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MEDICINA PARA LEUCEMIA

No documento Tratado dos 256 Odus de Ifá Brasil (páginas 101-106)

Tomar, todos os dias pela manhã, chá de ewe atiodo (Mangifera indica. Lin.) e ewe isiami (Solanum torvum. Sw.). Depois do meio dia, tomar suco de laranja batido com a gema de um ovo.

I I I I I I I I I I I I I I OYEKUXE REZA DE OYEKUXE

Oyeku Pekioxe lodafun obí oxeman eyeleo kama xeruwo ilê kende oma firo Oxun Obinin meji tanilo.

É filho de Oyeku Meji e Oxe Meji.

É neste Odu que os reis e os príncipes imploram a Olofin proteção para os menos privilegiados.

Aqui reside o segredo da reencarnação. É por isto que, nas cerimônias fúnebres, este Odu tem que ser sempre invocado. Sua presença representa todos os mortos conhecidos.

Faz-se rogações a Xangô com cana de açúcar.

Oferece-se, a Obatalá, cana de açúcar, efun e omi, dentro de uma tigela branca. Para solucionar problemas dá-se, a qualquer Orixá, adimú de cana de açúcar e coco ralado.

Foi por este caminho que Orunmilá chegou a um local onde não existiam seres vivos e que servia de descanso para todos os reis de Ifé.

Por este caminho dá-se de comer a todos os egbomis mortos. Assinala proteção de Yemanjá. Tem que assentar Olokun.

Ensina que o semem dos efeminados engendra da mesma forma que o dos homens. As pessoas deste signo não devem usar perfumes nem colocar flores dentro de sua casa.

Este Odu mostra a morte em sonho. Deve-se fazer, imediatamente, ebó com um carneiro, ekodidé, pano branco, pano preto e pano vermelho.

Aqui nasceu o pacto formalizado entre compadres. Neste Odu Yemanjá jogou Okpele.

Aqui nasceu o casamento entre primos.

Se for mulher: Uma de suas irmãs pretende conquistar o seu marido.

Se estiver grávida tem que fazer ebó para que seu parto transcorra sem problemas. Um outro homem a deseja.

A família de seu marido está contra a sua. Cuidado para não ser agredida durante uma discussão.

Este Odu proíbe que se empreste agulhas para não ocasionar transtornos.

Não se deve desejar a própria morte nem maldizer a vida ou dizer que se está insatisfeito com ela.

Não se pode ir a velórios ou visitar enfermos.

EBÓ DE OYEKUXE

Um pombo, sabão da costa, pó de peixe e de preá, pó de efun, epo-pupá, uma cabaça com água de sereno12 .

O pombo é sacrificado dentro da cabaça com água de sereno e acrescenta-se um pouco de cada ingrediente do ebó. Em seguida, mergulha-se o sabão da costa nesta mistura e amassa-se um pouco para que a absorva. Retira-se o sabão e toma-se banho com ele. A água da cabaça é despachada na terra aos pés de uma árvore qualquer.

12 - Para recolher-se água de sereno deixa-se, por várias noites, uma placa de vidro sobre uma mesinha no quintal. Pela manhã, antes do Sol sair, recolhe-se com uma esponja nova a água ali depositada pelo sereno durante a noite, espreme-se a esponja dentro de um recipiente qualquer e, assim, vai-se juntando, aos poucos, a água de sereno.

I I I I I I I I I I I I I I OYEKUBEFUN REZA DE OYEKUFUN

Oyekúbedurá mafun agbá barabá, mafun agba Ofun mayekun fun Iyansã, lelé foguere belele malere, Oyeku fun mafunyeké belere Ori Oxun Oriyeyeo, molala lala jeri Iyalode Oriyeyeo, lele Oxun bebere Okanran ielegue yelele, Oyekufun yeyebi Oiya Oma jire Awa Babadawa. Awo Oba Eri Ifá kaferefun Lewri Ifá. Kaferefun Elegbara.

Aqui nasceu Exú Larufá, filho de Ile e de Ikú. Nasceu a transfiguração da Terra e de Elegbara.

Foi por este caminho que, com a ajuda de Oiyá, Exú Larufá se fez grande sobre a Terra.

Foi aqui que Xangô transmitiu o poder do reino a Orunmilá. É por este caminho que Ibeji traz sorte, dinheiro e saúde.

É o signo das lagoas, por isto, tem-se que oferecer sacrifícios aos espíritos das lagoas.

Foi neste caminho que Oxun adquiriu escravos.

Para conseguir mulheres, oferece-se um preá dentro de uma cabaça a Elegbara. No mesmo dia em que se encontra este signo oferece-se cinco akarás a Orunmilá, com pó de peixe, de ekú e cinco moedas. Despacha-se, no mesmo dia, no cemitério.

O Awo, depois disto, limpa-se com bofe de boi, amarra o bofe com uma fita preta e pendura no galho de uma árvore qualquer.

Não se come carne de carneiro. Assinala morte repentina.

Não se deve cruzar bosques para não adquirir negatividades.

Se for mulher, deve usar ao dormir, um idé com contas de Oiyá, como proteção contra Ikú durante o sono.

Deve vestir-se de branco e assentar Orunmilá.

Tem que ter cuidado para não levar um flagrante de seu marido.

EXÚ LARUFÁ

Este Elegba é assentado num boneco com dois corpos unidos pelas costas, sendo um do sexo masculino e o outro do sexo feminino. Ambos têm que ter os órgãos sexuais muito bem definidos.

Fica instalado dentro de um alguidar de barro, dentro do qual coloca-se a seguinte carga:

Obí, orogbo, osun, terra de cemitério, terra do alto de um morro, terra do fundo de um rio, pequenos fios de contas de diversos Orixás, ewe eran, ewe karodo, elevante, iyerosun rezado de Oyekufun, coral, âmbar, azeviche, um pedaço de cobre e terra da sepultura de uma criança.

Depois de pronto e lavado com omieró de folhas de Exú, leva-se ao pé de um morro e ali, coloca-se dentro do alguidar quatro pedaços de coco com um ataré em cima de cada um. Pega-se um otá do chão e coloca-se dentro do alguidar, cobre-se com tabatinga, prende-se o boneco e, sobre ele, sacrifica-se uma galinha e um galo pretos, fazendo depois, a seguinte reza: Exú Larufá omó leri, awa Ikú Exú Larufá, leri Obá Ikú.

DESVENDANDO OS SEGREDOS DE IFÁ

No documento Tratado dos 256 Odus de Ifá Brasil (páginas 101-106)