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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: NOT3-OBS8–P1 - PROJETO P1 GRELHA DE OBSERVAÇÃO – SET/OUT/NOV 2017 – PAIE – MOSSORÓ I) Unidade de análise observada:

1. Projeto 1 (P1) X Projeto 5 (P5) III) Tipo de atividade observada:

1. Planejamento de atividade

2. Divulgação/Contacto com a comunidade

3. Execução de atividade X 4. Avaliação/Análise de atividade A) Relação organizacional Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais 1. A atividade e o seus objetivos

são apresentados aos participantes X

- A atividade foi apresentada por Lizângela de forma bem objetiva;(1) .

- Todas as atividades foram testadas e planejadas anteriormente; (2)

2. Usa bem o tempo previsto para a

sua execução X

3. Demonstra haver planejamento anterior à execução das ações X 4. Situa os participantes em relação às ações futuras a serem desenvolvidas X B) Relação Atividade/Projeto Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

1. Está prevista no projeto X - A atividade realizada na Escola Estadual JFN não estava prevista e não estava de acordo com o cronograma da proposta do projeto. (3) No entanto, foi incluída para atender a meta de atingir 160 participantes da comunidade externa. (4)

2. Mantém relação direta com o objetivo do projeto X 3. Está de acordo com a metodologia planeada no projeto X 4. Faz parte das metas previstas no

projeto X

5. Está de acordo com o

cronograma previsto no projeto X

II) Data: 23 /11 /2017 IV) Tempo:

Início: 13h 10min Fim: 15h 25min

Voltar ao índice 547 Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

6. O número de participantes da comunidade externa está conforme o previsto no projeto

X

- A meta do projeto era a participação de 40 estudantes da comunidade externa, mas nesta escola houve a participação de 34 pessoas; (5)

- Um dos membros da equipa do projeto estava ausente (estudante Diana). (6)

7. O número de participantes extensionistas (coordenadores e alunos) está conforme o previsto no projeto

X

C) Relação Atividade/Conteúdo abordado

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Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

1. Permite a aplicação dos conhecimentos técnicos dos alunos extensionistas a situações cotidianas

X

- Há fortemente aplicação dos conhecimentos do Curso Técnico Integrado em Mecânica, uma vez que os estudantes situam as aplicações do conteúdo ante a situações cotidianas dos estudantes da comunidade externa; (7)

- Os estudantes extensionistas sempre levaram os participantes a pensarem. Ex.: a atividade da pedra no açude traz a ideia da necessidade de conhecimento específico, mas aplicado a uma realidade prática. (8)

2. Estimula a reflexão crítica e reflexiva dos estudantes extensionistas

X 3. Possibilita a apropriação de conceitos necessários para a intervenção consciente na realidade

X 4. Há domínio do assunto abordado por parte dos estudantes extensionistas X 5. Demonstra capacidade didático-pedagógica na realização da atividade. X 6. Demonstrar manejo e identificação na realização da atividade X

Voltar ao índice 548 D) Relação Atividade/Extensão Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

1. Desenvolvem/pensam estratégias para adequar a atividade ao grau de cognição da comunidade externa

X

- A atividade apresenta caráter educativo, uma vez que permite a reflexão sobre situações cotidianas a partir do conhecimento técnico dos estudantes extensionistas (Curso Técnico Integrado em Mecânica). (9)

2. Acontece com pessoas que não

estudam no Campus X

3. Apresenta caráter assistencialista

X 4. Apresenta caráter de prestação

de serviços

X 5. Apresenta caráter educativo X

E) Atividade/Alunos Extensionistas Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais 1. Demonstram cuidado no

desenvolvimento da atividade X

- Alguns experimentos não funcionaram, mas eles apresentaram capacidade de iniciativa para resolver ou tomar decisões. (10)

2. Mostram-se empenhado X 3. Apresentam motivação X 4. Apresentam iniciativa na resolução de problemas não previstos X 5. Cumprem os horários X 6. Mostram criatividade X 7. Desenvolvem trabalho cooperativo em equipa X 8. Demonstram nervosismo X 9. Mostram insegurança X

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F) Relação Aluno extensionista x alunos da comunidade externa (Educação para a cidadania) Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

1. Solidariedade X - Apresentaram situações práticas como o problema da porta batendo. (11)

- Quando os participantes não conheciam algum conceito os estudantes extensionistas estimulavam eles a dizerem alguma coisa, mesmo quando eles alegavam que não sabiam. (12)

- Explicavam novamente quando os participantes não entendiam. (13) - Respondiam pacientemente às perguntas feitas pelos participantes. (14)

- Quando os experimentos não funcionavam eles tiveram capacidade de autonomia para encontrar a solução ou justificar o porquê de não funcionar. (15) - Usaram estratégias que estimulavam os participantes (por meio de perguntas que levavam eles a refletirem). (16)

2. Criticidade X

3. Tolerância X

4. Disponibilidade para o diálogo X 5. Atenção a problemas específicos dos alunos externos X 6. Respeito ao próximo X 7. Autonomia X 8. Iniciativa/proatividade X 9. Persistência X 10. Capacidade de superar conflitos X

11. Usam estratégias para estimular a participação dos alunos externos

X

G) Ações e reações dos participantes da comunidade externa

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Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

1. Criam conflitos X - Os participantes desta escola mantiveram-se atentos e mostraram- se disponíveis para participar da atividade. (17)

- Foram feitas indagações aos estudantes extensionistas ao longo da atividade. (18)

2. Intervém inoportunamente X 3. Desenvolvem as atividades

propostas pelos extensionistas X 4. Não desenvolvem as

atividades propostas pelos extensionistas

Voltar ao índice 550 Indicadores comportamentais S im Nã o Às ve ze s Nã o a pli cá v el

Notas sobre aspetos significantes relacionados à categoria ou aos indicadores comportamentais

5. Mostram-se motivados X

6. Cumprem horários X 7. Demonstram vontade de

aprender X

8. Usam estratégias para dificultar o trabalho dos extensionistas

X 9. Cumprem as regras definidas

pelos extensionistas (farda, uso de telemóvel)

X 10. Apresentam comportamento

indesejável durante a atividade (conversam, brincam, riem)

X 11. Seriedade com o trabalho dos

extensionistas X

12. Concentração no desenvolvimento das atividades X 13. Fazem questionamentos aos extensionistas sobre as atividades propostas

X

Nota detalhada da observação (OBS 8 – P1) Descrição técnica:

Vídeo: 5 partes | Tempo total: 110min 42s

Encontrei a equipa às 12:40h (cinco estudantes extensionistas e os dois professores coordenadores). (19) Saímos do IFRN (Campus Mossoró), às 13h levando os experimentos a serem utilizados na atividade e chegamos ao destino às 13:20h. (20) A escola era próxima do

Campus e o trajeto foi rápido. (21) Às 13:35 começaram a atividade com a apresentação geral

do projeto. (22) Lizângela fez a fala inicial e depois Antônia, Saulo e Kleber começaram a parte relacionada ao conteúdo a ser trabalhado. (23) Saulo apresentou as várias áreas em que a Mecânica dos Fluidos se faz presente no dia a dia (ar, aeronáutica, automobilística, fabricação de remédios, indústrias, grandes empresas, complexo de fluídos do sistema cardiovascular). (24) Seguindo as dinâmicas anteriores eles começaram trazendo o problema da pedra no açude. (25) Kleber conduziu esta explicação com empolgação, propriedade e didática, procurando chamar a atenção e levar os participantes a refletirem sobre como resolver, ou seja, qual era a

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melhor ideia que eles poderiam apresentar para retirar a pedra do açude. (26) Em seguida pediu que os participantes se organizassem em grupos para que pudessem pensar juntos em soluções. (27) Após pensarem eles deveriam compartilhar com os demais a solução de cada grupo. (28) Na discussão da resolução, Saulo pergunta se eles já viram algo sobre cálculos de volume de cubo, cilindro, procurando fazer a relação entre a atividade proposta por eles e o conhecimento que os participantes possam ter. (29) Neste momento ele interage com muita humildade (“já ouviram falar mais ou menos de cálculo de volume?”) e procura trazer os participantes para acompanhar o raciocínio dele. (30) Enquanto Saulo conduz a atividade, os demais colegas da equipa preparam e organizam os experimentos que serão feitos. (31) Ao término, dirigem-se aos participantes para auxiliá-los na resolução da atividade apresentada por Saulo. (32) Eles discutem e conversam individualmente com os participantes em uma dinâmica que possibilita questionamentos e discussões sobre o assunto de forma interativa. (33)

Os estudantes extensionistas se mostraram muito concentrados no desenvolvimento da atividade, ora atuando em função do trabalho em equipe, ora dando suporte aos participantes e ainda na tentativa de resolver problemas que surgem (experimentos que não funcionaram ou apresentaram problemas). (34) Podemos perceber que há um esforço coletivo dos estudantes extensionistas para que tudo corra bem a nível das explicações, realização de experimentos e compreensão por parte dos participantes. (35) Depois de um tempo para a realização da atividade proposta, Saulo começa a interpelar os participantes com o objetivo de resolverem juntos e de confirmar se os resultados dos cálculos foram feitos adequadamente. (36) Os gestos e expressões de Saulo mostram uma capacidade de lidar com o público de maneira natural externando sempre paciência, carisma e simpatia com os participantes. (37)

Na sequência Kleber apresenta uma nova atividade sobre pressão. (38) Ele começa a atividade mostrando capacidade de dialogar e de induzir os participantes a se envolverem com a atividade (“alguém já ouviu falar sobre pressão?”). (39) Faz de maneira maestral a relação entre área e pressão e cita um exemplo prático do dia a dia que é quando pressionamos um prego (“por exemplo quando você pega um prego e aperta ele. Quando você aperta um prego está aplicando a mesma força dos dois lados, porém você vai sentir mais dor na parte fina. Por quê? Porque há uma área menor. Então quanto menor a área, maior a pressão”). (40) O aluno utiliza-se de um conhecimento técnico para exemplificar uma situação do dia a dia de forma que todos os participantes pudessem compreender e fazer correlação com a atividade desenvolvida. (41) Cita ainda o exemplo da atmosfera, falando que o ar do planeta também está nos pressionando e, a partir desses exemplos, começa a demonstrar um experimento. (42) Neste

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momento, ele se dirige aos participantes e vai mostrando a cada participante uma garrafa cheia de água com furo para que eles possam compreender a relação entre força e pressão. (43) Depois ele pergunta “vocês têm algum chute de por que água não está escorrendo para fora?”. (44) Os participantes respondem e eles escutam atentamente. (45) Depois explicam em detalhes porque a água não sai. (46) Depois mostra que ao abrir a garrafa a pressão atmosférica exerce pressão e faz a água sair. (47) Ao término, os participantes aplaudem Kleber pela explicação. (48) Lizângela segue explicando sobre pressão, dando seguimento a um trabalho em equipa muito bem sincronizado. (49) Kleber intervém e faz acréscimos à explicação de Lizângela. (50) Os participantes mantêm-se muito atentos durante a atividade. (51) Antônia também faz intervenções e acréscimos à explicação de Kleber e Lizângela. (52) Os participantes aplaudem novamente o grupo. (53)

A seguir, Lúcia começar a abordar sobre o Teorema de Pascal (vocês já viram ou ouviram falar do elevador hidráulico?). (54) Após levar os participantes a pensarem, ela explica como é o experimento do elevador hidráulico. (55) Saulo contribui com algumas explicações e os demais membros da equipa permanecem atentos à explicação dos colegas de equipa. (56) Interagem com os participantes e Lúcia estimula-os a acompanharem a realização do experimento (“se alguém quiser vir aqui testar”; “alguém quer vir aqui?”). (57) Um dos participantes vai acompanhar a realização do experimento com os estudantes extensionistas. (58) Mostram-se preocupados com a compreensão dos participantes (“vocês têm alguma dúvida sobre esse experimento? - Lúcia”) antes de passarem para a próxima atividade. (59)

O próximo exemplo prático apresentado foi a discussão sobre como o avião se mantém voando no ar. (60) Eles não dão respostas aos participantes, ao contrário leva-os a refletirem por meio de indagações (“como ele sobe?” “Qual é a lógica disso” – Saulo). (61) Os participantes interagem e se mostram curiosos pelas respostas. (62) Começam então a apresentarem o princípio de Bernoulli antes de construírem as respostas com os participantes (“já viram esta fórmula em algum lugar? - Saulo”). (63) Os participantes disseram que não, mas todos estavam querendo compreender por que o avião voa. (64) Então, Saulo passa a explicar o princípio de Bernoulli a fim de levar os participantes a construírem as respostas para explicar como o avião sobe e se mantém no ar sem cair. (65) Mais uma vez, Saulo apresenta- se muito dinâmico e com destreza na condução da atividade, de forma que os participantes ficam completamente atentos à explicação. (66) Lúcia faz algumas intervenções para acrescentar informações à explicação de Saulo. (67) Após finalizarem eles têm o cuidado de perguntar: “Alguma dúvida? - Lúcia”; “todo mundo entendeu? podem falar! - Saulo”; “o objetivo desse experimento era fazer vocês se familiarizarem com esta matéria - Lúcia”. (68)

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Ao longo das explicações eles se mostraram preocupados com o aprendizado dos participantes e também se eles estavam a explicar com clareza. (69) Isto foi perceptível pelas constantes indagações: “vocês entenderam”? “Alguma dúvida” (Lúcia), “vocês entenderam esta equação” (Antônia). (70)

A próxima atividade envolveu o conceito de vazão e foi iniciada por Antônia e complementada por Kleber que apresentaram o exemplo da vazão da mangueira. (71) Saulo pediu que dois participantes viessem até eles para desenvolver, em conjunto, o experimento relacionado ao escoamento de fluidos. (72) Kleber e Lizângela explicaram aos dois participantes o que eles deveriam fazer e começaram o experimento. (73) Estes ficam muito atentos e concentrados durante o desenvolvimento do experimento. (74) Em seguida Kleber passa a explicar o que aconteceu. (75) A dinâmica foi mostrar o experimento, levar os participantes a pensarem sobre ele e depois construir a explicação, tendo como base os fundamentos envolvidos em cada experimento. (76) O professor Josafá ressaltou que os roteiros impressos, sobre os experimentos, foram construídos e preparados pelos estudantes extensionistas para que os participantes pudessem acompanhar melhor o desenvolvimento das atividades. (77)

Lizângela deu continuidade apresentando a discussão sobre a viscosidade da água e trouxe como exemplo cotidiano o fato de quando ficamos suados, ou seja, a viscosidade se manifestando. (78) Citaram ainda o exemplo do óleo do carro que apresenta característica distintas quando o motor está frio ou aquecido. (79) Mais uma vez, foi muito presente a capacidade desenvolver um trabalho em equipa, visto que eles estiveram muito atentos e sempre que necessário faziam acréscimos à fala dos colegas. (80)

A atividade nesta escola foi desenvolvida em horário corrido sem intervalos, o que a tornou mais produtiva, além do fato de que os participantes se mantiveram muito atentos e se mostraram mais disponíveis para participar das atividades que foram realizadas. (81) Às 15:25 os trabalhos foram encerrados em função da disponibilidade dos participantes da comunidade. (82)

NOTA:

Essa nota de campo foi validada pelos estudantes observados, conforme respostas enviadas por

e-mail em 10 de agosto de 2018 (Antônia - 12:55h; Lizângela - 12:41h; Lúcia - 13:26h) e 14

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APÊNDICE 28 - NOTA DE CAMPO 4 DA OBSERVAÇÃO 9 NA UNIDADE DE