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Figura 14: Organograma do Centro Gestor do SIPAM

Fonte: Elaborado pelo autor, a partir do site dos sistemas (www.sipam.gov.br ewww.sivam.gov.br) e Decreto nº 4.200, de 17/04/2002.

Figura 15: Diagrama Representativo da Atual Rede Institucional do SIPAM

Fonte: Adaptado pelo autor, a partir de slides da palestra “CENSIPAM: visão estratégica”, apresentada por Marcelo Lopes na Universidade Luterana do Brasil, na cidade de Porto Velho, em 07/03/2007.

O SIPAM tem como missão precípua integrar informações e gerar conhecimento atualizado para articulação, planejamento e coordenação de ações globais de governo na Amazônia Legal brasileira, visando à proteção, a inclusão social e o

desenvolvimento sustentável da região36. Para isso, o sistema atua integrando informações,

realizando estudos de inteligência, agregando dados gerados pelo próprio sistema com o de outros órgãos parceiros.

3.2.1.1 - A Arquitetura e as Articulações das Unidades de Operacionalização do SIPAM/SIVAM

As unidades operacionais apresentadas nas figuras 11 e 12 possuem funções específicas e especializadas e atuam de forma articulada, convergindo informações para o planejamento das ações referentes aos objetivos do sistema.

O Centro de Coordenação Geral (CCG) é um centro de articulação institucional e administrativa onde estão centralizadas e disponíveis as informações obtidas a partir dos dados do SIVAM e dos órgãos participantes do sistema na região. O conjunto desses dados e informações tem como propósito permitir ao CCG disponibilizar aos órgãos competentes o conhecimento para viabilizar tanto o planejamento de ações estratégicas e de caráter emergencial, quanto os programas que concorrerão para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Os Centros Técnico-Operacionais (CTO), localizados em Belém, Manaus e Porto Velho, estão interligados entre si e ao CCG, funcional e operacionalmente. Os CTO estão voltados à concentração, tratamento e difusão de dados e informações nas respectivas áreas de abrangência, com o propósito de gerar o conhecimento necessário para atuação dos participantes do SIPAM. Os CTO dispõem de recursos de telecomunicações, de tratamento e visualização de dados, de sensoriamento remoto por satélite, vigilância por radar, informações meteorológicas, monitoração das comunicações e informações gerais, para a atuação coordenada dos órgãos parceiros.

Os Órgãos Remotos do SIVAM são os responsáveis pela coleta e envio de informações aos CTO correspondentes. Os Órgãos Remotos têm como propósito prestar apoio às ações locais, através dos meios técnicos de telecomunicações implantados. Eles estão ligados aos CTO, via satélite, através de estações implantadas pelo SIVAM, que possuem facilidade de comunicação de voz, texto e imagem.

Subcentro

Administrativo SubcentroTécnico Subcentro de

Coordenação

Centro Técnico- Operacional

Essas unidades estão articuladas em três níveis de rede de informações, chamados de Rede Primária, Secundária e Terciária. Conforme observamos o CCG é o Órgão central do sistema, que aglutina toda as informações obtidas pelo SIVAM, através dos três CTO. Cada CTO cobre uma área extensa da Amazônia e coleta informações, transmitindo-as para os demais CTO e para o CCG em Brasília. O conjunto de CTO e o CCG formam a Rede de Informação Primária, que detém a visão macro da situação.

Por sua vez, cada CTO recebe informações de dois tipos de fontes distintas. Unidades mais bem estruturadas, com recepção de satélites, radares meteorológicos, radares de busca, etc, que coletam informações e as repassam para o seu respectivo CTO. Essas unidades mais bem estruturadas são inseridas na chamada Rede de Informação Secundária. Unidades menores estruturadas em áreas remotas, onde há, por exemplo, pessoal do IBAMA, da FUNAI e Pelotões de Fronteiras do Exército, sedes de prefeituras sem grandes recursos são chamados de Órgãos Usuários (OU) e fazem parte da Rede de Informação Terciária.

Os meios inseridos nas Redes Secundária e Terciária são denominados no SIVAM de Órgãos Remotos, tendo como função básica transmitir informações aos CTO e receber novas. O sistema garante que quem estiver em áreas remotas poderá se ligar à rede terciária e, por intermédio da secundária, entrar em contato com a rede primária que tem um panorama geral e ter acesso a todas as informações que necessitar do SIVAM.

Conforme podemos observar, os CTO constituem-se o braço operacional que atuam diretamente no ambiente amazônico e são estruturados, por sua vez, em três subcentros, conforme organograma apresentado na figura 16.

Figura 16: Organograma Representativo da Estrutura dos CTO Fonte: Elaborado pelo autor a partir do site do SIVAM.

O Subcentro de Coordenação (SCC) é o órgão responsável pela coordenação regional das ações operacionais e atua no exercício das funções de vigilância ambiental, territorial, vigilância de comunicações, entre outras. Tem como objetivo, de fato, a coleta e o uso das informações recebidas pelos centros. Constitui-se na parte operacional do mesmo e realiza desde a vigilância meteorológica ao planejamento e controle de operações em sua área de jurisdição.

O Subcentro Administrativo (SCA) é encarregado das atividades administrativas dos CTO e o Subcentro Técnico (STC) encarrega-se da administração dos recursos técnicos necessários à operação dos centros.

Por último, o Centro Estadual de Usuário (CEU) são unidades do SIPAM junto aos governos estaduais para disponibilizar às secretarias de Estado acesso às informações, ferramentas e funções aplicáveis do sistema, por meio dos CTO associados.

Assim, cada Estado da Amazônia Legal em suas respectivas capitais, têm um CEU associado a um dos três CTO. Dessa forma o SIPAM busca a integração com os governos estaduais, por meio de cada CEU com o objetivo de incrementar as diversas atividades conduzidas pelos órgãos estaduais, de acordo com os produtos gerados.

Para a condução dos trabalhos dos CEU o SIPAM implantou um conjunto de ferramentas (equipamentos) e aplicativos (software), que objetiva possibilitar aos governos estaduais o acesso aos dados e informações disponibilizados pelos CTO provenientes da infra-

estrutura de sensores, células operacionais de processamento e de Órgão Usuário37. O

propósito é facilitar o planejamento e a execução de programas estaduais dentro dos seus limites territoriais, bem como manter a sua autonomia e independência, possibilitando a elaboração de conhecimentos que subsidiem ações globais e coordenadas dos órgãos governamentais que atuam na Amazônia, a fim de potencializar as políticas públicas voltadas à proteção e ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Conforme a descrição da estrutura do SIPAM, podemos perceber o quanto este sistema é complexo, dada a sua extensa amplitude, abrangendo áreas que vão desde o monitoramento de queimadas à qualidade das águas da região amazônica, com extensas aplicações civis e militares. O controle do tráfego aéreo e a defesa aérea da região, por sua vez, são apenas uma parte do sistema.

Ainda com relação às unidades técnico-operacionais do SIPAM, cabe-nos fazer uma importante observação. No meio militar existe duas grandes “áreas” do SIVAM

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Os recursos tecnológicos instalados nos CTO e demais unidades do sistema visam o apoio e o desenvolvimento de atividades que estão descritos no item 3.2.3.

que são conhecidas, extra-oficialmente, como a “parte verde” (a civil) e a “parte azul” (a militar) do sistema. A parte verde é subordinada à Casa Civil da Presidência da República e tem aplicações focadas em um contexto civil por exemplo, informações meteorológicas, comunicações com pequenas unidades do IBAMA, FUNAI e apoio à Polícia Federal . Auxilia em caso de calamidades, como queimadas e apoio em situações de emergência. Na parte verde, a estrutura do sistema corresponde aos três níveis de rede de informações primária, secundária e terciária e unidades respectivas por nós apresentadas e que constituem a estrutura do CENSIPAM.

Por sua vez, a parte azul é subordinada ao Ministério da Defesa, e atua nas atividades relacionadas à vigilância das fronteiras, ao controle e defesa do espaço aéreo e fluvial da região e apoio a unidades militares. A parte azul tem como um dos órgãos mais importantes o Centro de Vigilância Aérea (CVA), sediado em Manaus e instalado ao lado do CTO daquela capital. O CVA, operado pelo Comando da Aeronáutica, é o órgão responsável pelo recebimento, tratamento e visualização de informações necessárias ao controle dos movimentos aéreos, meteorologia aeronáutica e busca e salvamento.

Com relação a esta particularidade da estrutura do SIPAM, Marcelo Lopes, diretor-geral do CENSIPAM nos esclarece:

O projeto SIVAM foi dividido em duas partes, a civil, hoje representada pelo CENSIPAM, que é ligado à Casa Civil da Presidência da República; e a parte militar, ligada ao Ministério da Aeronáutica38, representada atualmente pelo IV Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), localizado em Manaus.

Conforme podemos observar o CVA é o próprio CINDACTA IV. A ele cabe a

coordenação do tráfego aéreo e a defesa aérea em sua área de jurisdição. Conforme demonstrado na figura 11 (pág. 103), a existência de dezenas de traços amarelos partindo de várias partes do sistema e se dirigindo a Manaus representam a ligação dos radares, repassando informações ao CVA.

No CINDACTA IV, as instalações voltadas para o tráfego aéreo e as outras

para a defesa aérea estão nas mesmas instalações do CVA, mas em salas diferentes. Em 2004, apenas a sala responsável pelo tráfego aéreo estava completamente operacional. Por sua vez, a sala de defesa aérea passou a operar de maneira completa em 2006. Ao fim da instalação do

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O entrevistado se referia ao Comando da Aeronáutica, que substituiu o Ministério da Aeronáutica, quando da criação do Ministério da Defesa.

LEGENDA CINDACTA I CINDACTA II CINDACTA III SIVAM B. DO GARÇAS B. D O GA RÇA S J A RA GUA RI JARAGUARI TANA BI TANABI GAMA GAMA T. MARIAS T. MARIAS S. TERESA S. TERESA COUTO COUTO S. ROQUE S. ROQUE CATANDUVASCATA NDUVA S

SA NTIAGO SANTIAGO CANGUÇU CAN GUÇU M. DA IGREJA M. DA IGREJA BOA VISTA BOA VISTA TABATINGA TABATINGA SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA BELÉM MANAUS MANAUS

CHA PADA DOS GUIMARÃES CHAPA DA DOS GUIM ARÃES SÃO GA BRIEL DA CACHOEIRA BELÉM FORTALEZA FORTALEZA NATAL NATAL MACEIÓ MA CEIÓ F. DE NORONHA F. DE NORONHA SA LVADOR SALVA DOR LEGENDA CINDACTA I CINDACTA II CINDACTA III SIVAM B. DO GARÇAS B. DO GARÇAS JA RA GUA RI JARAGUARI TA NA BI TANABI GAMA GA M A T. MA RIAS T. MARIA S S. TERESA S. TERESA COUTO COUTO S. ROQUE S. ROQUE CATANDUVAS CATA NDUVA S SANTIAGOSANTIAGO CANGUÇUCAN GUÇU

M. DA IGREJAM. DAIGREJA BOA VI STA BOA VISTA TABATINGA TABATINGA SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA BELÉM MANAUS MANAUS CHAPAD A DOS GUIMARÃ ES CHAPADA DOS GUIMA RÃES SÃO GABRIEL DA CA CHOEI RA BELÉM FORTALEZA FORTALEZA N ATA L NATAL MACEIÓ MACEIÓ F. DE NORONHA F. DE NORONHA SA LVADOR SALVA DOR B. J . DA LA PA B. J. DA LAPA PETROLINA PETROLINA BOA VI STA BOA VISTA TABATINGA TABATINGA VI LHENA VILHENA PORTO ESPERID IÃ O PORTO ESPERIDIÃO TIRIÓS SÃ O LUIS SÃO LUIS S. F. DO XI NGU S. F. D O X INGU S. I. DO MORRO SANTA RÉM MACAPÁ MACAPÁ CACHIMBO C. D OARAGUAIA SINOP SI NOP PORTO VELHO EIRUNEPÊ RIO BRA NCO GUAJARÁ MIRIM CRUZEIRO DO SUL TEFÉ TEFÉ SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA BELÉM MANAUS MANAUS JACAREACANGA MAN ICORÉ MANICORÉ P. SEGUROP. SEGURO PORTO VELHO EIRUNEPÊ CRUZEI RO DO SUL GUAJARÁ MIRIM SÃO GABRIEL DA CA CHOEI RA SANTARÉM BELÉM TIRIÓS S. I . DO MORRO CACHIMBO JACAREACANGA C. DO ARAGUAIA RIO BRANCO MARABÁ MARABÁ PRÉ SIPAM PÓS SIPAM

SIVAM, toda a movimentação aérea na Região Norte passou a ser comandada a partir de Manaus, no CINDACTA IV, assim como ocorre nas outras regiões do País com os CINDACTAS I, II, III. A figura 17 nos mostra comparativamente a abrangência dos CINDACTAS, antes e após a conclusão da instalação do SIVAM.

Considerando as dimensões da região podemos observar que a área de

abrangência do SIPAM/SIVAM é bem maior do que o conjunto das áreas cobertas pelos CINDACTAS I, II e III, implantados entre as décadas de 1970 e 1990.

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Figura 17: Comparativo da Área de Abrangência do CINDACTA após Instalação do SIVAM Fonte: Adaptado pelo autor, a partir de slides da palestra “CENSIPAM: visão estratégica”, apresentada por Marcelo Lopes na Universidade Luterana do Brasil, na cidade de Porto Velho, em 07/03/2007.

O que é importante compreendermos com relação à Amazônia Legal, ao

observarmos os mapas, é que há bem pouco tempo atrás não existia controle eficaz do espaço aéreo na região. Toda a área litorânea e o centro sul do país estavam sob controle e vigilância. Por sua vez, somente a região amazônica estava com o seu espaço aéreo desprotegido. Com a efetivação do SIVAM, o CINDACTA IV é criado e passa a exercer esse papel de controle e vigilância do espaço aéreo sobre a região.

3.2.2 - Distinções e Articulações Existentes entre o SIPAM e o SIVAM

O SIPAM e o SIVAM podem ser considerados projetos complementares, mas cada um tem suas características próprias, conforme nos esclarece José Neumar, gerente do CTO – Porto Velho. O sistema CINDACTA IV pode ser visto como uma das características específicas do SIVAM.

O SIVAM, conforme já havíamos observado, constitui-se na infra-estrutura técnica e operacional do SIPAM. Considerado o principal instrumento do SIPAM na proteção e defesa da Amazônia, ambos visam proteger e defender a soberania do País sobre a região, por meio da promoção do desenvolvimento sustentável. Na missão de proteger a Amazônia com vistas ao seu desenvolvimento, o SIVAM compreende infra-estrutura de vigilância e análise, objetivando coletar, processar, produzir, integrar, avaliar e difundir dados e informações que interessem as demais organizações que compõem o SIPAM.

Por outro lado, o SIPAM foi concebido como uma coordenação

multidisciplinar, uma organização sistêmica envolvendo inúmeras instituições públicas e

privadas com vistas a um melhor aproveitamento dos recursos da infra-estrutura do SIVAM (ver figura 15). O SIPAM é a organização governamental gestora das informações estratégicas provindas do banco de dados do SIVAM, cujos elos são as várias entidades federais, estaduais e municipais que tenham ações de governo na Amazônia.

O SIPAM tem como principal tarefa, visando à proteção territorial e patrimonial da Amazônia Legal, integrar, avaliar e difundir as informações que permitam o planejamento de ações coordenadas destas instituições na região amazônica, potencializando os resultados advindos da implementação de diretrizes políticas do governo, com foco no desenvolvimento sustentável. Assim, Integrar as políticas públicas direcionadas à região, sob a perspectiva de um paradigma administrativo o qual crescimento econômico e proteção ambiental convergem, é o maior desafio concernente à função do SIPAM. Nesse sentido, o sistema deve criar condições para o estabelecimento e condução de políticas públicas na Amazônia por meio do compartilhamento de informações e de forma integrada.

3.2.3 - A Operacionalização do SIPAM e suas Principais Funções

No que tange a operacionalização do SIPAM, podemos considerar que a transversalidade é um dos diferenciais do sistema que permite o funcionamento articulado e integrado das diversas instituições governamentais, e faz dele, ao menos em tese, um moderno sistema de coleta, armazenamento e tratamento de dados e informações obtidas por cada órgão parceiro que atua na Amazônia.

Dessa forma, para a operacionalização do SIPAM, a coleta, visualização e tratamento de dados e o planejamento das ações são processados nos CTO, em unidades representadas por células temáticas específicas, onde técnicos especializados do CENSIPAM e de órgãos parceiros desenvolvem seu trabalho, enfocando temas relacionados às áreas:

9. Centro de Apoio Logístico 8. Atendimento ao Usuário 7. Análise Social 6. Sistematização de Informações 5. Processamento de Imagens 4. Planejamento e Controle de Operações 3 Meteorologia e Climatologia 2 Monitoramento Territorial 1 Análise Ambiental PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SIPAM

ambiental, territorial, meteorológica e climatológica, planejamento e controle de operações, processamento de imagens, sistematização de informações, análise social, atendimento ao usuário e apoio logístico. Essas áreas identificam as principais funções do SIPAM, conforme diagrama apresentado na figura 18 a seguir.

Figura 18: Principais Funções do SIPAM Fonte: CENSIPAM. Disponível emwww.sipam.gov.br.

Na seqüência, descrevemos cada uma das funções identificadas no diagrama com os respectivos quadros relacionando as ações, os produtos gerados pelo Sistema e a quem estão direcionadas. Por sua vez, os anexos II a X apresentam os diagramas pertinentes a cada uma dessas funções, respectivamente.

3.2.3.1 - Função Análise Ambiental

Esta função tem como objetivo gerar informações sobre a natureza cobertura vegetal, hidrologia, ecossistemas e a sociedade uso e ocupação dos espaços , visando subsidiar a tomada de decisão no ambiente de políticas públicas, de curto a longo prazo, voltadas ao uso sustentável dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida da população amazônica. Seu propósito é o desenvolvimento e implementação de mecanismos para monitoramento e avaliação das transformações ambientais, resultante de ações naturais e antrópicas na região.

Quadro 2: Operacionalização da Função Análise Ambiental

Ações Produtos Gerados Partes Interessadas

Análise, interpretação e modelagem de informações para controle e monitoramento ambiental e produção de subsídios ao ordenamento territorial. Alertas de desmatamentos, focos de calor, enchentes, poluição, endemias e epidemias.

Órgãos federais, estaduais, municipais e não governamentais, com atuação nas áreas de

planejamento, meio ambiente, saúde e segurança pública.

Fonte: CENSIPAM. Disponível emwww.sipam.gov.br. 3.2.3.2 - Função Monitoramento Territorial

O monitoramento territorial objetiva identificar e monitorar atividades e movimentos irregulares e os ilícitos na região relacionados à infra-estrutura de atividades irregulares, movimento aéreo e pistas de pouso clandestinas. Nesta perspectiva atua também na identificação de áreas de exploração irregular de recursos naturais, garimpos, monitoramento de áreas especiais e doenças relacionadas a estas áreas.

Quadro 3: Operacionalização da Função Monitoramento Territorial

Ações Produtos Gerados Partes Interessadas

Monitora os movimentos aéreos, terrestres e fluviais relacionados com atividades ilícitas. Identifica e localiza plantações ilegais,

assentamentos e campos de pousos irregulares, áreas de mineração ilegal e outros. Compõe cenários sobre a evolução das atividades.

Análise de movimentos suspeitos, cartogramas com campos de pouso irregulares, cartogramas de área de exploração de mineração ilegal, cartogramas com polígonos de desmatamento, relatórios situacionais. Órgãos federais, estaduais, municipais e distrital, com atuação nas áreas de segurança pública, fiscalização e intervenção.

3.2.3.3 - Função Meteorologia e Climatologia

Basicamente, esta função encarrega-se dos estudos e análises climatológicas tropical e monitoramento meteorológico contínuo da Amazônia Legal. Esta função é primordial para a navegação aérea, na medida em que identifica áreas de risco meteorológico e auxilia na busca de rotas alternativas.

Quadro 4: Operacionalização da Função Meteorologia e Climatologia

Ações Produtos Gerados InteressadasPartes

Previsões meteorológicas, alertas de perigo e estudos climatológicos.

Mensagens de alerta, mapa de umidade relativa, mapas de precipitações. Mapa de velocidade e direção dos ventos, previsões meteorológicas diárias e especiais, modelos numéricos de previsão do tempo, carta meteorológica, mapas de detecção de raios, carta de risco à navegação, mapa de

monitoramento da camada de ozônio.

Órgãos federais, estaduais, municipais, meios de comunicação social e comunidades em geral.

Fonte: CENSIPAM. Disponível emwww.sipam.gov.br

3.2.3.4 - Função Planejamento e Controle de Operações

Seu escopo é o apoio ao planejamento de operações seja na atuação isolada ou conjunta de órgãos federais, estaduais, municipais e não governamentais, em atividades de campo que visem a prevenção ou o combate aos ilícitos, o desenvolvimento sustentável e a proteção dos recursos naturais da Amazônia.

Quadro 5: Operacionalização da Função Planejamento e Controle de Operações Ações Produtos Gerados Partes Interessadas

Disponibiliza infra-estrutura e logística para o planejamento e controle de operações, incluindo equipamentos de radiodeterminação.

Análise de cenários, análise de riscos, avaliação