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SIGA O CAMINHO DA MAESTRIA

No documento A Unica Coisa - o Foco Pode Tra - Gary Keller (páginas 137-139)

Maestria não é apenas um a palavra qualquer. Ela é crucial no que tange a alcançar resultados extraordinários. Pode parecer m uito intim idante logo de cara, m as quando você consegue enxergar a m aestria com o um cam inho a seguir em

vez de um destino ao qual chegar, ela com eça a parecer acessível e conquistável. Muitos entendem que a m aestria é um resultado final, m as, em essência, ela é um a form a de pensar, um j eito de agir e um a j ornada a vivenciar. Quando você escolhe dom inar a coisa certa, então buscar a m aestria nesse quesito tornará todo o resto m ais fácil ou desnecessário. É por isso que decidir o que você quer dom inar é tão im portante.

A m aestria tem um papel-chave na queda de dom inós.

Acredito que a visão saudável da m aestria significa dar o m elhor de si para tornar-se o m elhor possível no seu trabalho m ais im portante. O cam inho é aquele de alguém que aprende e reaprende o básico, num a j ornada sem fim , um a eterna busca por m aiores experiência e expertise. Pense assim : lutadores faixa branca sabem os m esm os m ovim entos básicos de karate que os faixa preta – eles apenas não praticaram o bastante para ser capazes de executá-los tão bem . A criatividade que vem os no nível da faixa preta vem do dom ínio dos fundam entos da faixa branca. Um a vez que sem pre existe outro nível a conquistar, você é um m estre naquilo que sabe e um aprendiz naquilo que ainda não sabe. Em outras palavras, tornam o-nos m estres do que ficou para trás e aprendizes do que está por vir. É por isso que a m aestria é um a j ornada. Alex Van Halen disse que, enquanto ele saía à noite, o irm ão, Eddie, ficava no quarto praticando guitarra, e, quando ele voltava, horas depois, Eddie estava no m esm o lugar, ainda praticando. A j ornada da m aestria é assim : nunca term ina.

Em 1993, o psicólogo K. Anders Ericsson publicou “The Role of Deliberate Practice in the Acquisition of Expert Performance” [O papel do treinamento deliberado na aquisição da execução especialista] no periódico Psychological Review. Com o benchmarking na com preensão da m aestria, esse artigo desm ereceu a ideia de que um expert é alguém talentoso, nascido com o dom ou até m esm o um prodígio. Ericsson basicam ente nos deu o prim eiro insight sobre a m aestria e concebeu a ideia da “regra das 10 m il horas”. Sua pesquisa identificou um padrão com um de treinam ento regular e deliberado ao longo dos anos em profissionais de elite que fez deles o que são: a elite. Em um estudo, grande violinistas haviam se destacado dos dem ais por terem acum ulado m ais de 10 m il horas de estudo aos 20 anos de idade. Daí veio a regra. Muitos profissionais de elite com pletam sua j ornada em cerca de 10 anos, o que, se fizerm os as contas, refere-se a um a m édia de 3 horas de treinam ento deliberado por dia, todos os dias, 365 dias por ano. Agora, se a sua ÚNICA Coisa tem a ver com seu trabalho e você cum pre 250 dias de trabalho por ano (5 dias por sem ana, 50 sem anas), para m anter em dia sua j ornada em busca da m aestria, você precisa de um a m édia de 4 horas por dia. Já ouviu falar nesse núm ero? Não é um núm ero qualquer. É a quantidade de tem po que você precisa separar num bloco de cada dia para fazer sua ÚNICA Coisa.

Mais do que tudo, a expertise depende das horas investidas. Michelangelo disse, certa vez: “Se as pessoas soubessem quanto trabalho duro dediquei para conseguir m inha m aestria, ela não pareceria nem um pouco incrível”. A ideia é óbvia. Gastar tem po com algo, com o tem po, acaba sem pre superando o talento. Não basta anotar; é preciso pôr em prática e organizar seus blocos de tem po.

Quando você se com prom eter a colocar sua ÚNICA Coisa num bloco, lem bre-se de abordá-la com um a m entalidade de busca pela m aestria. Isso lhe dará a m elhor oportunidade de ser o m ais produtivo possível e, finalm ente, o m elhor que puder. E o m ais interessante: quanto m ais produtivo você for, m ais chances terá de receber benefícios adicionais que, do contrário, deixaria passar. A busca pela m aestria traz recom pensas.

Conform e você progride no cam inho em busca da m aestria, tanto sua autoconfiança quanto sua capacidade para o sucesso crescem j unto. Você vai descobrir que o cam inho para a m aestria não é diferente de quando você pula de um a busca para outra. E esta pode ser um a deliciosa surpresa: doar-se em prol da m aestria em um a ÚNICA Coisa funciona com o plataform a para – e acelera o processo de – fazer outras coisas. Conhecim ento gera conhecim ento, e habilidades constroem -se sobre habilidades. É o que faz os dom inós futuros caírem m ais facilm ente.

A m aestria sem pre oferece algo, por ser um cam inho sem fim . Em seu im portantíssim o livro Mastery [Maestria], George Leonard conta a história da Jigoro Kano, o criador do j udô. De acordo com a lenda, conform e Kano se aproxim ava da m orte, ele cham ou seus discípulos m ais próxim os e pediu-lhes que fosse enterrado com a faixa branca. O sim bolism o não se perdera. O m aior representante daquela arte m arcial abraçou o em blem a de iniciante para sua vida e além , porque, para ele, a j ornada do aprendiz bem -sucedido nunca term inava. Organizar o tem po em blocos é essencial para a m aestria, e a m aestria é essencial para organizar o tem po. Essas duas coisas andam de m ãos dadas e, quando faz um a, você está fazendo a outra.

No documento A Unica Coisa - o Foco Pode Tra - Gary Keller (páginas 137-139)

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