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menino, menina: as questões de género na educação pré-escolar

Ana Cristina Fernandes de Brito

Escola Superior de Educação de Viana do Castelo. Instituto Politécnico de Viana do Castelo ana-de-brito@hotmail.com

Ana Maria Coelho de Almeida Peixoto

Escola Superior de Educação de Viana do Castelo. Instituto Politécnico de Viana do Castelo anapeixoto@ese.ipvc.pt resumo Desde cedo as crianças adquirem conhecimentos relativos ao meio social e à cultura que as rodeia. Para Silva, Marques, Mata e Rosa (2016) as crianças observam e vivenciam diferentes compor- tamentos e interiorizam diferentes atitudes, valores e crenças que emanam da sua relação com os outros (pares, família e outros adultos). Assim, Cardona, Nogueira, Vieira, Uva, e Tavares (2010), consideram fundamental, nesta fase da educação pré-escolar, preparar as crianças para serem cidadãos de pleno, cada vez mais à escala global. A escola é um dos principais agentes de mudan- ça, pelo que deve compreender e preparar meninos e meninas a todos os níveis, nomeadamente no que concerne à igualdade de género mas é também o principal indutor de comportamentos de género estereotipados.

O estudo emerge de uma situação observada em contexto de prática de ensino supervisionada e foi desenvolvido em torno das questões de género na educação pré-escolar com 25 crianças. Numa fase de observação foi detetado um problema no grupo dessas crianças de cinco anos que assentava em críticas entre alguns elementos perante a escolha de brincadeiras e materiais de trabalho, estando essas críticas associadas às questões de género, nomeadamente aos estereótipos. Tornou-se assim necessário estudar e trabalhar esta temática com estas crianças. Nesse sentido, a par do estudo, foram formuladas duas questões de investigação que procuraram compreender “como é que as crianças vivem as questões de género?” e “como promover a igualdade de género em crianças de 5 anos?”. Considerando o problema em estudo e as questões a ele associadas, bem como as perspetivas de diversos autores optou-se por adotar uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, de desenho estudo de caso de caráter exploratório. Objetivando responder às questões de investigação foram desenvolvidas quatro tarefas que passaram por: analisar a história “O livro dos porquinhos” de Anthony Browne (2013) que abordava questões de género, dramatizar essa história permitindo às crianças explicitarem as suas opiniões sobre atitudes e comportamentos; e visitar o navio-hospital Gil Eannes de forma a permitir analisar com as crianças profissões que podem ser mais representativas de um género. Terminada a realização das tarefas, os resultados do estudo evidenciam que a maioria das crianças não revela atitudes de género estereotipadas. As conclusões deste estudo mostram que efetivamente o estudo teve um impacto significativamente positivo que deve ser preservado ao longo da vida das crianças com vista à formação de cidadãos de pleno, íntegros, conscientes e igualitários.

Palavras-chave: educação pré-escolar; estereótipos; igualdade de género. AbstrAct Early children acquire knowledge of the social environment and the culture that surrounds them. For Silva, Marques, Woods and Rose (2016) children observe and experience different behaviors and internalize different attitudes, values and beliefs that stem from his relationship with others (peers, family and other adults). So Cardona, Nogueira, Vieira, Uva and Tavares (2010), conside- red fundamental at this stage of pre-school education, prepare children to be full citizens, increa- singly on global scale. The school is one of the main agents of change, so you should understand and prepare boys and girls at all levels, particularly with regard to gender equality but also the main driver of stereotypical gender behavior. The study emerges from a situation in context of supervised teaching practice and was developed around gender issues in pre-school with 25 children. An observation phase was detected a problem in the group of those children of five years based on criticism among some elements before the choi- ce of play and work materials, with these criticisms related to gender issues, including stereoty- ping. Thus it became necessary study and work this issue with these children. In this sense, alongsi- de the study were formulated two research questions that sought understand “how the children live gender issues?” And “how promote gender equality in children 5 years?”. Considering the problem under study and the issues associated with it, as well as the perspectives of different authors chose to adopt a qualitative research methodology, study design exploratory case. Aiming to answer the research questions were developed four tasks that passed by: analyzing the story “The Book of piggies” in portuguese “O livro dos porquinhos” Anthony Browne (2013) that addressed gender issues, dramatizing this story so that the children would make explicit their views on attitudes and behaviors; and visit the hospital ship Gil Eanes to allow analyze children professions which may be more representative of a genre. After the tasks, the study results show that most children not reveal stereotypical gender attitudes. The findings of this study show that effectively the study had a significantly positive impact that should be preserved throughout the life of children with view to forming citizens full, fair, conscious and egalitarian. Keywords: pre-school education; stereotypes; gender equality ___________ introdução

Desde tenra idade as crianças adquirem conhecimentos relativos ao meio social e à cultura que as ro- deia. Silva, Marques, Mata e Rosa (2016) referem que “nos seus contextos sociais imediatos (família e Jardim de Infância) e no ambiente da sua comunidade as crianças vivenciam diferentes situações, observam diferentes comportamentos e interiorizam diferentes atitudes, valores e crenças que ema- nam da sua relação com os outros (pares, família e outros adultos)” (p. 88). Neste sentido é funda- mental nestas idades preparar as crianças para serem cidadãos de pleno, cada vez mais à escala glo- bal. Estes aspetos são também salientados por Cardona, Nogueira, Vieira, Uva, e Tavares (2010) pois vivendo numa sociedade em mudança ativa “a escola, para além de ser um local de compreensão e de preparação de rapazes e raparigas para a vida, deverá estar entre os principais agentes de mudança” (p. 8). Esta mudança nem sempre é justa a todos os níveis para todas as crianças, nomeadamente no que concerne à igualdade de género.

Dado que os lexemas sexo e género adquirem diferentes significados em função de diferentes autores salienta-se aqui a opção tomada na diferenciação de sexo e género.

Segundo Cardona et al. (2010) o termo sexo é em tudo diferente do termo género pois de acordo estes autores “o termo sexo é usado para distinguir os indivíduos com base na sua pertença a uma das categorias biológicas: sexo masculino e sexo feminino” (p. 12) enquanto “o termo género é usado para descrever inferências e significações atribuídas aos indivíduos a partir do conhecimento da sua categoria sexual de pertença” (p. 12). Assim, e de acordo com estes autores, a definição de género apoia-se na “construção de categorias sociais decorrentes das diferenças anatómicas e fisiológicas” (p. 12). Já outros autores, como Ann Oakley (1972, citado por Cardona et al., 2010), acrescenta outra diferença entre o significado dos dois lexemas, referindo que o género que cada indivíduo se desen- volve ao longo da vida envolvendo “os atributos psicológicos e as aquisições culturais que o homem e a mulher vão incorporando, ao longo do processo de formação da sua identidade” (Oakley, citado por Cardona et al., p. 12). Nesta linha de pensamento, e segundo a mesma autora “sexo pertence ao domínio da biologia [já a definição de género envolve o] domínio da cultura e remete para a cons- trução de significados sociais” (p. 12). Um indivíduo, inserido num contexto social e cultural tende a desenvolver comportamentos semelhantes aos outros indivíduos que consigo coabitam, no entanto, o mesmo indivíduo pode não concordar com determinadas regras sociais e criar e fortalecer outras atitudes e valores que considere mais positivas face a determinadas situações que vivencia.

Tendo por base esta problemática desenvolveu-se um estudo onde se procurou compreender de que forma é que um grupo de 25 crianças vivenciam as questões de género e de que modo é possível pro- mover a igualdade de género junto desse grupo. Para o efeito foram envolvidas 25 crianças de 5 anos de idade (13 do género feminino e 12 do género masculino).

A fase de emergência do estudo decorreu durante as duas primeiras semanas da Prática de Ensino Supervisionada (PES II), do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, onde foi possível observar estas crianças em contexto natural do Jardim de Infância (JI), tendo-se constatado que estas criaqnças mantinham uma boa interação entre si, re-

359 358 Investigação, Práticas e Contextos em Educação 2017 Investigação, Práticas e Contextos em Educação 2017 velando momentos de cumplicidade e companheirismo. No entanto, foram identificados momentos

em que algumas crianças criticavam outras perante situações de escolha de brincadeiras e materiais de trabalho. Esses comentários surgiam de simples tarefas associadas a escolhas não padronizadas, como por exemplo, um menino escolher uma folha A4 cor-de-rosa para desenhar, reveladores de estereotipos de género. Estas observações desplotaram a necessidade de aprofundar esta temática com o grupo, emergindo assim um estudo sobre as questões de género. Neste contexto emergiram duas questões de investigação com o objetivo de estudar a forma como este grupo de crianças vivia as questões de género. As questões formuladas foram: (1) Como é que as crianças vivem as questões de género? (2) Como promover a igualdade de género em crianças de 5 anos?

metodoLogiA

Como metodologia optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, de dese- nho estudo de caso e de caráter exploratório. Ao optar-se por um estudo exploratório considerou-se a perspetiva de acordo com Morgado (2012) que considera que “os estudos de natureza exploratória têm como objetivo principal a familiarização com determinado fenómeno/assunto específico, ainda pouco conhecido ou explorado” (p. 62). Considerou-se que a adoção desta perspetiva possibilitava a obtenção e explanação da informação preliminar acerca do assunto em estudo.

Ao defender-se que a recolha de dados de um estudo constitui um aspeto fulcral no processo de inves- tigação, na medida em que a recolha de dados preliminares possibilita ao investigador identificar um problema, averiguar os aspetos que pretende aprofundar e assim traçar um plano que o leve à melhoria do problema identificado, optou-se por diferenciar os ins- trumentos de recolha de dados. Considerou-se para o efeito a opinião se Coutinho (2014), quando defende que qualquer que seja o plano de investigação definido implica que o investigador recolha dados originais estando inteiramente associados à escolha de uma metodologia que dê enfoque ao seu estudo. As técnicas e instrumentos de recolha de dados passaram pela observação direta e parti- cipante, pelos registos audiovisuais e fotográficos, pelo diário de bordo e pelos registos das crianças. Pretendia-se com os instrumentos de recolha de dados utilizados recolher informação sobre compor- tamentos, atitudes e argumentos das crianças aquando da realização das tarefas.

De forma a garantir o anonimato das crianças optou-se, nesta fase, por codificar as crianças atribuir a cada criança a letra inicial do seu primeiro nome e a letra inicial do seu apelido. No caso de duas crianças optou-se por colocar apenas a letra inicial do primeiro nome.

Procurando dar resposta às questões de investigação e aos objetivos formulados foram concebidas quatro tarefas. Para a estruturação das tarefas foi tido em consideração o evidente problema obser- vado bem como a consulta de dois documentos: as “Orientações Curriculares para a Educação Pré- -Escolar” (2016), da autoria de Silva et al. (2016) e o “Guião de educação para género e cidadania: pré-escolar”, da autoria de Cardona et al. (2010). Procurou-se, ainda, que a exploração da temática das questões de género partisse de situações próximas do quotidiano das crianças do grupo levando a um maior envolvimento das mesmas.

Levou-se também em consideração o papel das histórias no aprofundamento desta problemática. Para autores como Gomes (2004), o conto de histórias às crianças promove a aquisição de compe- tências e aprendizagens para a vida futura. Assim, a sequência de tarefas iniciou-se com a explo- ração da história “O livro dos porquinhos” de Browne (2013) que aborda a distribuição das tarefas domésticas pela família; seguiu-se a exploração das profissões e as questões de género a elas ligadas; enveredou-se por uma visita ao Navio-hospital Gil Eannes que em tempos foi um espaço frequenta- do apenas por homens; terminando com a relação existente entre género e os brinquedos.

resuLtAdos

A primeira tarefa, intitulada “A vida doméstica” teve como principais objetivos: observar e analisar reações e comportamentos das crianças face a diferentes manifestações associadas a género; e iden- tificar comportamentos inerentes aos papéis sociais da família. De modo a clarificar estes objetivos foram explorados alguns estereótipos de género relacionados com as tarefas domésticas e os papéis sociais da família em relação às mesmas. Para além da dramatização das ações da história “O livro dos porquinhos” de Browne (2013) procurou-se escutar as vivências das crianças compreendendo as suas atitudes. De acordo com o estudo de Marchão e Henriques (2015) as crianças são influenciadas pelos estereótipos de género das pessoas que lhes são mais próximas, é nesse sentido que a criança MA (género masculino) parece ter uma forte ligação com um adulto que elegeu como modelo e assim

adota a postura do mesmo. Este tipo de caso coloca o trabalho de qualquer outro(a) educador(a) em causa. Ao longo desta tarefa foi possível identificar algumas conceções das crianças sobre os com- portamentos de género, verificando-se que a esta altura a maioria das crianças não tinha, ainda, uma opinião formada, embora algumas crianças já expressassem as suas vivências.

Estes resultados corroboram com o afirmado por Rodrigues (2003) quando o autor refere que o ato de imitar e ensaiar os papéis da vida social, por meio do jogo simbólico constitui uma atividade na- tural para as crianças pelo que as dramatizações realizadas ao longo desta tarefa corroboraram essa mesma perspetiva. A utilização da sala de atividades como palco apresenta-se como um meio privile- giado, uma vez que este é um ambiente com o qual as crianças já estão familiarizadas, o que provoca maior conforto nestas situações de exposição. Na primeira fase de dramatizações constatou-se que as crianças não revelaram preocupação perante as ações dramatizadas, desempenhando o seu papel sem manifestar qualquer tipo de opinião. Apenas na conversa gerada posteriormente, com o intui- to de as colocar a pensar nas situações representadas, se verificar alguma preocupação, existindo crianças que diziam não ser capazes de desempenhar todas as tarefas domésticas sozinhas. Neste momento as crianças partilharam as suas vivências pessoais, argumentando as suas escolhas relati- vamente aos comportamentos inerentes aos papéis sociais da família. Depois da leitura da história e da segunda fase de dramatizações as crianças, na sua maioria, demonstraram compreender que não devem existir distinções entre membros da família de acordo com o género.

A história “O livro dos porquinhos” de Browne (2013), explorada ao longo desta tarefa permite, se- gundo Baptista (2013), trabalhar a educação para a cidadania com crianças desta faixa etária. Este autor refere, também, que este tipo de livro, procura retratar a realidade e alertar para a necessidade de quebrar estereótipos discriminatórios face ao género feminino. É, ainda, importante inferir o im- pacto que a história teve junto das crianças, bem como o empenho e a motivação com que as crianças participaram nesta atividade.

Os resultados desta tarefa permitiram, ainda, constatar que as crianças manifestavam diferentes opiniões e vivências a acerca dos seus contextos imediatos, há crianças que vivenciam contextos saudáveis e promotores da igualdade de género. Tais resultados são comprovados pelas palavras proferidas pelas crianças, como por exemplo: “O meu pai não ajuda muito a minha mãe. O pai gosta mais de ir para a horta.” (DL- género masculino);“O meu pai ajuda a minha mãe a cozinhar e eu às vezes ponho a mesa.” (JS- género feminino); O meu pai está sempre a brincar comigo e a ajudar. (FC-género feminino). Foi, ainda, evidente, ao longo da tarefa, a vontade das crianças em dividir e participar nas tarefas domésticas aquando das dramatizações e discussões.

A segunda tarefa “As profissões” foi planeada para cumprir com o grande objetivo de identificar as conceções das crianças na relação entre profissões e género. Deu-se início à tarefa com a partilha de vivências e preferências pessoais no que concerne às profissões, foram apresentadas e exploradas diversas profissões conotadas por estereótipos de género procurando desconstruir-se esses estereó- tipos discriminatórios. Nesta tarefa houve, ainda, lugar para a preparação da tarefa três também ela ligada à temática. A realização desta tarefa permitiu apurar as preferências pessoais das crianças no que concerne às profissões, identificando-se que principalmente as meninas não colocaram nenhum entrave face à escolha e categorização de profissões em função do género. Para tal foi muito impor- tante a realização de registos, que apesar de não estarem previstos na tarefa, estes foram uma mais- -valia na compreensão das vivências das crianças quanto à relação que estas sentem entre profissão

e género.

Ao longo de toda a tarefa, foram sobretudo as meninas que mostraram ter consciência que cada pessoa pode tornar o seu sonho realidade, seja ele qual for, no entanto, é de realçar a opinião de um menino, GC, quando este afirma que todas as profissões são de meninos e de meninas. Estes resulta- dos corroboram com os resultados do estudo de Soares (2016) quando o autor avaliou as conceções de crianças do mesmo nível educativo relativamente às profissões e ao género e os seus participantes concluíram que existiam mulheres polícias e mulheres bombeiras. As opiniões e vivências reveladas ao longo desta tarefa evidenciaram uma ligação à primeira tarefa. Essa ligação foi demonstrada por todas as crianças. As crianças que ao longo da primeira tarefa se revelaram mais conservadoras foram as mesmas que nesta tarefa demonstraram as mesmas atitudes, bem como as crianças que não revelaram qualquer atitude estereotipada e aquelas em que se verificou uma mudança de opi- nião positiva. No decorrer da análise desta tarefa constatou-se que existiam diferentes posições das crianças relativamente às profissões e ao género. Ao longo desta tarefa sugiram momentos positivos de partilha de ideias e vivências pessoais das crianças que certamente as ajudarão a viver como cida- dãos de pleno. Os resultados da tarefa revelaram uma evidente partilha das opções pessoais de cada

361 360 Investigação, Práticas e Contextos em Educação 2017 Investigação, Práticas e Contextos em Educação 2017 criança e o respeito pelas opções dos colegas bem como o respeito por todas as profissões. Mais se

verificou que a associação de profissões a um dos géneros foi desconstruída, o que foi comprovado pela frase “Eu conheço meninas polícias porque eu vi quatro vezes meninas polícias.” proferida pela criança MM (do género feminino).

A tarefa designada “Visita ao Navio-hospital Gil Eannes” procurou dar resposta ao objetivo: colocar questões associadas a profissões e género, realçando a relação do mar com as questões de género. Para tal esta terceira tarefa realizou-se no Navio-hospital Gil Eannes agora museu, atracado em Via- na do Castelo. Ao longo da visita as crianças revelaram-se interessadas no que ouviram, nomeada- mente nas diversas atividades desenvolvidas pelo género feminino e no importante contributo que estas proporcionavam à vida da cidade. Também o momento de conhecer/reviver as tradições cul- turais e espirituais que se criaram em torno das atividades marítimas foram um ponto alto da visita. As crianças foram preparadas para a visita através da exploração das questões de género associadas às tarefas domésticas e às profissões. Na perspetiva de Reis (2009) as visitas de estudo são importan- tes na medida em que concedem às crianças a aprendizagem contextualizada, saindo fora da rotina e do ambiente da sala de atividades, facultando uma perceção real das temáticas abordadas em sala de atividades. Esta visita ao navio permitiu às crianças observar e interagir com a relação do tema do

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