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Os espaços de sociabilidades por meio das mídias sociais

4. O CABELO CRESPO É IDENTIDADE, É RESISTÊNCIA

4.3 Os Espaços de resistências em torno da questão capilar

4.3.1 Os espaços de sociabilidades por meio das mídias sociais

Antes de falarmos sobre a potencialidade e visibilidade que espaços virtuais que possibilitam a divulgação sobre a assunção do cabelo crespo, é relevante abordarmos sobre a pesquisa do historiador no campo virtual.

A internet no advento da nova ordem social, econômica e política, possibilitou a circulação de informação e comunicação em rede. O ciberespaço, portanto, tornou-se um espaço para consultas on-line e até mesmo off-line como importantes canais para acesso e distribuição de informações para os historiadores. Lucchesi ressalta que, a internet coloca em discussão a mobilidade e os novos tipos percursos que se abrem para os historiadores nos marcos da “cultura digital”. Dessa maneira, a autora pontua que,

[...] a concepção da Web como uma estrutura aberta, uma mídia, um meio ou espaço de interação, comunicação, cooperação e produção. Espaço por tanto onde se pode viajar virtualmente entre um e outro texto ou arquivo de dado e, ao mesmo tempo, espaço onde hoje se dá também a etapa escrita da História, a produção (LUCCHES, 2012, p.4).

É fundamental para os historiadores encontrarem e estabelecerem o contato com os dados disponíveis, pois a internet trouxe de fato diversas novidades epistemológicas para a pesquisa histórica. Quando trazemos o estudo sobre a o cabelo das mulheres negras em os espaços virtuais, canais no youtube, blog, refletimos para além da estética e cuidados com os fios. Portanto, as reflexões sobre atitude, comportamento, sócio-político são importantes para a análise epistemológica. É válido ressaltar que ter a internet como local privilegiado da pesquisa vai além da escolha metodológica, é uma análise para perceber o movimento dinâmico que um grupo de mulheres formaram em torno do cabelo e que possibilita a ampliação do entendido de vários fatores como percepção da negritude, autonomia, por exemplo. E tudo que é socializado nesses espaços sobre o cabelo da mulher negra configuram atos de resistência, a ser passível de análise.

113 Figura 32: Resistencia e liberdade nos grupos virtuais

Fonte: Facebook/CCSaa

O espaço virtual se caracteriza como resistência, pois é um local onde as mulheres sentem-se acolhidas e podem socializar aspectos pontuais sobre o cabelo. Não apenas sobre cuidados, mas afirmação enquanto mulheres que usam e resistem a uma sociedade que a todo momento impõe o uso de uma estética capilar lisa. Notamos no início do relato da participante as palavras “cabelo natural”, “resistência” e “ato político” que evidência transformação individual como instrumento na composição identitária e estratégia para resistir coletivamente. Vejamos outro relato:

114 Figura 33: Apoio e identidade negra

Fonte: Facebook/CCSaa

O texto da participante evidencia o quanto a corrente sobre a transição para o cabelo natural tem bastante efeito. Nota-se que tudo o que foi socializado no grupo serviu de apoio na fase de transição. Esse espaço acolhe, as mulheres que participam desabafam sobre o cotidiano, ajudam ou falam simplesmente apenas sobre cabelo. Voltar ao cabelo crespo evoca pertencimento e sentimento de libertação, além de potencializar a autonomia e eleva a autoestima. Além de enxergarem como mulheres negras, se conscientizam do poder que tem. Para Lopes e Figueiredo (2018),

Dentro desses grupos mulheres se sentem acolhidas, para falar de suas experiências com o processo de transição capilar e aceitação do cabelo, sobre cuidados com os cabelos naturais, enfim, para falar de si, com outras mulheres que possuem vínculo apenas no espaço virtual e, encontram apoio em muitas situações, o que se configura como um mecanismo de ação para possibilitar a autonomia (LOPES; FIGUEIREDO, 2018, p. 10).

Essa autonomia, portanto, implica em assumir o cabelo da forma que entender e ter possibilidade de optar por esse uso. Resgatar um modelo estético capilar natural é inverter um padrão que até então era convencionado como o melhor. Nessa perspectiva Silva (2016) ressalta que para as populações negras, a estética capilar crespa constrói sua própria referência, auto representação e por meio do simbolismo, valoriza e revertem estigmas produzidos para subjugarem as pessoas negras. E esse processo de afirmação no espaço virtual como estratégia para resistir na utilização do cabelo crespo, ultrapassa fronteiras. É o que demonstraremos no próximo tópico.

115 4.3.2 É preciso resistir: conhecimento e troca de experiências nos encontros

presenciais

Outros espaços que foram constituídos como estratégicos pelas mulheres que fizeram transição capilar foram os encontros presenciais que ocorrem sempre com pautas de discussão específicas. Dessa forma, as mulheres negras se encontram foram do ciberespaço para compartilhar por meio de relatos inicialmente sobre cabelo, e posterior, outros assuntos que emergem por intermédio do aspecto capilar, em uma rede mútua criada dentro dos grupos virtuais. Auxiliar umas as outras por meio das experiências pessoais e coletivas, como podemos perceber na fala de Juliana Lobo e de Débora Leite,

Então, no processo da transição, vi no grupo que haveria um encontro presencial. De início fiquei um pouco relutante para ir, pois na minha cabeça já bastava minha participação no grupo. Mas depois decidi ir. Chamei outra amiga e fomos juntos. E eu gostei bastante. Foi mais do que eu esperava, porque além de eu ter contato com as meninas, conheci outras coisas como as meninas que vendem seus produtos, oficinas e conversas. Isso tudo foi me fortalecendo né, para eu me entender (Juliana Lobo, entrevista concedida em 11 de dezembro de 2017).

Em 2014 decidi parar de alisar meu cabelo depois que conheci algumas meninas aqui em Sergipe que já estavam no movimento do crespo e aí eu resolvi parar de alisar. A princípio, eu fiquei cinco meses sem alisar, mas eu não consegui ficar com as duas texturas e voltei a alisar. Mas depois eu tomei a iniciativa que se eu realmente quisesse encrespar eu deveria logo cortar o cabelo. E assim eu cortei, fiquei com o cabelo bem curtinho. Fui para Salvador, trancei, foi assim. Mas o que eu quero falar também é que foi bem importante eu ter o contato com as outras meninas. Na faculdade, por exemplo, eu via poucas meninas na UFS, mas o pouco que via era um incentivo. Então eu tomei coragem e cortei logo o cabelo. Fui também a alguns encontros em Aracaju. Esse contato com as meninas desse movimento foi muito importante. Costumo falar que esse processo é um processo que a autoestima é renovada a todo instante e coletivamente (Debora Leite, entrevista concedida em 07/11/2017).

Os encontros presenciais, portanto, tem a finalidade principal resistir, sobretudo apoiar essas mulheres em relação à aceitação que lhes foram negadas pelos padrões eurocêntricos ao longo dos anos. Encontros esses que conferem uma nova matriz de acolhimento capaz de ajudá-las a construir uma autoestima. Espaços esses que são construídos coletivamente, como observamos com as imagens a seguir.

116 Figura 34: Aniversário de 2 anos do CCSaa

Fonte: Facebook/CCSaa

Figura 35: 2º Encontro do CCSe

Fonte: Facebook/CCSe

As imagens acima são chamadas de encontros dos grupos virtuais que analisamos na pesquisa. A primeira imagem é o anúncio do 2º encontro do grupo de Salvador realizado no

117 Pelourinho, em Salvador no ano de 2016. E a segunda imagem é do anúncio do 2º encontro do grupo de Sergipe realizado no ano de 2015. Sobre esses encontros, Lopes e Figueiredo (2018) ressaltam que,

Considerando a nossa participação em eventos presenciais organizados pelos Coletivos de mulheres negras crespas e cacheadas, é possível inferir que os encontros mantém uma mesma dinâmica: vendas e fabricação dos mais diversos produtos pelas empreendedoras ou afroempreendedoras, venda de produtos cosméticos específicos naturais fabricados à mão, especialmente para os cabelos crespos e cacheados, oficinas, variados alimentícios, depoimentos e bate-papos sobre vivências de preconceito ou racismo que enveredam pela questão estética, bem como palestras as quais geralmente são feitas por mulheres negras, crespas e cacheadas que estão à frente dos grupos no Facebook ou espaços de canais no Youtube. As temáticas e abordagens perpassam pela compreensão de mundo de cada uma dessas mulheres sobre aceitação, transição capilar e empoderamento, além de questões que envolvem o combate ao machismo, racismo e outras formas de violência. (LOPES; FIGUEIREDO, 2018, p. 10).

Em relação a essa dinâmica que as autoras mencionam, percebermos no relato da participante do grupo, sobre o primeiro encontro do grupo de Sergipe,

Figura 36: Relato sobre o 2º Encontro do CCSe

118 Continuação da Figura 36

Nota-se nas palavras de Michele que no encontro ela poder perceber um “multi- encontro”, ou seja, um espaço que englobou vários conteúdos, como dança e contação de história, cuidados com os cabelos, discussão sobre racismo e sexismo, oficina de turbantes,

vendas de produtos com afroempreendedores28, lanches e desapegos de roupas. Um encontro

que visa resistir e empoderar29 com viés acolhedor. Nota-se que o aspecto capilar tem

propiciado um encontro que enaltece o cabelo em suas múltiplas dimensões, herança de um

movimento de mulheres negras que lutam pela aceitação e valorização dos cabelos crespos.

Sobre a importância da construção do encontro e seu processo de transição capilar, Michele relata que,

A transição me deu uma força coletiva que eu não tinha. Aqui em Aracaju a gente tem um grupo no Facebook de cabelos crespos e cacheados e a gente tentava se encontrar por algum tempo. Isso em 2014. Começamos também a se organizar pelo WhattsApp. E nunca tinha tido um encontro daquele tamanho em Aracaju e a partir dali a gente começou a se ver, a se olhar nos olhos, a contar as nossas histórias e ver que são historias totalmente parecidas. E tipo, todo mundo ficou estupefato, porque velho como é que não tinha um encontro desse? Não tinha se visto nas ruas antes? E partir daí começou a ganhar corpo, e ganhou o sentido de militância para a

28São pessoas que abrem seus próprios negócios e trabalham em eventos abertos e fechados, de maneira

119 questão se se enxergar negro, inclusive a partir da estética que não é qualquer coisa e que não é só estética, né? (Michele Santos, entrevista concedida em 11/03/2018) Nota-se sobre a importância da construção dos grupos sobre cabelos naturais e a necessidade de extrapolar o campo virtual para o presencial. Foi importante para Michele e para as outras pessoas que participaram do encontro, visualizar demais adeptas do retorno capilar. Vale ressaltar que nem todas as mulheres que participam do grupo virtualmente ou em encontros presenciais tem uma relação direta de aceita-los como eles são pelo viés político em associação ao histórico movimento de lula e direitos das mulheres negras, contudo, como salienta Matos e Silva (2014), esse ambiente, tanto o virtual, como o presencial, representa um movimento afrodiásporico que fomenta o diálogo entre mulheres que podem falar sobre sua história, sua infância, relação pessoal com o cabelo e preconceitos sofridos, se constituindo como estratégia de resistência. De acordo com as autoras,

Esse espaço se torna parte da vida dessas mulheres que começam uma nova história, com uma consciência baseada numa autoestima construída através de sofrimento e sacrifício, a partir do momento em que resolvem abandonar os padrões dominantes da estética branca e assumir a textura de seus cabelos crespos, o formato de seus cachos e o aspecto que é considerado bagunçado por muitos (MATOS E SILVA, 2014, p. 227).

Para Matos e Silva (2014) o fenômeno de aceitação do cabelo crespo como um todo, implica em resgatar um modelo estético e reconhecer o próprio cabelo dentro de uma conjuntura histórica que convencionou um padrão como o ideal e bom na sociedade e que “foram décadas de busca para o alcance desse ideal estético por parte daqueles cujos pertencimentos raciais obstaculizavam a sua efetiva padronização” (MATOS E SILVA, 2014, p. 218). Portanto, as ações iniciadas do campo virtual e direcionadas para o presencial, vão muito além do cabelo e que remetam as ações de afirmação estética que segundo Matos e Silva(2014), constitui um movimento estético político, que dissemina a história das mulheres negras, de luta e resistência. É o que Thatiane Menezes evoca em seu discurso:

Eu fico me perguntado... Por que meu cabelo natural, do jeito que ele é causa estranhamento? Quando eu tinha cabelo liso, modificado e artificial, ele era elogiado. Agora, para muitos é motivo de deboche. Então para mim hoje, meu cabelo é autoestima, é exemplo. Eu, mulher negra uso meu cabelo natural, sou exemplo para as demais. Me sinto exemplo vivo caminhando pela rua. Sabe o que é isso? É resistência. É luta. O cabelo é luta. Quando chegamos em qualquer lugar e mesmo assim continuamos com a boca fechada, estamos discursando. Você compreende isso? O cabelo fala por si só. Isso é muito impactante (Thatiana Menezes, entrevista concedida em 20/07/2018)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Escrever as considerações finais nos dias que antecedem aos festejos que reverenciam a orixá Iemanjá, é bastante representativo. A importância da representação feminina negra tem força, resiliência e através do poder da ancestralidade, nos faz acessar informações do passado, do presente e do futuro. Dessa maneira entendo que enquanto mulher negra e historiadora, atravessei fronteiras de conhecimento e ao estudar sobre a ressignificação capilares das mulheres negras no pós-abolição, fez parte de mim. É relevante falar que vários estudos já foram fomentados por diversos historiadores, antropólogas, sociólogas, mas é instigante quando eu trago essa discussão enquanto lugar de fala. Para além disso, poder colocar em evidência narrativas de mulheres negras é compreender que podemos dialogar em um universo bem amplo.

Posto isso, quero compartilhar sobre o projeto Belezas Crespas30, que desenvolvi no decorrer do último ano de pesquisa do Mestrado, no bairro Nordeste de Amaralina, onde resido na cidade de Salvador. Esse projeto visou refletir sobre o cabelo crespo como símbolo de resistência e reconstrução de uma identidade negra entre meninas de 10 a 19 anos. Em parceria com a antropóloga Mai Meincke, a relações públicas Adriele do Carmo e o fotógrafo Lipe Costa, o projeto foi desenvolvido em duas partes: no primeiro dia ocorreu uma oficina que consistia em uma roda de conversa com as crianças envolvidas para falarmos sobre os aspectos históricos em torno da questão capilar natural e a luta das mulheres negras no Brasil e no segundo dia foi realizado um ensaio fotográfico pelo bairro no qual possibilitou questionamentos positivos e a elevação da autoestima das participantes em relação a suas cabeleiras.

Desenvolver e participar de um projeto de tal relevância, na comunidade onde moro, com crianças que diversas vezes já negaram seus cabelos naturais e tiveram suas autoestimas dilaceradas, e que ao participarem do projeto puderam vivenciar vários aspectos da estética capilar que permitiu compreender que é uma característica que nos aproximam. É isso que é dialogar e atravessar fronteiras do conhecimento.

Vimos nas linhas dessa dissertação que o cabelo é uma parte fenotípica do corpo humano, ou seja, um sinal diacrítico que assume significados e torna-se representação por meio da ressignificação que caracteriza o cabelo crespo como símbolo da identidade das populações afro-diaspóricas, sobretudo das mulheres negras, no Brasil. Dessa maneira, a

121 pesquisa nos levou a reflexão sobre os fenômenos que levaram um grupo de mulheres negras a assumir o cabelo crespo e como o mesmo tornou-se expressão de luta contra o racismo, redefinição da identidade feminina negra e estratégia de resistência. Para tal reflexão, analisamos os paradigmas capilares Cabelo Alisado, Pluralidade Capilar, Black Power e Transição Capilar para poder entender a influência em torno do cabelo para a subjetividade dessas mulheres.

No percurso desse estudo, ao considerar as vozes, o silêncio e os olhares das 14 mulheres entrevistadas, seus relatos possibilitaram compreender sobre as múltiplas dimensões que refletem o cabelo em suas subjetividades, como o diálogo com o corpo feminino, afirmação de identidade, insurgência de um movimento virtual e presencial em torno da questão capilar. Essas subjetividades foram fundamentais para que as nossas entrevistadas pudessem ressignificar o cabelo positivamente no contexto atual.

Com a ancoragem nessa premissa, a análise dos paradigmas capilares foi importante para perceber como eles são compreendidos desde o alisamento até a aceitação e uso do cabelo natural. Essa trajetória foi pautada por movimentos de mulheres que lutaram pelos seus direitos e nessa direção, buscou-se evidenciar a intrínseca relação entre a ressignificação do cabelo para essas mulheres à questão capilar que tem como principal característica, uma luta coletiva, de valorização e emancipatória.

Poder escrever por meio da metodologia da História do Tempo Presente permitiu descortinar múltiplas vertentes que nos levou a compreender sobre os diversos elementos que unem as mulheres negras no pós-abolição no processo de resistência, identidade e luta contra uma perspectiva hegemônica que impôs um padrão estético capilar de beleza branco.

Por fim, que na verdade, haverá continuação, há de destacar outra questão muito importante que essa dissertação instigou em mim. Foi o contato intenso com diversas mulheres negras. Quem elas são? O que elas pensam sobre o movimento em torno do cabelo? E é exatamente nesse ponto que eu gostaria de finalizar. São mulheres que fazem parte de um movimento estético diásporico que por meio de um processo de aceitação do cabelo, começam uma transição de dentro para fora, que possibilita liberdade e descoloniza tanto o corpo como o pensamento. Entretanto, não quero apresentar conclusões fechadas, mas poder provocar novas possibilidades de analises no que concerne ao uso e aceitação do cabelo crespo que se constitui em uma intersecção de transformações, buscas e reinvenções. Portanto, o convite está feito!

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REFERÊNCIAS

DESCRIÇÃO DAS FONTES

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GOIS, Karoline Silva de. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (32 min e 23 seg). Aracaju/SE, 2017. LEITE, Debora. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (55 min e 20 seg). São Cristovão/SE, 2017.

LOBO, Juliana. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (38 min e 23 seg). Salvador/BA, 2017.

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Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (29 min e 12 seg). Aracaju/SE, 2018.

NASCIMENTO, Angélica Oliveira. As particularidades do processo da Transição Capilar.

Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (30 min e 45 seg). São Cristovão/SE, 2017.

SANTOS, Leiliane. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (39 min e 30 seg). Aracaju/SE, 2017. SILVA, Aline Santos da. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (1 h e 29 min). Salvador/BA, 2018. SOUZA, Michele Santos. As particularidades do processo da Transição Capilar. Entrevista concedida a Denise Bispo dos Santos. Arquivo MP3, (33 min e 14 seg). Aracaju, 2018.

123 Cacheadas e Crespas de Salvador. Rede social Facebook, 2014.

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Revista Raça Brasil, nº 2, São Paulo, Ano 1: 1996.

Revista Raça Brasil, nº 3, São Paulo, Ano 1: 1996. Revista Raça Brasil, nº 4, São Paulo, Ano 1: 1996.

Revista Raça Brasil, nº 5, São Paulo, Ano 2: 1997. Revista Raça Brasil, nº 6, São Paulo, Ano 2: 1997. Revista Raça Brasil, nº 9, São Paulo, Ano 2: 1997. Revista Raça Brasil, nº 11, São Paulo, Ano 2: 1997. Revista Raça Brasil, nº 20, São Paulo, Ano 3: 1998. Revista Raça Brasil, nº 20, São Paulo, Ano 3: 1998. Revista Raça Brasil, nº 180, São Paulo, Ano: 2013.

Revista Raça Brasil, nº 183, São Paulo, Ano: 2013. Revista Raça Brasil, nº 192, São Paulo, Ano: 2014.

BIBLIOGRAFIAS

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