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5. ANÁLISES E DISCUSSÕES

5.1 Categorias de Análise

5.1.9 O processo de formação no futebol

Quando indagados sobre o processo de formação de jogadores no Brasil e sua relação com a importância de um modelo de jogo adotado. Para o TP, identificando modelo de jogo como plataforma tática de jogo, este pesquisado colocou que é importante que as equipes trabalhem os jogadores para o sistema tático que a equipe principal vai jogar.

“ É eu digo que o futebol brasileiro a gente precisa trabalhar mais, se a gente olhar hoje tá muito escasso o número 9, não tem mais, a pouco tempo o meia também não tinha mais que o futebol brasileiro só produzia jogadores de

velocidade e aquele meia que cadencia o jogo nós ficamos, então eu acho que a formação precisa hoje, na, eu acho que o 4-4-2 com dois meias a base teria que trabalhar desse jeito, que ai você teria, você formaria meias. ” (TP) “ Sim, acredito que sim. Porque o atleta vai jogar no sub 15, sobe pro sub 17 vai jogar igual, vai jogar no sub 20 vai jogar igual, vai jogar no profissional e já ta acostumado, tá a quatro anos jogando da mesma forma e ele vai acostumar, só que eu entendo que assim, o atleta ele tem que saber jogar em várias posições, né, o menino não pode começar a trabalhar, vamo botar ai o 4-1-4-1, trabalhar no flanco, no corredor do lado esquerdo e só trabalhar ali, não, tem que ir botando ele nas posições, nas quatro, na primeira e segunda linha nas quarto posições, por dentro, na função do segundo, do lado direito, para que ele tenha a variação e aonde ele se identificar melhor ele vai desenvolver, mas que ele conheça e saiba jogar em todas as posições. “ (TP)

A partir disso, o treinador da equipe profissional (TP), fala que o trabalho integrado entre as categorias pode facilitar a formação de novos valores a partir da utilização de um mesmo esquema tático para as categorias. Colaborando com a fala de TP, Paoli (2007), descreve que é necessário um trabalho integrado das comissões técnicas, formando uma comissão geral das categorias de base, tendo como ponto fundamental a união dessas categorias, para que se formem jogadores que sejam utilizados pela equipe profissional.

Observa-se na fala de TP, que o processo de formação de jogadores nas categorias de base deve estar relacionado com o sistema tático da equipe principal.

Em nenhum momento este treinador coloca que é importante, que o clube tenha um modelo de jogo, que segundo autores como Oliveira (2006); Garganta (2002); Casarin et al (2011) esta deve ser a metodologia que deve gerir um clube (visão global). Para TP modelo de jogo está relacionado apenas com o processo tático do futebol.

Já o TB que possui uma visão de modelo de jogo para formação de atletas diferente da visão do TP fala que o modelo de jogo observado e entendido de uma forma mais global dentro do futebol, é fundamental para o processo de formação de novos jogadores.

“ Fundamental. Hoje o treinador e o clube que não tiver conhecimento real do que é modelo de jogo o quanto ele influencia na formação de uma equipe, de um jogador esse clube vai ta atrás na máquina ele vai está atrasado no tempo né, o modelo de jogo a ideia conceitual de, da palavra modelo de jogo ela transforma o futebol cara ela realmente tira a venda do conservadorismo, de ser convencional, de pensar as coisas de uma maneira separada e a ideia modelo de jogo a palavra modelo de jogo que ainda é muito pouco compreendia aqui no nosso pais. “ (TB)

Casarin et al (2011), contempla a fala de TB quando descreve que o modelo de jogo serve como uma estrutura que os profissionais do clube devem utilizar, para ajudar na formação e transição dos jogadores nas diversas categorias do clube. Os autores completam o pensamento, dizendo que um modelo de jogo da equipe deve ser um mecanismo utilizado por toda uma estrutura da equipe, dando um norte para todos os profissionais do clube.

Verifica-se na fala de TB um entendimento segundo a literatura do que é um modelo de jogo adotado, não é meramente o sistema tático da equipe e sim a interligação de diversos fatores que formam um clube de futebol.

Entretanto, segundo o treinador (TB), esse modelo de jogo que é o caminho correto e o objetivo a ser seguido pelos profissionais qualificados que estão dentro do esporte, é algo difícil de ser identificada no Brasil, ainda uma utopia, dificultando assim o trabalho integrado entre as categorias do clube.

“ [...] nós não temos isso no Brasil, nenhum clube, te afirmo isso, posso te afirmar isso e eu acho que esse é o caminho, esse é o objetivo a ser alcançado por todo mundo que ta dentro do futebol, mas ainda é uma utopia né, a gente pensar que isso vai acontecer agora num curto espaço de tempo no cenário hoje do futebol brasileiro. “ (TB)

O trabalho integrado entre as categorias com um modelo de jogo definido pelo clube, que TB fala ser uma utopia, é o que para Paoli deveria ser feito nas categorias de base. Para o autor, o trabalho de base é um processo de formação continua funcionando como uma engrenagem, onde para se formar um jogador depende de todas as categorias. Nesta perspectiva os clubes teriam cada vez mais jogadores oriundos da base na sua equipe profissional, com qualidade e talento, para dar frutos e resultados para o clube.

Mas no futebol brasileiro, segundo Paoli (2007), esta ascensão dos jogadores diminui com o passar e evolução das categorias.

Quando perguntados sobre como identificar um jogador talentoso, TB citou aquele jogador que toma boas decisões e TP colocou como característica a espontaneidade e iniciativa. Ambos os pesquisados têm opiniões parecidas.

“Ter boa tomada de decisão, é isso aí, eu resumo assim. “ (TB)

“ O atleta que a gente identifica é quando ele tem espontaneidade dentro do jogo, dentro do treino, faz algo que não precisa tá, é, robotizado, um atleta que tem iniciativa né, a gente percebe isso no atleta que roda a bola, que joga, que tem o drible que é característica do futebol brasileiro né, porque a parte tática que você vai disciplinar o atleta isso ai passa pelo comando, agora

o atleta ele tem que ter iniciativa, se ele tem iniciativa é, ai você consegue detectar que o atleta tem qualidade, tem talento e pode crescer ainda mais com algumas orientações, é dessa forma que eu vejo. “ (TP)

Essas ideias dos treinadores TB e TP, para Paoli (2007) é encontrada nos profissionais que trabalham com formação, que com o passar do tempo vem mudando a visão do “craque”, deixando de ser o jogador que tem uma técnica superior aos demais, e hoje, sendo o jogador que consegue entender e reproduzir os aspectos táticos, físicos e psicológicos, isso é identificado a partir da sua evolução ao jogar, levando em consideração os mecanismos o cube oferece a esse atleta.

Para confirmar o pensamento de TP e TB, de acordo com Ferreira e Paim (2011), a formação do jogador brasileiro, que antes era feita de forma instintiva, por conta de o Brasil ser o país do futebol mudou um pouco e, nos dias atuais, além da tomada de decisão do jogador, os profissionais devem fazer com que essas ações sejam trabalhadas e estimuladas de maneira correta.

De acordo com as opiniões dos entrevistados e das referências, para se encontrar no futebol atual o jogador diferenciado, que tenha o drible, a resolução de problemas, o entendimento do jogo, o processo de captação de jogadores deve ter estes princípios quando da observação. Seria importante que os clubes conhecessem a maneira de pensar futebol de seus “olheiros”, pois se estes ainda visualizam o talento apenas pela técnica continuaremos com dificuldade formar jogadores adaptados a futebol atual. Pois para Falk; Pereira, (2010), na busca por talentos no futebol são avaliados alguns pontos importantes para o alto rendimento no futebol atual como: sua qualidade técnica; competitividade e participação; disciplina; velocidade; inteligência do jogo; força; biótipo e conhecimentos táticos.

Conforme Medina (2006), o talento é uma qualidade que no futebol atual aglutina tanto a força, a velocidade, às habilidades técnico/táticas e a inteligência para o jogo.

Partindo desse ponto, se faz importante entender que o jogador atual, para chegar ao profissional, deve ter um diferencial dos demais, e deve possuir características individuais fortes que sirvam para o jogo coletivo.

Quando indagados sobre os objetivos do clube para as categorias de base. Para TP o objetivo principal das categorias de base é abastecer a equipe profissional e para TB é reverter o trabalho investido nas categorias de base em lucro para o clube.

“ Ah, seria abastecer o profissional né, isso aí seria o principal objetivo, mas a gente vê tanto menino saindo, tem atleta na Europa que a gente nem

conhece e que saiu muito jovem do Brasil, mas o principal objetivo da base é abastecer o profissional. “ (TP)

“ [...] hoje é fazer negócio é proporcionar que os jogadores sejam vendidos, que virem moeda né, que virem lucro pro clube, hoje o objetivo lamentavelmente é só esse, na grande maioria dos casos né, claro que obviamente temos exceções mas de uma maneira geral hoje o brasil pensa dessa maneira, apressa muito as coisas, tu vê jogadores subindo com 16 anos, 15 anos, 17 anos, não estão nada prontos né e há uma pressa muito grande, se queima etapas e acontece ai, começa a acontecer muito erro né, muito erro de avaliação e muito descarte também por essa pressa exacerbada de querer botar jogador no profissional e rapidamente querer fazer desse jogador uma moeda de troca. “ (TB)

Ferreira e Paim (2011) citam que esse objetivo citado pelo TB de lucro, faz com que, nos últimos anos, o aumento dos investimentos dos clubes nas categorias de base aumentasse significativamente. Para Medina (2006), com o acentuar da crise econômica mundial, os clubes têm a necessidade de formar seus próprios atletas, preparando-os para tornarem-se profissionais de seus respectivos clubes. Na mesma linha Medina (2006), defende que uma aposta séria na organização na formação de jovens jogadores por parte dos clubes pode ser encarada como um aspecto decisivo para o sucesso dos mesmos, não apenas no campo desportivo, como também no aspecto financeiro.

O processo de formação de novos jogadores dentro das equipes de futebol é uma tendência crescente nos últimos anos, e uma preocupação cada vez maior dos clubes brasileiros. A preparação tática, técnica, psicológica e física dos jovens futebolistas nas categorias de base dos clubes formadores, se tornou primordial na estrutura funcional dos clubes. Esta formação visa à preparação dos mesmos para competições locais e/ou nacionais, sua rápida projeção para os quadros profissionais, ou possíveis negociações com outras associações nacionais e do exterior, como forma de manutenção e saneamento das finanças das instituições.

A partir dessa ânsia dos clubes na venda dos atletas para gerar lucro, começamos a ver cada vez menos jogadores formados nas bases chegando até a categoria profissional, fazendo com que cada vez mais se busque fora o que se pode formar dentro da própria casa. Desta forma o lucro existe, mas acaba sendo muitas vezes sucumbido pelo gasto em contratações.

Já em relação a um trabalho integrado da categoria sub 20 com a equipe profissional, ambos os treinadores, citam em suas falas que no clube estudado, não há um trabalho dessa magnitude entre as categorias. Mas tanto TB como TP também falam que a troca de conhecimento, ou uma conversa sobre futebol entre os

treinadores é quase impossível pelo calendário esportivo. TB também coloca que esta integração deve vir do clube através de um modelo jogo adotado.

“ Não. Foi como eu disse a você né, nós chegamos a pouco né, e a equipe sub 20 tá numa fase final de campeonato né e não tem nem como né a gente padronizar, que o sub 20 jogue da mesma forma que joga o profissional hoje. “ (TP)

“ Acho que isso não pode partir do treinador, tem que se uma regra do clube, se o clube entender que tem que ter um padrão tático, uma forma de jogar, desde a base até o profissional, ou do profissional sendo referência para que o da base siga a mesma linha ai sim, mas se for partir do treinador, a partir do momento que o treinador chega no clube e ai tem que se ter um modelo de jogo semelhante ao profissional, o futebol brasileiro é muito difícil você fazer isso por essa questão de mudança de treinador sempre né, a gente tem isso porque no futebol europeu trabalha-se dessa forma né, mas é um padrão do clube, é, a gente sabe que, tô até lendo um livro do Guardiola agora, ele chegou no Bayer, o Bayer jogava de uma forma, ele introduziu outra e as categorias de base do Bayer passaram a jogar e vão jogar dessa forma que ele vai deixar porque tá saindo pra uma outra situação, então, dentro do futebol brasileiro eu entendo que não pode partir do treinador, tem que ser do clube. “ (TP)

“ Ah muito, muito, muito pequena cara. O calendário do profissional ele impede praticamente que haja essa troca de informação sabe, o profissional, é só você olhar ai, o profissional tá jogando quarta e domingo, quarta e domingo, os caras tão só viaja, volta, recupera, viaja, volta, recupera e hoje você ser comandante de uma equipe como o Ceará te gera uma serie de preocupações que vão muito além da ideia de jogo, do treino tu entendeu? Então não há, humanamente não há como acontecer isso, tu entendeu? “ (TB)

“ Não, eu tive o primeiro contato com o TB hoje, mas eu sei assim da linha dele de trabalho. A ideia é que a gente venha trocar ideia mais na frente, como é início de um trabalho ainda não tem esse contato porque ta muito cedo ainda, mas se estivesse aqui a muito tempo, quando eu estive aqui no outro período, eu conversava muito com o treinador do sub 20, a gente trocava ideia na forma de jogo, eu acho isso até muito bacana mas agora a gente não teve ainda essa oportunidade ai mas a gente pretende ir a frente ai, conversar um pouco mais, trocar ideia para que a gente fale até pros meninos o jeito de jogar, o jeito nosso que eu gosto como meu time jogue, e eu acho muito interessante essa troca de informação, não é porque eu sou o treinador do profissional que de repente eu não tenho, não vou buscar alguma coisa do treinador do sub 20, acho que isso daí pode acontecer, passar uma informação dentro de uma conversa, eu acho interessante né, então, o fato de você estar no profissional né não quer dizer que você sabe tudo você tem que estar sempre aberto a aprender mesmo que seja com o treinador do sub 20. ” (TP)

Trabalho integrado esse, que segundo Casarin et al (2011), poderia ser a solução para problemas que acontecem com os atletas de futebol na mudança de categoria, podendo antecipar o processo de adaptação, evitando a criação de rótulos aos jogadores que não conseguem, não por motivos técnicos, mas sim por questão organizacional, se firmar nas categorias superiores.

Neste sentido, Paoli (2007) e Casarin et al (2011), falam dessa necessidade de um trabalho conjunto dos técnicos e comissões das diferentes categorias que caracterizam o modelo de jogo buscando sempre um trabalho unificado dentre elas.

Para Medina (2006) um modelo de jogo integrado é o ideal para um clube de futebol obter seus resultados nas diferentes categorias, entretanto esse modelo deve respeitar as diferenças de cada escalão. Para Casarin et al (2012) essas diferenças para cada escalão das categorias dentro do modelo de jogo integrado devem respeitar os processos de aprendizagem do atleta podendo fazer com que o jogador chegue a categoria profissional já entendendo como o clube funciona. Isso pode, segundo o autor, facilitar sua adaptação além de diminuir ou solucionar problemas da formação de jogadores.

Desta forma, esse trabalho integrado entre as categorias pode levar o clube a entrar em um patamar de destaque no cenário futebolístico, fazendo com que haja um aumento no número de jogadores formados pelo clube e com isso, levar a instituição a um crescimento financeiro, e futebolístico dentro das quatro linhas, já que o atleta estará já estará adaptado ao clube diminuindo assim os erros com contratações.

Ainda, em relação a um trabalho integrado no clube, TB relata que já está começando uma discussão, nas equipes que formam as categorias de base, a este respeito.

“ [...] agora esse ano nós começamos a montar um manual orientador da formação, categoria por categoria algo mais detalhado sabe, e a gente vai tentar tornar desse manual orientador um documento e que ele seja né, o documento digamos oficial aqui do clube, que identifique o clube com sua cultura , com suas ideias de futebol, claro que isso sempre leva em conta as ideias de quem está agora, né, na frente dos postos né, mas esse documento orientador ele não é algo assim imutável, ele vai ta sempre se mudando, se adaptando ao contexto do momento você ta me entendendo? “ (TB)

Essa elaboração de um modelo de jogo para um clube, segundo Oliveira et al (2006) apud Mourinho (2001) deve sofrer influência de todo o clube, desde a cultura até os objetivos das equipes, confirmando assim a fala do TB.

Na mesma perspectiva Casarin et al (2011), descrevem se um modelo de jogo fosse utilizado pelos clubes em todas as categorias, poderia então ser a solução de muitos problemas que atingem a formação do um atleta que chega ao profissional como, por exemplo, os jogadores chamados de “eternas promessas”, no qual possuem técnica elevada, têm um bom desenvolvimento físico e um grande talento,

mas que não conseguem adquirir um conhecimento sobre o jogo suficiente para entendê-lo como um esporte coletivo de invasão, onde o domínio do objeto e do território é sua importância.

Assim, mesmo que no futebol brasileiro atual segundo TB esse trabalho de modelo de jogo não exista, essa organização e planejamento do clube em relação a sua maneira de jogar e ver o futebol pode ser o diferencial para que, dentro do futebol brasileiro, um clube comece a ser reconhecido e obtenha resultados satisfatórios dentro de tudo que envolve o esporte, podendo se tornar assim, referência dentro do país e até do futebol mundial.

Mas mais uma vez este trabalho integrado entre as categorias, com uma visão de modelo de jogo para todo o clube, como começou a organizar TB, ficou adiada pois, no processo de realização deste trabalho o TB foi demitido do clube pesquisado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa se propôs principalmente a comparar os modelos de jogo das equipes sub 20 e profissional de um clube profissional de futebol na cidade de Fortaleza, a partir das ideias sobre modelo de jogo de seus treinadores na busca de confirmar ou não, se o clube estudado possui um modelo de jogo unificado que envolva as categorias apresentadas.

Por meio da análise das entrevistas foi possível conhecer as ideias dos dois treinadores, onde TP tem uma visão de futebol mais disciplinadora, organizada e mecanicista em relação tática aplicada a sua equipe, orientadas a partir da sua formação no esporte como ex-atleta. Já TB possui uma visão sistêmica e amplificada sobre a tática e futebol como um todo, ideias essas que no futebol atual são caracterizadas como novas formas de ver o jogo, muito identificadas no trabalho de profissionais renomados como Guardiola e Mourinho que norteiam o trabalho de diversas equipes. As ideias de TB têm influência direta de seus conhecimentos teóricos obtidos através da sua formação acadêmica. Desta forma as ideias de TB elevam o futebol a um patamar cada vez mais evoluído, entretanto as ideias do TP também são importantes para o futebol, pois abrangem conhecimentos técnicos importantes para a prática dentro do campo. Portanto é importante para um clube que um treinador possua uma formação acadêmica direcionada ao futebol além de experiências práticas no jogo para que suas ideias otimizem a evolução da equipe tanto dentro quanto fora de campo.

No que diz respeito à estrutura física do clube e os seus objetivos, foi possível examinar e comprovar a evolução estrutural que o clube vem passando nos últimos anos, se tornando referência no futebol nordestino em relação à estrutura oferecida às diferentes categorias trabalhadas no mesmo. O aumento dos investimentos estruturais pode ser comprovado por meio do crescimento das condições físicas oferecidas para a categoria profissional do clube, condições essas