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incontinência urinária nos idosos: um problema sócio-econômico

Os idosos são, cada vez mais, foco de es- tudo e atuação. Por isso, é necessário e impor- tante falarmos não só dos problemas de saúde que atingem essa faixa etária, mas também de aspectos sociais que permeiam as doenças mais comuns da 3a idade. Entre elas, está a inconti- nência urinária. A doença consiste na perda in- voluntária de urina pelo meato uretral. A doença gera desconforto social, prejuízo profissional e psíquico ao paciente.

Apesar de não atingir exclusivamente os idosos, a incontinência urinária é mais comum na fase geriátrica e pode ser agravada pelo re- laxamento dos músculos perineais, consequên- cia da idade. Além dos efeitos físicos da doen- ça, a incontinência urinária afeta os indivíduos psicologicamente no que se refere à qualidade de vida, podendo acarretar depressão e influen- ciar na vida sexual por gerar desconforto para o paciente. Os sintomas afetam o trabalho e a auto-estima, uma vez que impõem restrições de convivência, ao limitar as atividades, por conta da incapacidade de conter a urina.

Na nossa sociedade, prevalece o fato cultural de que é normal perder urina na ve- lhice. Mas o dr. Fábio Baracat, urologista do

Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta: “Perder urina nunca é normal. É uma doença que deve ser tratada”. Dificilmente os indivíduos procu- ram ajuda para o problema. Por isso, devem ser incentivados pelos especialistas a falarem sobre o assunto e procurarem ajuda médica para receberem medicação adequada. “Para se ter uma ideia da negligência dos indivíduos quanto a essa doença, atualmente apenas 27% dos indivíduos recebem medicação”, ressalta dr. Baracat.

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Respostas às atividades

Atividade 1 – Reproduz-se, abaixo, o tex- to com as vírgulas que haviam sido retiradas. O símbolo (,) equivale a uma vírgula opcional.

Em uma região onde a escassez de água é vista como potencial causa de futuros confron- tos, Jordânia, Israel e Autoridade Palestina pla- nejam desenvolver (,) em conjunto (,) um proje- to para salvar o Mar Morto(,) por meio de uma drenagem do Mar Vermelho. Apelidado de “Canal da Paz”, o projeto também prevê a construção de uma usina de dessalinização para abastecer com água potável principalmente a Jordânia, um dos dez países mais secos do mundo.

Visto como uma tábua de salvação no país árabe, onde o consumo aumentou quase 50% en- tre 1985 e 2005, o projeto foi descrito (,) recen- temente (,) pelo ministro jordaniano de Água e Irrigação, Raed Abu Soud, como “a solução dos problemas de água do país”.

Dos 850 bilhões de litros que seriam des- salinizados anualmente, a Jordânia ficaria com 570 bilhões – quase 63% de seu consumo atual. O Banco Mundial realiza um estudo de viabilida- de do projeto, que deve ser finalizado no fim de 2010.

“O canal é um projeto regional de coope- ração (,) com o objetivo de aumentar a paz no Oriente Médio, obter água potável e reabilitar o Mar Morto”, disse ao Estado Elias Salameh, pro- fessor de geologia da Universidade da Jordânia.

Como para Israel seria mais fácil dessa- linizar as águas do Mediterrâneo, muitos indi- cam um interesse político dos israelenses no projeto. “Usinas no Mediterrâneo custariam cerca de US$ 800 milhões”, disse Dan Zasla- vsky, ex-membro da Comissão de Água de Is- rael. Com o financiamento previsto pelo Banco

Mundial, o custo estimado do canal está entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões.

Mira Edelstein, que trabalha em Tel-Aviv para a organização Amigos da Terra no Oriente Médio, corrobora a opinião de Zaslavsky. “Israel quer passar a imagem de que coopera com Jor- dânia e a Autoridade Palestina em um projeto de paz”, disse. Segundo a ativista, o objetivo da Autoridade Palestina que controla a Cisjordânia também é político. “Como os palestinos estão em um território ocupado, querem assegurar pe- rante a comunidade internacional seu direito ao Mar Morto”, afirmou.

Com 200 quilômetros de extensão, o canal ligaria o Mar Vermelho e o norte da Jordânia e en- viaria 950 bilhões de litros de água por ano ao Mar Morto, cujo encolhimento anual de 80 centímetros ameaça o equilíbrio ambiental e o futuro abasteci- mento local. “Israel, Jordânia e Autoridade Pales- tina estão perdendo (,) por ano (,) 375 bilhões de litros de água de seus aquíferos para compensar o recuo do Mar Morto”, afirmou Salameh.

Localizado no ponto mais baixo da Terra, o nível do Mar Morto diminuiu 26 metros desde os anos 60, quando estava a 394 metros abaixo do nível do mar. Segundo o Banco Mundial, as águas estão (,) hoje (,) a 420 metros abaixo do nível do mar. Se esse ritmo for mantido, o lago desaparecerá em 50 anos e prejudicará o setor do turismo.

Atividade 2 – Seguem abaixo as frases que continham desvios em relação à norma-padrão, as quais foram devidamente reescritas.

b) Havia registros de um sistema de exa- mes competitivos elaborados por comunidades indígenas para selecionar os caçadores mais preparados.

d) É extremamente importante, para se criar um ambiente favorável ao trabalho em gru- po, a criação de espaços de convivência e socia- lização dentro das empresas.

f) Os Estados Unidos lideraram durante décadas o bloco ocidental, em rivalidade à extin- ta União Soviética.

g) É preciso ver que as águas contamina- das, o ar carregado de poluentes e as florestas devastadas podem acarretar o superaquecimen- to do planeta.

h) Ovos e leite bovino tiveram aumento considerável de preço nos últimos três meses em decorrência da crise econômica mundial.

i) Acrescentaram-se à pesquisa dois fato- res primordiais para a compreensão dos fenôme- nos envolvidos. No entanto, precisa-se ainda de mais evidências para chegar a resultados con- clusivos.

Atividade 3 – Seguem abaixo as frases de- vidamente corrigidas.

a) O delegado procedeu ao interrogatório dos suspeitos.

b) A chegada a uma conclusão foi crucial para que ficássemos aliviados.

c) Esta pesquisa visa a um esclarecimento de questões socioeconômicas.

d) Aspiramos a soluções para este pro- blema.

e) Maiores estudos podem implicar resul- tados mais confiáveis.

f) Prefere-se a pesquisa quantitativa à qua- litativa.

g) Informei-lhe que não há mais proble- mas./ Informei-o de que não há mais problemas.

h) Avisei-o de que já está tudo bem./ Avi- sei-lhe que já está tudo bem.

i) O apoio de que necessitávamos chegou antes do esperado.

j) Temos medo de que esse problema não tenha solução.

k) O acontecimento em que tínhamos fé não se realizou.

Atividade 4 – Seguem abaixo as frases que continham erros, agora devidamente acen- tuadas.

c) Estudo à noite, então saio às pressas para chegar logo a casa.

d) A escola fica próxima àquele restaurante, a uns 200 metros de distância.

g) Assistimos hoje à violência crescente nas metrópoles.

h) A meta à qual visamos parece cada vez mais inatingível.

i) Dia a dia a tecnologia favorece o acesso à informação de todo o mundo.

j) Chegar a esta cidade não é gratificante como chegar a Ouro Preto ou à Brasília de JK.

k) Chegaremos cedo à Paraíba, mas não podemos deixar de ir a Belém.

Atividade 5 – Seguem abaixo as palavras dos textos I e II que tiveram a grafia alterada com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Texto I colmeia voo Texto II socioeconômico consequência autoestima ideia

Referências

AZEREDO, J. C. de. Iniciação à sintaxe do portu- guês. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

BALBINO, L. Israel e Jordânia planejam construir ‘Canal da Paz’. O Estado de S. Paulo, 25 mai. 2009. Disponível em: <http://www.uniagua.org.br/>. Acesso em 15 jun. 2009.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de janeiro: Lucerna, 1999.

CUNHA, C. F. de. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: MEC, 1992.

Incontinência urinária nos idosos: um proble- ma sócio-econômico. Disponível em: <http:// jornalsuldeminas.com.br/alfredojunior/index. php?option=com_content&task=view&id=276&It emid=9>. Acesso em 15 jun. 2009.

O GLOBO. Mais de 10 mil abelhas vão parar em asa de avião nos EUA. Disponível em: <http://g1.globo. com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1181243- 6091,00-MAIS+DE+MIL+ABELHAS+VAO+PARAR +EM+ASA+DE+AVIAO+NOS+EUA.html>. Acesso em 15 jun. 2009.

ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da Lín- gua Portuguesa. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1987. TUFANO, D. Guia prático da nova ortografia: saiba o que mudou na ortografia brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 2008.

Este livro foi composto na fonte Cheltenhan, corpo 10. Impresso na Flama Ramos Manuseio e Acabamento Gráfico , em Papel Off-Set 75 gramas (miolo) e Cartão Supremo 250 gramas (capa),

produzido em harmonia com o meio ambiente. Esta edição foi impressa em março de 2010. Título conferido pela OSCIP PRIMA (www.prima.org.br) após a implementação de um Programa Socioambiental com vistas à ecoeficiência e ao plantio de árvores referentes à neutralização das emissões dos GEE´s – Gases do Efeito Estufa.