O grupo se organiza nos seguintes eixos de atuação: seleção, sistematização e disponibilização de informações públicas que possam contribuir para a análise da cidade tais como indicadores de qualidade de vida, prestações de contas etc.; acompanhamento das atividades do poder municipal executivo e legislativo; e promoção de campanhas e eventos que
colaborem à formação cidadã. Sua principal atuação dá-se em diálogo com o Poder Público via participação em canais
institucionalizados – junto à promoção de oficinas preparatórias – e ainda articulação direta com vereadores e deputados para a proposição de leis e políticas.
1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 2
Diretor demar cidade para a r
ealização de Operações Urbanas Consor
ciadas. O instrumento, instituído no Estatuto
das Cidades, tem como finalid ade a
promoção de r
eestruturações no espaço urbano via uma par
ceria entre poder público e iniciativa privada. Modificações na legislação
das áreas em questão são empr
eendidas
mediante contrapartidas dos inter essados
(moradores, comer
ciantes, investidor es etc.).
Essas contrapartidas devem ser utilizadas para a prórpia r eestruturação da ár ea. Ativistas passam a recolher assinaturas para abaixo assinad o contra a proibição de eventos na Praça da Estação. 24 de março - Audiência Pública sobr
e a realização de eventos na Praça da Estação. 6 de Março - Eventão de Qualquer Natureza -
Após instituida pela prefeitura uma comissão
para regulamentar eventos na Praça da Estação é lançado
um chamado para o evento auto-gestionado no local. Uma
página W
iki foi criada para a organização do evento, onde
quaisquer inter
essados podiam
propor atividades e ações.
Campanha "Despejo não, com Dandara em luto!" - O Vereador Adriano Ventura apresenta na Câmara Municipal o PL 1271/2010, que visa declarar de interesse social para fins de desapropriação municipal a área da Ocupação Dandara. Como forma de pressionar a aprovação é lançada a campanha de apoio internacional, em que pessoas de várias partes do mundo foram convidadas a enviar fotos com cartazes de apoio à causa, postadas no site http://salvedandara.concatena.org/ 7 de janeiro -
Protesto em pr
ol da cultura na Praça da Estação - Vá de Branco! - r
euniu cer ca de 50 pessoas ligadas a gr
upos anar
quistas, ao meio cultural e às questões urbanas. No encontr
o foi deliberada a criação de um gr
upo apartidário pela cultura da cidade que se comunicaria via lista de email Praça Livr
e BH. Outra maneira de articulação entr
e os ator es é o blog Praça Livr e (pracalivr ebh.wor dpr ess.com) que tem como primeira mensagem o login e a
senha para publicação no site.
16 de janeiro - Em resposta ao chamado
anônimo, cerca de 300 pessoas se
reúnem
em um protesto-praiano contra o decr eto
municipal no 13.798: é a primeira Praia da Estação.O grupo ocupou a Praça da Estação
em trajes de banho durante os finais de semana do verão de 2010. Mesmo
após a revogação do decreto, a Praia continuou ocorr
endo nos verões
seguintes. Diversas d
as edições foram promovidas em apoio à questões conduzidas por outr
os grupos
tal como em 2011 quando a Praia ocorr
eu na Praça
do Cardoso (Aglomerado da Serra), em apoio aos protestos que ocorreram no local devido ao assassinato
de dois de seus morador
es pela polícia. Também já se realizaram encontros em apoio ao Duelo de MCs, às
Ocupações Urbanas, aos pr
otestos promovidos pela COPAC, à lavação das escadarias da Pr
efeitura na ocasião
do cancelamento do FIT
, etc. Atualmente todos os e ventos
realizados na Praça da Estação devem ser apr
ovados pela
Comissão de Monitoramento da V
iolência em Eventos
Esportivos e Culturais (COMOVEEC) da Pr
efeitura, sendo
obrigatório o cercamento da ár
ea no caso de eventos de
médio e grande porte.
2010
como foco a questão do meio ambiente. Ele atua ainda pela ampliação da área tombada da Serra do Curral, levando essa pauta a Conferências do Meio Ambiente e recolhendo assinaturas para um projeto de Lei de Iniciativa Popular. O grupo participa também da construção de uma propostapopular do código minerário, uma alternativa àquela que vem sendo desenvolvida pelo Estado e que se encontra mais alinhada aos interesses das mineradoras e multinacionais do que à preservação ambiental, social e histórica das áreas atingidas pelos projetos minerários.
Chamado anônimo para uma Praia na Praça da EstAção
é disparado na lista de email Praça Livre BH.
convencer as construtoras que pretendem implantar o empreendimento, que ele seria desvalorizado devido à má opinião pública ao seu respeito. Anunciado pela
construtora Rossi em 2010, atualmente são a Petiolare e a Construtora Direcional (também envolvida no caso das Ocupações na Região da Izidora) as responsáveis pelo empreendimento. O processo de aprovação da Licença para Construção na área está em andamento no COMAM, apesar das mobilizações do grupo e da apresentação de fatos que evidenciam irregularidades no processo tais como EIA-RIMA defasados (datados de 2010 com dados de 2004), a comprovação de que a área é um remanescente de Mata Atlântica pelo Ministério Público de Minas Gerais e ainda declarações dadas pelo secretário municipal interino de meio ambiente e presidente do COMAM, Vasco Araújo, em que afirma estar à favor da construção do empreendimento.
MaRço 2010
OcupAção IrMã Dorothy
Ocupação com 200 famílias no Barreiro,promovida pelo Fórum de Moradia do Barreiro e Brigadas Populares. 2 3 5 6 7 8 9 10 11 426 de março -
Campanha Minha Casa, Minha Luta -
Grupos Resistência Urbana, Movimentos dos
Trabalhador
es Sem Teto - MTST ,
Brigadas Popular
es, Movimento Sem T eto
da Bahia, Movimento de Luta Popular e Nós do Sul, se articulam em r
esistência ao PMCMV .
As principais críticas dos gr
upos ao Programa
eram a desconsideração dos mov
imentos sociais
em sua elaboração e implementação; e a falta de previsão de desapr
opriação de terr
enos para a
implantação dos empr
eendimentos. Uma vez que a terra resulta no maior obstáculo para a pr
odução de
habitações de inter
esse social, sua falta de pr ovisão
resultaria na implantação dos empr
eendimentos para
menor renda em ár
eas periféricas e mal servidas de infraestrutura, empr
ego e serviços. 8 de maio - 2º Eventão de Qualquer Natur eza reuniu cer ca de 600 pessoas na Praça da Estação. 17 de outubro - O prefeito Már cio
Lacerda chama uma r
eunião à
portas fechadas com ativistas da Praia da Estação. Na visão dos ativistas, entr
etanto, a "r
eunião foi muito mais uma estratégia de reconhecimento, do tipo ‘onde
estamos pisando? Com quem estamos lidando?’, do que uma abertura para conversa”
Dezembro - Lei nº 10.106/2011 -
Por meio de mobilização da
AMES-BH é aprovada a PL
de meio passe estudantil. A
proposta é ainda bastante limitada sendo válida somente para os deslocamentos
casa/escola, de indivíduos que mor em
a mais de 1km da escola e preferencialmente de família
beneficiária do governo.
Dezembro -
É organizada uma frente contra o aumento da tarifa, mobilizando organizações como PCR, PSTU, PCB e PSOL. Devido à falta de uma organização anterior em torno da pauta do transporte, o que também significava falta de acúmulo de
conhecimento relativo à pauta, a reação deu-se de forma lenta. Um único ato foi organizado para o dia 17 de fevereiro tendo pouca força de mobilização e pouco impacto na mídia.
1 - 3 de dezembro - Protesto
"Roupa suja se lava em casa" - Durante
a realização da Reunião Geral da Fr ente
Nacional de Pr
efeitos junto ao evento
Mer
cocidades em Belo Horizonte foi
organizado um pr
otesto na porta do evento,
divulgado no blog Praça Livr
e. O destaque
foi dado ao risco de despejo das famílias nas ocupações CamiloT orres, Irmã Dor
othy ,
Conjunto Águas Claras, Dandara, Recanto UFMG e T
orres Gêmeas. A Praça da Estação foi cer12 de dezembro - cada para a r
ealização de um show de Milton Nascimento, entr
etanto, os banhistas invadiram a ár
ea para mais uma edição da Praia
da Estação. 4 de maio -
Após instituir uma comissão p ara
estudar a regulamentação do uso da Praça da Estação para eventos, é publicado o Decr
eto Municipal n.º 13.960 revogando a lei de pr oibição de eventos na ár ea e estabelecendo r egras para a r
ealização desses. Dentr e as regras estabelecidas estão a necessid
ade de autorização da Secretaria de Administração Regional Municipal Centr
o-Sul, mediante apr
esentação de pr
ojeto informando finalidade do evento, público estimado e duração. O decr
eto estabelece ainda como prioridade sobr
e os demais eventos oficiais do Município, do Estado e da União, eventos nos pr
ogramas da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo da FIFA de 2014 e eventos particular
es promovidos por entidades, or
ganizações, empr
esas e instituições.
Além disso, estabelece que a limpeza da Praça e ár
eas do entorno são de responsabilidade dos pr
omotores do evento que deve ainda pagar um valor a título de caução que varia entr
e R$8 mil e R$20 mil pr
oporcional ao público estimado. Por um lado, o decreto disciplinariza eventos de grande porte de iniciativa privada que vinham ocorr
endo na área e impactando-a pelo volume de lixo e danos ao patrimônio. Por outr
o lado, impede a realização de pequenas ações pelo grau de exigências para a autorização, os gastos para cobrir as exigências para a r
ealização dos eventos (banheir
os públicos, cer
camento de ár
eas, segurança privada, limpeza etc.) além do alto valor à título de caução. Como observa Car
olina Albuquerque (2013), ainda que os manifestantes reconhecessem a necessid
ade de alguma r
egulamentação para o uso da Praça, o decr
eto foi rechaçado, sobr
etudo, no que diz respeito ao cer
camento da ár
ea e no pagamento da taxa caução.
2010
É sacionada a lei que permite a venda de parte da Rua Musas, no bairro Alto Santa Lúcia. A lei autorizava a venda de cerca de 1,7 mil metros quadrados da rua para viabilizar o empreendimento da empresa Tenco Realty. Tal fato enseja a
organização dos moradores da rua no movimento
Salve a Rua Musas. Como primeiras ações, o grupo apresenta uma denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) e uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG).
histórica da área. Graças à ação do Ministério Público foi movida uma ação civil pública e obtida uma liminar que suspende a edificação na área até a decisão final do processo, dado que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente já aprovou as Licenças Prévia e de Implantação do empreendimento. Apesar disso, o grupo continua resistindo ao projeto e para isso ele tem se mobilizado junto a outros grupos, promovido reuniões semanais e audiências públicas, além de engajar-se em canais de participação instituídos, como a Conferência Municipal de Política Urbana. 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MOVIMENTO FORA LACERDA
Reuniu diversos movimentos, entidades e outros cidadãos da cidade em contestação à gestão de Márcio Lacerda.