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Os tutores e o formato EaD

No documento Pobreza, Desigualdades e Educação Volume I (páginas 194-200)

Foram os tutores que assumiram de maneira mais direta a relação com as cursistas, tanto no ambiente virtual quanto nos encontros presenciais. Nos- sa equipe de tutores foi selecionada a partir de edital público, para o qual se candidataram 700 pessoas, para 18 vagas. Conseguimos consolidar uma equipe de tutores, com mudanças bem pontuais. Nosso reconhecimento e agradecimento à dedicação de boa parte dos nossos tutores. Lamentamos que, nessa estrutura política, os tutores foram os que receberam a pior re- muneração e, ao mesmo tempo, tiveram carga de trabalho mais pesada. Fo- ram nossos tutores: Adriana, Antonio, Caio, Cristiane, Cristiano, Débora, Ian, Ivson, Jamile, Lorena, Luisa, Luiz Gustavo, Maeve, Maíra, Maiara Damasceno, Mayara Pinheiro, Ricardo, Viviane e Wagner.

Buscamos, durante o curso, assegurar a formação dos tutores antes de cada módulo, formação preparada presencialmente pelo professor forma- dor de módulo. Mas não só. Também ofertamos diversos cursos de exten- são e possibilitamos, na medida do possível, a formação desses tutores em outros espaços.

A fim de garantir mínima densidade na formação proposta, tensionamos seu caráter semipresencial, sobretudo por termos ciência do alto índice de evasão, que geralmente ultrapassa os 50% em cursos EaD, tendo por mo- tivação, justamente, a distância imposta no formato. Assim, optamos por garantir o máximo possível de encontros presenciais com as cursistas. Tais encontros tinham a seguinte dinâmica: em um período, havia a formação inicial do módulo, realizada pelo professor formador de módulo; e no outro período, priorizamos um tempo para que pudéssemos trocar experiências, falar dos problemas no chão da escola, discutir conceitos importantes e am- pliar o olhar sobre a complexa relação entre a educação, pobreza e desigual- dade social, realizar avaliações e autoavaliações.

Na proposta do MEC estava prevista essa articulação, mas as condições objetivas para sua garantia eram precárias: um único professor de Ação- -Reflexão deveria propor atividades a serem realizadas apenas no ambiente virtual. Subvertemos. De forma negociada com o MEC, antes do Golpe, ampliamos para nove professores, chamados por nós de Pensamento Críti- co. Tal equipe foi composta de professores que sabíamos ser sensíveis aos desafios que a proposta impunha.

A relação mais direta com as cursistas, tanto no ambiente virtual quanto nos encontros presenciais, foi assumida pelos 18 tutores, que,

lamentavelmente, como já dissemos, nessa estrutura oficial, recebem pior remuneração e têm maior carga de trabalho. Nossa equipe também foi com- posta de dois estagiários e dois secretários. Como parte do processo de formação da equipe, todos participamos de encontros presenciais com os formadores de módulo para estudar e debater seu conteúdo.

É certo que nossa intenção era que os tutores, somados aos professores de pensamento crítico, pudessem compor a equipe de orientadores de Tra- balho de Conclusão de Curso. No entanto, o calendário imposto pelo MEC pós-Golpe nos roubou tempo, espremendo o último módulo e atropelando o início dos TCCs. A ordem de que o curso não poderia entrar no ano de 2018 atendia a interesses políticos de Brasília, e não à formação oferecida. Não foi fácil para nós da coordenação, que nos vimos obrigados a montar nova equipe, composta de 50 professores, para assumir apenas as orienta- ções de TCC.

Ainda com relação aos TCCs, abrimos um parêntese para dizer que, cien- tes de que as cursistas tinham pouca familiaridade com esse gênero discur- sivo, oferecemos uma formação extracurricular, na qual foram trabalhadas normas e outras formalidades. Sabemos que tal formação não foi suficiente para dirimir dúvidas e tranquilizar anseios, mas de algum modo ajudou a construção do trabalho final.

Antes de falarmos das atividades de extensão, no entanto, queremos primeiro fazer uma crítica e, depois, uma denúncia. A crítica é à naturalização da ideia de projetos que possuem recursos extras e que entram em outro regime de trabalho. Na contramão dessa prática, resistimos e defendemos uma universidade na qual os recursos são incorporados ao salário de profes- sores, que, bem remunerados, assumem projetos de ensino, pesquisa e ex- tensão sem disputar editais ou contar com a sorte de ter um projeto com seu perfil e recurso disponível. A denúncia é que algumas vezes as bolsas, único meio de sustento de alguns tutores, atrasaram. A sensação que deu é de que a direita usurpadora sabe que não trabalhamos por valor de hora, mas porque acreditamos no que fazemos. Somos feitos de causa e afeto. Todos, durante o curso da EPDS, oferecemos mais horas do que o contrato, viramos noites, adentramos domingos, já que sábado virou dia útil faz tempo.

Com relação à extensão, ao longo dos 18 meses foram tantas atividades, em diversas modalidades, que seria impossível enumerar sem nos tornarmos maçantes. Vale, no entanto, fazer alguns destaques. Realizamos quase 30 mesas-redondas, minicursos e debates, sobre diversos temas: medicalização,

saúde mental, gênero e sexualidade, racismo, infância, genocídio, só para citar alguns. Dentre essas atividades, sem dúvida damos destaque à mesa "Mães da Periferia: educação dos lutos às lutas", que foi conduzida de forma impecável por Débora Maria da Silva, nossa linda mãe de maio, cujo filho foi assassinado pelo Estado de São Paulo há 10 anos. Desde então, Débora tem lutado com outras mães de periferia por justiça e reparação, mas também pela desmilitarização da polícia.

Na produção das atividades de extensão, contamos com a parceria mais do que essencial do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Socieda- de. A medicalização foi pauta em módulos do curso e também nas inúmeras atividades de extensão que realizamos, com destaque para o Dia Municipal de Luta contra a Medicalização, ação realizada na Praça do Campo Grande com atividades culturais e conversas com pessoas, em novembro de 2017. Assim, a Iniciativa EPDS possibilitou o estreitamento da relação entre a Bahia e as lutas contra a medicalização da educação: pudemos participar de reuni- ões nacionais e levar nossas discussões para Uberlândia, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

Além disso, está em andamento a produção de um documentário, bem como de publicações, todos resultantes da construção de nossa Iniciativa na UFBA.

A Iniciativa EPDS foi gigante: 3 coordenadores, 7 professores formado- res, 18 tutores, 9 professores de pensamento crítico, 1 professora de apoio pedagógico ao ambiente virtual; 50 orientadores de TCC; 1 técnico de ambiente virtual, 3 pesquisadoras, 4 pesquisadoras de iniciação científica, 2 estagiários, 2 secretários, 400 cursistas. Fomos uma equipe composta de 500 pessoas.

Além de bolsas, foi descentralizado um recurso para o custeio de al- gumas rubricas. Esse processo todo nos levou aos labirintos da burocracia de um sistema burguês que quer cansar a todos os que lutam contra ele. A força da burocracia tem sido tal que chegamos a temer que ela se constitua em outro pé da universidade: ensino, pesquisa, extensão e burocracia. Se permitirmos, a universidade deixará de ser calcada em um tripé e passará a ser quadrúpede! Sabemos das regras e seguimos todas! Nossa teimosia foi importante tempero nessa luta diária.

O susto veio quando o MEC, em 2017, nos informou de que o recurso que não fosse gasto até o final daquele ano deveria ser devolvido ao MEC, rom- pendo, inclusive, com a ideia da Iniciativa, que envolvia o tripé universitário, e

não apenas o curso. Pautados na ética da responsabilidade no trato da coisa pública, resistimos sistematicamente a devolver recurso para um ministério que sabemos corrupto. Sabemos que muito provavelmente esse dinheiro engordará outros tantos na compra de nossos políticos, para que eles apro- vem as pautas mais conservadoras, mudando leis trabalhistas e conquistas sociais resultantes de muitas lutas.

O encerramento

Na aula de encerramento, voltamo-nos diretamente às cursistas: sabe- mos que não é fácil fazer uma especialização em tempos de sobrecarga de trabalho. Por vezes, as demandas de um mundo brutal nos fazem titubear nesta caminhada. Assim foi com parte das cursistas, algo que, como disse- mos antes, caracteriza as formações a distância. No caso do nosso curso, podemos ser considerados fora da curva, já que conseguimos chegar à reta final com 257 apresentações de TCC, o que representa 64,25% do total de cursistas matriculadas. Por isso, enfatizamos que as cursistas que consegui- ram chegar ao final não são vencedoras, superiores, melhores. Num país tão desigual, racista, classista, machista e LGBTfóbico, a defesa da meritocracia é, também, violência que sobrecarrega ainda mais as que já são historica- mente maltratadas. Torcemos para que essa formação tenha servido de ali- mento para o nosso faminto desejo de mudança, para que possamos nutrir outras frentes de luta, até que todas tenham condições de ir até o fim.

Ou é pra todo mundo Ou não deve nos servir!

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