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MISTÉRIOS DO NÚMERO SETE O NÚMERO DA CRIAÇÃO

No documento Os Números (páginas 147-151)

“O VERBO COORDENA O MUNDO ATRAVÉS DE PESO, NÚMERO E MEDIDA”.

FRANÇOIS XAVIER CHABOCH

1 9 9 5

T E M A 0. 3 8 8

J

á vimos que 3 (o céu) + 4 (a terra = 7 a totalidade do Universo criado. Tudo o que constitui o universo está sujeito ao mistério sete, porém nem tudo aquilo que se manifesta no mundo pertence ao sete.

A

parentemente tudo no universo está incluído no sete, porém são somente as coisas que vibram, pois convivemos com coisas que se manifestam no universo, mas que não fazem parte dele. Existem condições que de forma alguma são vibratórias em sua natureza. O amor, alegria, e todos os sentimentos não são de natureza vibratória. São condições que se manifestam em algo que vibra - nas pessoas - mas em si mesmo não são coisas vibrantes. Uma pessoa amando vibra mais ou mais intensamente, mas é a pessoa que vibra e não o sentimento em si.

O

que dissemos é importante porque serve para indicar se algo é criado ou se é a manifestação direta de algum dos atributos do Poder Superior. Aquilo que se manifesta sem que seja de natureza vibratória não faz parte diretamente da criação, mas sim uma das “faces do Poder Superior”., uma Manifestação Direta do Poder Superior.

O

s mistérios do sete através das eras foram assinalados em todas as culturas, e especialmente nas Tradições Arcanas. Assim é que tanto podemos encontrar entre as civilizações antigas do Novo Mundo quando na Velha Ásia.

O

zigurate babilônico (torre de Babel) tinha sete andares. No Tibet são sete “Os Sete Livros da Sabedoria da Grande Senda”.

N

as iniciações esotéricas há sete degraus de iniciação e cada um é subdividido em outros sete. Na cerimônia iniciatória o mestre diz: ”Há sete portas e, por trás de cada porta, há sete sendas. Deveis

compreender!...”.

O

s Judeus, assim como os Mulçumanos, dizem que as Escrituras têm em geral três ou sete sentidos. O Zohar cita 49 interpretações das Escrituras (7 x 7), assim também no que diz respeito ao Alcorão.

O

ser humano possui sete corpos (quatro com forma e três sem forma) e cada um deles tem sete estágios, dos quais os chacras são manifestações fisiológicas.

S

ete, foram os filhos de Adão e o mais moço teve o nome de Seth.

A Mesquita do Rei em Ispahan (Irã) possui uma cúpula que, do interior, devolve sete vezes um eco: símbolo das “sete emanações” do Verbo Divino.

N

o apocalipse fala-se de sete igrejas, sete candelabros, sete estrelas, sete trombetas, sete cornos, sete taças, sete anjos, sete selos, sete flagelos, um dragão de sete cabeças, e um cordeiro de sete olhos.

T

udo o que existe no universo tem sete “corpos”, Sol, Lua, Terra, Estrelas e todos os Astros Celestes, e também todos os vegetais, animais, sempre são estruturas sétuplas, mesmo que em condições habituais apenas uma seja percebida.

S

ão sete os chacras, vórtices de energia no organismo assim como sete são os centros psíquicos cada um deles associado a uma víscera.

A

Tradição cita que existem sete céus assim como sete infernos. Sete são os céus para os Mulçumanos e também sete são os infernos.

E

m outros temas já mencionamos inúmeras correspondências do sete na natureza humana.

V

emos em: Profecia de Isaías (30.26 - Fim dos Tempos Apocalípticos): “Então, a luz da Lua será como

a Luz do Sol, e a Luz do Sol será sete vezes mais forte - como a Luz de sete dias”.

E

xistem sete etapas no amor: cega, sensorial, intelectual (platônico), social, ideológico e Universal. São

sete também os níveis de consciência.

A

criação se processou em sete direções do espaço (alto, baixo, esquerda, direita, adiante, atrás, em direção ao centro).

A

criação, segundo Gênesis estava concluída no sétimo dia.

O

tempo cronológico é dividido em sete dias e isto é comum a quase todos os povos.

S

ão sete vezes sete os dias do domingo que precede a terça-feira do carnaval até a Páscoa, sete vezes

sete dias da Páscoa ao Pentecostes.

O

desenvolvimento do ser humano se faz em ciclos de sete. A cada sete anos tudo o que compõe e corpo humano se renovam totalmente.

N

a Bíblia, em Êxodos 21.2 - “Se compras um escravo hebreu, ele servira seis anos; mas no sétimo ele

sairá livre, sem nada pagar”.

N

o sonho profético do Faraó, interpretado por José, havia sete vacas magras e a sete vacas gordas.

J

osué fez contornar Jericó ao som se sete trombetas durante sete dias e sete vezes em cada dia (Jos. 6.11- l6).

A

s festas das núpcias de Salomão duraram sete dias, diz a Bíblia.

O

Templo de Salomão foi construído em sete anos. Ele tem três adros e sete naves (3 7)

N

o mundo hebraico o juramento mais sério era: Jurar pelo número sete.

O

Mahabharata cita sete grandes ilhas do mar do Ocidente. Isto é associado à Atlântida. O continente de Mu possuía sete grandes cidades. A Atlântida teve sete colônias tal como a Lemúria.

E

m Mateus 15,32-(39), com referência à segunda Multiplicação dos Pães, Jesus alimentou quatro mil pessoas com sete pães: restaram sete cestos com as sobras.

D

izem que Jesus expulsou sete demônios, de Maria Madalena.

T

ambém Jesus disse ser preciso perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

H

á um provérbio judeu que diz: Há sete espécies de ladrões, mas o pior de todos é o homem que ilude o espírito dos homens.

C

risto na cruz pronunciou somente sete palavras.

N

a igreja sete são os pecados capitais e sete os sacramentos que os perdoam: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordenação, e Matrimonio.

E

m alguns lugares a Vigem Maria é chamada Nossa Senhora das Sete Dores.

O

s números das faces opostas de um dado somam sete.

R

oma foi construída sobre sete colinas, assim como Paris. O mundo antigo tinha sete maravilhas.

N

a estória de Moisés consta que o Egito foi assolado por sete pragas.

N

a Antiga Grécia havia sete sábios.

Há um provérbio que diz: É preciso se dobrar sete vezes a língua antes de falar.

S

ete são os anões amigos de Branca de Neve. No conto a “Bela e a Fera”, a Fera veio ver Bela sete horas e se ausentou por sete dias. Simbad o marujo fez sete viagens.

P

or tantas referências, e muito mais que ainda existem, não é sem razão que o número sete seja considerado o número da mentira, porém podemos dizer que por detrás de tudo isso existe os mais essenciais ensinamentos inerentes à criação do universo assim como as suas leis.

A

s cores do espectro são sete, sendo três básicas, três cores puras, com as quais se podem recompor todas as sete: Amarelo, Vermelho e Azul e quatro compostas, Verde, Laranja (róseo), Roxo e Castanho (pode ser banco ou preto) A partir das três cores primarias fazem-se todas as cores possíveis, em número quase infinito.

Laranja mistura de amarelo e vermelho Verde mistura de azul e amarelo Roxo mistura de Azul e Vermelho.

A mistura de todas dá o Castanho que não faz parte do espectro, mas é a cor mais comum na terra.

N

o Peru há ruínas de túmulos pirâmides dos índios, o túmulo do sol tem sempre sete degraus.

N

a Grécia antiga o sete tinha destaque. A lira de Orfeu tinha sete cordas assim como a Flauta de Pan tinha sete tubos.

M

ostramos essa lista de setuplicidade para fazer ver que não se trata apenas de coincidência, mas do lado esotérico desse número que era do conhecimento dos povos desde muitíssima idade.

O

número sete está muito ligado aos ensinamentos de Jesus, basta que se tenha em mente a oração ensinada por Ele deixou isso explicito no PAI NOSSO:

O

Pai Nosso se inicia com uma invocação e termina com uma dedicatória. São sete pedidos ao todo, os três primeiros dirigidos a Deus e as quatro seguintes ao homem.

1- Santificado seja o vosso nome 2 - Venha a nó o vosso Reino 3 - Seja feita a vossa vontade. 4 - Dai-nos o pão nosso de cada dia

5 - Perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem os tem ofendido 6 - Não nos deixeis cair em tentação.

7 - Livrai-nos do mal.

O

s maometanos falam no sétimo céu das delicias, e admitem sete paraísos diferentes.

A

Tradição Maometana diz a respeito: Deus enviou três arcanjos, Gabriel, Miguel e Rafael, um após outro, para procurar sete punhados de terra de cores diferentes para criar Adão. Cada um voltou de mãos vazias. Por fim foi mandado Rafael que teve êxito na missão pelo que foi nomeado Anjo da Morte para sempre.

O

livro apócrifo de Enoch cita sete anjos santos também chamados anjos divinos: Miguel, Gabriel, Rafael, Uriel, Chamuel, Jophiel e Zadkiel (Só os três primeiros são mencionados pela cabala).

N

o Antigo Egito o sete era um número sagrado, e foi Thoth quem deu ênfase a esse número na Tábua das Esmeraldas em que fez constar os sete princípios (Já estudados em outras palestras).

O

sete representa a união do Espiritual (1-2-3) com o material e geometricamente pode ser representado pelo cubo encimado por uma pirâmide.

A

Força procede do ápice da pirâmide, do infinito, e desce até o nível do mundo material r epresentado pelo cubo.

O

sete é o mais difundido dos números, pois se tudo é vibração, e o sete é a sua representação, logo ele está sempre presente em toda manifestação do universo.

A

influência do sete constitui-se um verdadeiro arquétipo haja vista o número de lendas, mitos, fábulas, romances, etc. que citam esse número. As citações que constam nesta palestra foram escolhidas onde existe alguma razão para justificar o porquê do sete. Não fizemos uma escolha aleatória, e sim razões para ser sete, para justificar o porquê o sete nas citações.

No documento Os Números (páginas 147-151)