lidar com as próprias energias terá mais facilidade de entrar e sair de faixas vibratórias mais pesadas, realizando o trabalho necessário e retornando ao seu equilíbrio rapidamente, e também de modificar as energias à sua volta, sem precisar desgastar‐se ou prejudicar seu próprio padrão.

modulá‐las, ajuda muito o médium e o trabalhador espiritual, em geral, a atuar na limpeza, defesa, segurança e manutenção energética do grupo mediúnico ou assistencial de que faz parte, colaborando para o bem de estar de outros médiuns que estejam em transe ou mesmo na higienização do ambiente em que ocorre o trabalho.

d) PRÁTICAS ENERGÉTICAS COMO FACILITADORAS DO FENÔMENO MEDIÚNICO

Como o fenômeno mediúnico, seja de que tipo for, depende essencialmente da afinidade energética entre o médium e o comunicante, quanto mais o médium souber manipular e modular as próprias energias, mais fácil será para ele sintonizar‐se às diferentes faixas vibratórias em que os espíritos se apresentam, criando ou aumentando, ele mesmo, a afinidade com o comunicante.

Nesse aspecto, a prática energética regular pode ajudar o médium a experimentar modulações diferentes, maneiras diferentes de se chegar e sair dessas modulações, os efeitos que cada uma causa nele mesmo e no ambiente, permitindo que participe ativamente do fenômeno mediúnico, sintonizando‐se às diversas energias presentes no ambiente em que trabalha e modificando‐as, quando necessário.

e) PRÁTICAS ENERGÉTICAS E ESPIRITUALIDADE

Práticas energéticas não devem ser usadas apenas por médiuns e trabalhadores espirituais que atuam regularmente, pois são excelentes para qualquer pessoa interessada em sua própria saúde espiritual e energética e, consequentemente, em sua própria espiritualidade.

Estudos espirituais são importantes, mas devem ser acompanhados de hábitos, atitudes, pensamentos e sentimentos condizentes, para garantir que não se transformem apenas em informação. Nesse aspecto, as práticas energéticas podem ser um excelente recurso para intensificar as vibrações de nossas próprias energias, facilitando o contato com outras mais sutis que, com certeza, nos serão enviadas pelos amigos espirituais também interessados em nosso crescimento e evolução.

Quando atuamos consciente e ativamente na própria melhora interior, estudando, trabalhando e agindo de forma mais cosmoética, naturalmente entramos em sintonia com seres mais elevados que, percebendo nosso interesse e esforço para crescer, colaboram conosco, atraindo‐nos para estudos e práticas fora do corpo ou mesmo enviando‐nos mensagens, sugestões e orientações aqui no físico mesmo.

f) TÉCNICAS COMPLEMENTARES E MEDIUNIDADE

Todas as terapias e técnicas alternativas ou complementares baseiam‐se na movimentação das bioenergias, usando elementos da natureza, técnicas de massagens,

exercícios físicos e mentalizações. Por serem todas técnicas de trabalho energético, podem ser extremamente benéficas para médiuns e pessoas com maior sensibilidade energética ou mediúnica, como meio de alcançar equilíbrio, bem estar e boa disposição.

Assim, a acupuntura, a auriculopuntura, o shiatsu e a reflexologia estão no grupo das manipulações físicas aplicadas por terceiros, com fins energéticos.

Depois temos o tai chi chuan, o yôga (e todas as suas variáveis) e as artes marciais em geral, inclusive a capoeira, que, muito mais que lutas, são todas técnicas de manipulação e concentração de energia, a partir de exercícios físicos.

Depois temos também a aromaterapia, a musicoterapia, a cristaloterapia, a hidroterapia, a cromoterapia, a fitoterapia, a homeopatia, os florais e outros, técnicas que usam as energias mais sutis da natureza como formas de terapia e reequilíbrio.

E temos também o reiki, o chi kung, a cura prânica, a cura cósmica, os passes e outros, como técnicas de captação e projeção de energias feitas por terceiros.

Todas são válidas e positivas, e a escolha é sempre uma questão muito pessoal, baseando‐se em afinidade, simpatia, etc.

Seja como for, o mais importante é identificar um profissional sério, que use a técnica com conhecimento, responsabilidade e equilíbrio. Nenhuma destas técnicas pode ser realmente dominada em cursos de fim de semana ou com leituras e palestras superficiais, já que envolvem também o adestramento da sensibilidade para detecção.

No documento Curso de Mediunidade (páginas 47-50)