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Contexto social

W: Grupo de Raparigas RE: Reunião de Equipa

Visitas/Saídas/Intercâmbios

Quadro I: As actividades assinaladas com um * não estão no plano semanal de actividades regulares porque não ocorrem semanalmente, realizam-se conforme previsto pela equipa técnica.

No que respeita aos objectivos5 do projecto, os mesmos assentam em três objectivos gerais e nove objectivos específicos, devidamente enquadrados.

Os objectivos Gerais do Projecto consistem em:

1- Apoiar as crianças e jovens do Bairro de Povos na inclusão/progressão escolar e integração profissional

2- Promover a dinamização comunitária e a interculturalidade através da capacitação e participação cívicas junto das crianças e jovens residentes no Bairro de Povos.

3- Promover a capacitação e qualificação académica das famílias no Bairro de Povos.

      

 

52 Objectivos Específicos do Projecto visam:

1.-

1.1- Identificar e apoiar crianças e jovens residentes no Bairro de Povos, destinatários do projecto Poder (Es)Colher, que apresentem dificuldades em progredir e acompanhar os currículos escolares, proporcionando e encaminhando os jovens para medidas de formação alternativas.

Indicadores: Nº de crianças e jovens que melhoraram o seu desempenho escolar; Nº de crianças e jovens que desenvolvem sentimentos positivos acerca da escola, sua utilidade e funcionalidade; Nº de crianças e jovens que diminuíram o absentismo escolar; Nº de jovens encaminhados e integrados em medidas de educação e formação alternativas. Instrumentos de avaliação: Avaliação escolar; registo de faltas escolares; questionários de atitude face à escola; registos de reuniões com professores; registos de participação nas actividades desenvolvidas pelo projecto.

1.2- Identificar e encaminhar jovens do Bairro de Povos em situação de desemprego/desocupação, perspectivando-se a sua integração em medidas de formação

e/ou mercado de emprego.

Indicadores: Nº de jovens atendidos no Gabinete encaminhados através da acção do Dinamizador Comunitário; Nº de jovens encaminhados para medidas de formação profissional; Nº de jovens encaminhados para o mercado de emprego.

Instrumentos de avaliação: Frequência nos atendimentos, registos de reuniões com parceiros, registos dos técnicos responsáveis pelas actividades, processo de orientação profissional.

1.3- Promover o desenvolvimento de competências em Tecnologias da Informação e Comunicação em crianças e jovens residentes no Bairro de Povos, destinatários do projecto Poder (Es)Colher.

 

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Indicadores: Nº de utilizadores do CID; Nº de crianças, jovens e adultos que adquirem certificados de formação; Nº de sujeitos que recorre ao CID enquanto ferramenta de apoio à inserção escolar e profissional.

Instrumentos de avaliação: Registo de frequência, fichas de avaliação de competências, questionários de satisfação, avaliação escolar, registo das sessões efectuadas pelo monitor do CID.

2.-

2.1- Fomentar a responsabilização e autonomia de 50 jovens residentes no Bairro de Povos, destinatários do projecto Poder (Es)Colher, numa perspectiva de empowerment, tendo em vista o envolvimento na concepção e implementação de projectos dirigidos ao seu grupo etário e à comunidade em geral.

Indicadores: Nº de jovens envolvidos na concepção e implementação de projectos; Nº de iniciativas desenvolvidas pelos jovens; Nº de jovens que apresentam evoluções ao nível de competências como a criatividade, responsabilidade, autonomia, gestão de conflitos e resolução de problemas.

Instrumentos de avaliação: Registo de presenças, questionários de competências pessoais e sociais, registo das sessões de trabalho.

2.2- Estimular o desenvolvimento de competências pessoais e sociais (auto- estima, resolução de conflitos, responsabilidade, tomada de decisão, cumprimento de regras, assertividade) em 110 crianças e jovens residentes no Bairro de Povos, destinatários do projecto Poder (Es)Colher, que se constituam como variáveis protectoras da emergência de comportamentos de risco em diversos contextos.

Indicadores: Nº de crianças e jovens participantes; Nº de crianças e jovens que apresentam evolução ao nível das competências pessoais e sociais.

Instrumentos de avaliação: Questionários de avaliação de competências, registos de sessões de trabalho, registo de frequência e qualidade de participação, registos de reuniões efectuadas com parceiros.

2.3- Desenvolver contextos e iniciativas de interculturalidade e diversidade, abrangendo 150 crianças, jovens e famílias do Bairro de Povos, potenciando a coesão

 

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social, através do reforço da participação e envolvimento de grupos étnicos e culturais minoritários existentes.

Indicadores: Nº de crianças, jovens e familiares envolvidos nas actividades; Nº de iniciativas desenvolvidas na comunidade.

Instrumentos de avaliação: Registo de frequência nas actividades, questionários de avaliação de satisfação, registos das reuniões de equipa, de consórcio e com outros parceiros envolvidos.

3.-

3.1- Estimular o desenvolvimento de competências parentais (assertividade, definição de regras consistentes, sensibilidade, responsabilidade, entre outras), junto de 50 famílias residentes no Bairro de Povos, que conduzam à adopção de estratégias de funcionamento potenciadoras do desenvolvimento psicossocial ajustado dos menores a cargo.

Indicadores: Nº de elementos envolvidos no acompanhamento psicossocial e acções de formação; Assiduidade no acompanhamento psicossocial e acções de formação; Nº de elementos envolvidos no acompanhamento psicossocial e acções de formação que revela alterações ao nível das competências parentais.

Instrumentos de avaliação: Registos das sessões de acompanhamento psicossocial, avaliação do plano de acompanhamento familiar elaborado em conjunto com a família e técnicos de outras instituições a intervir nos casos; registos das presenças em acções de formação parental; questionários de competências parentais; registos de sessões de formação; questionários satisfação dos participantes nas acções de formação.

3.2- Fomentar o envolvimento de 20 pais/famílias e 20 educandos, residentes no Bairro de Povos, no percurso escolar destes, valorizando a escola e desconstruindo crenças/expectativas, perspectivando a melhoria da qualidade da comunicação escola- família.

Indicadores: Nº de jovens e respectivas famílias que comparece aos atendimentos marcados; Nº de famílias que procura espontaneamente apoio para resolver questões

 

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relacionadas com a situação escolar dos seus educandos; Nº de famílias envolvidas que revela alterações ao nível das competências familiares.

Instrumentos de avaliação: Registo de frequência de jovens e famílias nos atendimentos marcados, registos dos atendimentos; registos das reuniões com professores e técnicos de outras instituições parceiras.

3.3- Aumentar as competências e qualificações académicas de 20 habitantes do Bairro de Povos, tendo em vista uma maior inclusão social e profissional.

Indicadores: Nº de adultos integrados em respostas de qualificação académica; Nº de adultos que progrediram em termos de habilitações escolares; Nº de adultos encaminhados e integrados ao nível da empregabilidade.

Instrumentos de avaliação: Registo de assiduidade nas sessões de formação; fichas de avaliação de competências; registo de funcionamento das sessões; registos dos atendimentos no gabinete de orientação profissional.

Auto-Avaliação técnica do Projecto

À semelhança do que tem ocorrido desde o inicio do projecto Poder Es(Colher), a definição, implementação e monitorização do sistema de auto-avaliação ficará a cargo do coordenador do projecto, contando com o apoio da equipa técnica, representantes das entidades parceiras no consórcio e ainda outros que apresentem relevância nos processos de intervenção em curso.

Assim sendo, considerando que a realidade dos territórios de intervenção não é de todo estanque e imutável, torna-se imperativo um constante exercício de avaliação da adequação das respostas às necessidades identificadas, bem como a verificação dos impactos da intervenção junto do público-alvo.

Neste modo, consideram aqui fundamentais os mecanismos de avaliação de processo e de resultados, de acordo com as seguintes vertentes- Concepção- análise crítica da pertinência do projecto e das acções que se propõe desenvolver, nomeadamente ajustamento das respostas produzidas aos objectivos definidos, tendo em vista a minimização das problemáticas identificadas; Operacionalização- análise dos processos de implementação e concretização prática das acções preconizadas em sede de candidatura, nomeadamente ao nível da articulação com parceiros, gestão da equipa técnica divulgação de actividades e selecção dos destinatários; Execução- cumprimento

 

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dos planos de actividades, número e características dos destinatários envolvidos, adesão às acções desenvolvidas e satisfação dos destinatários, colaboração das entidades parceiras formais e informais, gestão de dificuldades de implementação de actividades que comprometam o cumprimento dos objectivos preconizados; Resultados de Intervenção- definição de indicadores de avaliação do cumprimento dos objectivos definidos, operacionalizar a recolha, compilação e interpretação da informação recolhida pela equipa técnica e entidades parceiras, visando a avaliação dos impactos da intervenção nos destinatários e instituições envolvidas no território de intervenção.

Este sistema de avaliação preconiza a construção/utilização de instrumentos de registo, questionários, reuniões de equipa, de consórcio e outros parceiros e ainda relatórios de avaliação. Paralelamente, e porque se preconiza um modelo de avaliação participada e participativa, serão ainda criados momentos que possibilitem um feedback dos destinatários, no que diz respeito à adesão e satisfação, procurando obter sugestões para intervenções futuras.

 

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Intervenção