• Nenhum resultado encontrado

Limitações ao estudo e sugestões para investigação futura

Capítulo 5 – Conclusões

5.3 Limitações ao estudo e sugestões para investigação futura

O estudo do caso Mecwide, revelou-se um verdadeiro desafio. Durante o desenvolvimento desta investigação, a maior limitação foi sem dúvida todo o processo de recolha de dados, uma vez que todo este processo teria de feito de forma extremamente objetiva. A gestão do tempo, constituiu também uma limitação à escrita desta dissertação, na medida em que se tornou complicado conseguir conciliar com os membros do COMEX da Mecwide a realização de todas as entrevistas que permitissem avançar no estudo.

Por último, considero que, o facto de a Mecwide ser uma organização que está a atravessar um período de crescimento significativo e do qual o investigador faz parte, constituiu uma limitação a este

estudo. Isto porque, devido ao facto de todas as entrevistas terem sido efetuadas, na sua totalidade, a superiores hierárquicos do investigador, pode potencialmente ter inibido algumas respostas.

Deste modo, considero que temas como “A satisfação dos acionistas e a sustentabilidade das organizações” e “O Balanced Scorecard como ferramenta de recuperação da posição das organizações no mercado.”, poderão servir de complemento ao respetivo estudo e servir de base a investigações futuras.

Estudar a problemática que envolve a satisfação dos acionistas e a sustentabilidade das organizações, poderá servir de complemento ao respetivo estudo, uma vez que permitirá aprofundar o impacto da influência e do poder dos acionistas, na sustentabilidade e no crescimento das organizações, brevemente abordado nesta dissertação.

Noutra perspetiva, considero que seria extremamente importante desenvolver uma investigação que fosse capaz de realçar as potencialidades do BSC, como uma ferramenta capaz de ajudar empresas a desenvolver uma estratégia que lhes permite crescer ou recuperar a sua posição no mercado. Isto porque, considero que o conhecimento empírico que um estudo nesta matéria poderia originar, poderia servir de incentivo para outras organizações utilizarem ferramentas de gestão estratégica e criarem uma base sustentável para o futuro.

Referências bibliográficas

Alves, D. F. L. (2015). A informação contabilística no processo de tomada de decisão de microempresas (Doctoral dissertation, Instituto Politécnico do Porto). Retrieved from http://hdl.handle.net/10400.22/7844

Angeloni, M. T. (2003). Elementos intervenientes na tomada de decisão. Ci. Inf, 32(1), 17-22. doi:10.1590/S0100-19652003000100002.

Arzac, E. R. (2004) – Valuation for Mergers, Buyouts, and Restructuring. New York: John Wiley & Sons. Retrieved from https://ssrn.com/abstract=570361

Azeitão, J., & Roberto, J. (2010). O planeamento estratégico e a gestão estratégica nas PME. Revista da Ordem do Técnicos Oficiais de Contas, 120, 57-68. Retrieved from http://hdl.handle.net/10174/2876 Banker, R. D., Potter, G., & Srinivasan, D. (2000). An empirical investigation of an incentive plan that includes nonfinancial performance measures. The Accounting Review, 75(1), 65-92. doi:10.2308/accr.2000.75.1.65

Beuren, I. M., & Moura, V. D. M. (2000). O papel da controladoria como suporte ao processo de gestão empresarial. Revista Brasileira de Contabilidade, 26(126), 59-67.

Birt, J., Chalmers, K., Maloney, S., Brooks, A., Oliver, J., & Bond, D. (2019). Accounting: Business reporting for decision making. Milton: John Wiley & Sons.

Bogdan, R. C., Biklen, S. K., Alvarez, M. J., Vasco, A. B., dos Santos, S. B., & Baptista, T. V. M. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. Brewer, P. C., Chandra, G., & Hock, C. A. (1999). Economic value added (EVA): Its uses and limitations. SAM Advanced Management Journal, 64(2), 4-10.

Butler, S. A., & Ghosh, D. (2015). Individual differences in managerial accounting judgments and decision making. The British Accounting Review, 47(1), 33-45. doi: 10.1016/j.bar.2014.09.002

Cândido, C. A., Valentim, M. L. P., & Contani, M. L. (2005). Gestão estratégica da informação: semiótica aplicada ao processo de tomada de decisão. Revista de Ciência da Informação, 6(3), 1-16. Retrieved from http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/29498

Collier, P. M. (2015). Accounting for managers: Interpreting accounting information for decision making. Chichester: John Wiley & Sons Ltd.

Davidson, H., & Trueblood, R. (1961). Accounting for Decision-Making. The Accounting Review, 36(4), 577-582. Retrieved from http://www.jstor.org/stable/242682

Dewey, J. (1933). Philosophy and civilization. New York: Minton Balch & Company Retrieved from https://antilogicalism.com/wp-content/uploads/2018/04/philosophy-civilization.pdf

Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar em revista, 24(1), 213-225. doi: 10.1590/0104-4060.357

Duarte, T. (2009). A possibilidade da investigação a 3: reflexões sobre triangulação (metodológica). CIES E-Working Papers, 60. Retrieved from http://hdl.handle.net/10071/1319

Duarte, S. C. J. D. S. (2011). Avaliação da performance empresarial: o Economic Value Added (EVA®) e a sua relação com o valor da empresa (Doctoral dissertation, Instituto Politécnico de Lisboa). Retrieved from http://hdl.handle.net/10400.21/3501

Epstein, M., & Manzoni, J. F. (1998). Implementing corporate strategy: From Tableaux de Bord to balanced scorecards. European Management Journal, 16(2), 190-203. doi:10.1016/S0263- 2373(97)00087-X

Fischmann, A. A., & Zilber, M. A. (2009). Utilização de indicadores de desempenho para a tomada de decisões estratégicas: um sistema de controle. Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie

Management Review), 1(1). Retrieved from

http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/1

Gomes, J. C. A. (2019). O Balanced Scorecard como ferramenta de gestão estratégica: uma proposta de aplicação (Doctoral dissertation, Universidade do Minho). Retrieved from http://hdl.handle.net/1822/60948

Harris, P. J., & Mongiello, M. (2001). Key performance indicators in European hotel properties: general managers’ choices and company profiles. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 13(3), 120-128. doi:10.1108/09596110110388909

Herrero, E. (2005). Balanced scorecard e a gestão estratégica. Rio de Janeiro: Campus.

Hua Tan, K., Platts, K., & Noble, J. (2004). Building performance through in-process measurement: Toward an “indicative” scorecard for business excellence. International Journal of Productivity and Performance Management, 53(3), 233-244. doi:10.1108/17410400410523774

Ittner, C. D., Larcker, D. F., & Randall, T. (2003). Performance implications of strategic performance measurement in financial services firms. Accounting, organizations and society, 28(7-8), 715-741. doi:10.1016/S0361-3682(03)00033-3

Jarzabkowski, P., & Kaplan, S. 2015. Strategy tools-in-use: A framework for understanding "technologies of rationality" in practice. Strategic Management Journal, 36 (4): 537-558. doi:10.1002/smj.2270 Jordan, H., Neves, J. C. & Rodrigues, J. A. (2002). O Controlo de Gestão – Ao serviço da Estratégia e dos Gestores. 4ª Edição. Lisboa: Áreas Editora.

Jordan, H., Neves, J. C. D., & Rodrigues, J. A. (2015). O controlo de gestão. Ao serviço da estratégia e dos gestores 10ª Edição. Lisboa: Áreas Editora

Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1997). A estratégia em ação: Balanced Bcorecard 21ª edição. Rio de Janeiro: Campus

Kolkman, M. J., Kok, M., & Van der Veen, A. (2005). Mental model mapping as a new tool to analyse the use of information in decision-making in integrated water management. Physics and chemistry of the earth, Parts A/B/C, 30(4-5), 317-332. doi:10.1016/j.pce.2005.01.002

Kotane, I., & Kuzmina-Merlino, I. (2012). Assessment of financial indicators for evaluation of business performance. European integration studies, (6), 216-224. doi.org/10.5755/j01.eis.0.6.1554

Lakatos, I., & Zapatero, J. C. (1983). La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza Editorial

Major, M. J., & Vieira, R. (2009). Contabilidade e controlo de gestão: teoria, metodologia e prática. Lisboa: Escolar Editora.

Marquezan, L. H. F., Diehl, C. A., & Alberton, J. R. (2013). Indicadores não financeiros de avaliação de desempenho: análise de conteúdo em relatórios anuais digitais. Revista Contabilidade, Gestão e Governança, 16(2). Retrieved from https://revistacgg.org/contabil/article/view/533/pdf_1

McGee, J. V., e Prusak, L. (1994). Gerenciamento estratégico da informação: aumente a competitividade de sua empresa utilizando a informação como ferramenta estratégica. Rio de Janeiro: Campus.

Martins, C. F. P. (2011). Os modelos das demonstrações financeiras (Doctoral dissertation, Intituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto). Retrieved from http://hdl.handle.net/10400.22/375

Melo, A. G. S. D., Sommerville, I., & Gonçalves, G. (2015). Organisational and strategic communication research: European perspectives II. http://hdl.handle.net/1822/37998

Mendes, F. F., Mendes, E., & Salleh, N. (2019). The relationship between personality and decision- making: A Systematic literature review. Information and Software Technology. doi:10.1016/j.infsof.2019.03.010

Nielsen, L. B., Mitchell, F., & Nørreklit, H. (2015). Management accounting and decision making: Two case studies of outsourcing. Accounting Forum. 39(1), 66-82. doi: 10.1016/j.accfor.2014.10.005

Norton, D. P., & Kaplan, R. B. (2004). Kaplan e Norton na prática. Rio de Janeiro: Campus.

Oliveira, A. C. B. (2016). Desempenho das empresas familiares: a escolha do indicador é relevante? (Doctoral dissertation, Universidade do Minho). Retrieved from http://hdl.handle.net/1822/44698 Pezet, A. (2009). The history of the french tableau de bord (1885–1975): evidence from the archives. Accounting, Business & Financial History, 19(2), 103-125. doi:10.1080/09585200902969245

Prieto, V. C., Pereira, F. L. A., Carvalho, M. M. D., & Laurindo, F. J. B. (2006). Fatores críticos na implementação do Balanced Scorecard. Gestão & Produção, 13(1), 81-92. doi:10.1590/S0104- 530X2006000100008

Prieto, I. M., & Revilla, E. (2006). Learning capability and business performance: a non-financial and financial assessment. The Learning Organization, 13(2), 166-185. doi:10.1108/09696470610645494 Quesado, P. R., & Rodrigues, L. L. (2009). Determining factors of the BSC implementation in Portugal. Revista Universo Contabil, 5(4), 94. doi.org/10.4270/ruc.20095

Quesado, P. R., Rodrigues, L. L., & Guzmán, B. A. (2012). The Tableau de Bord and the Balanced Scorecard: A comparative analysis. Revista de Contabilidade & Controladoria, 4(2), doi:10.5380/rcc.v4i2.28110

Quesado, P. R., Aibar Guzmán, B., & Lima Rodrigues, L. (2018). Advantages and contributions in the balanced scorecard implementation. Intangible capital, 14(1), 186-201. doi:10.3926/ic.1110

Ribeiro, C. (2008). O controlo de gestão nas unidades de saúde: o Balanced Scorecard. Revista TOC, 100, 61-66. Retrieved from https://occ.pt/downloads/files/1218011746_61a66_gestao.pdf

Ribeiro, M. G. C., Macedo, M. Á., & Marques, J. A. V. (2012). Análise da relevância de indicadores financeiros e não financeiros na avaliação de desempenho organizacional: um estudo exploratório no setor brasileiro de distribuição de energia elétrica. Revista de Contabilidade e Organizações, 6(15), 60- 79. doi: 10.11606/rco.v6i15.52657

Rocha, I., & Lavarda, C. E. F. (2011). Retrospectiva bibliográfica sobre o Balanced Scorecard (BSC) como instrumento de planejamento e controle nas empresas. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, 16(1), 19-34. Retrieved from http://atena.org.br/revista/ojs-2.2.3- 06/index.php/UERJ/article/view/1019/953

Santos, A. J. R. (2008). Gestão estratégica: conceitos, modelos e instrumentos. Lisboa: Escolar Editora. Saukkonen, N., Laine, T., & Suomala, P. (2018). Utilizing management accounting information for decision-making: Limitations stemming from the process structure and the actors involved. Qualitative Research in Accounting & Management, 15(2), 181-205. doi:10.1108/QRAM-01-2017-0007

Schinasi, M. G. J. (2004). Defining financial stability (No. 4-187). International Monetary Fund Retrieved from https://imf.org/external/pubs/ft/wp/2004/wp04187.pdf

Teixeira, S. (2005). Gestão das Organizações. 2º Edição. Madrid: McGraw-Hill.

Ventura, M. M. (2007). O estudo de caso como modalidade de pesquisa. Revista SoCERJ, 20(5), 383- 386.

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman editora

Young, S. D., O'byrne, S. F., Young, D. S., Young, S., & O'Byrne Stephen. (2000). EVA and value-based management. Europe: McGraw-Hill Professional Publishing.

Bibliografia adicional

Coutinho, C. P. (2014). Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: Teoria e prática. Coimbra: Almedina

Denison, D. R. (1984). Bringing corporate culture to the bottom line. Organizational dynamics, 13(2), 5- 22. doi:10.1016/0090-2616(84)90015-9

Mouritsen, Jan, and Kristian Kreiner. "Accounting, decisions and promises." Accounting, Organizations and Society 49 (2016): 21-31. doi.org/10.1016/j.aos.2016.02.002

Oliveira, R. P. P. (2017). Estudo sobre o sistema de informação contabilístico e a tomada de decisão empresarial (Doctoral dissertation, Universidade do Minho). Retrieved from http://hdl.handle.net/1822/49473

Saunders, M. N., Lewis, P., Thornhill, A. (2009). Research methods for business students 5th Edition. Harlow: Pearson Education Limited