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Até agora, foi possível analisar como diferentes níveis cz interação dos organismos com o ambiente dão origem a diferentes instâncias a partir das quais se constroem carac­ terísticas da personalidade individual. E nquanto no níve. filogenético de determ inação a seleção natural propicia a constituição do organism o, com suas característica; anatômicas e repertório inato particulares, o condiciona­ m ento operante que ocorre no nível ontogenético cons­ titui a pessoa, considerada aqui u m indivíduo, com se_ repertório de com portam entos que lhe é único. Já quanc: nos referimos à convivência do indivíduo com a cultura estamos analisando um a história responsável pela cons­ trução do eu {self), entendido com o um “co n junto a estados internos que acom panham o com portam ento’ , que pode ser observado apenas por meio de introspecção (Micheleto, Sério, 1993).

Esse processo tem início e manutenção a partir da deter­ minação que cada indivíduo passa a ter com relação a um aspecto im portante na vida de outro indivíduo, consti­ tuindo um am biente social. Nesses casos, a análise dos comportamentos de cada um dos indivíduos considera um entrelaçamento no qual a ação de u m é am biente para o outro (e vice-versa). Esse conjunto complexo de variáveis entrelaçadas seria então responsável pela formação do eu — daquilo que diferencia cada organismo hum ano em uma pessoa e, então, cada pessoa em um selfúnico. Em outras palavras, estamos falando de sua subjetividade: “Sem o 32 nível de seleção é impossível discutir-se a construção da subjetividade” (Andery, 1997; Tourinho, 2009).

N a Psicologia, o conceito de selfé amplamente utilizado. Q uando falamos sobre a personalidade de alguém, estamos descrevendo este alguém ou observando como alguém se descreve. A noção de eu que os sujeitos constroem de si mesmos e para os outros está então intim am ente relacio­ nada com o tem a personalidade.

T ourinho (2009) analisa que o conceito de subjetivi­ dade, como um a característica interna e privada do indi­ víduo, tem origem no contexto da sociedade ocidental m oderna. Em m eados do século 15, o surgim ento da economia mercantilista e do modo de vida capitalista e indi­ vidualista expôs o indivíduo a uma condição de competição inexistente nos sistemas sociais precedentes. Essa condição exigiu uma nova maneira de o indivíduo lidar com a própria experiência. Uma vez que nesse novo contexto cada decisão tom ada poderia ter implicações para a sobrevivência desse indivíduo em um ambiente competitivo, foi necessária a aprendizagem de um novo repertório.

Além de um a complexa rede de referências sociais, que iria determ inar o status ocupado por esse indivíduo, ele teve que aprender a observar o próprio com portam ento, avaliar e comparar seu desempenho com os códigos sociais estabelecidos e prever novos cursos de ação. Esta nova condição au m en tou enorm em ente a com plexidade das relações sociais envolvidas na determinação de seu compor­ tam ento. U m a vez que os laços de interdependência que controlam as relações entre os hom ens tenham se tornado altamente complexos, tornou-se difícil identificar as variá­ veis ambientais que determinam cada instância com porta­ mental. A ausência ou a pouca clareza de eventos imediatos que pudessem ser relacionados com o com portam ento (ou a longa distância tem poral entre os determ inantes do comportam ento e sua emissão posterior) teria dado origem a um a noção de ausência de determ inação - de sujeito autônom o (Tourinho, 2009).

É a esse sujeito reflexivo, capaz de analisar e prever o próprio com portam ento, que estamos nos referindo ao analisar a noção do eu, neste texto, tomado como conceito representa­ tivo da noção de personalidade. E é nesse sentido que alguns autores, incluindo Perez-Alvarez (1996), estendem a noção apresentada por Skinner (1974/1993) e outros autores, do

eu como um sistema unificado de respostas.

A personalidade, desse ponto de vista, resulta de um a construção cultural, construção na qual o indivíduo tem como fundam entos o próprio corpo e o com portam ento verbal da com unidade. O corpo seria, nesse processo, o elemento com um e permanente, perante o fluxo de expe­ riências passageiras de interação com o m undo, enquanto o com portam ento verbal da com unidade constitui a “liga” que nomeia e estabelece a conexão e o sentido entre essas experiências. É então que, a partir de múltiplas instâncias de interação, é estabelecido um controle discriminativo no qual o próprio corpo (em interação - por vezes, padronizada) é referência para a identidade (Pérez-Álvarez, 1996).

Essa identidade será construída em u m processo de aprendizagem que, em prim eiro lugar, envolve a aquisição do autoconhecim ento, um repertório autodescritivo:

“Para o behaviorism o radical, estes term os [consciência de si ou autoconhecim ento] dizem respeito à extensão na qual as pessoas respondem discriminativamente com base no com portam en­ to passado ou presente, nos com portam entos que são prováveis de serem emitidos no futuro e em condições das quais o com portam ento é função” (Skinner, 1974/1993, p. 465).

Autoconhecimento, portanto, diz respeito à construção de um repertório descritivo e requer dois tipos de repertório, ambos estabelecidos socialmente. O primeiro diz respeito à auto-observação, que consiste em observar o próprio com portam ento, assim como as condições nas quais ele ocorre e as consequências que produz (de Rose, 1997).

O segundo refere-se aos eventos privados do indivíduo, que serão im portantes para a com unidade verbal, espe­ cialmente com o probabilidade de ação. Skinner (1945) afirma que a com unidade verbal não pode ter acesso aos estímulos discriminativos necessários para a instalação de respostas descritivas desses eventos, mas beneficia-se de seu relato pelo indivíduo. Para possibilitar a construção desse repertório descritivo, a com unidade verbal utiliza-se de diferentes estratégias, recorrendo a aspectos públicos a eles correlacionados:

152 Temas Clássicos da Psicologia sob a Ótica da Análise do Comportamento

“Apesar de a comunidade reforçadora usar m ani­ festações evidentes do com portam ento, o falante adquire a resposta [autodescritiva] em conexão com um a quantidade de autoestimulação adicional. Esta pode assumir praticamente o controle completo; por exemplo, quando o falante descreve seu próprio com portam ento estando com os olhos vendados. Nesse caso, o falante e a comunidade reagem a es­ tímulos diferentes, apesar de estarem intimam ente associados...” (Skinner, 1957/1978, p. 73). Assim,

“(...) os estímulos privados concom itantes aos es­ tímulos públicos (dos quais a com unidade verbal se vale para ensinar o autoconhecim ento) servem ao falante como controle privado. Enquanto para os outros a referência é um evento público, para o sujeito sua referência é, acim a de tudo, um certo tipo de evento privado (...) que pode passar a ser o controle antecedente para novas instâncias, que não foram treinadas pela com unidade” (Perez- Alvarez, 1996, p. 179).

Deste m odo, estabelece-se um responder verbal auto- descritivo sob controle parcial de estímulos privados. Tal estim ulação privada será necessariam ente com ponente de diferentes tipos de respostas autodescritivas, tais como aquelas relativas a com portam entos em curso, com porta­ m entos ocultos (que podem ocorrer em um a m agnitude tão reduzida a ponto de serem imperceptíveis aos outros), com portam entos passados, previsões sobre com porta­ m entos futuros e descrições de variáveis de controle do próprio com portam ento (Skinner, 1957/1978).

A partir de diferentes e múltiplas experiências nas quais o único elemento com um é o próprio sujeito da ação (o

eu), estabelece-se gradativam ente u m tipo de controle

discriminativo, a partir do qual se estabelece um a classe de comportam entos de ordem superior, sob controle (parcial) de variáveis privadas:

“O falante pode dizer ‘eu vejo, tenho, sinto, que­ ro, faço...’ em um a diversidade de circunstâncias novas, incluindo a ausência de qualquer controle externo. Finalmente, o eu alcança a unidade fun­ cional de todas as atividades (do sujeito). Esta ter­ ceira etapa constituiria propriamente a emergência do eu como unidade funcional, um a vez que ele sintetiza o controle dado pelos estímulos privados.

Neste sentido, o eu seria um a espécie de sensorial comum das distintas classes de ações, sentimentos, e pensam entos” (Perez-Alvarez, 1996, p. 179). E nesse sentido que Kohlenberg e Tsai (2001) assumem como pressuposto o conhecimento e a realidade como algo de natureza contextual e verbal. Esses autores rejeitam a ideia de que qualquer coisa possa ter um a identidade perm anente, como um ente real da natureza: “Até mesmo experiências que as pessoas consideram puram ente físicas são, na verdade, modeladas pela linguagem e pelas expe­ riências prévias” (p. 5).

D iferente disso, o “eu” que emerge das relações com a com unidade verbal não é um “eu” concreto e objetivo, cuja preocupação para a ciência deva ser u m a descrição objetiva do que ele é. Temos acesso a um “eu” narrativo, no sentido de que ele consiste em um a construção verbal. E o indivíduo que, ao agir e observar sua própria experi­ ência, a descreve tal qual esta experiência o perm ite (Pérez- Álvarez, 1996).

Nessa relação com o am biente, com o próprio corpo em ação, com os corpos e ações dos outros indivíduos e com a linguagem (da com unidade e, posteriorm ente, do próprio indivíduo) tecendo relações verbais sobre todas estas instâncias se estabelecem as narrativas sobre >; mesmo, as quais são únicas e, ao mesmo tem po, intima­ m ente relacionadas com valores e normas da comunidade na qual ele está inserido.

C O N SID ER A Ç Õ ES FIN A IS

O objetivo deste capítulo foi abordar o conceito de personalidade sob o ponto de vista behaviorista radical, baseado na atuação dos analistas do com portam e n ta Dessa m aneira, a descrição de fenôm enos chamados ce “personalidade” leva em consideração, diferentem ente ca outras abordagens psicológicas, que:

• Personalidade diz respeito a padrões de comporta­ m ento, explicáveis por contingências a que os indi­ víduos foram submetidos em suas vidas. Assim, œ padrões de com portam ento são frutos tanto dessas contingências quanto de um substrato físico, resul­ tante de seleção natural e da variabilidade da espécie. M udanças no am biente selecionam reações mais ou menos prováveis de cada indivíduo (variações expli­ cadas pela variabilidade observada nos sentidos de cada indivíduo em relação aos outros m em bros da

espécie) e fazem com que várias ações passem a ser mais ou menos prováveis em situações semelhantes subsequentes. Esse ambiente, em especial o ambiente social (o mais im p ortante para o ser h u m an o ), é m odulado pelas contingências culturais, ou seja, é razoavelmente estável, a ponto de se reproduzir com certa regularidade, m antendo o padrão de com por­ tam ento do indivíduo

• E xatam ente porque tem evidências de que esses padrões de com portam ento são plásticos, a Análise do C o m p o rtam en to investiga que m udanças nas

relações indivíduo-am biente são necessárias para que “problemas de personalidade” (ou de padrão de com portam ento, como preferimos) sejam adm inis­ trados e/ou dirimidos

• O conhecim ento dessas relações entre indivíduo e seu am biente físico e social pode explicar, inclu­ sive, as variações observadas que venham a ser clas­ sificadas com o problem as de personalidade, ou problemas psicopatológicos. Esse tema será abordado no próxim o capítulo, seguindo essas diretrizes aqui apontadas para explicar a “personalidade”.

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Wilson KG, Soriano MCL Terapia de aceptación y compromiso

(ACT): un tratamiento conductual orientado a los valores.

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s i c o p a t o l o g i a

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Roberto Alves Banaco ■ Denis Roberto Zamignani ■ Ricardo Correa M arione ■ Joana Singer Vermes - Roberta Kovac

Ao se 1er qualquer m anual de psicopatologia, é possível que se sinta um grande desconforto. Quase a totalidade de descrições de com portam entos envolvidos nas psico- patologias será reconhecida como fazendo parte daquilo que você próprio faz. E com um alunos de Psicologia e Psiquiatria entrarem em crise quando começam a estudar a psicopatologia e tentam identificar como separar o que é norm al do que é anormal.

E assim é... E bem capaz de você fazer virtualmente tudo o que está descrito ali no manual de psicopatologia. O que vai separar o seu com portam ento do com portam ento de um portador de um transtorno psicopatológico é somente alguma dimensão do comportamento tal qual a frequência, a intensidade, a duração etc. com a qual você o emite.

C ientificam ente, a psicopatologia foi prim eiram ente abordada pela M edicina, que tem um m odelo bastante peculiar para estudar os eventos que “saem de um curso norm al”: conform e já visto no capítulo sobre personali­ dade, esse m odelo procura fazer um a descrição detalhada do fenômeno em foco (denom inada pelos médicos “feno- menologia”), tenta atribuir um a causa para o fenôm eno (chamada de “etiologia” ou origem do desvio da norm a­ lidade) e faz um esforço para descrever o curso do desen­ volvimento do desvio (ou da “doença”). Esse modelo foi utilizado tam bém para descrever o desenvolvimento das personalidades, especialmente quando as personalidades apresentavam manifestações “fora do normal”, ou seja, que chamavam a atenção por causarem problemas para quem os apresentava ou para os outros. D aí a origem do termo psicopatologia, ou seja, o estudo das doenças da mente.

A Análise do C om portam ento deparou-se com diver­ gências perante o modelo médico ao abordar os comporta­ m entos psicopatológicos. As principais divergências advi­ nham dos seguintes aspectos:

• O m odelo m édico descrevia a fenom enologia da psicopatologia, ou seja, descrevia m inuciosam ente com o funcionavam os co m portam entos psicopa­ tológicos. Para a Análise do C om portam ento, essa form a do com portam ento não é a inform ação mais im portante; o im portante é a função que o com por­ tam ento adquire na relação do indivíduo com seu am biente

• A M edicina procurava a etiologia da doença, em geral em anorm alidades do organism o, e a Análise do C o m p o rta m e n to se p ro p u n h a a explicar e descrever a p robabilidade, a frequência, a in te n ­ sidade com a qual todo e qualquer com portam ento se apresenta

• A Psiquiatria se esforça para descrever o curso (ou o desenvolvim ento) de um a doença m ental, já a Análise do C om portam ento tenta desvendar quais são as condições que m antêm um com portam ento ao ser emitido

• Com o se não bastassem essas diferenças, o modelo m édico batizou os problem as de com portam ento como “doenças m entais”, e a Análise do C om por­ tam ento considera que os com portam entos sejam fruto de uma seleção pelas consequências, semelhan­ tem ente à seleção natural que opera sobre os orga­ nismos: o com portam ento que, de alguma m aneira

“funciona” para um indivíduo será mais provável do que aquele que “nao funciona”. Essa concepção difi­ culta o entendim ento do problem a de com porta­ m ento como fruto de um a “doença m ental” • E n q u a n to se te n ta descrever o que é o c o m p o r­

tam en to n orm al para se identificar o anorm al na Psiquiatria, a A nálise do C o m p o rta m e n to ten ta descrever as leis gerais do c o m p o rta m e n to , seja ele qual for.

Assim, a Análise do C o m p o rta m e n to considera que a “psicopatologia” seja apenas um problem a de excesso ou déficit com portam ental. O u seja, o com portam ento psicopatológico pode ser descrito com o um a série de com p ortam ento s excessivos ou a falta de alguns deles. Em sua m aioria, os com portam en tos que com põem os q uad ros psicopatológicos não são m ais que c o m p o r­ tam entos típicos que ocorrem em u m a frequência ou intensidade que causam desconforto o u que acontecem em u m contexto inap ro p riad o . E p o r esta razão que, com o citam os no início do capítulo, você verá carac­ terísticas de seu co m p o rtam en to em quase tu d o o que com põe a psicopatologia. N o e n ta n to , os excessos ou déficits com portam entais encontrados nos transtornos psicopatológicos foram selecionados n a relação que d e te rm in a d o in d iv íd u o estabelece com seu am b iente (é, p o rta n to , um a relação adaptativa), que leva a sofri­ m en to em algum grau e que apresenta reações em ocio­ nais bastan te intensas (Ferster, 1973; S idm an, 1960; Skinner, 1959a; 1959b).

H á um a crença entre os analistas do com portam ento de que

“(...) o com portam ento m al adaptado pode ser resultado de combinações quantitativas e qualita­ tivas de processos que são, eles próprios, intrinse­ camente ordenados, absolutamente determinados, e normais em sua origem” (Sidman, 1960). A p a rtir dessa concepção, Ferster sugere que, para identificar um com portam ento psicopatológico, deve-se inicialmente olhar para categorias específicas do com por­ tam en to cujas frequências devem ser analisadas, e que podem facilmente ser encontradas na literatura clínica ou deduzidas da experiência com um . Assim, por exemplo, na depressão, observa-se um excesso de alguns com porta­ m entos (choro, reclamações, declarações verbais de n u li­ dade etc.) e déficit de outros (rir, brincar, fazer atividades físicas, nam orar etc.).

A IN D A H Á M U IT O O Q U E SER