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Movimento formativo da Organização Curricular: o discurso ingênuo das

CAPÍTULO 3: NO CONTEXTO DA CONSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DE

3.3 Movimento formativo da Organização Curricular: o discurso ingênuo das

O processo formativo é cheio de armadilhas. Se, por um lado, o próprio referencial da área propõe que, ao se trabalhar na perspectiva de desenvolvimento profissional e formação de professores, especialmente, pela via da investigação-ação, façamo-lo através da investigação e/ou inovação/(re)organização curricular, tendo-a como premissa ou como finalidade; por outro, a discussão acerca de currículo supõe “uma arena de luta” e andar por essa direção pode incorrer em (re)conhecer barreiras e armadilhas, se não curriculares, também, em última análise, formativas. É com esse sentimento que passo a analisar episódios sobre a organização curricular, como um possível entrave que se dá à medida que os gestores forçam um discurso que implica certo aparelhamento do Estado através da justaposição de políticas curriculares e programas de governo sobre currículos. Tal justaposição se dá através de uma atitude ingênua, alicerçada numa concepção eminentemente prática do fazer currículo e da compreensão de currículo como conteúdo presente no discurso dos supervisores das escolas dos professores que participam do GEPECIEM, como foi analisado no capítulo 2 e está em discussão nesse movimento formativo.

O discurso das supervisoras escolares acerca da organização curricular parece de um lado ingênuo e de outro mandatário; de toda forma, tem contribuído sobremaneira na determinação do modo como se reorganiza um currículo e na formação de professores, especialmente no contexto que me propus a analisar. Nesse contexto, as necessidades de mudanças nos planos de estudos de Cerro Largo-RS têm seu nascedouro mais no intento de atender a legislação, pois a municipalidade estava obrigada a alterar a organização do Ensino Fundamental de oito para nove anos. É como diz o velho adágio: ‘a ocasião faz o ladrão’. Parece-me que, no caso em questão, foi o que aconteceu. Pela necessidade de se fazer cumprir a lei, fez-se conjuntamente a proposição de mudança nos planos de estudos, com isso às pressas, sem a devida e necessária discussão (o turno T 1 dá margem para esta afirmação, quando situa no tempo a data de 28.10.2010, para a primeira reunião do grupo que teria a tarefa de assessorar a mudança dos planos para o ano de 2011). Outra situação, que concorreu

fortemente para que a mudança se desse, foi a institucionalização da proposta curricular do RS – Lições do Rio Grande, que a partir do ano de 2011 passavam a ser ‘obrigatórias’ na rede estadual, ainda que como referência curricular. Aliada a tudo isso, estava a decisão, por parte dos gestores municipais, de fazer o que chamaram de ‘unificação’ dos currículos, que já havia sido iniciada por ocasião da escolha dos livros didáticos do PNLD 2010/2011 de modo conjunto entre as redes em 2010.

Os turnos e episódios selecionados da transcrição foram trazidos para ilustrar como se deu o processo de planejamento da reorganização curricular, nas conversas entre professores da UFFS e supervisores de escolas públicas municipais e estaduais. Na discussão é possível perceber como as marcas desse processo deflagram condições de produção curricular e em que medida isso parece comprometer até mesmo a formação docente, pois se desarticula da mesma.

T 1: hoje é dia 28 do 10 de 2010, reunião na UFFS com a SMEC. Eu queria só fazer duas perguntas ou três rápidas para eu poder resgatar. Como eu não vim na primeira reunião, o motivo da mudança mais ou menos, a minha pergunta seria: por que vocês estão articulando as mudanças dos planos agora, nesse ano, qual o motivo da mudança? (Professor Formador 1, 2010).

T 2: ..., desde que foi implantado no nosso Estado, em 2007, o ensino fundamental de nove anos, nós já tivemos que fazer, num primeiro momento, um planejamento do 1º ao 4º ano dos planos de estudo do novo regimento, da nova proposta pedagógica. Agora, então, é o ano de nós planejarmos o restante, que é do 5º ao 9º ano, então os novos referenciais curriculares, que nós temos como proposta nos nossos novos planos de estudo, veio ao encontro através dessa proposta do Lições do Rio Grande, que nas escolas estaduais foi a forma que eles adotaram pra que realmente a gente conseguisse concretizar, trabalhar habilidades e competências (Supervisora 2, 2010).

T 3: tá, deixa eu fazer uma pergunta: vocês já vinham fazendo as alterações com as professoras nos grupos ou não? (Professor Formador 1, 2010).

T 4: não, nos planos de estudo de 5º ao 9º ano, não. Vinha sendo trabalhado, seriado, como tem os planos de estudos já existentes até 8ª série, estava sendo seguida essa proposta... (Professor Formador 1, 2010).

[...]

T 5: eu ainda tinha mais duas perguntas, daí eu acho que nós podemos continuar, mas acho que ainda até tá sendo importante para todos nós agora (re)situar essa dinâmica que elas estão contando. Como que vocês tinham pensado que seria esse processo de mudança, na verdade? (Professor Formador 1, 2010).

T 6: assim como nós estamos fazendo (Supervisora 2, 2010). T 7: me explica... (Professor Formador 1, 2010).

T 8: desde o começo a nossa ideia era fazermos um planejamento em conjunto com as nossas redes estadual e particular, porque a gente percebe, assim, oh, que mesmo às vezes até no mesmo município, ou até em nível de estado, alunos que vem pra nós ou os nossos que vão pra outras escolas transferidos, a gente nota que, assim... os mesmos conteúdos, ele tem até uma outra sequência, que se trabalha no 1º bimestre, trimestre num... num lugar, num município, numa escola... na outra já é diferente. Entre nós aqui temos essas diferenças. Quando nos falavam dos novos referenciais curriculares, é o norte que estávamos precisando, nós até entendemos que isso viria num sentido de conteúdos, meio assim prontos e não foi o que aconteceu.... e a ideia também, que acho que esse é o desafio e, querendo ou não, nós estamos sendo medidos por um IDEB, que são as nossas avaliações externas e que a proposta dessas avaliações, nós não estávamos mais adequados, geralmente as nossas avaliações em sala de aula é, no meu ponto de vista, de professor, que vou lá e dou uma nota ou que eu vou lá e avalio... e nós temos que ter, pra nós como professores e tal, nós temos que abrir essa visão, esse leque e aquela história simples que a gente resume numa frase: é aquele conteúdo com significação, como, ... e realmente o aluno não saber só o conteúdo decorado, mas que dentro das situações ele saiba, ele tenha esse conhecimento pra sair dessa situação-problema (Supervisora 2, 2010).

T 9: então, nós teríamos aqui, nós temos as três redes de ensino, então, a particular tem a linha deles, então nós faríamos esse trabalho juntando a rede estadual e municipal. No momento de uma transferência, que a gente

sentia que o aluno ficava com lacunas quando ele saía de uma escola, dentro do município mesmo, ... ele saía de uma escola ia pra outra, lá já tinha trabalhado um conteúdo e quando ele chegava perdia. Então nessa... essa é a intenção de trabalhar … e até o nosso município assim... em Santo Ângelo, foi o único que se manifestou, sabe, o interesse de fazer um planejamento único a nível municipal desses planos de estudos pra mudar essa situação (Supervisora 1, 2010).

T 10: ... não é sistema. Então a gente, a nossa mantenedora acaba sendo também... (Supervisora 2, 2010). T 11: ...estado... (Professor Formador 1, 2010).

T 12: coordenadoria, entende. Então por que não?! (Supervisora 2, 2010).

T 13: sabe, por isso, que pela tua fala eu entendi, achei que era isso, sabe... (Supervisora 1, 2010).

T 14: ...até porque assim, a presença dos planos de estudo do estado foi um indício, a presença do referencial do Rio Grande foi um indício... e agora quando eu encontrei a professora supervisora 5, que é a supervisora da escola estadual junto chegando, eu disse talvez tenha a ver com isso. Eu até acredito que dá pra resgatar aqui, vocês podem me corrigir aqui se estou enganado, talvez foi por isso que vocês escolheram os livros didáticos esse ano em conjunto as duas redes, ou não? (Professor Formador 1, 2010).

T 15: também (Supervisora 1, 2010). T 16: também (Supervisora 2, 2010).

T 17: também... tudo vai fechando... (Supervisora 1, 2010). T 18: a ideia de unificar as redes... (Professor Formador 1, 2010). T19: ...vai fechando... (Supervisora 1, 2010).

T 20: é bom pra nós ter essa noção... (Professor Formador 1, 2010). T 21: ...ter essa noção... (Supervisora 2, 2010).

T 22:; ...que às vezes a gente faz um juízo até de valor ou de, uma leitura que não é a real. Só por isso que eu queria saber. E eu a mim me interessa na minha situação de pesquisa isso (Professor Formador 1, 2010). [seguiram apresentações de cada professor, área e pesquisa]

T 23: eu posso colocar um pouquinho assim, talvez dar uma... assim, oh. Bem, praticamente como nós pensamos na assessoria de vocês assim, oh; em cada disciplina, nós já iniciamos uma caminhada no final do ano passado, em dezembro, até eu poderia passar o que já... mais ou menos ... isso até foi uma coisa assim, supervisora 2, assim… veio aquelas coleções das Lições do Rio Grande, então as referenciais curriculares ... aí a gente pegou em nível de, conseguimos uma coleção e em nível de secretaria a gente fez, comecei a fazer esse estudo... montei uma planilha em cima do que dizia ali... montei uma nossa na intenção de elaborar esses novos... novos planos de estudo e trabalho em cima dos referenciais, baseado naquele conteúdo. Mas depois veio surgindo a ideia de, no estado eles não tinham feito o estudo na verdade, sei lá por que situações que o estado se atrasou nessa situação aí de, de passar para...então o que é que aconteceu, daí em nível de município a gente pegou e, porque eu tava sozinha, ...então a gente fez isso: dividiu por disciplina os professores e eles em cima desse, a gente reconhece que assim faltou muito de caminhar... pra eles caminhar sozinhos teriam que ter um estudo mais aprofundado dessas lições ...então, bem praticamente o que se quer hoje, que nós temos vocês aqui, um assessoramento assim de terem cada grupo de professores uma, alguém que assessore, entende... assessorar no sentido, assim, oh, esses conteúdos: o que colocar no plano de Matemática; não necessariamente nós temos que pegar tudo que está ali dentro desses referenciais... (Supervisora 1, 2010). T 24: ...não sei se vocês conseguiram perceber, porque o tempo foi mínimo pra vocês estarem em contato com o material, o que a Lições do Rio Grande é?... é uma proposta porque até inclusive... porque até existem os conteúdos embasados legalmente*******e eles vão continuar existindo, nós não vamos mexer nisso, mas assim oh, bem isso o que a senhora coloca; adequar e eu entendo que a proposta das Lições do Rio Grande é como fazer na prática, trabalhar de forma diferente habilidades e competências... que a gente vem falando, isso tá.... em dois anos pra cá a gente vem falando muito disso, mas na realidade estamos conseguindo? E outra coisa que nós percebemos de habilidades e competências nessas propostas é trabalhar na pedagogia de projetos, ... quando puder... não é sempre que tu vai conseguir ter essa interdisciplinariedade acontecendo. Nós percebemos que ela acontece nos projetos, algumas disciplinas afins que vão conseguir, nem sempre tu vai mover todas e isso até tu contemplando ali no plano de estudos como pedagogia de projetos e tal, tu não precisa colocar como um conteúdo, mas até no teu planejamento anual, que tem nos nossos planos pedagógicos do ano... ali tu define teus projetos desse ano dentro de... nesse sentido. E isso... ah... talvez a gente faz todo um jogo de palavras e não consegue... mas a nossa clareza que nós queríamos, que os nossos professores sentissem, que a gente sente que eles tão assim oh... é esse corte mesmo, todos vamos trabalhar tais conteúdos, vamos incluir..., vamos trabalhar... outra coisa ... (Supervisora 2, 2010).

Houve todo um direcionamento, no modelo dos planos: “comecei a fazer esse

estudo... montei uma planilha em cima do que dizia ali... montei uma nossa na intenção de elaborar esses novos... novos planos de estudo e trabalho em cima dos referenciais, baseado

naquele conteúdo” (Supervisora 1, 2010), no uso dos referenciais como leitura básica para as

reuniões: “...até porque assim, a presença dos planos de estudo do estado foi um indício, a

presença do referencial do Rio Grande foi um indício... e agora quando eu encontrei a professora X, que é a supervisora da escola estadual junto chegando, eu disse talvez tenha a ver com isso” (Professor Formador 1, 2010) e esse direcionamento compõe um cenário, que a meu ver foi produzido para indução das decisões. Parece que a decisão pedagógica era, além de pouco referenciada, por vezes ingênua. Sem perceber que por detrás do discurso do ensino por competência tem uma maquinaria que extrapola a lista de conteúdos, que é uma determinação externa, relacionada à educação para o trabalho – ligada à produção e o mercado – visão globalizante da educação, que tem predominado nos países com a educação financiada pelo BID e BIRD (LOPES, 2008), a exemplo do que fazem e fizeram o Chile, a Argentina, em contexto latino-americano. As supervisoras tendem à direção do uso da proposta curricular estadual como melhor forma de atender às necessidades e solicitações prementes de mudanças.

O que é um currículo por habilidades e competências? Ou seria um ensino por competências? São questões que podem nortear uma interpretação dos turnos que sucederam à discussão inicial sobre uma necessária mudança dos planos de estudos, na qual muitos dos participantes do GEPECIEM estiveram imersos. Corazza (2010, p.143) traduz com uma expressão algo que parece facilitar o diálogo investigativo a que me proponho nesse movimento de interpretação, seja ela: “diga-me com quem um currículo anda e te direi quem ele é”. A afirmação, no contexto em que pretendo analisar, pode ser compreendida como as companhias que nos constituem, ou, nesse caso, que constituem um currículo. Acredito, pois, que as supervisoras que participam dos diálogos não conhecem as raízes da educação por competência.

A ideia de unificar as redes aparece fortemente ligada à justificação da intenção de usar as lições, porque tem as habilidades e competências prontas. Tal unificação, que atingiria o que se queria necessário na visão das supervisoras, parece carecer de análise mais profunda. No RS, já em 1998, através de proposta promulgada para o exercício 1995-1998, é criado o Padrão Referencial de Currículo (RIO GRANDE DO SUL, 1998), que já trazia em seu enredo as expressões saber, ser saber/fazer (p. 16), fazendo alusão ao relatório da UNESCO (DELORS, 1998) que teve repercussão no mundo todo, especialmente em países como Brasil, Chile e Argentina, os quais têm políticas públicas de educação, como o PNLD, financiadas pelo BID. Esta menção direta no texto já traduzia em boa medida uma necessidade de

reposicionamento dos currículos quanto à noção de competência, que na época era muito atrelada à competência de mercado, de ordem globalizante e competitiva, como afirma também Lopes (2008).

Na época muitas redes de ensino adotaram o modelo de planos de estudos através dos pilares da educação, que eram baseados nas competências, já mencionadas, de saber, saber fazer, ser conviver ou com outras roupagens semelhantes. Mais tarde, em 2009, o Referencial Curricular do RS traz à tona novamente uma proposta a partir de competências, reposicionando inclusive a interpretação do conceito de competência pelos autores do documento. Mas, no contexto investigado, isso pouco ou nada teve a ver com as interpretações feitas, uma vez que, mesmo se dizendo ‘afetos à leitura’ do material, quando transcrevi e analisei as falas, pouco ou nada se nota do referencial nestas. Está presente, por outro lado, a necessidade de ‘se fazer cumprir a lei’, ainda que não sejam força de lei as mudanças e nem tampouco fique obrigatória a adoção. Ademais, como o cenário político do RS acenava com mudanças logo à frente, parecia quase improvável se acreditar na adoção da proposta estadual como única para o contexto, no entanto era o que se encaminhava, como ficam claros os turnos T 8, T 9, T 16, T 17, T 18, T 19 e T 24.

A sensação de que, mudando os planos, na perspectiva de currículo-conteúdo, pode ser resolvido o modelo de ensino, seus objetivos e fins, transformando assim a educação, é uma ideia ingênua que estava presente nos turnos T 2 e T 24, e contribui para sedimentar uma falsa sensação de segurança, de possibilidades, de mudanças, de qualidade, de melhoria de práticas do ensino. Essa mesma ideia de mudança tinha contornos em relação à unificação das redes, de um lado, e, de outro, ao cumprimento de determinações com relação a adotar o discurso das competência para estar de acordo com o solicitado (na visão das supervisoras). Acredito que a ingenuidade, que estou afirmando existir no discurso educacional que está expresso nos turnos e episódios, se dá à medida que não conhecem as raízes históricas do processo de implantação do ensino por competências ou aprender a fazer fazendo, que advém da incompreensão do que seja uma educação mais voltada à profissionalização e à preparação para o trabalho (DELORS, 1998).

As inúmeras ligações entre currículo como sinônimo de lista de conteúdos e de competências, que se fazem presentes no discurso dos professores, especialmente àquelas afetas na fala das três supervisoras, denunciam, o tempo todo, uma sobrecarga de incompreensões e leituras equivocadas, a meu ver, inclusive das propostas, como Lições do

Rio Grande, PCN, entre outras políticas públicas curriculares, que não se pretendem determinantes, mas norteadoras das discussões de currículo no Brasil.

A ideia de unificação entre as redes e noção de currículo articulado por competências presentes nos diálogos, parecem se tornar barreiras ao processo de reorganização curricular, especialmente porque dão margem à interpretação de que basta saber fazer para que se tenha uma efetiva melhoria no ensino.

T 25: ... só que professor formador 1, nós vamos mexer, mexer... (Supervisora 1, 2010). T 26: ...nós só queremos acrescentar... (Supervisora 2, 2010).

T 27: ...que tem... (Supervisora 1, 2010).

T 28: ...só dá pra orientar, ainda a minha visão seria em grupos que nós vamos assumir a construção desse conteúdo a partir do ano que vem. E assim, resgatar duas coisas que nós queríamos propor. Na verdade nós estaríamos propondo pra vocês, somente alterar da série que será executada no ano que vem, ou seja, ano, só o 5º ano porque a gente achava que era o 6º porque ia iniciar isso, fosse apenas do 5º ano e aí com calma, com tempo, com qualidade. Para o ano que vem, sim, nós ajudaríamos nos grupos uma alteração. E eu vou dizer porque que seria nossa legação, temos uma dúvida de que talvez, as Lições do Rio Grande, que seria, como você bem colocou, uma norma não em si uma orientação, talvez não vire política de estado, tenham sido apenas uma política de governo. Como vocês sabem, o governo mudou drasticamente de partido... (Professor Formador 1, 2010).

T 29: ... ontem até nós perguntamos pras... claro... (Supervisora 2, 2010). [...]

T 30: ...é... com a ajuda de vocês, ... da UFFS... então assim, mas as demais, a partir desse ano, já foi lançado pras escolas... as demais, cada escola é livre, vai ser assim livre, vai se adequar... entende... eu acho que não tem mais volta em questão de plano de estudo (Supervisora 1, 2010).

T 31: eu também acho... não tem acho... (Supervisora 2, 2010). T 32: ...eu acho que já, cada escola... (Supervisora 1, 2010).

T 33: vocês trazem o discurso da região, que vocês vão na AMM, vou resgatar aqui, vão escutando, como que os outros tão fazendo... (Professor Formador 1, 2010).

T 34:...é professor formador 1, nós fomos, eu e supervisora 2 de enxeridas, fomos nos encontros do Estado... (Supervisora 1, 2010).

T 35: …do estado... (Professor Formador 1, 2010). [...]

T 36: ...únicas... (Supervisora 2, 2010). T 37: ...querendo... (Supervisora 1, 2010).

T 38: ...mas assim eu acho que ainda fica de pé, vocês entenderam? A nossa proposta seria apenas se déssemos essa olhada... essa ajuda para esse ano... na série do próximo ano; alterações apenas mediadas por nós no 5º ano... vocês entendem porque, que a proposta toda assumir hoje, primeiro acho que as pessoas não dariam conta dessas... eu entendo que vocês já têm uma coisa andando... ou então a gente não daria uma assessoria, a gente faria o que na proposta de vocês; olharia esses conteúdos que já estão numa planilha mais ou menos prontos e daria um parecer... pelo que eu entendi que é o que elas desejam... dai teria que perguntar se os professores topam ou não porque eu assim, quero dizer... (Professor Formador 1, 2010).

T 39: ...eu acho que isso daí tem que ser construído com eles que estão aí na realidade... (Supervisora 2, 2010). T 40: ...aí é que e tô dizendo, tem que ser com o professor... (Professor Formador 1, 2010).

T 41: ...teria que ser com o professor... (Supervisora 2, 2010).

T 42: ..professor formador 1, ... seria então, deixa eu ver supervisora 2, assim oh, não sei, a nossa, nós trouxemos a supervisora 5 junto que ela, pelo estado ela participou anteontem da reunião da 14ª em Santo Ângelo reuniram novamente as estaduais pra dar encaminhamento, mas o que você traz a nível de estado? Porque nós, já que queremos fazer juntos com as estaduais eu acho que nós temos que nos adequar também ao que pedem no estado ... o que é... (Supervisora 1, 2010).

T 43: ...nós temos, assim, um compromisso de rever os planos de estudo que estão correndo não é? que são esses que a gente já construiu do 1º ao 4º e esse de 5ª a 8ª esse nós temos que rever e dar uma reestruturada...