• Nenhum resultado encontrado

QUADRADOS MÁGICOS

No documento Os Números (páginas 93-97)

“ TODO NÚMERO É ZERO DIANTE DO INFINITO ”.

VICTOR HUGO

1995

T E M A 0.3 8 6

E

m um quadrado mágico, que geralmente simboliza a matéria, e os dados numéricos internos

têm a ver com a vida interna, portanto, simboliza a vida interna da matéria.

N

ome e número são poder que podem ser gratificantes expostos em disposição de quadrados e cuja construção deve obedecer a regras precisas. São edificações de figuras mágicas, simbólicas e de uma eficácia própria.

H

á quadrados mágicos de grande poder e que encerram grandes ensinamentos. A tabela 3

mostra um desses quadrados poderosos. É chamado de “O quadrado de 6” ( Sol ).

Soma linear = 111 Soma global = 666 Soma das diagonais do segundo quadrado = 37 666 dividido por 37 = 18 18 é composto de 6 + 6 + 6

E

sse número 666 é citado no Apocalipse de João como sendo o número da besta. O curioso é

que dentro deste quadrado há um outro quadrado mágico em que os valores indicados pelas setas somam 37. Este é o número do homem e 666 dividido por 37 dá 18, ou seja, três vezes seis, ideograficamente 6 - 6 - 6.

N

os vitrais de muitos templos, especialmente aqueles construídos na Idade Media, e em especial ligados à arte gótica, são comuns representações simétricas com correspondências em quadrados mágicos.

D

urante o domínio da “conjura” sobre a cultura ocidental, o conhecimento foi muito

perseguido. Em uma palestra anterior falamos de algumas ordens e confrarias secretas, quando mencionamos que duas delas, a arquitetura e a alquimia, existiram sob o beneplácito das autoridades políticas e religiosas. Assim aquelas duas congregações não eram muito perseguidas, pois os magnatas do catolicismo necessitavam de templos soberbos e de ouro, assim necessitavam dos arquitetos e alquimistas. Esta foi a razão pela qual era permitido a existência de confrarias que congregavam os construtores e os alquimistas, o que não acontecia para com os demais ofícios. Enquanto todas as ciências eram banidas a arquitetura era protegida., por isso nas confrarias de construtores abrigavam-se cultores de várias linhas de conhecimento e não só construtores arquitetos. Dissemos que havia os “sindicatos” e a eles juntavam-se estudiosos e cultores de todos os ramos do conhecimento humano. Como os “sindicatos” de construtores eram tolerados, e mesmo estimulados pelo poder dominante, aquelas pessoas ligavam-se a eles a fim de estudar, e praticar as ciências proibidas sem que corressem riscos de vida.

E

m decorrência das autoridades repressoras não saberem que muitos adeptos não eram na verdade construtores e sim adeptos de outras formas de conhecimento, e isso deu margem a que grande números de conhecimentos fossem preservados, pois desenvolvera métodos de nas próprias construções deixar explícitos os mais diversos tipos de conhecimentos.

D

entre as muitas formas de “linguagem arquitetônica” temos a dos vitrais. Esses ornamentos eram então elaborados visando a preservação e transmissão de conhecimentos arcanos.

A

tualmente ainda pode-se evidenciar claramente esse tipo de registro, basta que se examine algumas capelas da Catedral de Notre Dame em Paris e comprovar que existem vitrais aparentemente comuns mas que na realidade foram construídos obedecendo à uma simetria peculiar. São desenhos representativos de quadrados mágicos. Na fig. 1 podemos ver um deles cujo formato de colmeia na realidade trata-se de uma quadrado mágico bem significativo, o quadrado mágico de base 10.

V

ejamos, então, a mensagem contida naquele vitral. Contornando-se os números que no quadrado situados na sua posição ordinal salienta-se um formato oculto à uma análise superficial. Podemos evidenciar que o algarismo 1 está primeiro lugar, o 4 no quarto, o 7 no sétimo, o 10 no décimo e assim por diante. Disto resultará um desenho assas insólito. É algo tão estranho que de forma alguma se pode atribuir ao acaso. Na realidade trata-se da reprodução do quadrado mágico de base 10. Esse quadrado encerra importantes dados que assim são assim são apresentados sob a forma de e sim a mensagens cifradas segundo um mistério dos números.

O

Monsenhor Jean de Saint-Denis diz: Grande parte dos ensinamentos bíblicos, litúrgicos escapam à nossa percepção. Está inteiramente impregnada de linguagem numérica ”. Se ainda hoje o clero tem dificuldades de entender isso, muito mais na época do domínio quase absoluto da “conjura”. Assim foi possível serem salvaguardados inestimáveis conhecimentos arcanos de muitas maneiras, até mesmo através dos vitrais.

O

s vitrais, como já falamos antes em um outro tema, não eram coisas aleatórias, meras expressões de arte, pois, além desse sentido numérico eles também encerram conhecimentos a respeito da ação das cores sobre o organismo em geral e de maneira bem peculiar sob o lado mental. Assim pela combinação de cores constituíam-se templos capazes de ocasionar estados místicos especiais.

Fig.1

P

ela fig. 1 vemos como a percepção é mutável e parte da magia dos quadrados mágicos se baseia nessa qualidade da mente.

Fig. 2

S

omando-se os números assinalados da periferia do quadrado ( nas 4 colunas externas) o resultado é 819. Vejam que o número 819 corresponde a 153 + 666.

O que há de interessante nisso? - 166 é o número de peixes da pesca miraculosa de Jesus e 666 o número da besta conforme o evangelista João.

A

penas mostramos o quadrado de base 10 a fim de fazermos algumas indagações para suscitar

a curiosidade do buscador. Podemos dizer que isto envolve grande mistério, um dos segredos que somente um iniciado sério tem o direito de saber. Trata-se de algo tão sério que quase nunca é revelado diretamente ao cabalista, assim como aos adeptos de algumas sociedades sérias ligadas à Tradição. Mas durante a sua caminhada de busca dos valores espirituais e dos mistérios da Natureza é comum que a revelação surja como um Insight, um flash de conhecimento emanado dos níveis elevados da mente.

N

ão se tem conhecimento de alguma pessoa não iniciada que haja tido conhecimento direto, transmitido por outra. Nenhum adepto trai certos juramentos, e este é um deles. Muitos livros já publicaram esse quadrado mágico, muitos comentários profanos existem sobre ele, mas todos estão muito distantes da verdade.

D

iz a Cabala que pouco importa a língua; são as vibrações sonoras e visuais que contam. Assim

também existem quadrados mágicos constituídos por palavras. Um deles bem conhecido é feito com palavras latinas e que tem base 5.

A

frase pode ser lida tanto horizontal quanto verticalmente como se fosse uma palavra cruzada.

O seu significado está ligado à Ordem Alquímica e ao Gnosticismo dos primeiros séculos. Nos primórdios do Cristianismo esse quadrado era bem respeitado. Os Coptas atribuíam um desses para cada um dos cravos que prendeu Cristo na cruz.

E

ste quadrado mágico literal na realidade trata-se de uma fórmula que, segundo dizem os iniciados, ser de grande importância e que encera alguns dos conhecimentos considerados perdidos xl.

    

 S A T O R

 A R E P O

T E N E T

 O P E R A

 R O T A S

E

xistem “quadrados Mágicos “estabelecidos sob determinadas figuras geométricas sendo os mais comuns aqueles que têm por base o hexagrama. São muito utilizados na magia e têm grande potencial. Os números são colocados nos pontos de interseção de cada face dos triângulos.

S

ão conhecidas como estrelas mágicas. A fig. 2 mostra dois hexagramas mágicos, mas existem

outros, como pentagrama e que são muito usados em práticas ocultistas. Nestes dois hexagramas a soma de cada linha é igual a 26 e a soma total é 78. Setenta e oito é o numero das lâminas do Tarô.

F

ala-se muito em numerologia, mas via de regra o que se vê são noções elementares em que os

valores numéricos do nome da pessoa é convertido em valores numérico ao qual é dado uma interpretação.

Fig. 2

N

esta palestra não visamos fazer um estudo detalhado dos quadrados mágicos, apenas mostrar que eles não significam apenas curiosidades inerentes aos números.

Escrever em detalhes sobre os quadrados mágicos seria preciso um tratado volumoso sem contar os desdobramentos possíveis de cada ensinamento.

A

quase totalidade do significado dos números reside não no sentido simples do contar e sim

nos mistérios que eles encerram, isto é, nos conhecimentos a eles inerentes, todo número, portanto, tem o seu lado oculto. Conhecer os números é conhecer a natureza das coisas, as leis do Universo, é conhecer os atributos Divinos até o limite em que o permitido à condição de um ser relativo.

N

a Bíblia existem muitas alusões cifradas como se pode ver em Jó 5-19 “Seis vezes de angústia

ele te livrará, e uma sétima o mal te poupará... No Apocalipse de João são varias s citações numéricas, especialmente o 7, 12, 24, etc. Até mesmo a numeração da Bíblia em capítulos e versículos tem o seu lado oculto, eles ocultam outro lado da Bíblia que se torna claro para a pessoa que conhecer as chaves interpretativas.

xl

- Quando se fala de “conhecimento perdido” diz respeito aos meios oficiais, desde que as Confrarias secretas, as grande Ordens Iniciáticas, ainda tem quase que todo o conhecimento da historia da humanidade. Existem mosteiros, especialmente

No documento Os Números (páginas 93-97)