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5 OBJETIVOS OBJETO DA PESQUISA 5.1 A pergunta da pesquisa

2- HABILIDADES (H): Metodologia de Ensino:

Avaliação:

- Entrevistas semi-estruturadas (Pré e Pós-Teste) - Trabalho escrito ( colheita de História de Vida);

- Revisão de Prontuários Médicos (Hipóteses Diagnósticas e Listas de Problemas).

2- HABILIDADES (H): Metodologia de Ensino:

- Grupos de Discussão;

- Supervisões Pré e Pós-Entrevistas dos Pacientes;

- Demonstração de Técnicas de Entrevista ( pelo Prof. de Saúde Mental); - Entrevista de Pacientes: colheita de História de Vida com objetivo

diagnóstico. Avaliação:

- “Portfólios” dos alunos e professores; - Diário-de-Campo do pesquisador;

- Trabalho escrito (colheita da História de Vida). 3- ATITUDES (A):

Metodologia de Ensino:

- Supervisões Pré e Pós-Entrevista dos Pacientes;

- Demonstração de Técnicas de Entrevista (pelo Prof. de Saúde Mental); - Escuta diagnóstica;

- Debates sobre questões éticas (o lugar e o papel do médico na condução dos casos).

Avaliação:

- Relatórios dos Casos Clínicos - Diário-de-Campo do Pesquisador.

Certificação de Competências e Indicadores de Avaliação:

O processo de avaliação das competências cognitivas foi realizado através da redação do Caso Clínico feita pelos alunos e por sua participação nos debates conjuntos, o que foi sobejamente demonstrado e comprovado através dos Pós- Testes da Pesquisa-Colaborativa.

No relato do Caso Clínico, foi solicitado que discriminassem: - Queixa Principal (QP)

- História da Moléstia Atual (HMA) - História Pregressa (HP)

- História Familial (HF) - História Social (HS) - Perfil Biopsicossocial - História de Vida (HV)

A avaliação das habilidades adquiridas foi inferida a partir das informações fornecidas pelos alunos nos Pós-Testes. Por se tratar de uma Pesquisa- Colaborativa, esta avaliação ficaria prejudicada porque poderia se introduzir um viés: os alunos poderiam falsificar suas mudanças de percepção e de conduta se estivessem visando uma nota ou um conceito em seu Histórico Escolar. Um segundo motivo foi a impossibilidade prática de se dar continuidade à disciplina experimental no semestre subseqüente. (Vide item: Discussão Final - recomendações e sugestões).

Os professores-colaboradores (das disciplinas clínicas MGC-II e MGA-II) exerceram um papel decisivo neste processo de avaliação. Ao informarem suas observações acerca das mudanças de atitudes dos alunos frente aos pacientes, deram ao pesquisador um “feedback” positivo de que haviam percebido claramente estas modificações em seus alunos.

6.6 A pesquisa-colaborativa: cronograma de pesquisa e amostragem a. Primeira Etapa: Centro de Saúde Santa Inês

Período: segundo semestre de 2004. Número de Alunos-participantes: 8 (oito). b. Segunda Etapa: Centro de Saúde Carmo-Sion

Período: primeiro semestre de 2005. Número de Alunos-participantes: 11(onze).

c. Primeira leitura e análise inicial das informações pelo pesquisador Período: segundo semestre de 2005

d. Segunda leitura e análise com as alunas-colaboradoras Período: 2º. Semestre/2005 e 1º. Semestre/ 2006 Número de Alunos-colaboradores: 2 (dois). e. Número de Professores-colaboradores: 4 (quatro)

Professores da Disciplina MCG-II: 2 (dois) Professores da Disciplina MCA-II: 2 (dois)

f. Total de participantes e colaboradores: 25 (vinte e cinco)

g. Coleta das Informações: Realização das Entrevistas e Transcrição das fitas gravadas nas entrevistas

h. Tratamento dos Resultados: Elaboração das Tabelas de Categorização e Eixos de Análise

Período: 1º. Semestre/2006

i. Análise das Informações: Terceira leitura dos Eixos de Análise Período: 1º. Semestre/2006

j. Análise e discussão das informações, conclusões, discussão final, recomendações, sugestões e redação final.

Período: 2º. Semestre/2006.

6.7 Construção dos instrumentos de avaliação 6.7.1 Questões dos Pré-Testes

Os Pré-Testes foram elaborados a partir daquelas indagações preliminares, com algumas perguntas iniciais, que foram sendo reelaboradas e reformuladas durante o processo de construção conjunta do conhecimento, próprio à metodologia de Pesquisa Clínico-Qualitativa (TURATO, 2003), considerando-se o pesquisador como instrumento e os sujeitos da pesquisa como participantes e colaboradores.

As perguntas iniciais giraram genericamente em torno dos seguintes temas: Essa escuta do paciente enquanto sujeito constitui-se num “tabu”? O médico tem é medo de se expor? Ele se angustia porque não consegue resolver os problemas para os pacientes? Ele tem vergonha de ter que admitir sua impotência? Por que ele acha que não pode fazer nada para ajudar? Ele tem é receio de enfrentar os impasses da Clínica, os tensionamentos que inevitavelmente vão surgir quando forem discutidos os problemas do paciente sob um enfoque interdisciplinar? Os Professores tem dúvida sobre os reais benefícios que poderiam advir dessa escuta para o paciente?

Hipóteses a testar:

Avaliar em que medida ocorreram mudanças na abordagem feita pelos alunos do oitavo período do curso médico aos pacientes portadores de sofrimento mental atendidos ambulatorialmente, em Centro de Saúde, após introdução da colheita da História de Vida como estratégia de investigação diagnóstica para possibilitar o estabelecimento de hipóteses diagnósticas precoces em Saúde Mental, ao nível de atenção primária. Em resumo, verificar se o aluno se sentiu mais capaz de detectar casos precoces ou de identificar casos suspeitos através do diagnóstico estrutural, modificando assim os limites e as possibilidades da atenção médica.

Além disso, avaliar as dificuldades encontradas, através da pesquisa dos significados atribuídos por eles a essas dificuldades e as modificações de suas percepções relativas ao paciente enquanto sujeito e da concepção da prática médica em sua abordagem à questão do sofrimento mental dos pacientes.

Instrumentos de Avaliação:

a) Pré-Testes – entrevistas semi-estruturadas Total de entrevistas gravadas: 19 (dezenove)

b) Seminários ou Debates-conjuntos com professores e alunos Total: oito.

c) Observação-participante: Diário de Campo do pesquisador d) Pós-Testes

Total de entrevistas gravadas: 19 (dezenove)

6.7.2 Pré-testes

OBJETIVO: Avaliar as dificuldades encontradas, e compreender os significados atribuídos a essas dificuldades, pelos estudantes do oitavo período de Medicina da UFMG no emprego da colheita da História de Vida como estratégia para a investigação diagnóstica em Saúde Mental, possibilitando, com essa estratégia, a elaboração de hipóteses diagnósticas precoces, modificando a percepção pelo clínico do paciente enquanto sujeito e modificando a concepção da prática médica sobre a abordagem do sofrimento mental dos pacientes.

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