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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor

a. mudanças significativas nas práticas contábeis

A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela CVM que estavam em vigor nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, não ocorreram mudanças nas práticas contábeis, utilizando o mesmo padrão contábil do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Com relação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, em 2012 o CPC emitiu, dentre outros, os seguintes pronunciamentos que afetaram as nossas atividades:

 O CPC 33 (R1) – Benefícios a empregados excluiu a possibilidade de utilização do “método corredor” no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais dos planos de benefícios definidos.

A partir da adoção do novo pronunciamento os ganhos e perdas atuariais passaram a ser reconhecidos integralmente no patrimônio líquido (outros resultados abrangentes). Esses valores não reciclam para o resultado do exercício, permanecendo em conta do patrimônio

líquido de outros resultados abrangentes.

 

 O CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto determina que empreendimentos controlados em conjunto sejam registrados nas demonstrações financeiras da Companhia através do método de equivalência patrimonial.

Até o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, as normas contábeis vigentes à época, permitiam a consolidação proporcional para entidades controladas em conjunto. A partir da adoção do novo pronunciamento, os negócios controlados em conjunto passaram a ser avaliados exclusivamente pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras da Companhia. A Companhia possuía à epoca participações indiretas em negócios controlados em conjunto nas empresas Oi S.A., Telemar Participações S.A., LF Tel S.A., EDSP75 Participações S.A., CTX Participações S.A., Contax Participações S.A. e Alium Participações S.A.

A data de transição foi 1º de janeiro de 2013, de forma que, os Balanços Patrimoniais Individuais e Consolidados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 1º de janeiro de 2012 e as Demonstrações de Resultado Consolidado dos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, foram preparadas e consequentemente reapresentadas de acordo com os CPCs.

b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Os diretores informam que na apresentação das Demonstrações Financeiras comparativas de 31 de dezembro de 2012 foram efetuados ajustes visando apresentar, retrospectivamente, os efeitos das adoções dos CPC 33 (R1) e CPC 19 (R2), com vigência a partir de 1º de janeiro de 2013.

c. ressalvas ênfases presentes no parecer do auditor

Com relação a Ressalvas:

Os Diretores da Companhia esclarecem que não houve ressalvas nos pareceres dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013.

Com relação a ênfases e outros assuntos:

Os Diretores da Companhia esclarecem que o relatório dos auditores independentes da KPMG sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 contém os seguintes parágrafos de ênfase e outros assuntos:

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auditor

Ênfase

Investimento em subsidiária com controle compartilhado

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 18 às demonstrações financeiras que trata do investimento com controle compartilhado da Companhia na CTX Participações S. A. (CTX), registrado nessas demonstrações financeiras pelo método de equivalência patrimonial. A respectiva nota descreve a situação econômico-financeira da investida bem como o plano de gestão definido pela Administração para equalizar as obrigações financeiras à geração de caixa da investida, que apresentou prejuízo no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, bem como, naquela data, excesso de passivos sobre os ativos circulantes, fatos esses reportados pelos auditores independentes da CTX em parágrafo de ênfase sobre continuidade operacional. A realização e o montante desse investimento dependerão da concretização favorável do plano de gestão apresentado pela CTX.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações, individuais e consolidadas, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Os Diretores da Companhia esclarecem que o relatório dos auditores independentes da KPMG sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 contém os seguintes parágrafos de ênfase e outros assuntos:

Ênfases

Operação com parte relacionada - Demonstrações financeiras individuais

Conforme Nota Explicativa n° 19(a) (iii), a Companhia possui operação de mútuo em suas demonstrações financeiras individuais no montante de R$ 203.437 mil com parte relacionada conforme as condições descritas na Nota Explicativa supracitada. Caso esta operação tivesse sido praticada com parte não relacionada, os resultados apurados poderiam ser diferentes daqueles registrados nas demonstrações financeiras individuais referidas no primeiro parágrafo. Nossa opinião não contem modificação com relação a esse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e considerada como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Os Diretores da Companhia esclarecem que o relatório dos auditores independentes da KPMG sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 contém os seguintes parágrafos de ênfase e outros assuntos:

Ênfases

Reapresentação dos valores correspondentes

Conforme mencionado na Nota Explicativa 2.d, em decorrência das mudanças nas práticas contábeis adotadas pela Companhia em 2013, os valores correspondentes referentes aos exercícios anteriores, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no

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CPC 23 - Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa conclusão não contém modificação relacionada a esse assunto.

Avaliação de investimento em controladas, coligadas e controladas em conjunto nas demonstrações financeiras individuais

Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2.a, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Jereissati Telecom S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não contem modificação com relação a este assunto.

Operação com parte relacionada

Conforme Nota Explicativa n° 18.a, a Companhia possui operação de mútuo no montante de R$ 203.437 mil com parte relacionada conforme as condições descritas na Nota Explicativa supracitada. Caso esta operação tivesse sido praticada com parte não relacionada, os resultados apurados poderiam ser diferentes daqueles registrados nas demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo. Nossas opiniões não contem modificação com relação a esse assunto

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes

Os valores correspondentes, individuais e consolidados, relativos ao balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2012, apresentados para fins de comparação, ora reapresentados em decorrência dos assuntos descritos na Nota Explicativa 2.b, foram auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 25 de março de 2014, sem qualquer modificação.

Com relação às ênfases e outros assuntos descritos acima, os diretores da Companhia esclarecem:

(i) Quanto ao Investimento em subsidiária com controle compartilhado

Os diretores da Companhia consideram que a referida ênfase expressa a situação econômico-financeira da investida. Adicionalmente os diretores da Companhia, informam, que foi definido pela Administração da investida e aprovado pelos credores, um plano de gestão para equalizar as obrigações financeiras da investida.

(ii) Quanto à reapresentação dos valores correspondentes e auditoria dos valores correspondentes

Em cumprimento às praticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia está reapresentando as suas Demonstrações Financeiras comparativas de 31 de dezembro de 2012 em decorrência dos efeitos retrospectivos das adoções dos CPC 33 (R1) e CPC 19 (R2), com vigência a partir de 1º de janeiro de 2013. Os diretores informam ainda que está apresentando o balanço patrimonial de 1º de janeiro de 2012 em conformidade com o item 40ª do CPC 26 (R2). Os ajustes no balanço patrimonial de 1º de janeitro de 2012 foram devidamente auditados pela Deloitte Touche Tohmatsu.

(iii) Quanto à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto nas

demonstrações financeiras individuais:

As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, essa prática difere das IFRSs, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere

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à avaliação dos investimentos em controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRSs seria custo ou valor justo.

Os diretores da Companhia avaliam que estas referidas ênfases não causam prejuízo à interpretação das demonstrações financeiras da Companhia. Trata-se de prática comumente utilizada pelas empresas brasileiras em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

(iv) Quanto as Demonstrações Individual e Consolidada do valor Adicionado

 

Os diretores da Companhia esclarece que trata-se de uma prática contábil adotada no Brasil aplicáveis as companhias abertas. A Companhia elaborou as suas demonstrações do valor adicionado em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais estas demonstrações são apresentadas como parte integrante das Demonstrações Financeiras, enquanto que para o IFRS representa uma informação financeira adicional.

Os diretores da Companhia avaliam que estas referidas ênfases não causam prejuízo à interpretação das demonstrações financeiras da Companhia.

(v) Operação com parte relacionada

 

Os diretores da Companhia avaliam que a referida ênfase não causa prejuízo à interpretação dos leitores das demonstrações financeiras da Companhia.