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Não tenha medo do fracasso Ele faz parte de sua j ornada em busca de resultados extraordinários, e tanto quanto o sucesso Adote um m odo de

pensar “crescente”, e não tenha m edo de aonde ele pode levá-lo. Resultados extraordinários não são construídos apenas em cim a de resultados extraordinários. São construídos tam bém em cim a de fracassos. Na verdade, seria m ais correto dizer que falham os durante todo o nosso cam inho em direção ao sucesso. Quando falham os, param os, perguntam os o que precisam os fazer pelo sucesso, aprendem os com nossos erros e crescem os. Não tenha m edo do fracasso. Entenda-o com o parte do seu processo de aprendizado e continue lapidando seu verdadeiro potencial.

Não deixe que o pensar pequeno dim inua a sua vida. Pense grande, m ire alto, sej a ousado. E vej a até onde você pode expandir a sua vida.

“Cuidado com como você interpreta o mundo; ele será o que você interpretar.” Erich Heller

RELAXADO

Por m uitos anos, sofri por viver segundo as m entiras do sucesso. Com ecei m inha carreira pensando que todas as coisas tinham o m esm o grau de im portância. Então, com o intuito de dar conta de tudo, tentei fazer m uita coisa de um a vez só. Frustrado, acabei com eçando a duvidar que tinha a disciplina ou a força de vontade necessárias para alcançar o sucesso. Minha vida saía do equilíbrio continuam ente, e com ecei a pensar que tentar viver grande era errado. Quem alm ej a o im possível pode acabar m uito chateado.

Eu fiquei m uito chateado.

Na tentativa de fazer tudo funcionar, com ecei a m e esforçar ainda m ais. Pode-se dizer que com ecei a “tensionar” m eu cam inho para o sucesso. E foi o que fiz. Eu achava que era assim que as pessoas viviam – com a m andíbula tensionada, os punhos tensionados, o estôm ago tensionado e o traseiro tensionado. Inclinado para a frente, sem respirar, corpo rígido, retesado e totalm ente tenso. Achava que essa era, sim plesm ente, a sensação de estar focado e com penetrado, e continuei convivendo com m entiras. Essa técnica funcionava, m as fui parar no hospital.

Com ecei a achar tam bém que era preciso falar o idiom a do sucesso, andar segundo o sucesso e até m e vestir de acordo com ele. Aquele não era eu, m as eu estava aberto a qualquer j eito de fazer as coisas funcionarem , então aceitei seriam ente a sugestão de que é preciso proj etar aquilo que se desej a ser. Essa técnica tam bém funcionava, m as, depois de um tem po, fiquei sim plesm ente cansado de “fingir” sucesso.

Acreditava em acordar antes do am anhecer, botar um a m úsica inspiradora para pegar no tranco e com eçar a trabalhar antes que os dem ais. Para falar a verdade, eu era tão dom inado por essa doutrina que ia para o escritório enquanto o resto da cidade dorm ia, e corria só para ter certeza de que havia chegado ao trabalho antes de todo m undo. Com ecei a aceitar a ideia de que talvez fosse essa a im agem da am bição e da conquista. Marcava reuniões às 7h30 da m anhã e, às 7h31, fechava a porta e não deixava entrar ninguém que se atrasasse. Estava indo além da conta, m as com eçava a crer que esse era o único j eito de ser bem - sucedido, incentivando os outros a agirem dessa m esm a form a. Essa técnica tam bém funcionava, m as acabou tom ando m uito de m im e dos outros, pondo m eu m undo à beira do abism o.

Com ecei a pensar, de verdade, que o segredo para o sucesso era dar corda em m im m esm o até não poder m ais. Era acordar toda m anhã, puxar o gatilho, abrir a porta e voar através do dia, girando ao redor do planeta, até que, literalm ente, fiquei sem com bustível.

E o que m e trouxe tudo isso? Trouxe sucesso, e m e deixou de saco cheio. Acabei ficando de saco cheio do sucesso.

O que fiz, então? Dei um chute nas m entiras e segui o cam inho oposto. Entrei para o bitolados anônim os e fui todo anárquico para cim a das “táticas” de sucesso que supostam ente o construíam .

Prim eiro de tudo, relaxei. Com ecei a realm ente a dar ouvidos ao m eu corpo, desacelerei e m e acalm ei. Em seguida, com ecei a vestir j eans e cam iseta para ir ao trabalho, desafiando alguém a fazer um com entário sequer. Larguei o palavreado e o com portam ento form ais e voltei a ser quem eu era. Tom ava café da m anhã com a fam ília. Entrei em form a, física e espiritualm ente, e conservei- m e assim . Por fim , com ecei a fazer m enos. Sim , m enos. Intencionalm ente, um m enos proposital. Fiquei m ais solto do que nunca, descontraído, respirando. Desafiei os axiom as do sucesso, e adivinhem só? Tornei-m e m ais bem -sucedido do que j am ais sonhara ser possível, sentindo-m e m elhor do que j am ais havia m e sentido na vida.

Foi isto que eu descobri: pensam os dem ais, planej am os dem ais e analisam os dem ais nossas carreiras, nossos negócios e nossas vidas; todo esse tem po gasto não é virtuoso nem saudável; descobri que costum am os dar certo apesar de boa parte do que fazem os, não por causa disso. Descobri que não podem os controlar o tem po, e que a chave para o sucesso não está em todas as coisas que fazem os, m as naquelas que fazem os bem .

Aprendi que o sucesso se resum e a isto: ser adequado aos m om entos da sua vida. Se você puder dizer, com honestidade: “É aqui que devo estar agora, fazendo exatam ente o que estou fazendo”, então todas as incríveis possibilidades para sua vida tornam -se possíveis.

E o m ais im portante: aprendi que a ÚNICA Coisa é a verdade sim ples por trás dos resultados extraordinários.

10 A QUESTÃO DO FOCO

“Existe arte em remover o entulho e focar no que mais importa. É simples e transferível. Só requer a coragem de seguir um caminho diferente.” George Anders

Em 23 de j unho de 1885, na cidade de Pittsburgh, Pensilvânia, Andrew Carnegie palestrava para os alunos da Curry Com m ercial College. No ponto alto do sucesso, a Com panhia de Aço Carnegie era a m aior e m ais lucrativa em presa do m undo. Carnegie, m ais tarde, viria a tornar-se o segundo hom em m ais rico do m undo, atrás de John D. Rockefeller. A palestra, intitulada “O cam inho para o sucesso nos negócios”, falava da vida dele com o executivo bem -sucedido e oferecia este conselho:

E aqui vai a condição prim ária para o sucesso, o grande segredo: concentre sua energia, seu pensam ento e seu capital exclusivam ente no negócio em que você está engaj ado. Tendo escolhido um a linha, decida lutar para reproduzir essa linha, para ser o m elhor nela, adote cada m elhoram ento, tenha o m elhor m aquinário e saiba o m áxim o sobre ela. As firm as que falham são as que espalham seu capital, o que significa espalhar tam bém sua m ente. Investem nisso, naquilo, ou em outro, aqui, lá, em todo lugar. O ditado “Não coloque todos os ovos num a única cesta” está errado. Eu digo: “Coloque todos os ovos num a única cesta; depois fique de olho nela”. Olhe ao redor e fique atento; hom ens que fazem isso não costum am fracassar. É fácil cuidar de um a única cesta e carregá-la. É carregando cestas dem ais que m uitos ovos são quebrados neste país.

Mark Twain concordava com Carnegie, e descrevia a ideia deste m odo: O segredo de chegar na frente é com eçar. O segredo de com eçar é quebrar as tarefas esm agadoram ente com plexas, transform ando-as em pequenas tarefas m anuseáveis, e depois iniciar com a prim eira.

Então, com o saber qual vai ser a prim eira? A Pergunta Foco.

Você notou que esses dois grandes hom ens consideravam seus conselhos um “segredo”? Não acho que sej a bem um segredo, m as algo que as pessoas sabem , ainda que não deem a isso o peso e a im portância adequados.

Muitas pessoas conhecem o provérbio chinês que diz: “Um a j ornada de m il quilôm etros tem de com eçar com um único passo”. Ninguém para e reflete que, se isso for verdade, então um prim eiro passo dado da form a errada levaria a um a j ornada que poderia term inar até 2 m il quilôm etros além de aonde se queria chegar. A Pergunta Foco aj uda a im pedir que seu prim eiro passo sej a um equívoco.

A VIDA EM UMA QUESTÃO

Você deve estar perguntando: “Pra que focar num a questão quando o que realm ente desej am os é um a resposta?”. Sim ples. As respostas vêm das perguntas, e a qualidade de qualquer resposta é diretam ente determ inada pela qualidade da questão feita. Faça a pergunta errada e terá a resposta errada. Faça a pergunta certa e terá a resposta certa. Faça a pergunta m ais poderosa possível, e a resposta pode m udar sua vida.

Voltaire escreveu, certa vez: “Julgue um hom em por suas perguntas, em vez das respostas”. Sir Francis Bacon acrescentou: “Um a questão prudente j á é m etade do conhecim ento”. Indira Gandhi concluiu: “O poder de questionar é a base de todo progresso hum ano”. Grandes perguntas são, evidentem ente, o cam inho m ais rápido para grandes respostas. Qualquer descobridor e inventor com eça sua j ornada com um a pergunta transform adora. O m étodo científico questiona o universo por m eio das hipóteses. O m étodo socrático, que existe há m ais de 2 m il anos, ensina por interm édio de perguntas e é ainda em pregado por educadores desde a Escola de Direito de Harvard até as salas do j ardim de infância.

Perguntas acionam nosso pensam ento crítico. Pesquisas m ostram que fazer perguntas aprim ora a aprendizagem e a perform ance em m ais de 150%. No fim das contas, é difícil discutir com a escritora Nancy Willard, que escreveu: “Às vezes, as perguntas são m ais im portantes que as respostas”.

Conheci o poder das perguntas quando ainda era um rapaz. Li um poem a que m e afetou profundam ente, e levei-o com igo desde então.

Meu Salário por J. B. Rittenhouse

Barganhei com a Vida por centavos, E a Vida não pagava m ais que isso. Contudo, im plorei ao anoitecer, Ao contar m eu arm ário vazio. Porque a Vida é um chefe j usto, Que m e dá aquilo que requisito, Mas, assim que se estipula o salário, Ora, é preciso m anter o serviço. Trabalhei feito um condenado, Apenas para descobrir, consternado, Que quaisquer salários que pedisse à Vida, Bastante disposta, a Vida teria m e dado.

Os últim os dois versos m erecem repetição: “... quaisquer salários que pedisse à Vida, bastante disposta, a Vida teria m e dado”. Um dos m om entos m ais fortificantes da m inha vida aconteceu quando com preendi que a vida é um a pergunta, e com o a vivem os é a resposta. Com o elaboram os as perguntas que fazem os a nós m esm os é o que determ ina as respostas que acabam se tornando nossas vidas.

O desafio é que a pergunta certa nem sem pre é tão óbvia. A m aioria das coisas que querem os não vem com m apa nem m anual de instruções, então pode ser difícil enquadrar a pergunta certa. A clareza tem de vir de nós m esm os. Parece que devem os visualizar nossa própria j ornada, fazer nossos próprios m apas e criar nossas próprias bússolas. Para conseguir as respostas que procuram os, tem os de inventar as perguntas certas – e está m esm o em nossas m ãos descobri-las. Então, com o se faz isso? Com o inventar perguntas incom uns que levem a respostas incom uns?

Faça um a pergunta: a Pergunta Foco.

Qualquer pessoa que sonhe com um a vida incom um acaba descobrindo que não há alternativa além de um j eito incom um de vivê-la. A Pergunta Foco é esse j eito incom um . Num m undo sem m anuais de instrução, é a sim ples fórm ula para encontrar respostas excepcionais, que levam a resultados extraordinários.

FIG 15 A Pergunta Foco é um mapa para o mais amplo e uma bússola para o foco simples.

A Pergunta Foco é tão ridiculam ente sim ples que seu poder é facilm ente negligenciado por qualquer um que não a exam ine de perto. Mas isso seria um erro. A Pergunta Foco pode levá-lo a responder não apenas às perguntas “top” (Aonde vou? Qual é m eu obj etivo?), m as tam bém às de “foco sim ples” (O que devo fazer agora para entrar no cam inho certo? Qual é o ponto-chave?). Ela fala a você não som ente qual deve ser a sua próxim a cesta, m as tam bém o prim eiro

passo a dar em direção a ela. Mostra quão grandiosa pode ser a sua vida e tam bém quão sim ples você precisa ser para alcançar essa grandiosidade. É um m apa para o m ais am plo e um a bússola para seu próxim o passo.

Resultados extraordinários raram ente são obra do acaso. Eles vêm das escolhas que fazem os e das ações que tom am os. A Pergunta Foco sem pre aponta você ao m elhor de am bas, forçando-o a fazer o que é essencial para o sucesso: tom ar um a decisão. Mas não apenas qualquer decisão; leva você a tom ar a melhor decisão. Ignora o possível e se resum e ao que é necessário, ao que im porta.

Leva você ao prim eiro dom inó.

Para sem pre saber qual o seu m elhor dia, m ês, ano ou a carreira a escolher, você deve fazer sem pre a Pergunta Foco. Faça esta pergunta m ais e m ais vezes e será forçado a delinear tarefas em ordem de im portância. Então, você sem pre será capaz de ver a prioridade seguinte. O poder dessa técnica está em você se com prom eter a concluir um a tarefa antes de outra. Quando você faz a tarefa certa prim eiro, constrói prim eiro o m odo de pensar correto, a habilidade correta e o relacionam ento correto. Increm entadas pela Pergunta Foco, suas ações se tornam um a progressão natural, e você constrói coisa certa por cim a de coisa certa. Quando isso acontece, você vivencia o poder do efeito dom inó.

A ANATOMIA DA QUESTÃO

A Pergunta Foco derruba todas as possíveis questões e as torna um a só: “Qual é a ÚNICA Coisa que posso fazer de m odo que, ao fazê-la, o restante se torne m ais fácil ou desnecessário?”.

PA RT E UM: “QUA L É A ÚNICA COISA QUE POSSO FA ZER...”

Isso ativa a ação focada: a resposta será um a entre várias. Você é forçado em direção a algo específico. Em bora possa considerar diversas opções, você vê logo de cara que é preciso levar essa, em especial, a sério porque com o ela não há duas, três, quatro ou m ais. Não há com o alterar a aposta. Você só pode escolher um a coisa, e apenas um a.

O final desta parte da frase – “posso fazer” – é um com ando, direcionando você a tom ar a atitude que é possível naquele m om ento. As pessoas costum am querer m udar essa parte para “deveria fazer”, “poderia fazer” ou “faria”, m as essas escolhas são todas bola fora. Há m uitas coisas que deveríam os fazer, poderíam os fazer ou faríam os, m as que nunca efetivam ente fazem os. A ação que você “pode fazer” sem pre ganha.

PA RT E DOIS: “... DE M ODO QUE, A O FA ZÊ-LA...”

Essa trecho delim ita um critério que sua resposta tem de acom panhar. É a ponte entre só fazer algum a coisa e fazer algum a coisa para um propósito específico. Aqui está dito que você terá de ir fundo no que faz, porque, quando fizer essa ÚNICA Coisa, outra irá acontecer.

PA RT E T RÊS: “... O REST A NT E SE T ORNE M A IS FÁ C IL OU DESNEC ESSÁ RIO.”

Disse Arquim edes: “Dê-m e um ponto de apoio e m overei o m undo”, e é exatam ente isso que esse últim o trecho pede a você que encontre. Este é o teste final do ponto de apoio, quando você encontrará o prim eiro dom inó. Ela diz que, quando você faz essa ÚNICA Coisa, o restante que poderia ser feito para conquistar seu obj etivo passa a exigir m enos esforço, ou nem é m ais necessário. A m aioria das pessoas perde m uito tem po tentando distinguir a quantidade de coisas que não precisam ser feitas, enquanto poderiam estar fazendo a coisa certa. De fato, esse vestibular procura desentulhar sua vida ao pedir que você coloque lentes de foco. Isso eleva o potencial da resposta para m udar sua vida, estabelecendo um ponto de apoio e evitando distrações.

A Pergunta Foco pede que você encontre o prim eiro dom inó e concentre- se nele exclusivam ente, até derrubá-lo. Assim que conseguir, você vai descobrir um a linha de dom inós, prontos a cair ou até que j á estej am no chão.

BOAS IDEIAS

1. G randes perguntas são o caminho para grandes respostas. A Pergunta Foco é

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