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QUESTÕES TEÓRICAS, CONCEITUAIS E

NOME OCUPAÇÃO

M ilitar Clérigo Na tur alista Engenheir o Médic o/ C irur gião A dv ogado Funcionário da C or oa B otânic o

Manoel José Gavino; António Teixeira de Vasconcelos; Affonso Bottelho de

São Payo e Souza X X

José Barbosa de Sá X

Alexandre Rodrigues Ferreira X

José Monteiro de Carvalho X X

Francisco António de Sampaio X

Domingos Alves Branco Muniz Barreto X X

António Nunes Ribeiro Sanches X

Baltasar da Silva Lisboa X X

João Machado Gaio X

Manoel Joaquim de Souza Ferraz X X

sua vez, serão corroboradas com as fontes do corpus de apoio (a relação de todas as fontes selecionadas encontra‑se nos anexos — vd. Anexo 2). Na tabela 1, está a lista dos autores que compõe o corpus principal, e suas respectivas atuações profissionais quando da escrita do trabalho filosófico‑natural. Estes indivíduos, educados na Europa ou não, produziram obras em sintonia com o momento de efervescência intelectual pelo qual passava o Velho Continente e, mais especificamente, Portugal. Grande parte desses autores deixaram manuscritos em forma de tratados e memórias que constituem registros da circulação dos saberes e paradigmas que norteavam o estudo do Mundo Natural no século XVIII. Alguns destes trabalhos foram desenvolvidos de maneira autônoma, mas estavam, de alguma forma, conectados à Coroa, seja por algum tipo de interesse em aproximar‑se dos altos escalões do poder, ou pelo fato de o seu produtor ser um «funcionário do Estado».

Dentro do universo de trabalhos produzidos de maneira autônoma, cujos pro‑ dutores possuíam alguma formação acadêmica, selecionei o trabalho escrito por José Barbosa de Sá: Diálogos geográficos coronológicos pollíticos e naturais. Na obra, José Barbosa de Sá abordou temas referentes à geografia física, à criação do Mundo e como o Homem chegou até ao continente americano e trouxe consigo os animais vindos do Velho Continente. Em uma segunda parte, Sá fez descrições e classificações de animais e plantas que observou na região da capitania do Mato Grosso.

Este advogado, licenciado, radicado na capitania do Mato Grosso, em meados do século XVIII, escreveu uma obra que, apesar de não estar conectada com os princípios iluministas do período, pode ser considerada como uma notável exceção dentro da globalidade dos trabalhos filosófico‑naturais do período. Apesar de não ser possível determinar, de maneira precisa, todas as obras com que o autor teve contato, os Diálogos geográficos de Barbosa de Sá trazem inúmeras sugestões de que o autor tinha um elevado grau de erudição (como veremos na análise deste), o que corrobora a ideia de que havia circulação de conhecimento até mesmo em regiões mais afastadas dos principais centros coloniais187.

Nada indica que esta obra tenha sido solicitada pela Coroa, resultando antes da diligência pessoal do seu autor. É fato que os trabalhos comissionados pela Coroa podiam ser, ao mesmo tempo, trabalhos com propósitos acadêmicos, sendo, ao longo do século XVIII, alguns dos mais frequentes e numerosos188. De maneira geral, e

isso não significa que não pudesse haver exceções, estes trabalhos foram escritos por funcionários da Coroa: advogados, médicos/cirurgiões, militares e acadêmicos. Estes, por sua vez, podiam ter alguma formação/conhecimento nas áreas de Engenharia, Medicina e História Natural189.

187 PAPAVERO et al., 2012; SANTOS, 2005; CAMPOS, 2012. 188 SILVA, 1999; PATACA, 2006; DIAS, 1968; BRIGOLA, 2003. 189 SILVA, 1999; PATACA, 2006; DIAS, 1968; BRIGOLA, 2003.

Exemplo desta tipologia de trabalho, foi escrito por José Monteiro de Carvalho. Trata‑se do Diccionario Portuguez das Plantas, Arbustos, Matas, Arvores, Animaes

quadrupedes, e reptis, Aves, Peixes, Mariscos, Insectos, Gomas, Metaes, Pedras, Terras, Mineraes, & c. que a Divina Omnipotencia creou no globo terraqueo para utilidade dos viventes, impresso em 1765190. José Monteiro de Carvalho estava diretamente

ligado ao governo pombalino e atuava como engenheiro. A sua participação foi intensa após o terremoto de 1755, pois Carvalho ajudou na reconstrução da cidade de Lisboa. Como podemos observar na figura 1, a prática em Engenharia, por vezes, estava diretamente relacionada com a carreira militar, que por sua vez estava rela‑ cionada com a formação em Engenharia e História Natural191. Era de certo modo

comum ao longo do século XVIII, e principalmente após a reforma da Universidade de Coimbra, encontrar militares/engenheiros desenvolvendo estudos sobre a natu‑ reza, e o Diccionario de José Monteiro de Carvalho é exemplo disso. Nele podemos encontrar as mais variadas descrições e classificações de espécies de animais e plan‑ tas, sempre buscando dar informações sobre seus usos. As descrições não ficaram restritas apenas ao território brasileiro, já que o autor também coletou informações a respeito da Índia.

Outro exemplo é o trabalho do Doutor em Direito Civil e Canónico pela Uni‑ versidade de Coimbra, e escritor brasileiro, Baltasar da Silva Lisboa, que atuou, entre muitos outros cargos, como ouvidor da comarca de Ilhéus (Bahia). O seu trabalho mais representativo para esta análise é o Ensaio da Física vegetal dos bosques dos Ihéus192

escrito no final do século XVIII. Neste ensaio, o autor fez uma introdução sobre a Filosofia Natural das árvores, seguindo com descrições das espécies de árvores que pudessem ser utilizadas para construção, ressaltando suas qualidades, espessura, onde poderiam ser encontradas, e a maneira como se deveriam fazer as análises botânicas, assim como sobre as técnicas de manejo.

Dentro do complexo tipológico da classe dos militares, destaco três trabalhos do militar Domingos Alves Branco Muniz Barreto: Observaçoens Relativas a Agri-

cultura, Commercio, e Navegação do Continente do Rio Grande de S. Pedro no Brasil Por Domingos Alz’ Branco Muniz Barreto, Cavalleiro professo na Ordem de S. Bento d’Aviz, e Cap.m de Infantr.a do Regim.to de Estremôs, 1778193. Depositado na secção

dos Reservados da Biblioteca Nacional de Portugal, esta obra trata da averiguação das potencialidades naturais do atual estado do Rio Grande do Sul. Da sua autoria são ainda a Descripção de parte da Comarca dos Ilheos da Capitania da Bahia dirigida

à Academia R. das Sciencias de Lisboa; e Viagem a parte da Comarca dos Ilheos na

190 CARVALHO, 1765. Vd. Anexo 8. 191 SILVA, 1999.

192 LISBOA, [1801‑1803]. 193 BARRETO, [s.d.]b.

Capitania da Bahia, depositados respectivamente na Biblioteca Pública Municipal

do Porto194 e na Academia das Ciências de Lisboa195.

Outro exemplo de trabalho que envolveu indivíduos ligados à carreira militar com atuação no campo da Engenharia, e cujo objetivo estava claramente relacio‑ nado com os aspectos econômicos e a busca de matéria‑prima, é um conjunto de manuscritos produzidos entre os anos de 1772 e 1791 na capitania de Paranaguá. Os manuscritos, ainda inéditos, intitulados: Relação do exame que fizemos nos paus

de pinho dos Pinhay do termo da Villa de Coritiba em satisfação da ordem do Exmo. Sr. D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, que nos comunicou o Coronel Affonso Botelho de S. Payo Souza, para com os Capitães das Curvettas Antonio Teixeira de Vasconcellos, Manoel José Gavino de averiguar os comprimentos, e groçuras dos paus de Pinho…; Relação do exame que fizemos nos paus de pinho dos Pinhay do termo da villa de Coritiba em satisfação da ordem do Exmo. Sr. D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, que nos comunicou o Coronel Affonso Botelho de S. Payo Souza, para com os Capitães das Curvettas Antonio Teixeira de Vasconcellos, Manoel José Gavino de averiguar os comprimentos, e groçuras dos paus de Pinho… e Informação do Coronel Affonso Bottelho de São Payo e Souza a respeito dos ditos paus196, são

peças fundamentais para se compreender os interesses da Coroa na averiguação das potencialidades naturais do Brasil. Os três manuscritos contêm descrições das árvo‑ res conhecidas como Araucária (Araucaria angustifolia). Estes três textos do final do século XVIII representam a classe de produções que tinham enfoque claro na busca por reconhecimento da fauna americana em prol do desenvolvimento econômico do Reino e da colónia.

Há ainda a anotar os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Universidade, ou seja, por acadêmicos, a partir de 1780 também sob os auspícios da Academia das Ciências de Lisboa. Embora seja verdade que grande parte dos financiamentos, se não a totalidade, tivessem sua origem no erário régio, estes trabalhos, por estarem circunscritos ao âmbito acadêmico, apresentaram uma natureza relativamente diversa daqueles comissionados diretamente pela Coroa.

Dos trabalhos com propósitos acadêmicos desenvolvidos por alguém com for‑ mação e atuação profissional nas áreas acima descritas e que foram estabelecidas na figura 1, selecionei o trabalho há muito conhecido de Alexandre Rodrigues Ferreira, um naturalista nascido no Brasil que estudou na Universidade de Coimbra: o Diário

da Viagem Filosófica pela Capitania de São José do Rio Negro com a Informação do

194 BARRETO, [s.d]c.

195 BARRETO, [s.d.]a. Os manuscritos da Academia das Ciências foram publicados na íntegra por Anna Paula Martins

com o título O Feliz Clima do Brasil, 2008.

196 Copia da relação que dá Antonio Teixeira de Vasconcelos […], [1772]. Informação do Coronel Affonso Botelho de São

Payo e Souza a respeito dos ditos paus, [s.d.]; Relação do exame que fizemos nos paus de pinho dos Pinhay do termo da villa de Coritiba em satisfação da ordem do Exmo. Sr. D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão […], [s.d.].

Estado Presente de 1785197. O trabalho é dedicado a Martinho de Melo e Castro, que

foi Primeiro‑ministro da rainha D. Maria I, e por ter sido escrito por um naturalista formado em Coimbra e discípulo de Vandelli, neste trabalho observamos as aplica‑ ções das técnicas de observações, descrições e classificações aprendidas dentro da Universidade.

Outro exemplo pode ser encontrado no trabalho de João Machado Gaio, depo‑ sitado na Academia das Ciências de Lisboa — Viagem filozofica, que por ordem, e

despeza do Ill.mo Ex.mo Snr. Joze Telles da Silva fes João Machado Gayo na Serra da Ibiapaba Capitania do Siara Grande termo de Villa Viçoza Real, desde 13 de Julho de 1784 the 6 de Agosto do d.º anno198. João Machado Gaio formou‑se em Coimbra, era

contemporâneo de Alexandre Rodrigues Ferreira.

Outro aspecto relevante em nosso critério de seleção documental reside no fato de muitos trabalhos terem sido desenvolvidos com propósitos acadêmicos por indivíduos com formação em Medicina, que categorizei como médicos/cirurgiões. Este tipo de obras refere‑se, em grande medida, a descrições da flora da América portuguesa que pudesse de alguma forma ser utilizada na formação de conhecimento útil para a produção de medicamentos. Uma fonte documental representativa destas características foi escrita nos anos de 1782 e 1789, e produzida por um não natura‑ lista. O texto foi intitulado Historia dos Reinos Vegetal, Animal e Mineral do Brazil,

pertencente à Medicina, tomos I e II199. Foi escrito por Francisco António de Sampaio,

aprovado em toda a cirurgia, e com licença para curar de Medicina. O trabalho de Francisco António de Sampaio expressa o quanto a observação do Mundo Natural ao longo do século XVIII era obra de destaque para Portugal.

Outro agente ligado à Medicina cuja importância para a formação de conheci‑ mento em Portugal é indiscutível, foi António Nunes Ribeiro Sanches. Ele escreveu muitos textos, e muitos são as trocas de correspondência com seus pares que fica‑ ram em território nacional. São de conhecimento de todos os livros Cartas sobre a

Educação da Mocidade (1760) e Metodo para Aprender e Estudar a Medicina (1763),

obras marcantes e de expressão indiscutível. Estes são os seus principais trabalhos. Em uma pesquisa feita na secção de Reservados da Biblioteca Nacional de Portugal, encontrei, porém, um manuscrito inédito de António Nunes Ribeiro Sanches, cujo conteúdo trata da situação das pesquisas em Filosofia Natural feitas pelos acadêmicos portugueses, principalmente aqueles que estavam inseridos no universo intelectual da Universidade de Coimbra. O manuscrito foi intitulado Apontamentos para desco-

197 SOARES & FERRÃO, org., 2007.

198 GAYO, [s.d.]. Há uma transcrição deste manuscrito publicada no livro O Gabinete de Curiosidades de Domenico

Vandelli (CAMARGO‑MORO & KURY, org., 2008: 183‑189).

brir na America Portugueza a quellas producçoens naturaes que podem enriquecer a Medecina e o Commercio200 (transcrição completa no Anexo 3), de 1763.

Também formado em Medicina, em Montpellier, destaco Manoel Joaquim de Souza Ferraz, e seu trabalho — Memoria sobre a Botanica, e as vantagens, que della

rezultão para a praxe Medica, presentada á Academia real das sciencias de Lisboa, por Manoel Joaquim de Souza Ferraz, Doutor em Medicina da Universidade de Montplier e correspondente da Academia das Sciencias da mesma cidade, Em Março de 1792201. Seu

texto trata de como a Botânica poderia auxiliar os médicos no tratamento de doenças. Além disso, o texto fornece algumas instruções para identificar, recolher e preparar plantas medicinais.

Este é o que acredito ser um quadro representativo do cenário de produção no âmbito da Filosofia Natural luso‑brasileira no século XVIII. Tais obras podem forne‑ cer, em simultâneo, um panorama das relações de poder e dos fluxos de circulação de conhecimento entre o Reino e sua colónia na América. Tais relações alimentavam e movimentavam a produção de conhecimento científico no período considerado, e provam que o ambiente natural da América portuguesa era objeto de interesse e análise por uma grande variedade de indivíduos.

A bibliografia existente sobre o tema e as fontes aqui selecionadas para aná‑ lise demonstram a clara preocupação e incentivo aos estudos sobre a natureza do Brasil no século XVIII202. Tais trabalhos exigiram um elevado empenho financeiro,

seja do Estado ou dos particulares, e dependeram de uma série de fatores. O fato é que a natureza do Brasil setecentista poderia ser, em simultâneo, a resposta para as indagações dos filósofos e a chave de sucesso para o desenvolvimento econômico do Reino. Trabalhos como estes demonstram que os interesses europeus no ambiente natural da América portuguesa eram, de fato, uma realidade. E que esta realidade não escapava aos olhos daqueles que estavam em território colonial.

A partir da análise destas fontes documentais, comparando‑as em paralelo com outras fontes (a lista completa encontra‑se no Anexo 2)203, pretendo responder a alguns

200 SANCHES, 1763. 201 FERRAZ, 1792.

202 DOMINGUES, 2001; DOMINGUES, 2006; PATACA, 2007; KURY, 2015; KURY, 2008; FURTADO, 2012. 203 Entre eles encontram‑se: Historia do Descobrimento da Coxonilha no Brazil da sua natureza geração, creação,

colheita, e utilidades; Breve Notícia das Principais Aves que há no Estado do Brasil. Breve noticia Das principaes aves que ha em o estado do Brezil que pretence a Croa de Portugal; Breve Noticia Dos Principaes Animaes que se criam em o estado do Brezil que pretence a Croa de Portugal; Breve Noticia De todas quentes sevandijas e Bichos se criam em o Estado do Brezil; Breve Notícia dos Principaes Rios do Estado do Brasil; Breve noticia Dos principaes rios do estado do Brezil pretencente a Croa de Portugal; Breve notivias Das Principaes Arvores de Fruto do estado do Brasil; Relação de Varias Raizes que se Comem no Brasil; Requerimento do capitão de Infantaria do Regimento de Chixarro da praça do Rio de Janeiro, Domingos Álvares Branco Moniz Barreto, à rainha [D. Maria I] solicitando um ano de licença para ir para a Bahia; Livro segundo que consta da configuração das árvores e frutas silvestres nomeadas na relação adiante escrita e numerada, de clarando-se ao pe de cada uma daelas, a sua altura, o tempo em que se colhem, como se comem, e os seus prestimos, e são todas quantas há neste Departamento/ cuja deligencia me encarregou o Ill.mo S.or Coronel Joaquim Xavier Curado, Governador do mesmo […]; Relação da viagem, que fez o Conde da Azambuja, da cidade de S. Paulo

destes questionamentos: Houve circulação de trabalhos entre a Metrópole e a colónia, ou entre ambos e o restante da Europa ao longo do século XVIII, e este saber estava vinculado aos princípios iluministas? Os trabalhos sobre Filosofia Natural do Brasil, tiveram impacto na comunidade acadêmica na Europa? De que tipo de conhecimento estamos tratando: apenas observação empírica ou conhecimento científico? Houve reconfiguração do conhecimento a partir da apropriação do conhecimento indígena? Os autores/agentes produtores dos trabalhos selecionados, estavam inseridos dentro dos paradigmas iluministas? Quais foram os fatores que influenciaram, e que estive‑ ram envolvidos, no processo de construção de saberes filosófico‑naturais do Brasil?

Neste corpus documental é possível encontrar elementos que contribuam à compreensão das complexas condições históricas que envolveram a circulação e produção do saber científico a respeito da Filosofia Natural na América portuguesa e no Reino de Portugal ao longo do século XVIII.

para a Villa do Cuyabá, no anno de 1751; Diario da Viagem que em visita, e correição das povoações da Capitania de S. Joze do Rio Negro fez o ouvidor, e intendente geral da mesma Francisco Xavier Ribeiro de Sampaio no anno de 1774 e 1775; Memorias Economicas da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Para o adiantamento da Agricultura, das Artes, e da Industria em Portugal, e suas conquistas, tomo I; Memorias Economicas da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Para o adiantamento da Agricultura, das Artes, e da Industria em Portugal, e suas conquistas, tomo II; Florae Fluminensis; Dissertação sobre as Plantas do Brazil, que podem dar linhos proprios para muito usos da Sociedade, e suprir a falta do Canhamo, indagadas de ordem do Principe Regente Nosso Senhor; Notícia da viagem e jornadas que fez o capitão Domingos Alves Branco Muniz Barreto entre os índios sublevados nas vilas e aldeias das comarcas dos Ilhéus e norte na capitania da Bahia; Discurso Historico, Politico e Economico dos Progressos, e estado actual da Filozofia Natural Portugueza, acompanhado de algumas reflexoens sobre o estado do Brazil. Offerecido a sua Alteza Real o Serenissimo Principe Nosso Senhor pelo seu muito humilde vassalo Balthezar da Silva Lisboa; Breves instrucções aos correspondentes da Academia das Sciencias de Lisboa, sobre as remessas dos productos, e noticias pertencentes a Historia da Natureza, para formar hum Museo Nacional; Systema naturae: per regna tria natura, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis; Historia naturalis Brasiliae.

CIÊNCIA E PODER,