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os acordos entre o brasil e o méxico, assinados durante a visita

do presidente miguei de Ia madrid

Por ocasi3o da visita do Presidente do México, Miguel de Ia Madrid Hurtado, ao Brasil, foram assinados, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 30 de março de 1984, os seguintes atos bilaterais entre os dois Países: Programa de Trabalho sobre Cooperação Económica Bilateral para 1984/85 e Protocolo em matéria de apoio financeiro ao comércio bilateral, assinados pelos Ministros das Relações Exteriores, Ramiro Saraiva Guerreiro, e da Fazenda, Ernane Galvâas, e pelos Secretários de Relações Exteriores, Bernardo Sepúlveda Amor, e de Comércio e Fomento Industrial, Hector Hernández Cervantes; e o Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Industrial (assinado na Cidade do México, em 18 de janeiro de 1978) para cooperação no campo da Normalização, Metrologia, Certificação de Conformidade às Normas,

Credenciamento de Laboratórios de Ensaio, Documentação e Informação, bem como estímulo às atividades de Controle de Qualidade, assinado pelo Chanceler Saraiva Guerreiro e pelos Secretários de Relações Exteriores, Bernardo Sepúlveda Amor, e de Comérco e Fomento Industrial, Hector Hernández Cervantes.

PROGRAMA DE TRABALHO SOBRE COOPERAÇÃO ECONÓMICA BILATERAL

Como resultado dos entendimentos alcançados pelos Pre-sidentes do Brasil e do México, em reuniões realizadas em Brasília, de 28 a 30 de março, ambos os Governos acorda-ram em desenvolver conjuntamente o presente Progacorda-rama de Trabalho sobre Cooperação Económica Bilateral, para 1984-1985. Este Programa, atendendo à complementação económica existente entre os dois países, ao benefício recíproco, e às disponibilidades de recursos, estabelece as bases operativas de ação comum, nos campos comercial, industrial, financeiro, energético, técnico e científico, de transporte marítimo e de política e planejamento econó-mico.

I - COOPERAÇÃO EM ASSUNTOS COMERCIAIS

Acordou-se em que o comércio bilateral se desenvolva, de acordo com os seguintes princípios e normas:

i) ampliação sustentada de ambas correntes comerciais, eliminação progressiva de barreiras à comercialização de bens, e maior intercâmbio de serviços entre os dois países;

ii) adoção das medidas que viabilizem o intercâmbio co-mercial bilateral dinâmico, equilibrado em seus resulta-dos e diversificado em sua composição;

iii) exploração conjunta de oportunidades para exportação de bens e serviços para terceiros países;

iv) estabelecimento de mecanismos de intercâmbio de in-formações sobre a oferta e demanda efetivas e poten-ciais de cada país, com vistas a maximizar a comple-mentação das duas economias;

v) apoio mútuo às iniciativas promocionais de cada país, mediante intercâmbio de visitas de empresários públi-cos e privados, realização de missões empresariais e comerciais e participação em feiras e exposições; e vi) fortalecimento dos mecanismos de compensação,

cré-ditos e pagamentos, para ampliar o intercâmbio comer-cial bilateral.

Para tanto, acordou-se em estabelecer, para 1984-1985, os seguintes objetivos:

i) agilização dos trâmites administrativos para importa-ção de produtos de interesse comum: para os produtos negociados no Acordo de Alcance Parcial n? 09 e nos acordos comerciais de que participam ambos os países, no marco da ALADI, a emissão das licenças ou guias de importação se fará, de forma recíproca, nos seguin-tes prazos:

— em até 15 dias, sempre que os pedidos não exce-dam os volumes de importação anual que normal-mente efetue a empresa solicitante; e

— em até 45 dias, quando os pedidos formulados excederem os mencionados volumes;

ii) quando exista interesse ou necessidade de continuar-se a importar os produtos de que trata o item anterior, e quando se esgotarem as quotas para eles estabelecidas na ALADI, negociar-se-ão, caso a caso, novos níveis de quotas;

iii) adoção recíproca de medidas que facilitem e agilizem o intercâmbio comercial e a participação de empresas de cada país no outro mercado:

a) O Governo brasileiro expressou interesse, entre ou-tros, nos seguintes produtos, setores e oportunida-des: lecitina de soja, fosfato de magnésio, ferro-gusa, polipropileno, sintonizadores eletrònicos, am-plificadores estereofónicos, sintonizadores AM/FM; soja, papel e celulose, fósforo de alumínio, petro-químicos, lubrificantes e parafinas, ònibus elétri-cos, trilhos para ferrovias; e bens de capital: equipa-mentos agrícolas, para manipulação de carga por-tuária, para as indústrias petrolífera, siderúrgica, de

calçados e têxtil; projetos de implantação de unida-des processadoras de frutas, de modernização da dústria açucarei ra e de instalação de armazéns in-fláveis.

b) o governo mexicano expressou interesse, entre ou-tros, nos seguintes produtos, setores e oportunida-des: elétrodos de grafite, bioxido de manganês, mi-nerais metálicos e não-metãlicos e seus derivados, produtos químicos e petroquímicos, enxofre, sulfa-to de amónia, partes e equipamensulfa-tos elétricos e eletrònicos, equipamentos periféricos para a tria de informática; bens de capital para as indús-trias siderúrgica, petrolífera, petroquímica e de plásticos; projetos de exploração petrolífera, espe-cialmente no mar ("off-shore"), de expansão side-rúrgica e de obras de infra-estrutura.

iv) concessão recíproca, na medida do possível, de prefe-rência nas concorprefe-rências públicas, dos respectivos paí-ses, quando existam propostas com financiamento bra-sileiro, mexicano ou de ambos os países;

v) desenvolvimento de programas especiais de intercâm-bio comercial para a aquisição recíproca de pacotes de determinados produtos, propostos pelos setores em-presariais de ambos os países. Nas primeiras operações deste tipo, poderiam incluir-se os seguintes produtos: discos e cintas magnéticas, e equipamentos periféricos para computação; bens de capital; trilhos ferroviários, componentes para equipamento de âudio, componen-tes para máquinas de escrever e minicomputadores e outros produtos eletrònicos.

vi) estudar a iniciativa de estabelecer, no âmbito da ALADI, e com aplicação ao conjunto da América Lati-na preferências tarifárias regioLati-nais, de caráter unilate-ral. Cada um dos países de maior desenvolvimento re-lativo da região concederia preferência tarifária subs-tantiva a listas de produtos definidas unilateralmente a partir das solicitações recebidas, sem exigências de re-ciprocidade e, para tanto, modificáveis a qualquer mo-mento. Espera-se que outros países da região outor-guem, também unilateralmente, preferências de magni-tude adequada a seu nível de desenvolvimento. Desta forma, sem esperar o estabelecimento da Preferência Tarifária Regional (PTR) da ALADI, contar-se-ia com um incentivo poderoso para ampliar e diversificar o comércio intralatino-americano.

II - COOPERAÇÃO INDUSTRIAL

Os dois Governos concordaram em que, no campo indus-tral, abrem-se perspectivas apreciáveis de complementação e cooperação, com participação de empresas públicas, pri-vadas e de economia mista, e de acordo com os respecti-vos planos nacionais de desenvolvimento.

No curto prazo, identificaram-se as seguintes áreas especí-ficas de colaboração:

i) matérias-primas farmacêuticas: estabelecimento de sis-tema conjunto de informações sobre preços, demanda.

oferta e tecnologia desses produtos, com vistas à possí-vel reorientação de compras, pelo Brasil e pelo México, em favor de suas empresas nacionais;

ii) bens de capital: fabricação no México, sob contrato entre a Nardini S/A e a Ahmsa Fábrica Nacional de Máquinas Herramientas, de tornos paralelos universais, com tecnologia da empresa brasileira;

iii) indústria do açúcar e do álcool: estabelecimento de esquemas de cooperação, com intercâmbio de informa-ções nas áreas tecnológica e administrativa, e com rela-ção a produrela-ção, processamento e comercializarela-ção do açúcar e do álcool, entre a Azúcar S/A e uma empresa ou entidade brasileira adequada;

iv) bauxita: continuação da cooperação na área de explo-ração e comercialização industrial de bauxita; v) celulose, fibras duras, bens de capital, equipamentos

siderúrgicos e ferroviários e produtos petroquímicos: reativação do Convénio BNDES/NAFINSA para exa-me prioritário de cooperação a nfvel empresarial, nes-sas áreas, e do estabelecimento de fundos de coinver-são;

vi) produtos na área de siderurgia: reativação do "Acordo de Cooperação Técnica entre a SIDERBRÁS e a SIDERMEX e do Convénio entre CONSIDER e CCIS, para propiciar intercâmbio de informações sobre bens de capital e comercialização de produtos siderúrgicos. Para o médio prazo, confirmou-se a importância de que se promovam p roje tos de desenvolvimento no Brasil e no México, que abram maiores perspectivas de cooperação bilateral, destacando-se entre eles:

i) estabelecimento de projetos de infra-estrutura portuá-ria, especialmente no Porto de Altamira, com presta-ção de serviços e fornecimento de equipamentos por empresas do Brasil e do México;

ii) estabelecimento de uma Usina de Peletização em Alta-mira; e

iii) ampliação da capacidade instalada da USIBA, com em-prego de tecnologia HYL I I I .

Ill - COOPERAÇÃO FINANCEIRA

Em matéria financeira, concordou-se em que se deverá atribuir prioridade ao tratamento dos seguintes assuntos:

i) Divida comercial

Estabelecimento de um sistema de crédito-cobertura cambial, a ser negociado entre o Banco do Brasil S/A (CACEX) e o Banco Nacional de Comércio Exterior, aplicável à cobertura de operações pendentes, não cur-sadas pelo Convénio de Pagamentos e Créditos Recí^ procos que constituam dívidas de importadores mexi-canos com exportadores brasileiros;

ii) Convénio de Pagamentos e Créditos Recíprocos Ampliação das atuais linhas de crédito entre o Banco Central do Brasil e o Banco de México, com vistas a estabelecer montantes adequados às necessidades do comércio bilateral e evitar os frequentes pedidos de liquidação extraordinária. Conveniência de que todos os pagamentos derivados de importações de cada país, procedentes do outro, se canalizem por meio do Con-vénio, em conformidade com as disposições cambiais em vigor em cada país.

iii) Linhas Reciprocas de Crédito

Estabelecimento de uma linha de crédito, por US$ 50 milhões, do Banco Nacional de Comércio Exterior ao Banco do Brasil S/A, equivalente à que esta instituição outorgou àquele banco mexicano;

iv) Intercâmbio nos Setores Petrolífero e Petroquímico Agilização dos entendimentos entre o Banco Central do Brasil e o Banco de México e, a nível técnico, entre a PETROBRÁS e a PEMEX, para estender a mecânica de financiamento mútuo de exportações de petróleo (PEMEX) e produtos petrolíferos e petroquímicos (PETROBRÁS), até 31 de dezembro de 1984.

IV - COOPERAÇÃO ENERGÉTICA

O Brasil manifestou interesse, em caso de que se imple-mente o projeto de transmissão de energia em corrente contínua, a cargo da Comisión Federal de Electricidad, em que se considere a proposta apresentada por um con-sórcio de firmas brasileiras.

O México, de seu lado, expressou interesse de empresas mexicanas em participarem do programa de prospecção da PETROBRÁS. Além disso, mencionou seu desejo de obter cooperação brasileira no campo hidrelétrico.

V - COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Acordou-se em dar prioridade aos seguintes objetivos, sem prejuízo de outras iniciativas de cooperação:

i) Estabelecimento de um esquema de "risco comparti-lhado bilateral", proposta mexicana sob estudo no Brasil, para promover o intercâmbio contínuo de in-formações técnicas e tecnológicas e para gerar tecnolo-gias próprias, desenvolvidas de forma conjunta, por empresas médias e pequenas, dos dois países;

ii) intercâmbio, no presente ano, de até 20 bolsistas, para cursos de pós-graduação, nos dois países, no marco do programa de intercâmbio de jovens cientistas entre o CNPq e o CONACYT; e

iii) inclusão de microeletronica entre os campos compre-endidos no programa de cooperação científ ico-técnica bilateral.

VI - COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE TRANSPORTE MARÍTIMO

Quando os fretes marítimos se convertam em obstáculo, ao intercâmbio comercial, promover-se-ão, em cada caso, consultas entre os interessados diretos e as autoridades marftimas compententes.

VII - COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE POLÍTICA E PLANEJAMENTO ECONÓMICOS

Concordou-se em dar prosseguimento à coopeação nesse campo, como previsto no Ajuste Complementar ao Acor-do Básico de Cooperação Científica e Técnica, firmaAcor-do em Cancún, em abril de 1983. Para isso, realizar-se-á, em Brasília, seminário sobre as políticas de ajustamento eco-nómico e a infra-estrutura de planejamento ecoeco-nómico e social. Visitarão o México, em futuro próximo, técnicos brasileiros, para estágio em instituições mexicanas de pes-quisa e planejamento económico.

Adotado em Brasília, aos 30 dias do mês de março de 1984, em dois exemplares, nos idiomas português e espa-nhol, ambos originais e igualmente válidos.

PROTOCOLO EM MATÉRIA DE APOIO FINANCEIRO AO COMÉRCIO BILATERAL

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo dos Estados Unidos Mexicanos,

Considerando a importância que reveste o fomento das correntes comerciais entre ambos os países, bem como o redirecionamento do comércio para a região;

Considerando a conveniência de criar condições adequa-das em que essas correntes comerciais possam ocorrer com a maior fluidez;

Considerando os desejos manifestados por ambos os Go-vernos de adotar ações tendentes a fortalecer os vínculos comerciais e financeiros dentro de um marco amplo de cooperação;

Acordam no seguinte:

ARTIGO I

Outorgar, através de suas respectivas entidades especializa-das, linhas de crédito recíprocas até o montante de US$ 50 milhões para o apoio de suas exportações, tendo por base os mecanismos já instituídos em ambos os países para o financiamento dessas operações.

ARTIGO II

Formalizar, com a maior brevidade possível, os convénios técnicos operativos para instrumentar este Protocolo, atra-vés do Banco do Brasil S.A. e o Banco Nacional de Comér-cio Exterior S.A., do México.

ARTIGO III

O presente Protocolo entra em vigor na data de sua assina-tura.

Feito em Brasília, aos 30 dias do mês de março de 1984, em dois exemplares originais, nos idiomas português e es-panhol, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

AJUSTE COMPLEMENTAR PARA COOPERAÇÃO NO CAMPO DA NORMALIZAÇÃO, METROLOGIA, CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE ÀS

NORMAS DE CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIOS DE ENSAIO,

DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO, BEM COMO O ESTIMULO ÀS ATIVIDADES DE CONTROLE DE QUALIDADE

O Governo da República Federativa do Brasil e

O Governo dos Estados Unidos Mexicanos,

Inspirados no desejo de desenvolver a cooperação tecnoló-gica, industrial e comercial, de conformidade com o que dispõe o Acordo Básico de Cooperação Industrial, firma-do na Cidade firma-do México em 18 de janeiro de 1978, e considerando a conveniência de realizar intercâmbios em matéria de Normalização, Metrologia, Certificação de Conformidade às normas, Credenciamento de Laborató-rios de Ensaio, Documentação e Informação, bem como o estímulo às atividades de Controle de Qualidade, Acordam no seguinte:

ARTIGO I

O Governo brasileiro designa como entidade responsável pela execução do presente Ajuste o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INME-TRO), da Secretaria de Tecnologia Industrial, do Ministé-rio da Indústria e do Comércio, e o Governo mexicano designa, com a mesma finalidade, a Direção Geral de Nor-mas (DGN), da Subsecretária de Comércio Interior, da Secretaria de Comércio e Fomento Industrial.

ARTIGO II

Os dois Governos promoverão a cooperação no domínio da Normalização, Metrologia, Certificação de Conformi-dade às Normas, Credenciamento de Laboratórios de En-saio, Documentação e Informação, bem como o estímulo às atividades de Controle de Qualidade através das seguin-tes modalidades:

1) intercâmbio e atualização permanente de catálogos de normas oficiais, assim como das relações de pro-dutos que obtiveram a licença de uso da marca de conformidade e de seus respectivos fabricantes, e

for-necimento permanente de relações de laboratórios credenciados;

2) prévio estudo em cada caso e, mediante solicitação, aceitação mútua de certificação de conformidade às normas oficiais, expedidas por autoridade competen-te, bem como instituições ou laboratórios credencia-dos pelos órgãos designacredencia-dos no presente Ajuste; 3) intercâmbio de informações sobre os sistemas de

cer-tificação estabelecidos em ambos os patos e em de-terminados setores de produtos, com o propósito de alcançar nesse campo um nível de reciprocidade; 4) intercâmbio de informação sobre sistemas internos

de acreditamento de laboratórios de ensaios e de cali-bração de padrões e instrumentos de medição; 5) estabelecimento de procedimentos administrativos e

métodos de teste que se apliquem em cada país a fim de que sejam os mesmos para os produtos nacionais e os de importação;

6) fornecimento, pelas entidades encarregadas da execu-ção do presente Ajuste, mediante solicitaexecu-ção, dos se-guintes dados:

a) normas segundo as quais os produtos são ensaia-dos; e

b! indicação dos requisitos das normas que o pro-duto deixou de cumprir quando de sua rejeição; 7) intercâmbio de informações, de experiências e pro-gressos em matéria de sistemas de melhora de contro-le e certificação de qualidade, bem como das ativjda-des metrológicas;

8) iniciar conversações com respeito ao reconhecimento mútuo das marcas nacionais de conformidade com normas;

9) estabelecimento de um mecanismo de consultas pré-vias, o qual será utilizado sempre que ocorrer necessi-dade de mudança ou de atualização de um dos Siste-mas Nacionais de Certificação;

10) estabelecimento de um programa conjunto de com-paração de padrões metrológicos;

11) estabelecimento de um mecanismo que permita ho-mogeneizar especificações das normas tanto de no-menclatura quanto de qualidade e dos métodos de ensaio de ambos os países, nos produtos objeto de intercâmbio comercial;

12) promoção, mediante entendimentos recíprocos, de cursos, conferências e seminários sobre os temas objeto do presente Ajuste, em ambas as instituições, inclusive sob o co-patrocínio de organizações inter-nacionais para a formação de recursos humanos; 13) trato, acordado por ambas as Partes, de outros temas

relacionados com este Ajuste;

14) realização de consultas mútuas entre as entidades en-carregadas da execução do presente Ajuste sobre os temas nele constantes, desde que assim o exija o inte-resse de uma das Partes;

15) manutenção de um fluxo mútuo de informações so-bre as conversações ou gestões que as Partes possam ter com terceiros países, sobre os assuntos de que trata o presente Ajuste, a fim de fortalecer a posição

comum do Brasil e do México, a respeito desses as-suntos.

A R T I G O I I I

O presente Ajuste entrará em vigor na data de sua assina-tura e terá a mesma vigência do Acordo Básico de Coope-ração Industrial, salvo se uma das Partes comunicar à ou-tra, por via diplomática, sua decisão de denunciá-lo. Neste caso, a denúncia surtirá efeito seis meses após a data da notificação.

A R T I G O I V

O presente Ajuste poderá ser modificado, por troca de notas diplomáticas, mediante mútuo consentimento das Partes. A modificação entrará em vigor na data da nota de resposta.

Feito em Brasília, aos 30 dias do mês de março de 1984, em dois exemplares originais, nos idiomas português e es-panhol, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

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