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A utilização em sala de aula da pesquisa como princípio pedagógico possibilita percorrer os caminhos da investigação científica. Para elaborar um projeto escolar é preciso prever as etapas do trabalho (escolha do tema, título, problema, objetivo geral e específico, levantar e testar hipóteses, justificar o tema escolhido, escolher metodologias, realizar atividades de campo, sintetizar/concluir, elaborar relatórios, etc.) prever onde se deseja

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PATRICIA SADOVSKY- Pesquisadora Argentina em Didática da Matemática pela Universidade de Buenos Aires. Concedeu a entrevista para a revista Nova Escola, em uma de suas vindas ao Brasil para participar de encontros no Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária e na rede privada de São Paulo. Disponível em: <http://acervo.novaescola.org.br/matematica/fundamentos/fundamentacao-didatica- ensino-matematica-428262.shtml>. Acesso em: 04 de out. 2016.

chegar com ele, é lançar as ideias. A pesquisa é certamente o processo de conseguir algo novo com referências em coisas já dadas. Nesse sentido, segundo Bagno (2014, p.35)

se você misturar, leite em pó, chocolate em pó, e café solúvel em água quente o que acontece? Acontece o cappuccino! Os três ingredientes ainda estão lá, mas muito bem combinados, a ponto de não conseguirmos mais identificar cada um deles. Todo trabalho de pesquisa tem que ser assim, um bom cappuccino que precisa ser planejado.

A interlocução e a inserção da pesquisa no espaço escolar só são possíveis pela construção e participação coletiva das equipes diretivas, educadores e educandos. Nesse processo, para orientar a organização do trabalho pedagógico com o SI, o documento base sobre a Reestruturação Curricular enfatiza que:

A coordenação dos trabalhos, que organiza a elaboração de projetos, por dentro dos seminários integrados, será de responsabilidade do coletivo dos professores [...] Além disso, o exercício da coordenação desses trabalhos, sob a forma rotativa, oportunizará que todos se apropriem e compartilhem do processo de construção coletiva da organização curricular (SEDUC/RS, 2011, p.24).

Para trabalhar com o SI, o professor, escolhido ou indicado, precisa ter o perfil de mediador, articulador e problematizador das diversas ações e atividades de ensino e aprendizagem, as quais são necessárias para a implantação dos projetos de pesquisa. O coletivo de professores é responsável por tal tarefa, porém, deve se observar para que aconteça a rotatividade desses profissionais, oportunizando a todos se apropriar e compartilhar do processo de construção coletiva da organização curricular. O papel de cada disciplina é formar os jovens nos fundamentos da ciência, da cultura, do trabalho e da tecnologia, assim como os papéis assumidos pelos participantes no processo de pesquisa devem ser o de investigação, superando a relação hierárquica existente no ensino tradicional. O professor que trabalha com o SI não precisa ter uma formação especifica, mas estar disposto e sentir-se encorajado para trabalhar, estudar, e orientar projetos escolares. Precisa querer estar junto com os educandos para pesquisar, aprender e ensinar os caminhos pedagógicos e os procedimentos de elaboração de projetos de pesquisa, criando espaços de diálogo entre os professores das diferentes áreas do conhecimento do EMP, para articulação das atividades a serem realizadas entre todos os sujeitos envolvidos no SI, promovendo a aprendizagem e o exercício da iniciação científica. Pois, cada professor e grupo de professores de uma série precisam aprender a explorar os temas e identificar os conteúdos que permitem que seja entendido em novo nível, por professores e por estudantes. É isso a pesquisa do SI. Essa necessidade reforça o entendimento de que as assimetrias têm de existir nas relações pedagógicas e os professores precisam acumular experiências na atividade do SI.

Neste movimento de mudanças e de reestruturação, Jélvez (2014) faz algumas considerações quanto à organização, planejamento e distribuição da carga horária do SI, da pesquisa e o envolvimento e participação dos professores e equipe diretiva nos três anos do EMP.

Quadro 4: Sistematização e organização proposta para o SI

SI Papel da Equipe Diretiva Organização e planejamento da pesquisa como princípio pedagógico Participação dos professores em cada ano do EMP

Perfil dos professores do SI e pesquisa

Ano EMP

*Planejar e gerenciar uma escola de EMP; *Garantir as condições da pesquisa e a participação dos sujeitos da comunidade escolar;

*Desenvolver processos de ensino e aprendizagem sobre a elaboração e formatação de projetos de pesquisa; *Participação de todos os professores no planejamento e sistematização da pesquisa como principio pedagógico; *O professor mediador do SI deve ser de uma das quatro áreas do conhecimento;

*O professor mediador do SI é um articulador, organizador e facilitador das atividades de ensino e aprendizagem a partir da pesquisa;

Ano EMP

*Planejar e organizar o horário dos professores, para que todos possam participar e orientar as atividades interdisciplinares das pesquisas dos educandos no SI; *Organizar reuniões

pedagógicas sistemáticas sobre aspectos educacionais que constituem a reestruturação curricular do EM; *Possibilitar o enriquecimento, a qualificação da práxis educacional; *Elaboração, formatação e execução de projetos de pesquisa a ser desenvolvido ao longo do ano letivo, com temas nas linhas de pesquisa dos componentes curriculares das áreas do conhecimento; *Aplicação dos instrumentos de pesquisa, coleta de dados, análise e interpretação, conclusões e relatório; *Os professores disponibilizam horários para orientação e co-orientação das pesquisas dos educandos, segundo os temas de pesquisa e das ações que podem ser realizadas no SI;

*Planejar e promover junto à coordenação pedagógica, formação e estudos sobre os processos de pesquisa; -Registrar e programar os encontros de orientação das pesquisas dos educandos com os professores dos componentes curriculares; Ano EMP *Articular a participação da escola em feiras de ciências e mostras científicas, possibilitando socializar as pesquisas para a comunidade escolar e local, como resultado das pesquisas dos educandos;

*Apresentação e socialização das pesquisas para a comunidade escolar e local; *Participação em mostras, feiras e eventos de iniciação científica;

*Os professores acompanham as apresentações das pesquisas e a divulgação dos resultados para a comunidade escolar e local. *Estabelecem diálogos interdisciplinares entre as áreas do conhecimento e os componentes curriculares com as pesquisas dos educandos;

*Organizar e acompanhar as apresentações em mostra de iniciação e feiras científicas, e apresentação para a

comunidade escolar e local; *Realizar as correções dos aspectos metodológicos, dados e formas de apresentação, que emergiram das pesquisas; *Organizar apresentações para as comunidades escolares e locais sobre os resultados da pesquisa e as contribuições para esses ambientes;

Fonte: A autora, conforme Jélvez (2014, p. 165 a 179).

O SI está presente na carga horária da parte diversificada (humana- tecnológica- politécnica), proporcionalmente distribuído do primeiro ao terceiro ano do EM. O SI prevê a

articulação das áreas do conhecimento, a partir de experiências e vivências com o mundo do trabalho, já a formação geral (núcleo comum) tem por finalidade articular o trabalho interdisciplinar com as áreas do conhecimento e com o conhecimento universal, sistematizado e contextualizado com as novas tecnologias e com o mundo do trabalho (SEDUC/RS, 2011).

Por meio de projetos construídos no SI, se dará a articulação entre os dois blocos no currículo, com o propósito de garantir um processo de ensino e aprendizagem contextualizado e interdisciplinar.

A carga horária do SI, no total dos três anos do curso, é de 200 horas em cada ano e 600 horas no total dos três anos. Pode ser distribuída em três, quatro ou cinco períodos de carga horária semanal, conforme organização de cada escola. Se a escola optar em cada ano do SI, uma carga horária semanal de três períodos, a carga horária anual será de 123 períodos, tendo no total do curso 306 horas (FERREIRA, 2014).

Conforme as orientações da 32ª CRE, as escolas da sua abrangência tiveram autonomia para organizar e distribuir a carga horária do SI de acordo com as turmas do EM em cada turno de atividade, de acordo com o contexto e realidade de cada comunidade escolar, segundo o entendimento e releitura das orientações. Por isso, o planejamento e organização do SI são flexíveis e tem características próprias de cada escola, de acordo com o seu espaço físico, números de professores e alunos. O SI é um espaço em construção e aperfeiçoamento, algo novo a ser repensado e melhorado em cada início de ano letivo.

Por fim, cabe destacar que muitas foram às transformações vivenciadas nos currículos e na condução do locus para que os alunos e professores das escolas estaduais compreendessem as proporções das modificações ocorridas na maneira de se conceber o ensino nos últimos anos da educação básica e a forma de conduzir o processo de ensino e aprendizagem. Cabe ressaltar que a instituição escolar precisa reinventar-se, como espaço de construção coletiva, de formação cidadã, como espaço da diversidade, de produção de vida e de ação e reflexão no mundo e sobre o mundo. Segundo aponta o inciso III do artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB- Lei 9394/ 1996), a escola tem o desafio do “aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”.

A Reestruturação Curricular do EM, embasada nos referenciais teóricos e metodológicos pelo elemento inovador da proposta (SI), concretizado nos projetos de pesquisa, constitui um espaço privilegiado de formação, de diálogo, de cooperação, de criação e de recriação, de autonomia discente, de reflexão teórica- prática sobre a pesquisa,

atribuindo um novo sentido aos processos de ensino e aprendizagem do currículo escolar do EM.

Pensar em uma proposta de pesquisa na escola com o jovem contemporâneo desafia-nos a refletir e debater sobre a importância da educação como formadora de princípios éticos e morais na construção de uma sociedade mais justa, crítica e igualitária, em que o sujeito seja o autor e coautor dessas transformações; que atue como protagonista das mudanças e não apenas espectador de um ensino conteudista, pragmático e individualista, sendo o coletivo a base da construção destas mudanças.

As atividades integradoras, proporcionadas no contexto do SI pela pesquisa, exigem não só a integração dos componentes curriculares, mas precisam proporcionar aos alunos a capacidade de aprender, de pensar, de raciocinar, de realizar descobertas, de relacionar os conhecimentos entre si e com a sociedade e seus problemas; permitir aos sujeitos a expressão de seus saberes e o desenvolvimento de suas identidades socioculturais, bem como, ter presente que o processo de iniciação científica tem caráter fundamental a aprendizagem da pesquisa e a construção de novos conhecimentos.

Nesse processo de encontro e reflexão sobre o SI, concordo com o conceito de pesquisa de Freire: “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Pesquisa exige considerar e respeitar os saberes dos alunos socialmente construídos na prática comunitária e cotidiana” (1996, p. 32-33).

O SI não é atividade extra, e nem tampouco possui conteúdos a serem seguidos, faz parte do currículo escolar e consiste na orientação, no acompanhamento e na sistematização da pesquisa. A introdução do SI precisa acontecer a partir de uma problematização teórica acerca da pesquisa científica, possuir uma flexibilização que permita a promoção de saberes e as relações entre pesquisa e conhecimento, permitindo aprender e construir os passos de um projeto de pesquisa em função da importância de uma investigação científica ter início no espaço escolar. Ela pode ser constituída de projetos interdisciplinares, projetos de pesquisa, relatórios, realização de encontros para socialização e sistematização, podendo ser individual ou coletivo. Os temas, problemas ou temáticas podem surgir de um aluno em particular, de um grupo de alunos, da turma, do professor, nas respectivas aulas de SI, ou de um tema gerador da pesquisa socioantropológica10, ou ainda, de uma necessidade ou uma situação problema na vida do aluno. A partir destas premissas, os estudantes elaboraram

10A pesquisa Socioantropológica, pode ser o eixo articulador na escola para o estudo da realidade do entorno da escola e de sua comunidade, além de subsidiar o planejamento geral da escola, também levantará linhas de pesquisa ou eixos temáticos em que os estudantes poderão se inserir e aprofundar no SI (FERREIRA, 2013).

seus projetos, tendo em vista as temáticas oriundas das pesquisas socioantropológicas realizadas no início do ano letivo (ANEXO I ). Ferreira (2014, p.161) complementa que:

O projeto de pesquisa dos alunos e os componentes e áreas de conhecimento devem acontecer sob a perspectiva de que o processo de ensino e o de aprendizagem tecem uma rede de conceitos que identifica e cria possibilidades de intervenções na realidade, pela contextualização e significado dos conhecimentos construídos. O que significa: aprender é aprender a aprender.

Esse processo aproxima a escola do aluno, da família e de seu contexto de vida, os quais são fonte privilegiada de informações importantes para a organização curricular da escola e do processo educativo. Por isso, deve-se ter o envolvimento dos professores desde o início, por meio da sensibilização da comunidade escolar sobre a importância da pesquisa e do conhecimento da realidade para a construção dos instrumentos de obtenção de dados, entrevistas, análises, organização das questões elencadas pela comunidade a partir das falas significativas e auxílio na síntese da escolha do tema (FERREIRA, 2013).

Os projetos precisam passar pelo crivo da avaliação do docente do SI, tendo uma orientação em toda a sua consecução. Um dos entraves percebidos nesta trilha foi que o acompanhamento desses trabalhos foi realizado exclusivamente pelo responsável pelo SI. O ideal, do ponto de vista da proposta pedagógica em que o SI se insere e das proposições teóricas apresentadas pela Secretaria da Educação, seria o envolvimento das quatro áreas do conhecimento, interagindo de forma interdisciplinar com os projetos construídos pelos estudantes, mediatizados pelas contribuições e auxílio do coletivo de professores.

A temática escolhida deve garantir a participação de todos no grupo, e não apenas de alguns ou apenas do professor. O projeto de pesquisa deve desenvolver-se com os alunos e não para os alunos, e sempre tendo o cuidado para que não se escolha no impulso os temas que se deseja investigar e estudar, mas que sejam projetos de interesse educativamente valiosos e significativos. Por isso, os professores de SI devem analisar as reais possibilidades de pesquisa e relevância para a comunidade, organizar leituras, desenvolver os caminhos metodológicos e a realização da investigação juntamente com os alunos. É importante que este profissional seja um professor com atividades na turma em um determinado componente curricular, e não seja apenas de SI.

De acordo com as orientações recebidas da 32ª CRE, a escola participante desta pesquisa organizou o SI a partir de 2012 com as turmas de 1ºs anos, atingindo a integralidade das turmas em 2014. Em 2012, cada turma de 1º Ano do EMP tinha três horas de SI (duas horas- pela manhã e uma hora no turno inverso- tarde), com um professor responsável pelo SI, por turma. Já em 2013 e 2014, cada turma dos 2º Anos e 3º Anos contava com três períodos para Seminário Geral (um professor coordenador geral) e uma

hora aula de SI, para cada área do conhecimento (Ciências da Natureza, Linguagens, Matemática e Ciências Humanas), totalizando por turma sete horas aulas para desenvolver o SI. Os segundos e terceiros anos tinham um coordenador geral e um professor de cada área de conhecimento, sendo que estes precisavam comprometer-se e contribuírem em suas aulas com atividades referentes ao tema e ao projeto de pesquisa da turma. Portanto, não é uma aula para trabalhar o conteúdo de sua disciplina específica e sim relacioná-lo ao projeto de pesquisa em desenvolvimento.

As aulas eram distribuídas no turno da manhã e no contra turno (noite). No ano seguinte (2016), ficaram apenas duas horas aulas semanais para o SI por turma no EMP.

Para a implantação do novo EM e principalmente para enfrentar o desafio de iniciar a pesquisar escolar no SI com os alunos, tiveram início as formações continuadas para os professores de SI - encontros para entendimentos, debates e estudo da proposta curricular e de como trabalhar a pesquisa. Também em 2012, cada turma deu início à produção e elaboração de Diários de Bordo11 e Portfólios12, nas respectivas aulas de SI. A escola optou, de forma geral, por desenvolver um único projeto de pesquisa por turma, com previsão de realizar a pesquisa durante o ano e socializar no segundo ou terceiro trimestre para a comunidade escolar.

Em 2012, a equipe gestora iniciou, junto à comunidade escolar, a pesquisa socioantropológica - questionário que cada aluno respondeu com a família no início do ano letivo e que posteriormente retornou para a escola. A partir da análise de dados, identificação das falas significativas e problematização, as turmas puderam identificar-se com os professores orientadores de SI e elencar qual seria o rumo da pesquisa, qual seria o Projeto Vivencial, considerando o eixo norteador da escola: “Valorização da Vida”, pois na proposta pedagógica do EMP, a pesquisa científica é uma forma de socializar, sistematizar e problematizar os conteúdos articulados com as áreas do conhecimento, incentivando o protagonismo dos educandos. Desta pesquisa, surgiram vários temas que resultaram em projetos de pesquisa durante o ano letivo, sendo socializados no final do ano para toda comunidade escolar, na forma de seminário ou salas temáticas.

8 Diário de Bordo é um caderno ou pasta onde o(s) estudante(s) registram as etapas que realizam para desenvolver o projeto. Citam datas e locais de todos os fatos, passos, descobertas e indagações, investigações, entrevistas, testes, resultados e respectivas análises. Será preenchido ao longo de todo o trabalho de desenvolvimento da pesquisa. PORLÁN, Rafael; MARTÍN, José. El diário del profesor. Sevilla: Díada Editora, 1997.

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Portfólios são instrumentos muito usados na área das artes, mas migrou para a área da educação e da formação, possuem diversos contributos. São utilizados pelos professores no SI com os alunos. Alarcão (2011, p. 60) definiu como “um conjunto coerente de documentação refletidamente selecionada, significativamente comentada e sistematicamente organizada e contextualizada no tempo, reveladora do percurso profissional”.

Durante os quatro anos de EMP, muitas mudanças significativas aconteceram nas escolas estaduais e uma delas diz respeito ao eixo articulador de todo processo do politécnico, o SI. Este possibilitou vivenciar na prática do dia a dia, a postura investigativa e interdisciplinar, o trabalho em grupo, a comunicação e, o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento, despertou a curiosidade dos estudantes e professores, pela singularidade do interesse de ambos em tornarem as aprendizagens significativas, favoreceu o contexto, no qual o aluno está inserido, desafiou a pensar de forma local e global a humanidade e o mundo.

Nos anos seguintes (2013, 2014, 2015), foram realizados projetos de pesquisa sobre “Vícios Tecnológicos”; “Os malefícios do consumo excessivo de alimentos quimicamente aditivados”; “Socializando saberes para a prevenção de incêndios”; “Conectando Saberes: um olhar além do vício tecnológico”; “Eco casa - vivendo práticas de sustentabilidade, e semeando ideias e colhendo atitudes”; “O cotidiano é radioativo: benefícios e malefícios”; “Energia Elétrica: atitude inteligente”; “Games e o descarte correto do lixo eletrônico” e outros mais. Isso possibilitou a participação da escola em Mostras Municipais de Trabalhos, regional e estadual como a MEP (Mostra das Escolas de Educação Profissional, Ensino Médio Politécnico e Curso Normal), com o objetivo de oportunizar a participação, apresentação e a discussão de trabalhos, estudos e projetos científicos ou tecnológicos elaborados por alunos e professores do Estado do Rio Grande do Sul, como forma de valorização e socialização de seus conhecimentos científicos, estimulando a pesquisa. Também participou da FECITEP (Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional). O evento ocorreu em Porto Alegre e reuniu estudantes e professores de todo o Estado. A FECITEP é resultado das MEPs (Mostra da Educação Profissional), realizadas nos núcleos regionais das CREs. É realizada pela Secretaria Estadual da Educação, através da SUEPRO (Superintendência da Educação Profissional do Estado) e outras parcerias. O sucesso dos projetos de pesquisa se refletiu na classificação seguida de três anos de MEP, no qual a escola foi classificada em primeiro lugar. Também participou do 1ª MoEduCiTec - Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica - O Protagonismo Estudantil em Foco, evento organizado pela Unijuí, no ano de 2015. Este foi um momento em que grupos de alunos da nossa escola socializaram três projetos de pesquisa desenvolvidos durante o ano letivo: “Reciclando Atitudes”; “O cotidiano é radioativo: benefícios e malefícios da radiação”; “Eco casa- vivendo práticas de sustentabilidade, e semeando ideias e colhendo atitudes”.

Apesar de todo sucesso com os trabalhos classificados para MEP, muitas dificuldades permearam a implantação e o desenvolvimento dos projetos dos SI. Na fase inicial uma das dificuldades estava relacionada à falta de formação dos professores para