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4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS

4.2 Tecnologia na Educação na Escola Municipal

4.2.4 Herança Cultural dos Estudantes

O responsável 1 trabalha como motorista e possui ensino fundamental completo. A família não possui tablet particular, apenas computador e celular, porém teriam condições

financeiras de adquirir um aparelho para o filho. O responsável informa que sabe manusear com facilidade equipamentos eletrônicos.

A família está muito satisfeita com a qualidade do ensino e com a estrutura oferecida pela escola municipal. O responsável 1 conta que sempre ouviu falar muito bem do colégio, porém, frisa que sempre existem coisas a melhorar. A aprendizagem da criança evoluiu após o início do projeto, entretanto, é necessário que seja frisado aos estudantes que o aparelho deve ser utilizado prioritariamente para estudos. Nas suas palavras:

Eu acho que facilita muito na verdade, é muito bom pra eles porque eles tem um acesso direto, as vezes o computador não funciona, o tablet é muito bom, mas tem que ser priorizado a parte do acesso no ensino, para o conteúdo.... enfatizar mais a pesquisa para eles [alunos] porque isso é o importante.

O responsável conta que observa a criança utilizando diariamente o equipamento, mas muitas vezes ela estava jogando. Dessa maneira, passa a impressão que não são passadas atividades para os estudantes. O responsável 1 é seguro ao cobrar as outras tarefas do filho, ele narra que sempre coloca limites principalmente na hora de deixar o tablet de lado para fazer as outras tarefas.

O responsável 1 acha que o projeto é muito bom, porém, teme que os professores não estão completamente preparados para trabalhar com os alunos. Ele defende uma preparação docente para que ocorra melhor aproveitamento dos equipamentos na formação dos estudantes. Ainda, o responsável acha que pela idade dos alunos, eles ainda não têm a maturidade necessária para compreender a potencialidade pedagógica do equipamento, sendo ele visto muito mais “para o lado de brincar”. O responsável entende que não é fácil essa mudança a partir da inserção dos tablets na escola, mas que, com o passar do tempo, o projeto poderá alcançar os resultados esperados pela administração pública municipal.

A comunicação entre escola e famílias para falar sobre o projeto é falha. O responsável 1 explica que nunca foi chamado na instituição de ensino para conversar sobre o uso do tablet. Nas suas palavras: “Eu nunca fui chamado para ser esclarecido nada. Eu acho que é bom, mas eu fui chamado uma vez para assinar o termo e buscar o tablet pra ele [filho], mas nunca fui chamado, eu acho que pode ser chamado os pais se precisar sim”. O responsável se coloca à disposição para participar de reuniões com os outros pais para que o projeto funcione melhor, entretanto esta é uma iniciativa que deve partir da escola.

O responsável 1 acha que a participação da criança no projeto pode trazer vantagem competitiva quando esta for entrar no mercado de trabalho. É uma oportunidade a mais que o município traz para que os alunos tenham acesso ao conhecimento. Ainda, com este acesso facilitado as informações, os estudantes podem conhecer mais as profissões e quando

chegarem para decidir qual carreira seguir, já podem ter uma boa base das atividades realizadas por determinada profissão.

O entrevistado é a favor que o projeto continue desde que seja mais para a parte pedagógica. Pode ser disponibilizado tempo também para explorar o equipamento para diversão, porém, a prioridade é o estudo. Ainda, os professores devem receber uma formação continuada para poder ajudar as crianças explicando os inúmeros benefícios que o tablet pode trazer para elas. Nas suas palavras:

Enfatizando bem a parte do ensino, do uso pedagógico, claro que eles têm que ter a liberdade pra jogar brincar alguma coisa, eles precisam dessa fase também, mas é preciso enfatizar bastante a parte de pesquisa, isso que é importante, eu sou a favor sim de continuar. Eu acho também que uma formação para os professores pra eles conseguir entrar mais fácil, com as crianças, tipo, enfatizar e explicar e mostrar o quanto é importante porque teve épocas que não existia isso e a gente não tinha acesso e pro crescimento deles é importante saber de tudo e estar ligado em tudo o que acontece e poder pesquisar e interagir.

O responsável 2 possui ensino médio incompleto e trabalha como comerciante. Ele conta que além do tablet cedido pela prefeitura eles tem outro equipamento em casa. Com relação ao manuseio do equipamento, o entrevistado explica que sabe o básico, nas suas palavras: “olha, nós nos defendemos”. O entrevistado conta que gosta muito da educação oferecida pela escola municipal. Ele destaca as oficinas que ocorrem em turno inverso como esportes e música. Como fator a melhorar, o entrevistado acha que a cobrança sobre os alunos poderia ser maior.

Sobre o projeto de uso de tablets, o responsável 2 acha bom porque quanto antes os alunos tiverem acesso a tecnologia melhor. Ela explica que “eles precisam mexer nisso aí [tablet], tem que aprender, não tem outra alternativa”. A preocupação do entrevistado é que muitas vezes ele vê a criança utilizando o equipamento para diversão “Eu acho que eles usam bastante para coisas que não precisa”.

O responsável 2 explica que na sua casa consegue impor limites a criança, para ele, é tranquilo mas sabe que alguns pais encontram dificuldade. Novamente ele explica que este é um caminho sem volta, então o projeto deve prosseguir e aos poucos os resultados positivos vão aparecendo. Ele já observou a melhora no desempenho da criança, principalmente na pesquisa de dúvidas que com o equipamento é algo que fica mais fácil. Nas suas palavras:

Eu acho porque eles pesquisam mais, eles vão se inteirando mais e isso pra eles, toda e qualquer informação é melhor hoje em dia pra eles. Pra eles a melhor coisa é ter o acesso as coisas mais fácil porque o mundo hoje em dia está indo, está digital, e é isso aí que eles precisam saber.

O responsável 3 possui ensino fundamental incompleto e trabalha como agricultor. A família também possui um tablet em casa além do que foi cedido pelo poder público

municipal. Ele conta que adquiriu o equipamento no final de 2014 quando os aparelhos da prefeitura foram recolhidos para manutenção preventiva.

O manuseio do equipamento pela família é básico. O responsável explica: “Eu sei a parte mais fácil, até o ... [nome da criança] explicou mais coisas por causa da escola porque ele aprende mais coisas, mas o básico para acompanhar ele nós sabemos”. A família também está muito satisfeita com a qualidade da escola municipal: “Eu acho muito boa, eu sinto que não tenha o segundo grau na escola”.

Dentre os pontos positivos, o entrevistado destaca a qualidade do ensino e a segurança do local por ser um “lugar longe de movimento” onde as crianças não correm risco de atropelamento. Destaca ainda que a criança gosta de ir na escola e isso é um bom sinal porque “as vezes tu vai num colégio e não se sente bem e ele se sente bem lá”.

Sobre o projeto, o responsável 3 acredita que o tablet trouxe vários benefícios para a criança, principalmente por poder pesquisar na ferramenta, então ao fazer uma atividade o caderno e o tablet ficam lado a lado e quando surgem dúvidas a criança tem uma fonte de pesquisa. Para o entrevistado, não é difícil impor restrições ao uso do equipamento. Assim que receberam o aparelho, tiveram uma conversa com a criança para explicar o que ela não poderia fazer e mesmo assim, o tablet é verificado diariamente. Nas suas palavras:

Desenvolveu bastante, nesta parte de memória, desenvolver mais a mentalidade em pesquisas, isso ele aperfeiçoou bastante depois que ele começou a trabalhar com o

tablet. Em parte não chegou a atrapalhar, mas nós conseguimos controlar o tempo

que ele fica com o tablet. Eu dava tanto tempo pra ele ficar no tablet pra estudar e para jogar também. Ele foi proibido de baixar e olhar qualquer coisa que não fosse coisa de colégio. Nós olhávamos o tablet todos os dias.

O responsável 3 afirma que sempre cobrou do seu filho que ele utilizasse o aparelho para estudar, porém, em alguns momentos liberava para que a criança também jogasse, mas tudo era controlado. Ele acha que é uma boa oportunidade de ter acesso a tecnologia, coisa que na sua época jamais se imaginou que existiria uma ferramenta assim, muito menos que seria utilizada na educação.

O entrevistado entende a importância da área de TI e da informática na vida das pessoas, ele exemplifica que na agricultura a tecnologia também está inserida. A produtividade nas lavouras de soja, trigo e milho, qualidade do leite de vaca, carne suína e bovina estão relacionadas ao uso de técnicas que incluem diversos equipamentos tecnológicos. Nas palavras do responsável 3:

Hoje é bom informática até por causa da agricultura, por exemplo, o trator que eu trabalho ele tem piloto automático, hoje o trator é movido por um computador. A máquina que e tenho pra colher é um computador, o que eu quero fazer com ela, eu tenho que digitar tudo no computador pra ela fazer. Pra regular a máquina é tudo no

computador. Pra mim que não tive essa chance, essa oportunidade de ter uma informática, de fazer um curso, eu nunca fiz um curso, eu nunca tive computador, até pouco tempo atrás era tudo novidade, pra mim é difícil.

O responsável 3 acha importante que o projeto continue, ele entende que é um investimento significativo feito pelo poder público municipal mas que traz recompensas a longo prazo. É uma tecnologia para os alunos acompanharem e “não apanhar tanto na frente” como cita o responsável 3. Ele conta ainda que quando tem dificuldade com equipamentos eletrônicos pede para o filho ajudar. O entrevistado acredita que o município está dando uma oportunidade para os alunos da escola municipal, mas que eles precisam aproveitar para ter vantagem quando ingressarem no mercado de trabalho.

O responsável 4 trabalha como policial militar e possui ensino médio com curso técnico profissionalizante. A família não tem tablet particular, apenas computador e notebook mas teriam condições de adquirir um equipamento. O entrevistado informa que a família sabe manusear tranquilamente aparelhos eletrônicos. O responsável 4 gosta muito da educação da escola municipal. Nas suas palavras:

Eu gosto muito da educação na escola municipal, eu acho muito positivo. Eu gosto da interação com os professores, alunos, família e a tecnologia usada na escola, como por exemplo, o ponto digital para os alunos, é uma das poucas escolas que eu sei que tem também esta questão dos tablets, outras escolas não têm, elas tem o laboratório de informática, mas não um tablet para cada aluno.

A família destaca algumas inovações tecnológicas que o município e a escola possuem e que são destaque em nível regional, conforme já apresentado no item 4.1 Sobre o uso do tablet o entrevistado gostaria que fosse mais utilizado como ferramenta pedagógica. Para ele, o equipamento é subutilizado nas aulas ficando mais a disposição para entretenimento como jogos.

A aprendizagem da criança apresentou evolução, porém, muitas vezes o filho se distraia com jogos e outras coisas. Por isso, a família colocou regras, a criança pode usar o aparelho por certo tempo, mas depois precisa guardar. O entrevistado demonstra preocupação com as outras famílias, para ele, nem todos conseguem impor limites aos filhos e isso é agravado porque os estudantes estão entrando na adolescência. Nas suas palavras:

[A aprendizagem] tem os dois lados, a parte dos estudos até melhorou porque é um instrumento que vem para ajudar, só que daí tem o lado que como eles tinham assim permanente em casa eles jogavam muito ao invés de jogar, aqui nós colocamos regras, olha é tanto tempo de uso do jogo e depois guardar.

O responsável 4 conta que diversas vezes ajudou o filho a fazer pesquisas e acessar sites através do tablet. Ele exemplifica atividades de ciências e geografia onde a turma estava trabalhando o relevo e eles mostraram para a criança onde encontrar os tipos de relevo e as

diferenças principalmente visuais entre eles. O entrevistado frisa novamente que o equipamento deveria ser mais utilizado em aula.

O entrevistado acredita que os alunos beneficiados pela política pública vão ter vantagem competitiva ao entrar no mercado de trabalho por terem tido contato com tecnologia desde a infância. Também, o responsável 4 é favorável a continuidade do projeto, mas ressalta que é preciso criar regras de acesso tanto a aplicativos quanto a internet para melhor aproveitamento do aparelho. O entrevistado sugere que o uso de tablets já inicie com as crianças das séries iniciais, para eles já irem adquirindo familiaridade com o aparelho. Ele ressalta que devem ser criadas atividades para cada faixa etária.

O responsável 5 é empresário e possui ensino médio completo. Eles possuem um tablet além do que foi cedido pelo município. O entrevistado ressalta que um dos membros da família não sabe manusear o equipamento. A família está satisfeita com a qualidade de ensino da escola municipal. Para melhorar, o entrevistado sugere que tenham mais oficinas em turno inverso e cita o exemplo dos tablets que não são utilizados todos os dias. Uma oficina sobre isso iria ajudar ainda mais os alunos.

Com relação ao desempenho do filho, o entrevistado conta que não viu diferença após receber o aparelho do município porque a criança já tinha acesso a esta tecnologia em casa. O responsável 5 comenta que viu muitas vezes o filho estudando, que por já ter o tablet não teve muitos problemas com disciplina, mas o filho contava em casa que muitos colegas apenas utilizavam o aparelho para jogar. Nas suas palavras: “Meu filho me comentou que muitos [tablets] já estavam quebrados, tem alguns que não cuidam bem do equipamento”.

Assim como o responsável 4, o responsável 5 também recebe ajuda do filho quando tem dificuldade ao manusear equipamentos eletrônicos e isso ocorre porque desde criança ele já foi estimulado a trabalhar com os aparelhos. O entrevistado tem interesse que o projeto continue entre outros motivos porque também tem um filho mais novo e gostaria que ele também fosse beneficiado pela política pública.

O responsável 5 acredita que o filho pode ter um futuro melhor a partir da participação no projeto, mas, da mesma forma que o responsável 4, isso depende de cada aluno, conforme o seu esforço. O projeto vai ajudar, é um início, uma ajuda inicial, mas se vai fazer diferença na vida dos estudantes isso depende se eles vão saber usar corretamente o aparelho ou não.

O responsável 6 é professor, possui ensino superior completo e é pai de duas crianças com idades próximas. A família tem dois tablets, sendo um próprio e outro do município. Contudo, explica que sabe manusear “somente o necessário” no tablet, o restante pede ao filho ajudá-lo.

O entrevistado gosta da qualidade de ensino da escola municipal. Na sua visão os educadores fazem um bom trabalho, a secretaria de educação e os professores motivam os alunos. Ele acredita também que o fato da escola inovar, como por exemplo com os tablets, deixa os alunos mais motivados para ir para a escola porque os ensinamentos não ficam apenas na teoria. Para ele “hoje o nosso mundo é em cima da tecnologia e os nossos filhos eles vão precisar disso para o seu trabalho mais tarde”.

O responsável 6 também é favorável a esse tipo de investimento no município e acha que estas políticas públicas deveriam servir de exemplo para outras cidades. Nas suas palavras: “Eu acho muito bom, que todos os municípios deveriam fazer isso, eu acho que até poderia ser ampliado até com mais projetos que auxiliam nesta parte digital, eu acho interessante porque isso fortalece a educação do nosso município”.

A participação no projeto pode garantir melhores oportunidades na vida das crianças beneficiadas pela política pública, acredita o responsável 6. Porém, assim como os responsáveis 4 e 5, vai depender que os estudantes aproveitem esta chance. O aluno estando integrado a estas tecnologias desde cedo, as oportunidades serão maiores sim.

O responsável 7 é instrutor de música e possui ensino médio completo. Além do tablet cedido pelo município ele tem outro equipamento em casa e sabe manusear tranquilamente. Ele conta que sempre incentivou que o filho utilizasse equipamentos eletrônicos inclusive antes de receber o aparelho do poder público municipal. O entrevistado avalia como boa a educação da escola, principalmente por ser pública, ele informa que sabe as dificuldades que este tipo de instituição enfrenta.

O entrevistado gosta da escola do espaço físico que possibilita brincadeiras e uma boa interação entre os estudantes. Também destaca a boa estrutura oferecida pela biblioteca e laboratório de informática. Sobre o projeto de uso dos tablets, o entrevistado explica que “é útil pela troca de informação entre as crianças e professores na busca de algumas coisas, aparecem coisas novas que se eles não tivessem o tablet eles não veriam ou teriam mais dificuldade para conhecer”.

O entrevistado também acredita que o filho terá vantagem competitiva quando entrar no mercado de trabalho porque “talvez [o projeto] seja um atalho e ele tenha conhecimento de muita coisa antes, por ter acesso a informação”. Com relação a disciplina com o equipamento o responsável 7 explica que

Existe um pouco de confusão porque em tese o tablet deve ser usado para estudo, mas claro, hoje nós temos vários jogos interativos e isto desperta o interesse das crianças e muitas vezes elas podem perder o foco com isso e deixar o estudo de lado para usar o equipamento para diversão.

O responsável 7 ressalta, porém, que o equipamento pode ser usado para disciplinar as crianças também. Eles podem ter acesso a informação mais cedo, aprendem a interagir na internet com professores e colegas e isso é salutar. O equipamento permite não só acesso a rede mundial de computadores e aplicativos, mas também a gravação de áudio e vídeo e o registro fotográfico.

O responsável 8 é taxista e possui ensino fundamental incompleto. A família tem apenas o tablet cedido pelo município, mas teria condições financeiras de adquirir o equipamento. O entrevistado informa que “se defende” com equipamentos eletrônicos, nas suas palavras “eu me defendo bem, não é uma loucura, mas o básico eu sei”.

A família não tem o que reclamar da educação municipal. O entrevistado conta que o filho apresenta dificuldade de aprendizagem e isso foi detectado na escola. Contudo, a escola revelou-se comprometida dando-lhe o suporte necessário e encaminhando o aluno para avaliação em escola de educação especial. A respeito disso, ele afirma:

Eu fico muito contente com a escola por isso. De repente em um outro colégio não seria assim quem sabe ele estaria em um canto isolado. Até abriu turma na escola estadual e nós optamos por deixar ele na escola municipal porque lá ele já conhece, já está numa sequência. Eu estou muito satisfeito com a escola municipal.

Com relação ao uso do tablet, o entrevistado informa que o filho regrediu no aprendizado. Ele conta que não conseguiu impor limites à criança e que sempre o objetivo dele era jogar. Mesmo quando os pais pressionavam a criança para estudar com o equipamento ele pegava o tablet e fazia as tarefas de qualquer maneira, muito rápido com o objetivo de jogar depois. O responsável 8 afirma que não é só com o tablet que este problema ocorre, que se for retirado este, o filho vai procurar o celular para jogar. Ainda, ele acredita que os alunos têm pouca maturidade para manusear o aparelho. O entrevistado possui muita dificuldade em impor limites à criança com os equipamentos eletrônicos.

O responsável 8 é contra o uso do tablet em casa, para ele se o equipamento é da escola ele deve ficar na escola. Ele é a favor que o projeto continue, porque a tecnologia gera conhecimento e “quanto mais conhecimento que você tiver melhor. Hoje se tu quer uma coisa tu vai la no google que tu acha. É um atalho, uma ferramenta muito útil se você souber usar”. Outro ponto negativo, para o entrevistado, é que o uso contínuo de tecnologia como tablet e smartphone acaba prejudicando o diálogo da família porque as pessoas passam muito tempo olhando estes aparelhos e deixam de conversar com os familiares.

O entrevistado acha que seria melhor se fosse utilizado o tablet com alunos maiores que por ter mais maturidade iriam entender que o aparelho não é só jogo. Para o responsável 8 é errado pensar no equipamento apenas para diversão e relata que é grave a situação de

algumas famílias que não acompanham o que os filhos estão fazendo na internet. Ele desabafa que “A gente vê que as criancinhas de dois anos estão brigando pra tirar o telefone das mãos dos pais”.

Os responsáveis pelos alunos apresentam características semelhantes entre si tendo em