• Nenhum resultado encontrado

2 CONTEXTO HISTÓRICO DA PRODUÇÃO E PROCESSAMENTO DE PRODUTOS

3.5 Minaçu

possuem algum tipo de agroindústria rural (categoria utilizada pelo IBGE). Desta maneira, podemos observar o potencial da agroindustrialização familiar em Porangatu, desde a geração de ocupação e renda, além da preservação de hábitos alimentares tradicionais, e a comercialização de produtos produzidos e consumidos localmente.

Figura 10 – Mapa de Localização do Município de Minaçu.

Fonte: UEG / Campus Minaçu (2018), elaborado por SOUZA, J. C.

Segundo Barbosa (2002), essa região onde se localiza Minaçu, foi percorrida por bandeirantes que buscavam metais preciosos no século XVIII, durante a corrida do ouro em Goiás. A ocupação desta área está diretamente ligada às primeiras décadas do século XVIII, com a descoberta de ouro, ocorreu a migração de populações para estas áreas, propiciando a formação de alguns arraiais e vilas a exemplo de Cavalcante, Traíras, São Félix, Descoberto, Amaro Leite e etc. (GUEDES, 2011). De acordo com Pedroso et al (1990), esta região, era habitada preponderantemente pelos índios Avá-Canoeiro, que através de um quadro dramático do processo de penetração e avanço da frente de expansão sobre o território goiano, foi eminente o massacre e a fuga dos mesmos de seu habitat para se consolidarem com habitus nômades (que foram levados), pela impossibilidade de realizarem o plantio de suas roças, por estarem constantemente sobe ataque dos brancos, os levando a sobreviverem apenas da caça, pilhagem de roças e abate de animais domésticos, migrando pelas margens do Rio Maranhão e Tocantins.

Alguns destes povoados e arraiais que se acenderam no bojo da corrida do ouro na capitania de Goiás no século XVIII, entraram em decadência e desapareçam (a exemplo de São

Félix e Traíras) no século XIX, com o esgotamento aurífero e o despovoamento destas áreas, porém, um novo eixo migratório surgiu nos anos de 1940, através da Marcha para Oeste e posteriormente com a construção da Belém-Brasília, várias populações de vários estados brasileiros vieram para Goiás na esperança de adquirirem um pedaço de chão para trabalharem (SAMPAIO, 2003; GUEDES, 2011). Na região onde se localiza a cidade de Minaçu, a realidade neste período não foi diferente disto, apesar da mesma não estar entre as cidades próximas a rodovia Belém-Brasília, na metade da década de 1950 um “fluxo migratório alcança a região, formado por maranhenses que buscavam terra e que foram os “pioneiros” na ocupação da área hoje pertencente ao município de Minaçu” (GUEDES, 2011, p.46), os mesmos tinham a intenção de trabalharem com a criação extensiva de gado e agricultura de subsistência.

Já no ano de 1962, o engenheiro polonês Joseph Paul Milewski, intermediado por alguns garimpeiros que viviam na região, descobriu entre as margens da Serra Dourada e do Rio Maranhão a maior jazida de amianto crisólita da América Latina, hoje conhecida como a mina de Cana Brava, sendo autorizado à lavra da referida mina pela mineradora S.A. Mineração de Amianto (SAMA)50 em março de 1967, a extração do minério foi iniciada neste mesmo ano (BARBOSA, 2013), sendo que desse primeiro povoado urbano, voltado para a extração do amianto crisólita que se deu as condições necessárias para a futura estruturação do município, sendo este um dos fatores principais da formação no núcleo urbano de Minaçu (Figura 11).

Através da instalação da SAMA na Região Norte de Goiás, pode se considerar que a “mineração de amianto em Minaçu-GO demarca historicamente a retomada da atividade mineradora no Estado de Goiás que, desde a decadência do ouro, ainda no período colonial brasileiro do século XVIII estava estagnada” (BARBOSA, 2013, p.47). Posteriormente, ouve a descoberta em meados da década de 1970 de jazidas de castelita (cassiterita) na Serra Branca, localizada próximo a região, as margens do Rio Maranhão, já no início da década de 1980 foi encontrado ouro nas margens dos Rios Tocantins e Maranhão, tendo um grande eixo migratório de garimpeiros para essa região durante estes dois períodos (GUEDES, 2011).

50 Sendo a mesma uma parceria entre as empresas Eternit e Brasilit, onde a Eternit participava com 49% do capital social da SAMA (BARBOSA, 2013).

Figura 11 – Vista aérea da cidade de Minaçu, onde pode ser observado ao fundo o Lago da UHE de Cana Brava e a frente as cavas da mineração realizada pela empresa SAMA.

Fonte: BARBOSA (2013).

Posteriormente, a cidade de Minaçu foi atingida por três projetos de construção de Usinas Hidroelétricas – UHE no percurso do Rio Maranhão e Tocantins, o primeiro destes foi em 1986, com o início das dobras da UHE Serra da Mesa, que foi finalizada em 1998 pela estatal Furnas Centrais Elétricas - Furnas, com uma potência instalada de 1275 MW e um reservatório com a área de 1.784 km², sendo um dos maiores lagos artificiais do mundo; em 1999 foi iniciada as obras da UHE de Cana Brava, através da Companhia Energética Meridional (CEM), empresa vencedora da licitação internacional promovida pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em março de 1998, sendo subsidiária da empresa Belga/Francesa Tractebel Energia (JUNIOR; LUNAS, 2018), a referida barragem foi inaugurada em 2002, com uma potência instalada de 456 MW e um reservatório com área de 139 km²; e no ano de 2006 foi iniciada as obras da UHE de São Salvador, que foi realizada pelo grupo francês GDF SUEZ51

51 Este grupo é foi formado 2008, a partir da fusão da Gaz de France – produtora e distribuidora francesa de gás natural – e da Suez – empresa também francesa que atuava na distribuição de água, energia elétrica e gás natural, já no Brasil, a GDF SUEZ é controladora da Tractebel a mesma responsável pela UHE de Cana Brava (SANTOS, 2010)

que é controlador da Tractebel Energia, a referida UHE foi inaugurada em 2009, com uma potência instalada de 243 MW e um reservatório com área de 104 km².

Essas três obras foram responsáveis pela geração de inúmeros empregos no decorrer de suas construções, ocasionando um novo fluxo migratório para essa região, porém, a construção das mesmas ocasionou inúmeros conflitos socioambientais na região, pois ocasionou na expulsão de agricultores familiares, posseiros, ribeirinhos, quilombolas e famílias de pequenos garimpeiros (que ali viviam da extração artesanal de ouro) que moravam as margens do rio.

Também foi atingido parcialmente o território dos indígenas Avá-Canoeiro, que haviam sido contatados em 1983 pela FUNAI (que tiveram posteriormente uma área interditada de 38.000 há, que abrange parte de Minaçu e Colinas do Sul), sendo seu território demarcado no ano de 1999 (PEDROSO ET AL, 1990). Muitos daqueles que residiam as margens do rio e que foram expulsos da área para a construção das barragens, perderam suas moradias e estilo de vida e costumes, boa parte dos mesmos não receberam as indenizações prometidas pelas empresas, sendo que os mesmos se organizaram posteriormente através do Movimento Atingidos por Barragens – MAB, o referido movimento se instalou em Minaçu, e vem lutando pelas famílias afetadas por essas grandes obras (JUNIOR; LUNAS, 2018).

Desta maneira, podemos observar que a cidade de Minaçu, foi formada por vários eixos migratórios, sendo o primeiro destes realizados pelos então “maranhenses” na década de 1950, posteriormente na década de 1960 com a descoberta do amianto crisólita e a instalação da mineradora SAMA, entre a metade da década de 1960 e começo de 1970 a migração de garimpeiros em busca de castelita e ouro e mais recentemente o fluxo migratório dos então

“barrageiros”, trabalhadores responsáveis pela construção das barragens das UHE. Porém, estes fluxos migratórios quase sempre foram temporários, estando diretamente ligados a expansão do capital internacional no território goiano, através de empresas multinacionais, sendo esta região amplamente afetada pelo hidronegócio e o minério negócio, que gerou estes ciclos migratórios mais recentes, os referidos ciclos, são chamados por Guedes (2011, p. 36) de

“febres”, estando relacionado ao aparecimento e desaparecimento, “situações que como este próprio termo sugere são pensadas como transitórias: febre da cassiterita, febre do ouro, febre das barragens”. que após o esgotamento destes ciclos de crescimento é inevitável a migração de parte da população pela falta de empregos, a cidade entra em um processo de queda

populacional e estagnação da economia local. Durante pesquisa de campo realizada por Guedes (2011), o mesmo argumenta que:

[...] esta cidade conviveu com duas febres, associadas ao garimpo de cassiterita e à exploração do amianto na SAMA. Nas décadas seguintes outras atividades ocuparão os que aí residiam ou de-moravam: o garimpo de ouro – que, dentre outros fatores, explicará o abandono da extração da cassiterita, menos vantajosa economicamente que ele – e a construção das hidrelétricas. O anúncio do início das obras de Serra da Mesa, como já afirmei, será responsável por um afluxo de forasteiros que se somará e confundirá com aquele constituído pelos que vinham atraídos pelo garimpo (GUEDES, 2011, p.124).

Estes relatos deixam claro que os fluxos migratórios ocorridos durante esses ciclos, foram fundamentais para a formação da população minaçuense, que desde os primeiros registros realizados pelo IBGE nos anos de 1980, vinha se apresentando um crescimento populacional (28.371 habitantes), que após o seu ápice em 2000 (33.608 habitantes), com o período da construção das hidroelétricas, a mesmas vem apresentando queda populacional, com 31.154 habitantes em 2010 e a estimativa de 28.518 habitantes em 2021 (IBGE, 2021), uma queda de 15,1% em 20 anos, quando comparado os dados de 2000 e 2021. Um dos motivos relacionados a esta queda populacional está diretamente associado ao término da construção da última barragem na região em 2006 e a proibição do uso do amianto em inúmeros estados do país e posteriormente com a proibição em todo o território nacional, pelo Superior Tribunal Federal – STF em novembro de 2017 (BBC, 2019), que gerou o fechamento da mineradora SAMA e a demissão de todos os funcionários da mesma.

Porém, em 16 de julho de 2019, foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), a Lei Estadual nº 20.514 que “Autoriza, para fins exclusivos de exportação, a extração e o beneficiamento do amianto da variedade crisotila no Estado de Goiás” (GOIÁS, 2019), e regulamentada pelo Decreto nº 9.518 de 24 de setembro do mesmo ano, contrariando a decisão do STF. A justificativa do governo de Goiás, para a sanção da referida lei, é de se preservar os empregos gerados pela SAMA no município de Minaçu (60% das receitas do município estão ligadas diretamente a referida empresa), com o intuito de se realizar uma transição até o fechamento total da empresa. Porém em agosto de 2021, a Justiça Federal determinou a suspensão imediata da exploração de amianto crisólita em Minaçu, suspendendo novamente os

trabalhos da empresa no município, chancelando o processo de estagnação econômica do município.

Segundo dados do IBGE (2018) o PIB do município de Minaçu é equivalente à R$

1.034.924,68 bi, composto por receitas advindas principalmente da Indústria (R$ 615.300,66 mi); Agropecuária (R$ 31.424,27 mi); Serviços - Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (R$ 356.267,55 mi); e Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes (R$ 31.932,21 mi). Podemos observar a importância que a Indústria (neste caso representada pela mineração) representa para o PIB municipal de Minaçu, sendo a maior fatia do PIB (R$ 615.300,66 mi), uma outra curiosidade é a baixa produção do PIB agropecuário (R$ 31.424,27 mi), que é a menor fatia do PIB municipal, representando uma fragilidade quando analisamos o número de propriedades existentes no município (1.990 imóveis rurais), sendo um fator de insegurança econômica e alimentar do município.

Quando analisamos a composição territorial do município de Minaçu, de um total de 1.990 imóveis existentes, 1.714 se configuram como agricultura familiar (imóveis com até 4 módulos fiscais), representando 86.13% das propriedades rurais do município, sendo equivalente a 108.733,0047 hectares, representando 36.67% do território rural municipal. Já os imóveis de médios a grandes (agricultura patronal), totalizam 276 estabelecimentos, os mesmos representam 13.87% dos imóveis rurais do município, porém, equivalem à 187.821,0738 hectares, representando 63.33% do território, demonstrando a concentração fundiária presente neste município (Tabela 3). Quando analisamos os dados do IBGE (2010) quanto a população urbana e rural, observamos que dos 31.154 habitantes do município de Minaçu (IBGE, 2010), 26.554 pessoas residiam na zona urbana, equivalente a 85.3% da população do município, em contraponto, 4.600 pessoas residiam na zona rural, equivalendo a 14.7% da população do município.

Tabela 3 – Estrutura Fundiária de Minaçu.

Nome Categoria (Módulos Fiscais)

Quantidade de Imóveis

Total Área (ha)

Mais de 0 a 0,5 MF 324 4.673,3565

Mais de 0,5 a menos de 1 MF 537 19.587,6944

Mais de 1 a 2 MF 532 38.784,4879

Mais de 2 a 3 MF 197 23.692,8720

Mais de 3 a 4 MF 124 21.994,5939

Mais de 4 a 5 MF 71 15.955,9014

Mais de 5 a 6 MF 31 8.515,0600

Mais de 6 a 10 MF 83 32.436,4285

Mais de 10 a 15 MF 33 20.465,9755

Mais de 15 a 20 MF 12 10.365,1019

Mais de 20 a 50 MF 23 34.028,0124

Mais de 50 a 100 MF 9 30.587,8733

Mais de 100 a 200 MF 5 35.466,7208

Imóveis Inconsist. Excluídos 9 0,0000

TOTAL 1.990 296.554,0785

Fonte: INCRA, 2018 – Estrutura Fundiária. Organizado pelo autor.

Segundo dados de levantamento do perfil socioeconômico de Minaçu, realizado por Domingos e Cunha (2016), os mesmos argumentam que a produção agropecuária do município

“[...] pode ser considerada como auxiliar na economia local e sem expressão na estadual. De caráter extensivo, ainda carece de tecnologia e investimentos [...]” (p.68). Para os mesmos autores, não à projetos agroindustriais presentes no município, a produção da pecuária e da agricultura no município, estão relacionados principalmente com a agricultura familiar, sendo que o município possui hoje 07 Projetos de Assentamentos em seu território (Figura 12), que contemplam 538 famílias, sendo o primeiro PA criado no ano de 1995 e o último em 2006, como observado na Tabela 4.

Figura 12 – Localização dos 07 Projetos de Assentamento em Minaçu.

Fonte: Seplan GO, elaborado por SOUZA, J. C (2014).

Segundo relatos de pesquisa realizada por Silva e Teixeira (2014), à no município de Minaçu 16 associações, as mesmas formam a Central das Associações dos Pequenos Produtores Rurais do Município de Minaçu (CAMPEAM), de acordo com os resultados da referida pesquisa, foi constatado que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos agricultores familiares é no escoamento do excedente produzido, desde a falta de infraestrutura para armazenamento, beneficiamento e transporte dos produtos pelos agricultores familiares até a o centro urbano que fica em média à 60 km de distância. Essa distância do município, acaba colocando os agricultores familiares na dependência dos atravessadores, que acabam se apropriando de parte da renda destes produtores (SILVA; TEIXEIRA, 2014).

Tabela 4 – Projetos de Assentamento em Minaçu (1995-2006).

Lista dos Assentamentos na Cidade de Minaçu até

2017.

Nº de Famílias

Tamanho em

Ano de Criação

Céu Azul 20 1695.9153 06/02/1995

Mucambão 40 3405.4237 06/02/1995

Noite Negra 88 9818.2215 06/02/1995

São Salvador 163 7666.2976 14/10/1996

Dom Roriz 99 5024.6259 24/08/2004

Roberto Martins Melo 85 3310.586 25/10/2006

Água Quente 43 2377.6852 26/10/2006

TOTAL DE FAMILIAS: 538

Fonte: INCRA, 2018 – Estrutura Fundiária. Organizado pelo autor.

Quanto as políticas públicas de agroindustrialização no município, esse trabalho de pesquisa, teve como objetivo, analisar essas políticas a partir do estabelecimento do Serviço de Inspeção Municipal - SIM, desta maneira, a partir de dados secundários e pesquisa de campo, foi constatado que a primeira lei para criação do SIM do município de Minaçu, foi sancionada no ano de 2006, na gestão do Prefeito Joaquim Silva Pires, sendo a Lei Municipal nº 1.782, de 31 de maio (MINAÇU, 2006). Foi através da articulação do então Sec. de Agricultura Gerônimo Barros, que se instituiu a referida lei, sendo composta por 11 Artigos, que se limitaram a normatização da fiscalização de produtos artesanais comestíveis de origem animal e vegetal, tendo um caráter bem favorável a produção realizada pela agricultura familiar, em pequena escala, infelizmente a referida lei ficou apenas no papel, não sendo efetivado a criação do departamento. Já no ano de 2010, foi sancionado pelo Prefeito Cicero Romão Rodrigues a Lei Municipal nº 2004, de 26 de setembro, reinstituindo o SIM, onde a referida lei em seu Art. 1º cria o “Serviço de Inspeção Municipal - Produtos de Origem Animal (SIM), no Município de MINAÇU, e institui normas que regulam o registro e a inspeção dos estabelecimentos que produzem matéria-prima, manipulam, industrializam, distribuem e comercializam produtos de origem animal.” (MINAÇU, 2010), revogando em seu Art. 66 a Lei Municipal nº 1.782/2006.

Infelizmente, a Lei Municipal nº 2004, em nenhum de seus 66 Artigos se refere as agroindústrias familiares rurais e as pequenas agroindústrias urbanas, podendo ser considerada

de perfil higienista e burocrática, tendo um perfil voltado para as grandes agroindústrias, saindo do escopo a que veio o SIM (menos burocrático e mais flexível, quando comparado ao SIF e SIE). Em seu Art. 18, a referida lei prevê a criação do Conselho Consultivo do SIM, porém o mesmo é composto apenas por dois membros, sendo os mesmos 01 médico veterinário e o Sec.

de Agricultura, não permitindo a participação da sociedade civil junto ao SIM, estando na contramão da proposta de gestão participativa destes SIS.

Quanto as agroindústrias familiares rurais no município de Minaçu, segundo dados do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), existem 128 estabelecimentos agropecuários no município que possuem algum tipo de agroindústria rural (categoria definida pelo IBGE). Podemos assim, observar a importância da agricultura familiar e de suas agroindústrias familiares rurais para os pequenos munícios, se tornando imprescindível a existência do SIM e de seu funcionamento de maneira orientadora e não punitiva.

CAPÍTULO IV