• Nenhum resultado encontrado

Por meio deste trabalho, é possível verificar que a vulnerabilidade dos moradores é agravada pela poluição e os riscos de acidentes, e que as populações mais pobres e marginalizadas ainda continuam arcando com o ônus de sua vida e saúde a fim de sustentar um modelo econômico iníquo e dinâmico em sua natureza.

A sociedade de riscos, como sociedade que deseja aceitar esses riscos e os conflitos deles decorrentes, não inclui a grande maioria da população que não desejou e nem escolheu aceitá-los.

Citando Bauman (1998), “cada vez mais lhes cabe arcar, nos territórios em que

vivem, com a tarefa de lamber feridas, de consertar o dano e de se livrar do lixo (...), resultante das decisões tomadas nos centros extraterritoriais de decisões e cálculos financeiros”. “Decisões e cálculos que, para tornar os investidores confiantes, prescrevem um controle mais estrito dos gastos públicos e o desmantelamento das normas de

mercado”.

Para Beck (1992), “a reversão desse quadro dependerá basicamente da interação

dos especialistas com os demais atores sociais e do constante repensar da produção do

conhecimento”.

Para o autor deste trabalho, buscar retirar a discussão sobre o risco de um enfoque apenas quantitativo – aparentemente objetivo e neutro –, adicionando-lhe ingredientes mais subjetivos, torna a questão social do risco mais palpável e possivelmente mais humana.

Referências Bibliográficas

ATTANASIO, G. M. C; ATTANASIO JR, M. R. Análise do Princípio da Precaução e suas

Implicações no Estudo de Impacto Ambiental. 2004. Disponível em

http://143.106.158.7/anppas/encontro2/GT/GT09/grabriela.pdf. Acesso em: janeiro de 2008. AUGUSTO, L. G. da S. Riscos ambientais em contextos vulneráveis. Bahia Análise e Dados, Salvador – BA. SEI, v. 10 nº 4, p. 253 a 259, 2001.

AUSTRALIA STANDARDS/ NEW ZEALAND STANDARD. Norma AS/NZS 4360:2004. Risk Management. Aug., 2004.

BAUMAN, Z. Globalização e as Conseqüências Humana. Rio de Janeiro, 1999. 145p.

BECK, U. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva; GIDDENS, A. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In: BECK, U., GIDDENS, A., LASH, S. (org.).

Modernização Reflexiva: Política, Tradição e Estética na Ordem Social Moderna. Editora UNESP, S.P., 1997, 265p.

BECK, U. Risk society - Towards a new modernity. London: Sage Publications, 1992.

BRASIL. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aeronáuticos (CENIPA). Estatística de

acidentes aeronáuticos na Aviação Civil Brasileira. Disponível em <www.cenipa.aer.mil.br>. Acesso em setembro de 2008.

_____.Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF). Resultados Operacionais – 2007:

Estatística. Disponível em <www.dprf.gov.br>. Acesso em agosto de 2008.

_____.Desastres Tecnológicos. Disponível em <http://www.opas.org.br/ambiente/> Acesso em

maio 2008.

_____.Instituo Brasileiro de Geografia [IBGE]. Contagem de População em 2007. Disponível em www.ibge.gov.br/home/.../populacao_2007_DOU_05_10_2007.xls.Acesso em maio de 2008.

_____.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde [FUNASA]. Curso Básico de Vigilância

Ambiental em Saúde, CBVA. 1ª ed. Março. 2001 – 1. 295 p.

_____.Ministério do Meio Ambiente (MMA). Agenda 21. www.mma.gov.br. 2003. _____.MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Convenção OIT 174. Recomendação 181. Prevenção de Acidentes Industriais Maiores. São Paulo: FUNDACENTRO. 2000. 22p.

_____.Prevenção de Acidentes Maiores. São Paulo: FUNDACENTRO. 2002. 119p.

BRILHANTE, O. M. Glossário. In: BRILHANTE, O. M. & CALDAS, L. Q. de A. Gestão e

avaliação de risco em saúde ambiental. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. p. 145 – 155. CARDONA, O. D. La Necessidad de Repensar de Manera Holistca Los Conceptos de

Vulnerabilidad y Riesgo: “Una Critica y una Revisión Necessaria para la Gestion. Interna”. In: International Work-Conference on Vulnerability in Disaster Theory and Practice, 2001,

CARSON, R. Silent Spring, 40THAnniversary Edition, Mariner Books, First Edition, 2002, 378p.

CENIPA (2007). Estatística de acidentes aeronáuticos na Aviação Civil Brasileira. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aeronáuticos. Disponível em www.cenipa.aer.mil.br. Acessado em setembro de 2008.

CENTER FOR CHEMICAL PROCESS AND SAFETY [CCPS] (1989): Guidelines for Chemical

Process quantitative Risk Analysis. New York. American Institute of Chemical Engineers (AICHE).

CESARINO, L. M. C. N. ‘Acendendo as luzes da ciência para iluminar os caminhos do

progresso’: Ensaio de antropologia simétrica da Lei de Biossegurança brasileira. 244 folhas. Dissertação (Mestrado em antropologia social). Universidade de Brasília, 2006.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, Relatório,

Nosso Futuro Comum Editora da Fundação Getulio Vargas – FGV, Rio de Janeiro, RJ – 1991. 2a

Edição – p. 01 a 06.

COVELLO, V.; SANDMAN, P. Risk communication: Evolution and Revolution. In: WOLBARST A. (ed.). Solutions to an Environment in Peril. Baltimore, MD: John Hopkins University Press , 2001. p. 164-178

COVELLO, V.; ALLEN, F. Seven Cardinal Rules of Risk Communication. Washington (DC): Environmental Protection Agency (US), 1988.

COVELLO, V.T.; MUNPOWER, J. Risk Analysis and Risk Management: An Historical

Perspective. Risk Analysis. Vol. 5, 103-120. 1985.

CRICHTON, D. “The Risk Triangle”, Natural Disaster Management, Ingleton, J., (ed), Tudor Rose London, 1999.

DE MARCHI, B. Comunicação e informação de riscos: a experiência da Comunidade Européia com os grandes acidentes industriais. In: PORTO, M. F. S., FREITAS, C. M. (org.). Problemas

ambientais e vulnerabilidade: Abordagens integradoras para o campo a Saúde Pública. Rio de Janeiro: CESTEH/ENSP/FIOCRUZ, 2002. p.40-56.

DPRF (2007). Resultados Operacionais – 2007: Estatística. Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Disponível em www.dprf.gov.br. Acessado em agosto de 2008.

DUARTE, M. O Problema do Risco Ambiental. In: TIGUEIRO, A. (org.). Meio Ambiente no

Século 21. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003. p. 244-257.

FERREIRA, Y. N. & MARANDOLA JR., E. Riscos ambientais e custos de urbanização: pressupostos teórico-metodológicos. Geografia: Revista do Departamento de Geociências, Londrina, v.10, n.1, p.15-26, jan./jun. 2001.

FISCHOFF, B., Lichtenstein, S., Slovic, P., and Keeney, D. Acceptable Risk. Cambridge: Cambridge University Press, 1981.

FISCHOFF, B. (1995). Risk perception and communication unplugged: Twenty years of process. Addressing agencies risk communication needs: Next steps. Risk Analysis, Annapolis, Maryland, Vol 15(2), 1994, p.137-145.

FOSTER, J.B. The Vulnerable Planet. A Short Economic History of the Environment. Monthly Review Press New York: Corner store books, U.S.A.: 1999. 168 p.

FOULCAUT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal Editora, 2003. 18ª ed. p. 79-98. FREITAS, C.M. Acidentes Químicos Ampliados – incorporando a dimensão social nas análises de

riscos. 1986. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Rio de Janeiro: ENSP/FIOCRUZ, 1996. 192 p. FREITAS, C.M.; PORTO, M.F.S.; PIVETTA, F.; et al. Poluição química ambiental – um

problema de todos, que afeta alguns mais do que os outros. Rev. Bahia Análise & Dados. n.4. mar 2001. p:261-270.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE [FEAM]/ FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO[FJP]/FUNDAÇÃO DO AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS[FAPEMIG]. A questão ambiental em Minas Gerais: discurso e política. Belo Horizonte: FJP, 1998, 340p.

GIBSON S. B. “The Use of Risk Criteria in the Chemical Industry.” ASME Winter Annual

Meeting, November 30 - December 1, 1988.

GUILAM, M. C. R. CASTIEL, L.D. Risco e Saúde. In SETA, M. H., PEPE, V. L. E., OLIVEIRA, G. O. Gestão e Vigilância Sanitária: modos atuais de pensar e fazer (Org.). Ed. FIOCRUZ, 2006. p. 15-32,

HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE (UK). “Reducing Risks, Protecting People. HSE’s

Decision-Making Process”. 2001.

_____. Criteria for Land-Use Planning in the Vicinity of Major Industrial Hazards. London, 1989. _____. The Tolerability of Risk from Nuclear Power Stations. London, 1992.

HERCULANO, S; PORTO, M. FS; FREITAS, C.M. (Org.). Acidentes Químicos Ampliados.

vulnerabilidade social e planejamento de emergências. (Qualidade de Vida & Riscos Ambientais) – Rio de Janeiro: EDUFF, 2000. p.128-145.

HILL S. A Primer On Risk Management in The Public Service, 2001. A Background Document for

CCMD’s Action-Research Roundtable on Risk Management. Disponível em <http://www.csps- efpc.gc.ca/pbp/pub/pdfs/W11_e.pdf>.

KLETZ, A.T. What Went Wrong? Case Histories of Process Plant Disaster. USA, New York: Gulf Publishing Company, 1985. 204 p.

_____. “Hazard Analysis - A Review of Criteria”. Reliability Engineering, 3, 325-338, 1982. LAMMERDING, A. M. An overview of microbial food safety risk assessment. Journal of Food Protection, 60(11): 1420-1425, 1997.

LARAJEIRAS Fº., B. A. L, ROSA, A.C, COSTA, R.M.L., et al. Regulamentação do

Licenciamento Ambiental de Dutos para o Transporte de Gás Natural no Estado de Minas Gerais.

In: IX SIMPÓSIO LUSO – BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA AMBIENTAL – IX SILUBESA, abril 2000.

LIEBER R. R. Teoria e metateoria na investigação da causalidade: o caso do acidente de trabalho [tese de Doutorado]. São Paulo (SP): USP; 1998.

LIEBER, R. R; ROMANO-LIEBER, N. S. Saúde, ambiente, produção e enfoque de risco In: V Encontro da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho - ABET, 1997, Rio de Janeiro. Anais, 1997.

MARANDOLA Jr. Eduardo; HOGAN Daniel J. Vulnerabilidades e riscos: entre geografia e demografia. Disponível em: http://www.nepo.unicamp.brAcesso em fevereiro de 2008.

MEDICAL ISSUES, ibdem http://www.bhopal.org//achildisborn.httml. Acesso em agosto 2008. MHIDAS (Major Hazard Incident Data Service) organizado a partir de dados coletados pelo SRD (Safety and Reliability Directorate), HSE, UK

<http://www.eins.org/databases/shortinfoMHID.htm> acesso em novembro 2008.

MINAS GERAIS. Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 121, DE 08 DE AGOSTO DE 2008. Dispõe sobre os

empreendimentos e atividades passíveis de licenciamento ambiental ou de Autorização Ambiental de Funcionamento – AAF, conforme previsto na Deliberação Normativa COPAM Nº74, de 09 de setembro de 2004, que apresentarem certificação de Sistema de Gestão Ambiental – SGA, nos termos da ABNT NBR ISO 14001 por empresa

certificadora acreditada por sistema nacional ou internacionalmente reconhecido, fará jus ao acréscimo de um ano no prazo de validade da Licença de Operação – LO ou de Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 022/80/011/1994 e desdobramentos referente à PETROBRÁS. Refinaria Gabriel Passos. Belo Horizonte: FEAM. [1980 - ]. snd PROENCO BRASIL LTDA. Estudo da Avaliação de Risco Socioambiental da Refinaria Gabriel Passos [REGAP], Betim, Minas Gerais, 2004.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 378/1996/006/2002 referente à ALESAT Combustíveis S.A. Belo Horizonte: FEAM. _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

008/1996/003/2005 referente à Cia Brasileira de Petróleo S.A. – Pool de Imbiruçu. Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

008/1996/004/2005 referente à Cia de Petróleo Ipiranga – Pool de Betim. Belo Horizonte: FEAM. _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

97/1998/002/2005 referente à ESSO Brasileira de Petróleo S.A.. Belo Horizonte: FEAM. _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 043/2001/001/2001 referente à EXXEL Brasileira de Petróleo Ltda. Belo Horizonte: FEAM. _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

162/1999/003/2001ferente à FIC Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda. (EX– EBT). Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 199/2000/002/2006 referente à Liquigás Distribuidora S.A.(Ex-AGIP Liquigás S.A). Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 22/1980 e desdobramentos referente à PETROBRAS. Refinaria Gabriel Passos. Belo Horizonte: FEAM. (1999 – 2006).

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

253/2000/003/2006 referente à Petrobras Distribuidora S.A. (BR Distribuidora) Terminal de Betim (TEBET). Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 336/1991/002/2005 referente à SHELL Brasil Ltda. Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

38/1995/003/1999 referente à Supergasbras de Distribuidora de Gás S.A. Belo Horizonte: FEAM. _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 152/2000 referente ao Consórcio da Usina Termelétrica de Ibirité. Belo Horizonte: FEAM. (2000 -2005). _____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

179/2000/004/2002 referente ao Duto de Transporte de GLP, REGAP – Cia Ultragaz S.A.Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº

22/1980/029/2001 referente aos Dutos de Líquidos Inflamáveis e GLP existentes entre Refinaria Gabriel Passos e as Distribuidoras em Betim e Imbiruçu. Belo Horizonte: FEAM.

_____.Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 259/99 referente SPGÁS Distribuidora de Gás S/A (Ex Shell Gás LPG Brasil S/A). Belo Horizonte: FEAM. [1999-2000].

_____.Decreto Lei nº 44.667, de 3 de dezembro de 2007.

_____.Fundação Estadual do Meio Ambiente [FEAM]. Manual de Saneamento e Proteção

Ambiental para os Municípios. Licenciamento Ambiental: Coletânea de Legislação. Belo Horizonte: FEAM/ CETEC/ CDTN/ UFMG/ FIEMG/ GTZ/ SEBRAE. v. 5. 2000. 440p _____.Lei Delegada nº 125, de 25 de janeiro de 2007.

_____.Lei Delegada nº 178, de 29 de janeiro de 2007.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; MIRANDA, Ary Carvalho de (org). Saúde e Ambiente

Sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2000.

MULLER-PLANTENBERG, C.; AB'SABER, A.N. Previsão de impactos. O estudo de impacto ambiental no Leste, Oeste e Sul. Experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. Aziz Nacib Ab'Saber, Clarita Muller-Plantenberg (orgs.). – 2 ed.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE [OPAS]/UNITED STATES

ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENGY [USEPA] Comunicação de Riscos como

Instrumento de Tomada de Decisão. 1996.

PEDERSOLI, W. J. O Bom Uso do Princípio da Precaução: Análise a Partir do Licenciamento

Ambiental da Indústria de refino de Petróleo e Gás Natural da Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - UFOP, 2007.

PELICIONI, M. C. F. Fundamentos da Educação Ambiental. In: Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 2004.

PENA, M. V. J. Saúde nos Planos Nacionais de desenvolvimento. Dados, Rio de Janeiro, Nº 16, p. 69 a 96, 1997.

PERETTI-WATEL, P. (2001), La société du risque, Paris, La Découverte.

PERETTI-WATEL P. Société assurantielle, société du risque, ou culture du risque? France: Observatoire Régional de la Santé de Provence-Alpes-Côte d'Azur, 2006. Volume 67, p. 81-85. PERROW, C. Normal Accidents: Living With High – Risk Technologies New York, Basic Books, 1984.

PIDGEON, N.; WALLS J. Perceptions of and trust in the Health and Safety Executive as a risk

regulator. HSE Books 2003.

PORTO, M. F. S. Vulnerabilidade e Situações de Risco em Grupos Populacionais Expostos a

Riscos Ocupacionais e Ambientais no Contexto Brasileiro. Disponível em

<www.abep.nepo.unicamp.br/iussp2001/cd/GT_Pop_Amb_Porto_Text.pdf>. Acesso em julho de 2008

_____.Estratégias para um gerenciamento de riscos ambientais contextualizado, justo e participativo. Rev. Cadernos de Saúde Coletiva. 13(1):113-130. 2005. p:113-114.

_____.Uma ecologia política dos riscos: princípios para integrarmos o global e o local na

promoção da saúde e da justiça ambiental. Editora FIOCRUZ. 2007. 248P.

PORTO, M. F.; BARTHOLO, R. (orgs). Sentidos do Trabalho Humano: Miguel de Simoni,

presença e inspiração. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006. 298p.

POWELL, D. A. and W. LEISS (1997). Mad cows and mother's milk: the perils of poor risk

communication. Montreal, McGill-Queen's University Press.

RANGEL, M. L. Interdisciplinaridade e Transversalidade: Operacionalizando o Conceito de

Risco no Âmbito da Vigilância Sanitária. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 30 n. 3, p. 322-331,

jul/dez de 2006.

RODRIGUES, Geraldo Alves. Identificação e espacialização das Sub-bacias de maior potencial

erosivo, na Bacia Hidrográfica da lagoa de Ibirité – MG. 2004. 32 folhas. Monografia (Especialização em Geoprocessamento do Instituto de Geociências). Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências. Departamento de Cartografia, Belo Horizonte, 2004. ROSA A C.; SANTI, A. M. M. ZANUTE, S. L. S.; Cunha. D. A. Zoneamento Urbano-Ambiental em áreas de risco de acidentes com substâncias perigosas nos municípios de Ibirité e Betim, Minas Gerais. In: Encontro NACIONAL DA ANPUR (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-

GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO), X, 2003, Belo Horizonte. Anais do evento, Sessão Temática 3 – Novas escalas e estratégias territoriais na gestão ambiental, 26 a 30 de maio de 2003.

ROSA, A. C. ZAED, S. L. et al. Um Marco sobre a Questão da Comunicação de Riscos à

Comunidade em Área de Estância Hidromineral: a experiência com o Complexo Bunge Fertilizantes. Rio de Janeiro: Rio Pipeline Conference & Exposition, 2007.

SACHS, I. Estratégias de Transição para o Século XXI: Desenvolvimento e Meio Ambiente, São Paulo, Estúdio Nobel, 1993, 103p.

SANDMAN P. M. Risk Communication: Facing Public Outrage. U.S. Environmental protection agency Journal, Nov. 1987, p.21-22. Organización Panamericana de la Salud, Oficina Regional para las Américas de la Organización Mundial de la Salud (OPS). Peter M. Sandman 1987, 2006. Derechos reservados.

SANDMAN, P.M.; COVELLO, V.T. Risk Communication: Evolution and Revolution. In

Solutions to an Environment in Peril. Johns Hopkins University Press, 2001. p.164-178.

SANTI, A. M. M.; G.S., C.; A.H.A., F. Monitoramento da qualidade do ar em área de influência ambiental da Refinaria Gabriel Passos - PETROBRAS, município de Betim: avaliação dos

resultados no período 1995/1999 e das perspectivas de modernização da rede de monitoramento no contexto do licenciamento ambiental da REGAP. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 21º, 2001, João Pessoa. v. CD-ROM.

SANTI, A.M.M., ROSA, A.C., CREMASCO, M.S. Ocupação Urbana em Áreas de Risco de Acidentes Ampliados: Experiências na região da Refinaria Gabriel Passos – Petrobrás, Região Metropolitana de Belo Horizonte. In: I INTERNATIONAL CONGRESS ON ENVIRONMENTAL PLANNING AND MANAGEMENT - ENVIRONMENTAL CHALLENGES OF

URBANIZATION, Tematic Section: Urban Environmental Management in Practice – Experiences

and cases studies, September, 11TH – 15TH, 2005, Brasilia, Brasil.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1999.

SALVI O., GASTON D. Criteria for risk decision – making process related to hazardous

installation: a French experience – INERIS. France, 2000. 9p.

SÃO PAULO. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (CETESB). Norma P 4.261. São Paulo: CETESB, 2003.

_____.COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL [CETESB].

Análise de Riscos. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/estudo/historico.asp>. Acesso em novembro de 2008.

_____.COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL [CETESB].

Introdução à Análise de Riscos. São Paulo: CETESB. 2v. 1999.

_____.COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL [CETESB].

Manual para Orientação para elaboração de Estudos de Análise de Riscos. São Paulo: CETESB, 1994.

_____.COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL [CETESB].

Manual para orientação para elaboração de Estudos de Análise de Riscos. São Paulo:

CETESB, 2003. 120 p.

SERPA, R.R. Metodologias de Análises de Riscos e seu papel no Licenciamento de Industriais e

Atividades Perigosas. In: FREITAS, C. M; PORTO, M. F. S; MACHADO, J. M. H (Org.). Acidentes Industriais Ampliados: desafios e perspectivas para o controle e a prevenção. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. p. 250-266.

SEVA Fº., A. O. Avaliação crítica de processos produtivos. Roteiro de alguns instrumentos para

funcionamento de unidades industriais de grande porte, em algumas regiões brasileiras. In: SEVA O.; SIMONI, M. (ORGS). Trabalho Industrial, Risco Tecnológico e Ética Profissional. Rio de Janeiro, UFRJ, 1998.

SEVÁ Fº., A.O.; HORTA, R.O.; GIL, T.F.B. Os riscos associados à indústria petrolífera, dos

pontos de vista do trabalhador, do vizinho e da saúde ambiental. In: Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, III, 1998, São Paulo. 11 p.

SEVA Fº, A. O.; SANTI, A. M. M., ROSA, A. C.; ZANUTE, S. L. S. Licenciando Termelétricas

de grande porte em áreas poluídas: avaliação de um caso na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, e comparação com casos em São Paulo e no Paraná. (1998-2001). In: Anais do IX Congresso Brasileiro de Energia, Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, SBPE, maio 2002.

SOUZA JÚNIOR, M.D.; ROSA, L.P. O planejamento de emergência para acidente nuclear em

Angra dos Reis. Previsão de impactos: O Estudo de Impacto Ambiental no Leste, Oeste e Sul. Experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha/. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2002. 2 ed. 573p.

STARR C. Social Benefit versus Technological Risk. Science, vol. 165, September, 19th, p. 1232- 1238, 1969.

STERN, P. & FINEBERG, V. H. Editors. Understanding Risk: Informing Decisions in a

Democratic Society. Committee on Risk Characterization, Commission on Behavioral and Social

Sciences and Education [CBASSE], National Research Council [NRC]. National Academy Press, W.D.C., 1996, 250p.

UNIT – UK. Comunicating Risk UK-Resilience. Disponível em:

<http://www.ukresilience.gov.uk/preparedness/businesscontinuity.aspx>. Acesso em outubro 2008. U.K. RESILIENCE , UNIT Role of Comunication During the Risk Managemant Process, 80p. Disponível em http://www.cabinetoffice.gov.uk/media/132679/communicatingrisk.pdf. Acesso em junho de 2008.

US ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY [USEPA]. Code Federal Register – CFR 40. Part 68.Disponível em <http.www.epa.gov>. Acesso em novembro de 2008.

VEJA Arquivo. Nuvem de morte dentro da noite indiana, 12 de dezembro de 1984.

Desastres Tecnológicos. Disponível em http://www.opas.org.br/ambiente/ Acesso em maio 2008.

VELASQUES, F. Desastres Ambientais e vulnerabilidade Urbana no Contexto da América Latina

e Caribe. Revista de Administração Municipal. Municípios. IBAM, nº 235, 10-14 p. Maio/Junho de 2002.

VEYRET, I. Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. [Tradutor Dilson Ferreira da Cruz]. São Paulo: Contexto. 2007.319p.

WERNECK, G.A.F. Prevalência y factores de riesgo para asma y otras enfermedades de origen

alérgico en niños escolares en ciudad de Itabira em Minas Gerais, Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciencias en Salud Ambiental). Insituto Nacional de Salud Publica. Cuernavaca.

México. 1995. 109p.

WYNTER, R.A.E. Evaluación de riesgos. In: ALBERT, L. A. (Coord.). Introducción a la Toxicologia Ambiental. Centro Panamericano de Ecología Humana Y Salud. Organización. Mundial de la Salud: Mexico, 1997. 471p.

PLANILHA DE DADOS DE EMPREENDIMENTOS (1)

A) EMPREENDIMENTO: Usina Termelétrica Aureliano Chaves (Ex-Ibiritermo) B) PROCESSO (S) COPAM: 152/2000/001/2000

C) TIPO DE ATIVIDADE: Geração, operação e Comercialização de Energia D) LOCALIZAÇÃO: Ibirité

Bacia hidrográfica: Rio Paraopeba Sub-bacia Córrego Pintado, afluente do Ribeirão Ibirité

E) DESCRIÇÃO SUCINTA DO PROCESSO E ROTINAS OPERACIONAIS:

A termelétrica de Ibirité utiliza a tecnologia de ciclo combinado em 3 etapas, cada uma correspondendo a um módulo de geração de 240 MW. Na geração em ciclo combinado a gás de exaustão da turbina de gás, com temperatura elevada é utilizado para gerar vapor em uma caldeira recuperadora. Este vapor, através de sua expansão, aciona uma turbina a vapor gerando mais energia. O vapor à saída da turbina é liquefeito em condensadores e reaproveitado como água de alimentação da própria caldeira.

A usina termelétrica de Ibirité tem por objetivo a geração de 720MW de energia elétrica, em três módulos de geração de 240 MW, mas, por enquanto apenas a primeira das três turbinas está em operação, sendo gerados atualmente 226 MW.

F) O empreendimento elaborou Estudo de Análise de Risco (X) SIM ( ) NÃO

Em caso afirmativo, qual é o principal (ou principais) cenário(s) de acidente? Cenários: Incêndio em Nuvem; Explosão em Nuvem

# Alcance máximo dos efeitos físicos gerados pelo evento acidental (distância em metros a partir do Ponto