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A Indexação De Filmes Propriamente Dita

A proposta de indexar filmes não é nova, há registro de tais iniciativas desde a década de 1960, no entanto nunca chegou a angariar o interesse e atenção das usualmente a indexação de livros de forma que. Collison (1971) havia proposto um sistema de indexação em que filmes presentes em uma coleção seriam numerados ou inseridos em uma lista por um título preferencial, tal lista exibiria um sistema de entradas que haveria de conter as datas abrangidas, pessoas ou personagens do filme ou nele relacionado e situações e acontecimentos ocorridos no decorrer do filme o indicativo que referenciaria estes fatores seria o tempo de exibição.

Tal tentativa de indexação representa um dos primeiros esforços sistematizados para tanto, podemos observar que a ênfase da construção de entradas situa-se necessariamente em elementos não cinematográficos e em última instância de pouco valor narrativo isso decorre do usual paralelismo esboçado entre a indexação de filmes e a indexação de livros - mais precisamente em tal caso, livros de ficção.

A mimetização de esquemas de indexação tradicional não se ateve a tal época, se mantém viva nos dias atuais mesmo à indexação de formatos digitais como o DVD um exemplo é a iniciativa de indexação de entrevistas conduzida por Crystal (2009) que reproduz inadvertidamente o esquema que o precede consideravelmente ao mesmo tempo que clama originalidade por tal feito:

What sort of index would enable users to find their way around a DVD? I looked for precedents but could not find any. The first question was how to

identify topic locations in the DVD. Page numbers are irrelevant now. I opted for time points using lecture number, minutes and seconds. So in the following example, the entry on advertising pop-ups begins in lecture 3 at 27 minutes and 31 seconds, and ends ten seconds later. (The alphabetical organization is letter-by-letter. Crystal (2009, p.173)

Wright (2018) utiliza de semelhantes expedientes para a indexação de entrevistas, - isto é, formação de um índice estruturado na qual às entradas utilizam como indicativo de localização do tempo em que determinado item foi abordado. Prova maior da influência da mimetização de noções tradicionais para a solução de problemas que podem ser percebidos como novos. Tal abordagem apesar de sua prevalência não se prova ser hegemônica, há muitas outras iniciativas que não incorrem necessariamente nesta instância de procedimentos.

Os próximos parágrafos se dedicarão a abordagens que diferem das tradicionais e tem a pretensão de solucionar, investigar ou suscitar novas questões neste campo de estudo.

A primeira iniciativa digna de destaque é o estudo da indexação de filmes com ênfase nos elementos fornecidos por sua audiodescrição conforme presente em Mathieu; Turner (2007, p.2), que para fim de adaptar filmes àqueles que não tem a possibilidade de os consumir da maneira tradicional investigaram a efetividade de tal procedimento.

A Segunda iniciativa, realizada por Devin; Hudon; Turner; (2000) é a formulação de termos com base em 3 diferentes estágios - ou mais precisamente nuances- do filme título, sequências e tomada. Esta iniciativa demonstra maturidade ao se ater - ao contrário de suas predecessoras- a identificação de descritores apropriados com elementos próprios e pertinentes a um filme e não a elementos simbólicos ou completamente desinteressantes da perspectiva de descrição fidedigna de um item.

A terceira iniciativa, realizada por Hunter; Iannella (1998) é a adoção de um sistema indexação de filmes em metadados através do padrão de metadados Dublin Core e baseiam tal indexação nos seguintes elementos:

1. Segment the video hierarchically into sequences, scenes, and shots. (A shot is a continuous sequence of frames captured from one camera. A scene is composed of one or more shots which present different views of the same event, related in time or space. A segment is composed of one or more related scenes.)

2. Describe the complete video - bibliographic information (title, creator, dates,subjects, item numbers, publisher details, names, synopsis etc.) plus format,framerate, duration etc

3. Describe each sequence - id, start time/frame, end time/frame, brief textual summary

4. Describe each scene - id, start time/frame, end time/frame, brief textual summary,transcript (ideally derived from a closed caption decoder) 5. Describe each shot - id, start time/frame, end time/frame,keyframe (first frame of the shot, ideally derived from an automatic shot detection algorithm) (HUNTER; IANNELLA, 1998, p.136)

Tal descrição apresenta considerável progresso às anteriores, ao passo que leva simultaneamente em consideração todos os avanços anteriormente realizados, e de tal forma uma série de elementos importantes a descrição de determinado item é levado em consideração em catar simultâneo tais como a descrição de tomadas, sequências , cenas aspectos essencialmente cinematográficos- e o acontecimento em questão ao mesmo tempo - único aspecto evidenciado pelos formuladores anteriores-.

A quarta iniciativa, realizada por Colinet; Turner (2005) é um estudo para testar a viabilidade do uso de script de filmagem - script que discrimina tomadas- para a indexação de filmes com a finalidade de comparar as possibilidades de suscitação de palavras chaves entre o referido script, uma descrição de audio - close captions- e legendas afim de averiguar a viabilidade de tal método, tratam a indexação a partir do estudo do script, sua descrição de áudio e legendas utilizando e o uso das categorias.

our results indicate that the shooting script is not a very rich source of keywords that can be used to generate indexing to the moving image, especially at shot level , we also fund this true with audio description text. with audio description text often a shot cannot be pinpointed because the recital of the description text cannot be inserted into the production at the same time the corresponding shot is shown in the screen, because some other , more important sound already fills the space and the audio description text is relegated to some nearby sound space. (COLINET; TURNER, 2005, p.37)

A conclusão de seu estudo demonstra inviabilidade de tal prática para a indexação de filmes e simultaneamente demonstra a singularidade das nuances próprias á filmes que fazem com que este seja considerado um meio autônomo. A quarta iniciativa, realizada por Cordeiro; Amâncio (2005) utiliza-se da meta-abordagem pautada no usuário para a possibilidade da formação de uma teoria da indexação capaz de contemplar adequadamente filmes. A partir de seu pressuposto fundamental anteriormente descrito enxerga tal tarefa como a construção de uma “a produção de sentido compreende a leitura de filme decorrente de um processo de ‘construção de subjetividade’” Cordeiro; Amâncio (2005, p.91). Tal

subjetividade teria a função de descrever determinado filme à medida das demandas suscitadas por uma determinada comunidade de usuários de uma biblioteca, as categorias escolhidas para formulação de tal teoria seriam

Diante disso, foram estabelecidas as facetas: gênero; registro temporal da trama; gancho temporal; referência histórica; temas representados; estrutura narrativa; natureza da representação; seqüências relevantes; aproximações temáticas da(s) seqüência(s) escolhida(s); sinopse; instrumentos documentais; complementações; informações extra fílmicas e observações. Para a conceituação das facetas e para a inclusão das informações nos campos conceituais, o aporte da teoria do cinema foi de importância singular. (CORDEIRO; AMÂNCIO, 2005, p.92)

Tais facetas, no entanto apropria-se tão somente a descrição de filmes narrativos e o fazem de modo que não se atém necessariamente a elementos próprio dos Cinema, que suscitam sua essência ou que lhe são únicos. De modo que por sua abrangência são capazes de descrever itens literários, e até mesmo musicais ao passo que dificilmente descreveriam adequadamente filmes estruturais ou não narrativos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após tal investigação se há a constatação de que os modelos de indexação vigentes são insuficientes para abranger a válida descrição do cinema. Tal constatação não se dá tão somente pelo exame analítico da incorespondência entre os objetivos da indexação de filmes e seus resultados, nem muito menos pelos pelo valor anedótico obtido através da averiguação de tal incorrespondência pela aplicação dos moldes analisados nos segmentos anteriores à análise de Filmes específicos. Se dá em grande parte, fruto dos subsídios teóricos fornecidos pelas teorias cinematográficas, formadas por meio de deliberação filosóficas devidamente verificadas por seus pares – seja em caráter acadêmico, elemento preponderante do zeitgeist teórico pós década de 1960, ou seja em caráter informal na difusão de teorias em periódicos e no âmbito da literatura cientifica, tais como as teorias vinculados pelos Cahiers du Cinéma da década de 1950- que formam uma tradição auto referencial de revisão de enunciados e postulados que constantemente se renova e se revisa. Tal tradição se confunde com a história do meio que delibera acerca e inegavelmente há um processo de retroalimentação entre os postulados intelectuais dos teóricos e novos desenvolvimentos pertinentes ao campo da técnica- tal expressão aqui não adquire o significado de tecnologia, utilizamos particularmente para designar procedimentos pertinentes ao cinema, como por exemplo metáforas visuais e modelos narrativos-.

Logo, a formação de modelos teóricos, sistemas, ou mesmo teorias de indexação de cinema, não devem apenas se ater à aspectos referenciais chamativos como a nomeação de determinados movimentos de câmara, a nomenclatura de determinado ângulo, mas sim estudar os pressupostos filosóficos existentes por detrás da criação das referidas categorias, de forma que tal exercício não resulte tão somente na formulação de um determinado número de palavras chaves, mas há de se constituir um determinado entendimento de tais questões que não ocorre apenas à aspectos referências mas que advém de um uma determinada compreensão acerca da consistência do cinema Passível de ser filosoficamente discutida e verificada.

A Proposição de um sistema ou teoria da indexação de filmes sem tal tarefa particularista assemelha-se a edificação de um castelo de cartas. Mesmo que o conjunto de procedimentos formulado condiza com determinadas regras ou diretivas, ou até esquematismos maiores como meta-abordagens ou vertentes do campo da indexação de livros, tais procedimentos não proporcionam a série específica de pressupostos condizentes

com o correto ou – caso duvide-se da existência ou validade dos conceitos de certo ou errado- verossímil ao âmbito do cinema.

A transferência os tradução de tais pressupostos advindos de áreas pouco ou nada afins ao cinema equivalem então em empresa semelhante ao estacionamento de um caminhão em uma vaga automotiva construída sob medida a destinação do estacionamento de um fusca, não se há quaisquer equivalência entre tais indexações que não sejam a possibilidade de semelhança aparentes na formação de entradas ou até mesmo índices ao modo dos comumente encontrados ao final de determinados livros.

No entanto, até tal equivalência é passível de contestação tendo em vista que ao segmento desta determinada lógica todo que é passível de entendimento poderia ser assemelhado, e poderíamos traçar os mais diversos e excêntricos paralelos entre coisas que nada ou pouco tem de similar.

A existência da possiblidade da indexação de um alardeado “conteúdo” em filmes é um exemplo de paralelismo de semelhante natureza. Conforme discutido anteriormente um filme apresenta uma grande diversidade de elementos que pode, se individualizados, facilmente representar tal “conteúdo”, a montagem por exemplo pode facilmente ganhar tal atribuição, como o pode a narrativa, o estilo, a música, os sons e et Cetera. Como haveria de se estabelecer qual destes elementos – ou se tais considerações são validades me primeiro lugar – sem um determinado entendimentos acerca dos pressupostos teóricos do cinema, um modelo que “descreve ações” dificilmente representaria uma solução a tal contenda e introduziria mais uma incógnita a tal problema.

Para tanto os pressuposto deste trabalho são de que a indexação de filmes deve necessariamente advir de um determinado entendimento acerca do cinema e tal pressuposto tem de advir de um exercício de delineação de uma ontologia cinematográfica ou a delineação de determinados pressupostos acerca de sua poética, de modo que possibilite a edificação alicerce importante para a edificação de tal teoria. De modo que tal não possa ser facilmente descartada devido a incompreensão dos próprios pressupostos que visa compreender e representar e transforme assim um castelo de cartas em um castelo de pedra somente a partir de caminho pode-se adequadamente representar um filmes, pois tais pressupostos são os únicos capazes de adequadamente discernir os aspectos que fazem com que apesar da enorme similaridade habitualmente observada na maioria dos filmes podemos identificar elementos que o tornam únicos.

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APÊNDICE A- LISTA DE FILMES CITADOS