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4 A GESTÃO AMBIENTAL NOS BANCOS PÚBLICOS BRASILEIROS

4.5 O perfil das organizações financeiras observadas

Nessa seção descreveremos o perfil institucional da organização financeira sob observação com base nas informações prestadas na parte 1 – informação geral e na parte 2 – compromisso com gerenciamento ambiental do questionário.

I - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

O BNDES é um dos principais agentes financeiros do país e a maior instituição latino- americana de financiamento para o desenvolvimento. Pioneiro nesta atividade e responsável pela implantação e desenvolvimento de muitas empresas, atua desde 1952. Tem caráter legal de empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado, e está vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O seu volume de ativos corresponde a R$ 177 bilhões. O banco possui menos de 10.000 funcionários e atua também em âmbito internacional.

Quanto à estrutura corporativa, existe uma unidade específica, criada como Unidade Ambiental, em 1989, que teve diferentes denominações no decorrer dos anos, mas atualmente é o Departamento de Meio Ambiente, localizado na Área de Planejamento do BNDES. Tem como missão assessorar, acompanhar, realizar estudos e propor recomendações a serem adotadas visando adequar a ação financiadora do Banco aos preceitos ambientais vigentes.

O BNDES possui como característica conceder créditos de longo prazo e se constitui na principal instituição nacional a financiar projetos do meio ambiente. Atua como agente de repasse de recursos a diversas instituições financeiras do país, financiando principalmente projetos de longo prazo, porém condiciona a exigência de documentos que comprovem a legalidade ambiental.

Em função de um convênio com a Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República que teve como objetivo dar início à implementação das normas de proteção ambiental e de controle da poluição industrial, o BNDES vem incorporando as dimensões ambientais nas suas operações de crédito.

Para tanto algumas ações foram implementadas: I) realização de convênios com organismos de meio ambiente, visando o seu aprimoramento, ou a cooperação com ações específicas, como a despoluição da Baia de Guanabara, do Tietê e do Gauíaba; II)

participação em comitês da sociedade civil relacionadas ao meio ambiente; III) financiamento de projetos que não sejam agressivos ao meio ambiente, ou que apresentem características de sustentabilidade; IV) projeto edifício verde; V) atividades de treinamento com corpo funcional em relação a questões de meio ambiente e desenvolvimento sustentável; VI) classificação prévia dos projetos, identificando seu grau de risco ambiental.

Em termos operacionais, os projetos a serem apoiados pelo BNDES passam por diferentes fases (consulta prévia, análise, aprovação, contratação e acompanhamento). A instituição possui Guias de Procedimentos Ambientais Setoriais, com as indicações a serem seguidas pelos responsáveis operacionais, tais como: I) classificação de risco ambiental; II) Mineração; III) infra-estrutura; IV) comércio e serviços; V) indústria de transformação; e VI) agropecuária. Além das guias ambientais e manuais de procedimentos foi elaborada a regulamentação ambiental interna do banco.

O Banco aderiu à iniciativa do PNUMA para as instituições financeiras, endossando a Declaração dos Bancos sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável e é também signatário do Protocolo Verde. O BNDES não possui nenhuma certificação ambiental.

Segundo a sua política, “O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução da sua política de apoio ao desenvolvimento à observância de princípios ético- ambientais, e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável”.

II - Banco do Brasil S.A.

O Banco do Brasil é o maior banco da América Latina, com agências em todo território brasileiro e algumas agências no exterior. Empresa de economia mista, vinculado ao Ministério da Fazenda, atuando no mercado financeiro há 198 anos. É considerado um banco de múltiplas funções, presta atendimento ao varejo como banco comercial que disponibiliza créditos em geral e como estabelecimento setorial com forte atuação no crédito rural. Age

também como banco de desenvolvimento, recebendo repasses do Fundo Constitucional para Região Centro-oeste – FCO.

Como maior banco brasileiro conseqüentemente possui o maior quadro de funcionários, aproximadamente 87.000. Seu ativo corresponde a R$ 273 bilhões.

Em 2003 foi criada a Unidade de Responsabilidade Socioambiental, transformada em Diretoria em 2004. Sua função estratégia permite apoiar diversos projetos com cunho socioambiental nas demais diretorias do Banco. Além disso realiza estudos, pesquisas, projetos e recomendações a serem adotadas, visando atender os princípios de responsabilidade socioambiental definidos nas políticas do BB.

O Banco do Brasil foi o único banco público a aderir aos Princípios do Equador. Trata-se de diretrizes socioambientais utilizadas pelas instituições financeiras que vão fornecer financiamentos acima de US$10 milhões às empresas. A partir da análise socioambiental os projetos são classificados segundo o seu risco: alto, médio ou baixo – A, B, ou C. O banco ainda se compromete para os projetos classificados como A ou B, a elaborar relatório ambiental com sugestões de medidas a serem tomadas com vistas à redução de riscos socioambientais. O banco também é signatário do Protocolo Verde e Pacto Global.44

Em financiamentos industriais, o licenciamento ambiental é exigido e, para financiamento da comercialização da pesca, madeira, borracha e outros produtos extrativos, as normas internas se tornam ainda mais rigorosos. O Banco não financia serrarias que utilizem madeiras oriundas de floresta nativa. Com relação ao crédito rural, o Banco do Brasil possui convênios com empresas de assistência técnica, que se comprometem a recomendar tecnologias de produção e exeqüíveis, dotadas de práticas conservacionistas adequadas à defesa do solo e do meio ambiente, consoante a legislação ambiental em vigor.

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44 O Pacto Global é resultado de um convite efetuado ao setor privado pelo ex-Secretário Geral das Nações

Unidas, Kofi Annan, para que juntamente com algumas agências das Nações Unidas e atores sociais, contribuísse para avançar a prática da responsabilidade social corporativa, na busca de uma economia global mais sustentável e inclusiva.

O Banco do Brasil também não financia atividades que exploram mão-de-obra escrava e infantil e que cause danos ao meio ambiente, estando todas essas restrições definidas em sua política de crédito. Além disso, adota procedimentos para avaliação de responsabilidade socioambiental em estudo de limite de crédito de empresas com faturamento acima de R$ 100 milhões e análises de projetos de investimentos acima de R$ 10 milhões.

Desenvolveu produtos e serviços éticos e ambientais, tais como: I) Estratégia de apoio ao desenvolvimento regional sustentável; II) Programa Agricultura Orgânica; III) FCO Pronatureza; IV) Programa de plantio comercial e recuperação de florestas; V) apoio financeiro para eventos relacionados à responsabilidade socioambiental; VI) capacitação técnica dos funcionários; VI) elaboração da Agenda 21 do BB; VII) Programa de Ecoeficiência; VII) Projeto Biodiesel; VIII) Projeto Mercado Crédito de Carbono, dentre outros.

Por constituir-se como gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste – FCO, o Banco do Brasil desempenha importante papel ao exigir, além da apresentação do licenciamento ambiental, a comprovação, por parte do proprietário rural, da averbação cartorária da área destinada a ser reserva legal.

Verifica-se que apesar de algumas realizações, O BB ainda não concretizou algumas recomendações do Protocolo Verde, tais como: a criação de um sistema de classificação de projetos que inclua a variável ambiental e criação de um modelo de sustentabilidade sugerido pelo Protocolo.

O Banco do Brasil não possui nenhuma certificação ambiental.

III - Banco da Amazônia S.A. - BASA

O Banco da Amazônia, gestor dos recursos do Fundo Constitucional do Norte – FNO, orienta sua ação de fomento segundo o Plano Nacional de Desenvolvimento – PNA, cujas

diretrizes são conduzidas para a proteção do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais. É considerado uma instituição fundamental para fomentar atividades produtivas da região. Criado em 1942, é uma sociedade anônima aberta, de economia mista, tem por objetivo executar a política do Governo Federal na região amazônica relativa ao crédito para o desenvolvimento econômico-social. Seu corpo funcional está abaixo de 10.000 e o ser ativo corresponde a R$ 4.700 bilhões.

O BASA, já tinha como diretriz a preservação do meio ambiente, mesmo antes de se comprometer com os princípios do Protocolo Verde para atender aos dispositivos da Lei nº. 7.827/89.

O banco tem uma gerência ambiental com função de apoio. Esta unidade, em processo de implantação, pretende transcender o licenciamento ambiental, e avançar na análise de empreendimentos em termos de sustentabilidade, em razão do sistema ou processo que incorpora, e irá estabelecer uma classificação em cinco estágios de impacto ambiental.

Esse processo se materializa no Sistema de Avaliação de Impactos Ambientais de Empreendimentos Rurais (SISIMPACTO), incorporando uma metodologia que prevê a identificação das diversas fases do projeto: instalação/implementação, operação/manutenção e finalização/conclusão. Este sistema busca orientar o planejamento das empresas e dos proprietários rurais, contribuindo para o estabelecimento do Sistema de Gestão Ambientais do Banco da Amazônia. A partir dessa análise, a proposta prevê a fixação de taxas de juros diferenciadas segundo a sustentabilidade de cada projeto.

O BASA nega financiamentos nos seguintes casos: a) praticam exploração predadora de espécies florestais; b) em áreas florestadas que impliquem em devastação dos recursos naturais; c) utilizem máquinas e equipamentos que provoquem a destruição da cobertura florestal, salvo em projetos de manejo; d) aquisição de insumos que possam provocar a contaminação da água e do ar; e) sistemas e apetrechos de pesca que prejudiquem a

manutenção dos estoques pesqueiros; f) praticam exploração predadora de espécies florestais e fauna silvestre; g) em áreas florestadas, exceto os de cunho ecológico, de forma a preservar os recursos bióticos que tendem a se tornar insumos estratégicos da biotecnologia, da farmacologia e da química fina; h) empreendimentos de exploração pecuária, localizados na Amazônia Legal, que impliquem na formação de pastagens artificiais e plantios florestais, em áreas de floresta densa, média ou fina; i) produção de carvão vegetal, exceto quando a matéria-prima for oriunda de florestas plantadas; e j) empreendimentos associados à exploração de vegetação primária ou de espécies nativas, exceto quando existir Plano de Manejo Sustentável, Certificação Florestal ou Certificação de Cadeia de Custódia emitida por órgão independente com credibilidade pública.

O Banco desenvolve um Programa de Preservação dos Rios Amazônicos (PRO- RIOS). Trata-se de um trabalho de conscientização e educação para a limpeza dos rios da Amazônia. Entre as atividades desenvolvidas pelo programa estão: orientação aos passageiros e tripulantes de embarcações, campanhas educativas e atividades nas escolas, oficinas pedagógicas de reutilização de objetos descartados.

O BASA também não dispõe de nenhuma certificação ambiental.

IV - Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB

O Banco do Nordeste do Brasil foi criado em 1952, como entidade orientada para o desenvolvimento regional. Está organizado em um regime de economia mista, sendo 90% do seu capital controlado pelo governo federal. Sua área de atuação abrange nove estados da região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Note, Paraíba, Pernanbuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), o norte de Minas Gerais (incluindo os vales de Mucuri e Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo e conta 3.666 funcionários. Seu ativo equivale a R$ 12,3 bilhões.

Maior instituição da América do Sul voltada para o desenvolvimento regional, o BNB opera como órgão executor de políticas públicas, cabendo-lhe a operacionalização de programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e como gestor dos recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). Além dos recursos federais, o BNB tem acesso a outras fontes de financiamento nos mercados interno e externo, por meio de parcerias e alianças com instituições nacionais e internacionais, incluindo instituições multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

É importante destacar que o Banco do Nordeste é responsável pelo maior programa de microcrédito da América do Sul, e o segundo da América Latina, o CrediAmigo, por meio do qual o Banco já emprestou mais de R$ 1,5 bilhão. O BNB também opera o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR/NE), criado para estruturar o turismo da região.

Em 1995, com assinatura do Protocolo Verde, o BNB criou o denominado Projeto Temático de Desenvolvimento em Meio Ambiente, para inserir as dimensões ambientais nos processos operacionais da instituição. Atualmente esse projeto se transformou na Gerência Executiva de Meio Ambiente e Infra-estrutura, subordinada a Superintendência de Políticas de Desenvolvimento.

Esta gerência elabora a normatividade aplicável a todas as operações do banco, que exigem licenciamento ambiental, aplicável a toda rede de agências do banco. Existe também uma central de análises de operações, onde são analisados todos os projetos maiores de R$ 35.000,00, e são verificadas as condições ambientais dos projetos.

O Banco do Nordeste foi o primeiro banco público federal com linha de crédito ambiental, desde 1996, o FNE Verde, que a partir dos fundos constitucionais financia

processos de certificação, agricultura orgânica, transformação de energia, produção limpa, biodiesel e de reflorestamento.

Outra particularidade especial da política ambiental do BNB é a possibilidade de incorporar os custos dos Estudos de Impacto Ambiental como aportes contabilizados na concessão de créditos.

Possuem exigências legais e normativas semelhantes às demais instituições citadas anteriormente, porém foi mais longe, instituiu um grupo de trabalho interdisciplinar, visando a desenvolver ações mais eficazes com relação ao meio ambiente, utilizando-se de métodos semelhantes aos do BNDES.

O BNB pode ser considerado um ponto de referência no patamar de instituições bancárias na área ambiental. Criou linhas de créditos específicas para a aplicação na área ecológica, desenvolveu um grande trabalho no setor rural. O banco mantém convênios com empresas de assistência técnica e possui em seus quadros o cargo de técnico agrícola, que tem como função recomendar modos de produção que observem práticas conservacionistas. Desenvolveu ainda o guia do meio ambiente para o produtor rural, o manual de impactos ambientais, caderno de recomendações ambientais, manual de aspectos ambientais do sistema de elaboração, análise de projetos e também formulários específicos utilizados no processo de crédito.

O BNB desenvolve também uma política muito ativa de vinculação com instituições universitárias regionais. Existe um convênio com as Universidades Federais de Pernambuco e do Ceará para a criação de Centros de Tecnologias Limpas, orientados para a ecoeficiência, nesses dois Estados e um curso de capacitação para os consultores em meio ambiente que pode ser utilizado pelos funcionários e pela sociedade.

Internamente, o BNB possui uma Rede de Difusão Ambiental, na intranet, acompanhada por 800 funcionários com uma comunidade virtual interna com cursos sobre

meio ambiente. A sede do banco, inaugurado em 1984, possui características de “edifício verde”, e já foi concebido incorporando critérios de ecoeficiência e tecnologias limpas. Mas, ainda não conseguiu nenhuma certificação ambiental.

V - Caixa Econômica Federal – CEF

Criada em 1861, a CEF é considera uma empresa púbica de direito privado, conta com um ativo de R$ 199 bilhões e com aproximadamente 68.000 funcionários. Atua também na Ásia e na América do Norte.

A CEF possui múltiplas funções, caracterizando-se como banco comercial e banco de fomento à habitação, ao desenvolvimento urbano e ao saneamento básico, gerindo vários fundos, dentre eles o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que responde por 83,68% dos recursos totais da instituição.

A CEF implementou em 2004 a Política Ambiental, cuja missão é a incorporação da responsabilidade ambiental e a integração das questões socioambientais aos negócios e práticas da empresa. Foram estabelecidos princípios e diretrizes corporativas para as cinco principais áreas operacionais estratégicas: produtos e serviços, ecoeficiência corporativa, comunicação e marketing, recursos humanos e tecnologias de processo.

De caráter transversal e interdisciplinar, o processo de implementação da política, coordenado pela Superintendência Nacional de Desenvolvimento Urbano e Parcerias/Gerência Nacional de Prestação de Serviços em Desenvolvimento Urbano, conduziu à instituição do Comitê de Política Ambiental Corporativa.

A exemplo dos demais bancos representados exige o licenciamento ambiental conforme a legislação. Em particular, a CEF, atende os compromissos do Protocolo Verde, utilizando a variável ambiental nas operações de saneamento básico com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços – FGTS e de empréstimos externos junto ao Banco

Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, requerendo o estudo dos impactos ambientais para a macrodrenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, afastamento de resíduos sólidos e obras de infra-estrutura urbana e habitação.

No que tange as operações de crédito, destaca-se, na área de desenvolvimento urbano/saneamento e infra-estrutura, o Programa Saneamento para Todos, que tem por objetivo promover a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população, por meio de ações articuladas em saneamento básico urbano, de forma articulada com outras políticas setoriais. Esse programa opera com diversas modalidades de financiamento ambiental, tais como: a) manejo de resíduos sólidos; b) preservação e recuperação de mananciais; c) manejo de resíduos da construção e demolição; d) estudos e projetos; e) manejo de águas pluviais; f) desenvolvimento institucional; g) saneamento integrado; h) esgotamento sanitário; e i) abastecimento de água.

Também na área de saneamento ambiental, destacam-se o Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas e o Programa de Gestão de Recursos Hídricos, cujo objetivo é integrar projetos de atividades que objetivam a recuperação e a preservação da qualidade e da quantidade dos recursos hídricos das bacias hidrográficas. Além disso, dispõe de linhas de créditos que visam estimular o urso de energias limpas.

A CEF desenvolveu uma metodologia, contendo instrumentos e procedimentos, para identificar imóveis com indícios de contaminação no solo em parceria com a consultoria da GTZ - Agência Alemã de Cooperação Técnica.

A empresa criou o projeto “Sala Verde” que tem como objetivo promover a educação ambiental ao público interno e fornecer insumos para apoiar o desenvolvimento de projetos de educação ambiental em comunidades que a Caixa atua, no âmbito dos programas de habitação e saneamento.

A CEF promove cursos de sensibilização e informação para todo o corpo funcional em relação à responsabilidade socioambiental. São cursos virtuais administrados pela Universidade Corporativa da Caixa, inclusive um curso de auditoria ambiental disponível a todos auditores da empresa.

No âmbito interno desenvolveu o Programa de Racionalização de Gastos e Eliminação de Desperdícios que atua em prol de uma cultura de responsabilidade com o patrimônio público, objetivando desenvolver na corporação novos hábitos de comportamento, focados no combate ao desperdício.

Como os demais bancos a CEF também não possui certificação ambiental.