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T INHA PRAZER EM SE DIFERENCIAR DAS OUTRAS MENINAS , COMO SE FOSSE PECADO SER IGUAL

No documento Livro - O Segredo de Luíza (páginas 38-45)

O SEGREDO DE LUÍSA Este livro respeita o gênio de

T INHA PRAZER EM SE DIFERENCIAR DAS OUTRAS MENINAS , COMO SE FOSSE PECADO SER IGUAL

Perfil do empreendedor de sucesso

O que nos diz essa passagem do texto? Não só essa frase, mas vários parágrafos tra- tam do jeito de ser de Luísa. Enfatizamos as características pessoais de Luísa por serem importantes na sua vida como empreendedora. Sendo ela “criativa e indomável”, procurava aprender a partir de conversas, momento em que se colocava no lugar do outro.

Os pesquisadores se perguntam: “Quais são as características dos empreendedores de sucesso? Eles têm algo que os diferencia dos outros?” É uma tentativa de deslindar o fenômeno empreendedor, existente desde sempre, mas “descoberto” pela academia há poucas décadas.

A pesquisa acadêmica sobre empreendedorismo está ligada ã grande importância que a pequena empresa exerce no quadro econômico do mundo atual e à necessidade de disseminar o espírito empreendedor em toda a população. Esse ramo do conhecimento está ainda em fase pré-paradigmática, já que não existem padrões definitivos, princípios gerais ou fundamentos que possam assegurar de maneira cabal o conhecimento na área.

desenvolvidas por acadêmicos e praticantes das mais diversas correntes conseguem encontrar pontos em comum no que diz respeito às principais características dos empreende-dores de sucesso Sem conotações determinísticas, esses traços tem contribuído para a identificação e a compreensão do comportamento dos empreendedores Por outro lado, o conjunto que compõe o instrumental necessário ao empreendedor de sucesso — o know-how tecnológico e o domínio de ferramentas gerenciais — e visto como conseqüência do processo de aprendizado de alguém capaz de atitudes definidoras de novos contextos. Apresentamos, a seguir, um resumo das principais características dos empreendedores detectadas nas pesquisas de Timmons (1994) e Hornaday (1982)

■ O empreendedor tem um “modelo”, uma pessoa que o influencia.

■ Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização. ■ Trabalha sozinho.

■ Tem perseverança e tenacidade.

■ Considera o fracasso um resultado corno outro qualquer; aprende com resultados negativos, com os próprios erros.

■ Tem grande energia. É um trabalhador incansável. Ele é capaz de se dedicar intensamente ao trabalho e sabe concentrar seus esforços para alcançar resultados.

■ Sabe fixar metas e atingi-las. Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar espaços não ocupados por outros no mercado; descobre nichos.

■ Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa no empreendedorismo não é o que se sabe, mas o que se faz.

■ Tem sempre alto comprometimento. Crê no que faz.

■ Cria situações para obter feedback sobre seu comportamento e sabe utilizar tais informações para se aprimorar.

■ Sabe buscar, utilizar e controlar recursos.

■ É um sonhador realista. Embora racional, usa também a parte direita do cérebro.

■ É líder. Cria um sistema próprio de relações com empregados. É comparado a um “líder de

banda”, que dá liberdade a todos os músicos, extraindo deles o que têm de melhor, mas conseguindo transformar o conjunto em algo harmônico, seguindo uma partitura, um tema, um objetivo.

■ É orientado para resultados, para o futuro, para o longo prazo. ■ Aceita o dinheiro como uma das medidas de seu desempenho.

■ Tece “redes de relações” (contatos, amizades) moderadas, mas utilizadas intensamente como suporte para alcançar seus objetivos. A rede de relações interna (com sócios, colaboradores) é mais importante que a externa.

■ O empreendedor de sucesso conhece muito bem o ramo em que atua. ■ Cultiva a imaginação e aprende a definir visões.

■ Traduz seus pensamentos em ações.

■ Define o que deve aprender (a partir do não definido) para realizar suas visões. É pró-ativo diante daquilo que deve saber: primeiramente define o que quer e onde quer chegar; depois,

busca o conhecimento que lhe permitirá atingir o objetivo. Preocupa-se em aprender a aprender, pois sabe que no seu dia-a-dia será submetido a situações que exigem a cons- tante apreensão de conhecimentos que não estão nos livros. O empreendedor é um fixador de metas.

■ Cria um método próprio de aprendizagem. Aprende a partir do que faz. Emoção e afeto são determinantes para explicar seus interesses. Aprende indefinidamente.

■ Tem alto grau de “internalidade”, o que significa a capacidade de influenciar as pessoas com as quais lida e a crença de que pode mudar algo no mundo. A empresa é um sistema social que gira em torno do empreendedor. Ele acha que pode provocar mudanças nos sistemas em que atua.

■ O empreendedor não é um aventureiro; assume riscos moderados. Costa do risco, mas faz tudo para minimizá-lo. É inovador e criativa (A inovação é relacionada ao produto. É diferente da invenção, que pode não dar conseqüência a um produto.)

■ Tem alta tolerância à ambigüidade e à incerteza; é hábil em definir a partir do indefinido. ■ Mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar

oportunidades de negócios.

Caro leitor, ao ver todas essas características, você pode estar pensando: “Mas somente um super-homem poderá colecionar todas elas”. Na verdade, não é bem assim. Muitas são aprendidas. Outras já estão em você e são despertadas pela sua vontade de realizar os próprios sonhos.

De casamento marcado, Delcídio, o noivo de Luísa, ficara em Ponte Nova, preso ao seu emprego na prefeitura. Sem maiores pretensões intelectuais, temia que os estudos superiores de Luísa pudessem ofuscar o seu supletivo de segundo grau, obtido de forma duvidosa em Montes Claros. Portanto, era contra os estudos da noiva em Belo Horizonte e, dissimuladamente, empregava muita energia em dissuadi-la daquela empreitada. Suas argumentações camufladas, ardilosas, começavam a fazer efeito sobre ela, já sem grande entusiasmo para realizar um

sonho que era somente dos pais.

Em uma coisa ele tinha sido bem-sucedido: impedira que Luísa prestasse vestibular na universidade pública, onde, segundo ele, havia “muita liberalidade, drogas e outras coisas” que ela jamais soube o que poderiam ser.

Contra a corrente, Luísa tentara o vestibular somente em uma universidade particular, que, além de cara, não tinha o nível da pública. Mas pelo menos seu pai não se recusara a pagar, como acontecera no primeiro vestibular, quando fora aprovada no curso de comunicação. “Pode fazer outro vestibular, essa profissão não

dá futuro para ninguém”.

Todavia, as aflições de Delcídio não se prendiam somente aos estudos da noiva; eram também fruto das várias histórias que cercavam a figura de Luísa. A pequena cidade, ávida por acontecimentos capazes de quebrar o cotidiano entediante, deitara os olhos na criança linda e cheia de brilho, para depois focá-los com mais intensidade na adolescente em que o tempo esculpia formas maravilhosas. A sabedoria popular antevia episódios incomuns provocados pela beleza de Luísa e ali fazia plantão, tal qual um repórter que pressente notícias. Algumas histórias, embora nascidas de fatos concretos, alimentavam o imaginário popular e contribuíam na paciente construção do acervo mitológico daquele pequeno mundo. ... REALIZAR UM SONHO QUE ERA SOMENTE DOS PAIS.

É comum os pais”escolherem”os sonhos dos filhos. A sociedade tende a controlar seu futuro, induzindo os jovens a desempenhar papéis que ela julga relevantes.

O sonho do empreendedor

Costumamos definir o empreendedor como “alguém que sonha e busca transformar o sonho em realidade”. Nesse conceito, o sonho é visto como na linguagem do dia-a-dia: “Meu sonho é ser engenheiro... é casar... ter filhos... vencer na vida”. É o sonho que se sonha acordado Este conceito é simples, mas, na prática, encontra dificuldades, porque a nossa sociedade não nos estimula a sonhar. De fato, o sonho não faz parte da pedagogia das escolas, nem do lar, tampouco da rua.

A escola não pergunta sobre o sonho porque lida com conteúdos e sabe as respostas para eles. Além do mais, tem a intenção de exercer controle. Como para o sonho, não há respostas e nem ele se deixa controlar, não é tema escolar. A família, como a de Luísa, prefere “convencer” a filha a seguir uma profissão que a dignifique. Socialmente, o sonho não é estimulado, porque sonhar é perigoso: comunidades que sonham constroem o seu futuro e não se deixam dominar.

Então, como funciona tal conceito? O indivíduo sonha, mas sonhar somente não define o empreendedor, conhecido também por sua capacidade de fazer. Ele deve buscar a realização do seu sonho. Ao agir para transformar seu sonho em realidade, o indivíduo é dominado por forte emoção, que libera a maior energia de que se tem notícia: a energia de quem busca transformar seu sonho em realidade. Empreender é, portanto, um ato de paixão. Ao se apaixonar, o indivíduo faz vir à tona o potencial empreendedor presente na espécie. E libera as características empreendedoras: a persistência, o conhecimento do ambiente do sonho, a criatividade, o protagonismo, a liderança, a auto-estima, a crença em si mesmo, a crença em

que seus atos podem gerar conseqüências.

É fácil perceber que a perseverança é um atributo de quem gosta muito do que faz. A liderança nasce da capacidade de convencer pessoas a nos apoiar e seguir. Só um apaixo- nado consegue se dedicar tanto a um sonho a ponto de conhecê-lo na sua integridade e assim adquirir a capacidade de seduzir pessoas para participar de sua realização. A criatividade está presente em quem se dedica com abandono a um tema, algo alcançável somente pelos apaixonados. Apenas o sonhador que busca a realização do seu sonho é protagonista e autor da sua vida.

É no exato momento em que o sonhador busca transformar seu sonho em realidade que nasce a necessidade de saber. Em outras palavras: somente quem sonha (ou consegue formular seus sonhos) precisa aprender algo. Ou seja, o indivíduo que está motivado para realizar seu sonho saberá desenvolver, segundo seu estilo pessoal, métodos para aprender o que for necessário para a criação, o desenvolvimento e a realização de seu sonho.

Sucesso e fracasso

Implícita neste conceito está a redefinição das idéias de sucesso e fracasso. Está em situação de sucesso quem busca, e não quem realiza, um sonho. Mesmo porque os sonhos, metaforicamente, não são realizáveis — quando se tornam realidade, os sonhos deixam de produzir a emoção que geravam no momento anterior.

Por seu turno, fracasso não é não conseguir realizar os sonhos, mas desistir de realizá- los. A única situação de fracasso é a desistência. Para conhecer mais sobre a Teoria Empreendedora dos Sonhos, consultar nosso livro Pedagogia empreendedora.

Intimidado, inerme para pelejar com o passado da noiva, ele se deixava corroer pelos enredos que continham maior verossimilhança. Além de não saber lidar com o diz-que-diz, o que mais contribuía para a perturbação de Delcídío era o fato de que todas as histórias se baseavam em personagens reais, conhecidos de todos.

Duas delas, contadas e recontadas, afligiam o noivo de modo particular. Dizia- se que, aos 17 anos, Luísa despertara paixão alucinante em um médico de 32 anos, Marcelo Veiras, de família de ricos usineiros. Por não ser correspondido, o rapaz se desesperara a ponto de ir para um mosteiro, não sem antes tentar pôr fim à própria vida. Sob a ameaça de suicidar-se, obrigara a família a destinar ao mosteiro a parte da herança que lhe cabia, mas com a seguinte cláusula: tudo seria revertido se Luísa, em qualquer tempo, mudasse de idéia e o fizesse merecedor de seu afeto. Diziam que Marcelo fizera os primeiros votos e, usando batina preta e o nome de Irmão Lucas, trabalhava no Colégio Dom Bosco, justamente para ficar a meio caminho entre Ponte Nova e Belo Horizonte e poder sentar-se à beira da estrada, nos finais de

semana, para vigiar cada carro, cada placa, na esperança de ver a amada, ainda que de passagem.

Embora corroído pelo ciúme que nutria por causa do Irmão Lucas, pois levava a sério a ameaça que ele representava, Delcídio sentia-se ainda mais afligido por outra história. Esta provocava-lhe tão profundo sofrimento que os constantes suspiros acabaram deixando no rapaz um estranho cacoete. Comentava-se que, aos 15 anos, Luísa se apaixonara pelo Paulo dos Martines, um belíssimo jovem de 17 anos, filho bastardo de uma das famílias tradicionais da cidade. A relação fora amaldiçoada por dona Maria Helena, que não medira esforços para afastar o namorado e apagar do coração da filha o sentimento que, segundo ela, era um despropósito. Um deputado da região arranjara com inacreditável presteza uma colocação para Paulo na Assembléia Legislativa. Como a proposta de emprego era irrecusável, o problema fora aparentemente resolvido. Com a mudança repentina para Belo Horizonte, Paulo dos Martines produzia, segundo a mãe de Luísa, um dos ingredientes mais poderosos para a falência de um amor nascente: a distância. Tudo fora feito sem que uma só palavra fosse dita a Luísa, mas com todas as letras explicadas a Paulo. Por precaução, dona Maria Helena mantinha vigilante controle sobre o correio e o telefone, que, “graças ao bom Deus”, jamais exigiram nenhuma intervenção sua. Naquele ano e no seguinte, Luísa estranhara o fato de a família ir a Belo Horizonte apenas raramente e sempre em viagens rápidas, de um só dia.

Delcídio poderia enterrar tudo isso como coisas do passado se aqui e ali sinais, conversas, fatos e mesmo evidências não apontassem para o contrário. Corria a boca pequena que Luísa se comunicava com Paulo através de uma amiga, cuja formidável memória era capaz de reproduzir tintim por tintim a linguagem de pura poesia com que se comunicavam os amantes. Mais ainda: que tudo fora planejado cuidadosamente, inclusive o estudo de odontologia em Belo Horizonte, fato que excitava a imaginação dos ponte-novenses, trazendo-lhes à memória uma torrente de ditos populares: “A distância entre os corpos une mais ainda os corações”; “O fruto proibido é o mais cobiçado”; “A oposição da família dá casamento na certa”...

Dizia-se ainda no Sereia Azul que a paixão entre Luísa e Paulo se tornara descomunal, cinematográfica, shakespeareana, diabólica. Até o noivado de Luísa com Delcídio faria parte do plano!

Sabendo que Paulo cursava odontologia na Universidade Federal, Delcídio se opusera de modo veemente a que Luísa prestasse vestibular nessa escola. Agora, não lhe restavam dúvidas de que a escolha da odontologia era para ela estar mais perto de sua verdadeira paixão. Assim, julgava ter agido com acerto ao induzi-la a não estudar na Universidade Federal.

De quando em quando, Delcídio parecia acordar do pesadelo. Pois só poderia ser pesadelo a distorção de uma realidade tão clara: sua noiva, pura, sincera, jamais o submeteria a uma traição aviltante, oferecendo-o à zombaria em todos os cantos da cidade. Mas esses eram momentos raros. No dia-a-dia, exposto ao zunzum da Praça Getúlio Vargas, às conversas no Sereia Azul, Delcídio não sabia como fugir ao que lhe parecia a mais dura realidade: o amor inconfesso entre Luísa e Paulo. Pensava em fugir, romper o noivado, mudar de cidade, de vida. Mas nesses momentos sua paixão acabava por induzi-lo à dúvida, e ele se decidia por esperar. Esperar pelo seu casamento com ela, se a sorte lhe sorrisse, por que não? Mas nunca passivamente, já que ele tentava, o tempo todo, deslindar os mistérios que envolviam a vida da noiva.

Por força do hábito, Delcídio desenvolvera grande capacidade de analisar as vontades da noiva, perscrutar suas reações, olhares, rubores, suspiros. Estava sempre observando, esquadrinhando, decompondo, inferindo, deduzindo. Mente conturbada, alma sofrida, ele se esforçava profundamente para descobrir algo que no fundo preferia não saber.

Havia já algum tempo, ele notara que, quando estava com Luísa em Belo Horizonte, ela se tornava inacessível por certos períodos. Durante algumas semanas, não era localizável nas tardes das quartas-feiras. Em outras épocas, ele não conseguia falar com ela às sextas-feiras à noite. Em alguns sábados, ela lhe pedia que não fosse vê-la, por que tinha algo a fazer, sem explicar o que era ou dar indicação de onde estaria, um número de telefone, por exemplo. Houve casos em que desaparecera durante vários domingos. Nos últimos tempos, os sumiços de Luísa eram imprevisíveis. Questionada, ela dava respostas evasivas, não raro caindo em contradição. Quando ele insistia, recebia, para seu desespero, uma resposta encolerizada, seguida de uma ameaça de briga, às vezes de rompimento. Luísa jamais admitia ser questionada.

impecável. Nada havia que pudesse levantar a menor suspeita. Contudo, Delcídio não se poupava, cismando, vez por outra, que a capacidade de dissimulação da noiva se confundia com um cinismo insolente.

Desde os 9 anos, durante as férias, Luísa passava para o outro lado do balcão na loja de Fernanda e ajudava a madrinha em seus afazeres. Isso perdurava até os seus 20 anos. Desenvolvera grande empatia com a clientela, atendendo a todos com encantadora jovialidade e tendo um gesto de simpatia para cada um em particular. Todos se sentiam gratos pela sincera atenção que ela lhes dispensava.

Quando não estava no balcão, fugia para os fundos do Sereia Azul para se dedicar à cozinha, seu maior hobby. Diferentemente das outras moças da sua geração, que faziam do desdém à cozinha uma bandeira de pretensa emancipação, dedicava-se livremente a desenvolver e aprimorar seu dom inato, para gáudio da freguesia. Sentia-se atraída também pelo tilintar das moedas caindo na caixa registradora, mesmo que nem uma sequer jamais fosse parar em seu próprio bolso. A madrinha era famosa por seu apego ao dinheiro. Conseguia doar-se generosamente em tudo — amizade, dedicação, companhia em momentos difíceis —, mas, quanto a dinheiro, nem pensar. Sua sovinice era cantada em versos além-fronteiras: parentes de Rio Casca e Piranga encarregavam-se de exportar a fama. Tinha na cabeça o estoque e o caixa; a falta de uma guloseima ou de um centavo era motivo de cansativas recontagens. Fiado, nem para o primo Filipe, de 3 anos, paixão de Fernanda, ou para o prefeito, assíduo no tititi político de fim de tarde que acontecia no Sereia Azul. Mas a lida atrás do balcão trazia outras gratificações, não muito

claras ou discerníveis para Luísa, mas que poderiam ser explicadas por um substantivo de sentido genérico: prazer.

MAS A LIDA ATRÁS DO BALCÃO TRAZIA OUTRAS GRATIFICAÇÕES, ... QUE PODERIAM

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