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O Projeto Normalizado de Escolas Primárias e a 1ª escola P3 em Quarteira (1973)

Índice de Tabelas

1. Da criação da Direção Geral das Construções Escolares ao Projeto Normalizado das Escolas Primárias

1.3. O Projeto Normalizado de Escolas Primárias e a 1ª escola P3 em Quarteira (1973)

“A concepção do edifício escolar traduz uma concepção do ensino e uma política educacional” (MOP, 1970c) O Projeto Normalizado de Escolas Primárias proposto pela equipa coordenada pela Arquiteta Maria do Carmo Matos aplicava-se, então, a escolas primárias com uma lotação igual ou superior a 160 alunos a implementar em locais em desenvolvimento e com características urbanas e procurava garantir uma:

- “maleabilidade dos espaços interiores” (MOP, 1970c, p. 2) que permitisse acompanhar a renovação pedagógica e alteração dos métodos de ensino;

- uma “flexibilidade através da escolha de um certo número de unidades independentes” (MOP, 1970c, p.2) permitindo uma implementação em diferentes locais e terrenos;

- uma “solução construtiva modulada” (MOP, 1970c, p.2) e um custo unitário relativamente baixo.

Tendo como ponto de partida a ideia de que o edifício escolar tem de acompanhar a “revolução” pedagógica, “deixando de estar compartimentado em aulas, para que os seus espaços sejam polivalentemente aproveitados, oferecendo aos alunos a maior variedade de oportunidades e meios de realização” (MOP, 1970c, p. 3) o projeto desta equipa baseava-se nos seguintes critérios:

- Projeto Repetitivo – através de uma solução de divisão dos espaços em núcleos e módulos de ligação, o projeto propunha diferentes soluções para a mesma lotação, obviando assim “a monotonia e rigidez do projecto-tipo” (MOP, 1970c, p.5). Previa-se a existência de núcleos de 2 e 3 salas, desenvolvidos num piso (figura 6 e 7) e núcleos de 4 e 6 salas (desenvolvidos em 2 pisos).

149 - Projeto Experimental – Nesta perspetiva, o projeto seria objeto de uma “constante assistência” que permitia modificar o mesmo em função das deficiências encontradas. A equipa opta aqui pela adoção de uma solução em que “a área coberta e o tipo de paredes de contorno permitem alterações” (MOP, 1970c, p. 5).

Não podemos, pois, deixar de considerar este esquema de solução como um projecto experimental, no sentido mais amplo da palavra. A maleabilidade e a flexibilidade que se procuraram introduzir nos espaços permitirão rever os critérios considerados se a experiência levar a verificar inconvenientes importantes, não detectados nesta fase; uma das vantagens deste projecto é mesmo que estas colecções poderão ser introduzidas sem que seja necessário alterar ou desmanchar, ou destruir a escola. (MOP, 1970c, p. 27)

- Projeto maleável - Optando por um critério de solução em que a compartimentação interior não condicionasse o espaço, o projeto procurava criar um edifício “transformável para estar de acordo com todas as possíveis tendências e modificações do ensino, assim como da possibilidade de reconversão para outros tipos de utentes” (MOP, 1970c, p. 5).

- Projeto flexível – Que permitia uma maior adaptação não só às características dos terrenos (forma, relevo e orientação), mas também a ampliações futuras, através de módulos de ligação variáveis.

- Projeto adaptado a diferentes regiões e climas – Nomeadamente através da utilização de materiais de cobertura consoante o seu comportamento nas diferentes regiões; escolha dos materiais disponíveis em cada região; tipo de aquecimento consoante o clima e “escolha dos núcleos a aplicar em função da concentração urbana e da envolvente urbanística do terreno” (MOP, 1970c, p. 6).

Entre todas as características que estiveram na base do desenho do Projeto Normalizado de Escolas Primárias, sem dúvida que um dos aspetos mais fortes se centra na possibilidade que o projeto dava de dividir os espaços em núcleos diferenciados, suscetíveis de serem ligados entre si, de forma a obterem- se conjuntos adequados a casa caso. Estes núcleos permitiam, segundo os autores do projeto, resolver alguns condicionamentos como a “repetição dos projectos”, a “adaptação aos terrenos”, a “capacidade de lotação e ampliação”, a “utilização, em parte, do edifício, para fins complementares do ensino” ou a “obrigatoriedade de separação de sexos” (MOP, 1970c, p. 11).

Mas, se do ponto de vista arquitetónico e construtivo, esta característica de construção “tipo lego” é a que sobressai mais; do ponto de vista pedagógico e das práticas de ensino, é sem dúvida a abertura dos espaços de ensino que irá ter um impacto considerável. Como descrevem os autores do projeto a conceção que serviu de base a todo o desenvolvimento do esquema de solução “transformou de maneira bastante acentuada os espaços mais rígidos habitualmente considerados no nosso ensino, tentando nisto seguir experiências já realizadas noutros países europeus” (MOP, 1970c, p. 27).

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O projeto propunha uma conceção de ensino que opunha à mera transmissão de conhecimentos, o “despertar e desenvolver de aptidões, capacidades e interesses” (MOP, 1970c, p. 3).

Em contraponto a uma conceção de ensino que tinha “como centro o mestre e como fim o transmitir conhecimentos”, que dava ao aluno “o papel repetitivo, de ouvinte e repetidor do mestre … que dominava a turma”, o grupo P3 pretendia através do Projeto Normalizado de Escolas Primárias apresentar um projeto que, por seu lado, permitisse:

- que a organização dos espaços seja menos imperativa permitindo que alunos e professores escolham entre os diversos meios de trabalho;

- o trabalho individual e em grupos e que estes se formem seguindo os interesses dos alunos e a diversidade das tarefas;

- não só as actuais técnicas de aprendizagem mas também todas aquelas já adoptadas nos países mais evoluídos;

- o convívio entre todos os alunos sem estarem compartimentados em classes, de modo a que se agreguem pelas suas afinidades e interesses (MOP, 1970c, p. 4)

E para tal propunham a abertura dos espaços de ensino e a possibilidade de recriação do espaço, através de paredes divisórias amovíveis. Com esta proposta respondiam à intenção de “permitir a liberdade de meios e métodos de aprendizagem e a realização de alunos e professores”; de criar uma escola aberta “não só no sentido físico mas aberta também a todas as concepções educativas verdadeiramente renovadoras” e proporcionar e “estimular a educação permanente de toda a comunidade, na medida em que possibilita a total utilização dos espaços pela população local em actividades de interesse colectivo” (MOP, 1970c, p. 4).

Com o intuito de permitir uma crescente autonomia por parte da criança e de possibilitar “a sua realização pessoal através dum trabalho tanto quanto possível criador” (MOP, 1970c, p. 4) o projeto previa, ainda, um estudo sobre os equipamentos e mobiliário que correspondesse às necessidades de ensino e das atividades para as quais os edifícios estavam concebidos. Numa fase posterior ao estudo-base e esquemas de solução e paralelamente ao lançamento da empreitada da primeira escola P3, foi realizado um anteprojeto de mobiliário-tipo.

Este anteprojeto, iniciado pelo arquiteto Sérgio Coelho e continuado pela arquiteta Fernanda Castelo, contou com o apoio, uma vez mais, do casal de arquitetos ingleses, David e Mary Medd181 e beneficiou de

visitas e estágios destes técnicos a escolas e fábricas de mobiliário em Inglaterra.

181 Encontra-se nos arquivos do GTSCE um artigo do arquiteto David Medd intitulado A new collaboration in the design and supply of furniture for primary schools (GTSCE-PER-66-1). Ainda neste arquivo encontramos um volume do arquivo do Grupo de Trabalho sobre as Construções Escolares com “documentação inglesa sobre mobiliário”, um artigo deste arquiteto no Building Materials dedicado ao mobiliário escolar, Furniture – a call for industry (GTSCE-PER-65-1). Encontramos ainda neste volume um artigo publicado no The Architect Information Library intitulado Furniture for primary schools: new collaboration in design and supply (GTSCE-PER-66-2); e correspondência entre MOP e fábricas de mobiliário inglesas (GTSCE-COR-72-1).

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O mobiliário estudado para a primeira escola P3 a equipar foi executado em madeira de tola maciça (que estruturava as peças) e aglomerado de madeira prensada. Observando e avaliando a utilização do mobiliário da escola procedeu-se a ajustes de qualidade e de funcionamento.

O perito inglês David Medd visitou a escola emitindo, a propósito do respectivo mobiliário, o seu parecer e sugestões

O projeto final de mobiliário e equipamento das escolas P3 atendia a aspetos ergonométricos, funcionais, técnicos, estéticos e económicos e pretendia garantir que “a diversidade de tipos de peças de mobiliário e a forma específica de cada peça” surgisse “como resposta às exigências funcionais de todas as actividades escolares.” (P3-DC-INT-80-1)182

Por exemplo no mobiliário, no mobiliário, vinham muito especialistas. Havia muito o apoio de especialistas ingleses e de técnicos ingleses e então eram especialistas ingleses que estavam ligados à indústria inglesa de mobiliário. A indústria de mobiliário inglesa era na altura a mais evoluída a nível da Europa e o que é que aconteceu? Na equipa onde eu estava, no serviço onde eu estava, eu estava num trabalho mais normativo, estava o arquitecto Hestnes Ferreira ligado a isto e quem trabalhava no mobiliário era a Fernanda Castelo, a arquitecta, sob a orientação do arquitecto Hestnes Ferreira e eles deslocavam-se a Inglaterra e deslocavam-se também à Suécia. Sei que quando se deu o 25 de Abril, estavam para a Suécia e Portugal adquiriu todo esse saber, todo esse know-how... começámos a trabalhar com o apoio do Laboratório de Engenharia Civil, que testavam os protótipos cá desenhados e feitos, por pequenas fabriquetas, ali da zona de S. João da Madeira e o boom de desenvolvimento da indústria do mobiliário escolar em Portugal vem daí. E eu sei que eles chegaram a ser solicitados para que se pudesse criar aqui uma fábrica inglesa (entrevista ao arquiteto José Afonso, p.2, l32-37; p. 3, l1-5)

Retomando, após todos estes estudos e depois de todo um processo moroso e que acabou por não contar com um parecer formal dirigido ao MOP por parte do MEN, a DGCE, através do GEP acaba por lançar a 2 de junho de 1972 o concurso para a primeira escola P3 em Portugal. Este edifício escolar de 10 salas de aulas e cantina, estava previsto para a Quarteira, concelho de Loulé. Concretamente, a primeira escola P3 seria construída junto à zona do porto de pesca, no mesmo local onde já existia uma escola, construída em 1945 ao abrigo do Plano dos Centenários, do Projeto-Tipo Regional Algarve183.

182 Documento do Departamento de Estudos e Projectos, da Direcção Geral das Construções Escolares, do Ministério da Habitação e Obras Públicas sobre mobiliário nas escolas P3. Ver inventário corpus documental anexo 1

183 Os projetos-tipo da região do Algarve surgem no seguimento de um parecer enviado a 17 de setembro de 1943 pela Direção dos Edifícios Nacionais do Norte à DGEMN, onde propõe um estudo com os novos projetos de Escolas-Tipo. Neste parecer os autores propunham que este estudo servisse “de base aos projectos definitivos das Escolas Primárias a construir no País...” e que cada direção elaborasse “os alçados de forma a marcar, por qualquer pequena característica que seja, cada uma das regiões” (citado por BEJA et al, 1996, p. 309). Foi a introdução duma chaminé algarvia nos projetos Tipo Alentejo, “feita em Julho de 1944, pelo Arq. Alberto de Sousa, que originou o tipo de edifícios para as escolas primárias do Algarve” (BEJA et al, 1996, p. 44).

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No terreno encontra-se construída uma escola de quatro salas do Plano dos Centenários, cujo projecto não satisfaz as necessidades de lotações actuais (10 salas de aula) não se justificando portanto quer a sua ampliação, quer a sua utilização, dados os custos de recuperação do edifício existente serem muito elevados (MOP, 1972a)

Figura 8. Implantação do edifício escolar da Quarteira. Podemos ver marcada a cinza junto ao espaço indicado com a, a localização do edifício do Plano dos Centenários Tipo Algarve. (BEJA & SERRA, 2010, p. 111)

Apesar de não ser consensual a decisão relativamente ao local de construção desta primeira escola P3, na medida em que um dos pressupostos dos esquemas de solução do projeto P3 dizia respeito à localização dos edifícios escola em contextos urbanos e o terreno definido para a escola da Quarteira situava-se numa zona que não apresentava estas características, ela foi efetivamente construída, entrando em funcionamento no ano letivo 1974/1975.

Figura 9. Vista do exterior, última fase da construção da Escola

da Quarteira (Núcleo de arquivo técnico das construções escolares)

Figura 10. Escola da Quarteira após entrada em

funcionamento (Núcleo de arquivo técnico das construções escolares)

153 Durante os anos que se seguiram à construção da primeira escola P3 na Quarteira e até 1980, altura em que se inicia a experiência pedagógica com professores das escolas P3, 73 escolas foram construídas em vários distritos do país (P3-DC-INT-85-1)184. O maior volume de construção situa-se nos anos 1978 e

1979, nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal (tabela 2).

Tabela 2 – Número de escolas P3 construídas entre 1973 e 1979 por Distrito

Ano Distrito Nº Escolas

1974 Faro 1 1975 Leiria 1 1976 Beja 3 Lisboa 7 Setúbal 1 1977 Faro 1 Lisboa 2 Setúbal 1 1978 Aveiro 1 Braga 2 Coimbra 3 Faro 1 Lisboa 4 Porto 6 Santarém 1 Setúbal 6 1979 Aveiro 1 Beja 1 Braga 3 Bragança 3 Faro 1 Lisboa 10 Porto 11

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Setúbal 2

Entre estas, encontram-se algumas escolas construídas ao abrigo da Empreitada para a construção de 25 edifícios escolares primários com o total de 174 salas de aulas nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal (MOP, 1974a) lançada em 1974. Dividida em Programa e Caderno de Encargos, esta empreitada identificava de forma muito clara a localização de cada escola, por distrito, concelho e freguesia identificando igualmente o número de salas previsto para cada escola.

Esta empreitada, adjudicada à empresa Luso-Suíça, era realizada de acordo com o sistema de “prefabricação com carácter permanente e na base do projecto-tipo normalizado para escolas primárias P3” (in BEJA & SERRA, 2010, p. 407)185. Em 1975 foram adjudicados mais 18 edifícios escolares (tipo

P3), no entanto por incapacidades por parte da empresa esta empreitada sofreu alterações, obrigando a DGCE ao lançamento de um programa de protótipos, segundo o projecto-tipo P3 em colaboração com empresas nacionais, como Novobra, Somapre, Sorefame, Icesa e Indubel.

Apesar de tudo, o ritmo da construção de escolas primárias do projeto-tipo P3 foi, como já houve oportunidade de confirmar, relativamente grande até 1980, sofrendo o projeto-tipo, ao longo deste período, algumas alterações decorrentes das primeiras experiências em escolas de área aberta.

Com efeito, na sequência de reclamações oriundas dos utilizadores das primeiras escolas de área aberta, no ano letivo 1976/1977 foram realizadas reuniões entre a arquiteta Maria do Carmo Matos e técnicos de serviços do MEN e MOP como DGEB, Ensino Especial e Educação Física, DGCE, DGEEs com o intuito de abordar problemas de fundo do Programa de Instalações do Ensino Primário; de rever as normas de construções escolares publicadas pela DGCE186; e propor alterações ao projeto-tipo P3.

No que respeita às alterações ao projeto-tipo, se algumas destas propostas se situavam mais no plano arquitetónico e de engenharia, outras já evidenciavam aquilo que se veio a acentuar no período seguinte, e que dizia respeito ao seu carácter aberto.

Desde já se podem referir as alterações propostas às P3:

3.1. Construção de divisórias entre as salas nos núcleos 2.1.0, 3.1.0, 3.2.0 com o critério estabelecido na informação anexa do Ensino Básico;

3.2. Revisão de um novo núcleo 2.2.0

3.3. Supressão do balneário na sala polivalente de 160 aumentando a arrecadação … As dimensões desse balneário eram tão reduzidas que não podiam ter qualquer função de apoio a actividades desportivas;

185 Documento produzido por Engº João da Costa Marreiros, sobre A experiência da DGCE no campo da construção industrializada com recurso à prefabricação, de Março de 1982.

186 No seguimento destas reuniões de trabalho, as normas sobre construções escolares são revistas e atualizadas em outubro de 1977 (MOP, 1977).

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3.4. Aumento do pano de peito das janelas do 2º piso;

3.5. Diminuição da superfície de vidro das salas polivalentes principalmente na zona inferior; 3.6. Supressão das bandeiras de vidro nas portas interiores;

3.7. Integração de campos de jogos na zona de logradouros assim como outras indicações para o seu arranjo constante (P3-INF-77-1)187

Assim, no que respeita ao primeiro aspeto assinalado a informação da DGEB sugeria que, enquanto não fosse possível assegurar o acompanhamento aos professores em exercício em escolas de área aberta, se procedesse à separação das zonas de aula, com um carácter provisório. Como sublinha Maria José Rau, signatária desta informação,

Com efeito, enquanto o DGEB não puder assegurar o acompanhamento e apoio aos professores em exercício nas escolas P3, parece aconselhável que se proceda a alterações ao projecto, dado que é evidente que esta proposta de arquitectura escolar (planta aberta) envolve em si uma proposta pedagógica (ensino individualizado, organização do trabalho em grupo, etc) para o qual muitos dos professores não estão preparados.

Parece contudo que essas alterações devem propor soluções provisórias, sem carácter definitivo, que permitam, a qualquer momento, quer por iniciativa dos próprios professores, quer por orientação da DGEB, explorar amplamente as vantagens de uma escola de plano aberto (P3-INF-77-2)188

Ainda com uma preocupação em adequar as práticas educativas ao conceito arquitetónico e pedagógico presente no Projeto Normalizado de Escolas Primárias, em 1978 procede-se à adequação dos regimes de frequência nas escolas P3, bem como da relação professor-aluno (a título experimental e ao abrigo do diploma das experiências pedagógicas189).

No que respeita ao regime de funcionamento definia-se que “até ser esgotada a lotação dos edifícios P3 em regime normal de funcionamento, não devem ser utilizadas as instalações anteriormente ao serviço da escola”190. Da mesma forma, propunham-se alterações na relação professor-aluno alegando que “a

aprendizagem em grupo oferecida pelos edifícios do ensino primário tipo P3, exige que a relação

187 Informação nº 430/77 sobre Alterações ao projeto P3 de escolas primárias e revisão de “Normas de edifícios e terrenos para escolas primárias Doc. E1/77. Ver inventário corpus documental anexo 1

188 Informação da DGEB/MEC sobre Revisão do Projeto Normalizado de Escolas Primárias P3. Ver inventário corpus documental anexo 1

189 Com efeito, o diploma das experiências pedagógicas (Decreto-lei nº 47587 de 10 de março de 1967) foi largamente utilizado em diversos momentos, desde a sua publicação. Veiga Simão assumia a este respeito “Eu tinha a consciência de que não se podia perder tempo. E tinha a consciência de que, para além dos combates frontais que podiam existir, a burocracia paralisa, tem força para paralisar reformas, até mantendo-se silenciosa... E, então, porventura abusando, confesso, mas abusando de uma forma convicta, daquilo que chamaram experiências pedagógicas” (MARTINHO, 2011 Excerto da entrevista por Miguel Martinho ao Prof. Veiga Simão (5min08seg – 5min35seg.; 5min 38seg - 5min 49seg).

190 Ofício-circular nº 35/78 de 4 de agosto da DGAE para Direções dos Distritos Escolares sobre Relação professor/aluno e regime de funcionamento nas escolas P3.

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professor-aluno seja diversa da praticada nos edifícios tradicionais e diversa entre si, consoante a forma de agrupamento das salas de casa edifício” (Despacho nº 44/78 de 7 de agosto191).

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