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Outros créditos

No documento Manual de Contabilidade Societária (páginas 107-112)

liquidação duvidosa

ATIVO Conta Saldo

4.3 Outros créditos

4.3.1 Conceito e critérios contábeis

O agrupamento de Outros Créditos pode ser gene‑ ricamente analisado como sendo composto pelos de‑ mais títulos, valores e outras contas a receber, normal‑ mente não originadas do objeto principal da sociedade.

Os critérios de avaliação são os mesmos, isto é, devem ser demonstrados por seus valores líquidos de realização, ou seja, por valores que se espera sejam re‑ cuperados, reconhecendo‑se as perdas estimadas apre‑ sentadas como contas redutoras.

Quanto à classificação, as regras são também as mesmas. São classificadas no Ativo Circulante todas as contas realizáveis em circunstâncias normais dentro do prazo de um ano após a data da demonstração, seja ela de final de período ou intermediária; as que tiverem vencimento além constituem Ativo Não Circulante.

Em termos de apresentação no Balanço, os Outros Créditos podem ser agrupados e apresentados em um só título, se seu total não for significativo, comparativa‑ mente com os demais subgrupos. Deverão, porém, ser segregados por espécie, com destaque para as contas importantes, quando forem de valor relevante. Nesse caso, as contas devem ser descritas por título indicati‑ vo de sua natureza e origem. Esse subgrupo pode ser, portanto, composto de diversas contas, sendo as mais comuns as relacionadas a seguir, conforme o Modelo do Plano de Contas. Outras contas da natureza de “Outros Créditos” poderão surgir, todavia, o tratamento contá‑ bil de tais contas, em termos de avaliação e classifica‑ ção, é semelhante ao exposto adiante.

OUTROS CRÉDITOS Títulos a receber

a) Clientes – Renegociação de contas a receber b) Devedores mobiliários

c) Empréstimos a receber de terceiros

d) Receitas financeiras a transcorrer (conta credora) Cheques em cobrança

Dividendos propostos a receber Bancos – Contas vinculadas Juros a receber

Adiantamento a terceiros Créditos de funcionários

a) Adiantamentos para viagens b) Adiantamentos para despesas c) Antecipação de salários e ordenados d) Empréstimos a funcionários

e) Antecipação de 13º salário f) Antecipação de férias Tributos a compensar e recuperar a) IPI a compensar

c) IRRF a compensar

d) IR e CS a restituir/compensar e) IR e CS diferidos

f) PIS a recuperar

g) Outros tributos a recuperar h) Cofins a recuperar

Operações em Bolsa

a) Depósitos para garantia de operação a termo b) Prêmios pagos – mercado de opções

Depósitos restituíveis e valores vinculados

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (conta credora)

Perdas estimadas (conta credora) Ajuste a valor presente (conta credora)

4.3.2 Títulos a receber

Podem originar‑se das próprias contas normais a receber de clientes, as quais, quando vencidas e não pa‑ gas, são passíveis de renegociação mediante troca por Títulos a Receber (Notas Promissórias), com novos pra‑ zos de vencimento, normalmente acrescidos de juros.

Podem também ser oriundos de vendas não ligadas às operações normais da empresa, tais como vendas de investimentos ou bens do imobilizado, como imóveis, equipamentos, veículos etc.

Outro tipo de operação aqui classificável é a de títulos a receber por empréstimo feito a terceiros (pes‑ soas jurídicas ou físicas). Se a empresa tiver títulos a re‑ ceber de origem variada como a acima exemplificada, poderá criar subcontas, como segue:

Títulos a Receber

a) Clientes – Renegociação de contas a receber b) Devedores por venda de ativo permanente c) Empréstimos a receber de terceiros

d) Receitas financeiras a transcorrer (conta cre‑ dora)

As parcelas vencíveis dentro do prazo de um ano são classificadas no Circulante, e no “Não circulante”, especificamente no subgrupo Realizável a Longo Pra‑ zo em rubricas similares, quando o vencimento supe‑ rar um ano. Devemos relembrar aqui o mencionado no item 4.2.1, sobre a necessidade de segregar os even‑ tuais títulos a receber de controladas e coligadas.

4.3.3 Cheques em cobrança

Essa conta engloba os cheques recebidos até a data do balanço, mas não cobráveis imediatamente, por se‑ rem pagáveis em outras praças ou por outras restrições de seu recebimento a vista. Podem originar‑se, tam‑ bém, de cheques recebidos anteriormente e devolvidos por falta de fundos, que se encontrem em processo nor‑ mal ou judicial de cobrança.

Já vimos, por outro lado, no Capítulo 3, Disponi‑ bilidades – Caixa e Equivalentes de Caixa (item 3.2.1, letra b), que os cheques em mãos, oriundos de rece‑ bimentos ainda não depositados na data do Balanço, figurarão no Disponível, se representarem cheques nor‑ mais pagáveis imediatamente.

4.3.4 Dividendos a receber

Essa conta destina‑se a registrar os dividendos a que a empresa tenha direito, em função de partici‑ pações em outras empresas, quando tais empresas já tenham registrado no Passivo a parcela de Dividendos a Distribuir. Posteriormente, dá‑se baixa nessa conta, quando do efetivo recebimento desses dividendos. (Veja Capítulo 10, Investimentos – Introdução, item 10.3.2, letra c, II, Dividendos a receber.)

É interessante notar que esses valores só podem ser agora registrados se forem os dividendos mínimos obrigatórios reconhecidos pelas investidas, sem que se preveja qualquer hipótese de não recebimento, e também aqueles efetivamente aprovados pelas inves‑ tidas pelos órgãos que tenham o poder dessa decisão. Assim, dividendos simplesmente propostos, adicionais ao mínimo obrigatório, não podem ser mais classifica‑ dos como Passivo na distribuidora desses dividendos e muito menos ainda como Dividendo a Receber na investidora.

4.3.5 Bancos – contas vinculadas

Veja Capítulo 3, Disponibilidades – Caixa e Equiva‑ lentes de Caixa, item 3.2.2, letra e, Depósitos bancários vinculados.

4.3.6 Juros a receber

O objetivo dessa conta é o de registrar os juros a receber de terceiros relativos a diversas operações, tais como de empréstimos feitos a terceiros, juros das aplicações em títulos de emissão do governo e outras

operações nas quais os juros não sejam agregados aos próprios títulos.

Sua contabilização deve seguir o regime de com‑ petência, ou seja, pro rata temporis calculado pela taxa dos juros em função do tempo já transcorrido. A contra‑ partida é registrada em Receita Financeira.

4.3.7 Adiantamentos a terceiros

Essa conta engloba o numerário entregue a tercei‑ ros, mas sem vinculação específica ao fornecimento de bens, produtos ou serviços contratuais predetermina‑ dos. Veja o item 7.2.2, letra e, do Capítulo 7, Realizá‑ vel a Longo Prazo, (Não Circulante), onde esta conta é melhor analisada.

4.3.8 Créditos de funcionários

a) CONTEÚDO E SUBCONTAS POR NATUREZA

Esse agrupamento deve englobar todas as opera‑ ções de créditos de funcionários por adiantamentos concedidos por conta de salários, por conta de despe‑ sas, empréstimos e outros. Por esse motivo, essa conta deve ter subcontas em função dessa variedade de cré‑ dito, que pode ser:

Créditos de funcionários

a) Adiantamentos para viagens b) Adiantamentos para despesas c) Antecipações de salários e ordenados d) Empréstimos a funcionários

e) Antecipação de 13º salário f) Antecipação de férias

b) CONTROLES ANALÍTICOS

Cada conta deve ter controles analíticos por fun‑ cionário, cujos saldos devem ser periodicamente tota‑ lizados e confrontados com os saldos das contas res‑ pectivas.

c) ADIANTAMENTOS PARA VIAGENS E DESPESAS

Essas duas contas destinam‑se a registrar os recur‑ sos fornecidos a funcionário para custear suas despesas de viagens a serviço ou outras despesas. São debitadas por ocasião do pagamento, em cheque ou dinheiro, ao funcionário, segundo documento assinado por ele. A

baixa (crédito) nessas contas é feita pelas prestações de contas ou relatórios de despesas apresentados.

Débito Crédito

a) Pelo adiantamento feito Adiantamentos para viagem a Caixa ou Bancos

b) Pela prestação de contas Despesas de viagens –

Caixa ou Bancos (pelo saldo devolvido) a Adiantamentos para viagens

X

X X

X

X

d) ANTECIPAÇÕES DE SALÁRIOS E ORDENADOS

Essa conta registra os adiantamentos feitos a fun‑ cionários por conta de salário. Inúmeras empresas ado‑ tam o procedimento de pagar o salário em duas parce‑ las. A primeira representa o adiantamento feito, que é registrado nessa conta, sendo baixado na folha de pa‑ gamento mensal, quando o adiantamento é descontado do salário total a pagar.

e) EMPRÉSTIMOS A FUNCIONÁRIOS

Os valores a receber por empréstimos feitos pela empresa a seus funcionários são registrados nessa conta quando da concessão do empréstimo. A conta é baixada pelos recebimentos efetuados diretamente do funcionário ou por meio de desconto em folha de pa‑ gamento ou, ainda, na rescisão contratual nos casos de desligamento.

f) ANTECIPAÇÃO DE 13º SALÁRIO

Conforme legislação trabalhista vigente, é conce‑ dida pela empresa uma antecipação do 13º salário no período de fevereiro a outubro, por ocasião de férias ou por liberalidade da empresa no atendimento de uma necessidade do funcionário. Tal antecipação é re‑ gistrada nessa conta quando de seu pagamento, sendo a baixa registrada quando do pagamento da primeira parcela do 13º salário (novembro), de cujo valor a an‑ tecipação é descontada.

g) ANTECIPAÇÃO DE FÉRIAS

Quando se efetivarem pagamentos aos funcioná‑ rios a título de antecipação sobre as férias, tais valores devem ser registrados nessa conta. A baixa correspon‑ dente ocorrerá quando da saída de férias do funcio‑ nário, por meio do desconto em folha de pagamento daquele período, ou na rescisão contratual, em caso de desligamento.

h) CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS

Deve‑se notar que algumas das contas apresen‑ tadas estão estreitamente ligadas a certas contas do passivo contra as quais serão recuperadas. A conta Antecipação do 13º Salário terá seu saldo recuperado mediante desconto quando do pagamento do 13º salá‑ rio. Por seu turno, a despesa do 13º salário é registrada mensalmente por meio da constituição de uma “provi‑ são derivada de apropriação por competência” para 13º salário a pagar, classificada como obrigação no passivo. Uma vez que tal evidenciação é feita pelo valor total já transcorrido sem deduzir as parcelas de adiantamentos realizados, é correto classificar as contas de antecipa‑ ção como contas redutoras do passivo. Se o valor se tornar devedor, deve ser transferido para o Ativo.

Raciocínio similar é válido para as contas: Antecipações de salários e ordenados Antecipação de férias

4.3.9 Tributos a compensar e recuperar

a) CONTEÚDO E NATUREZA

Há diversas operações que podem gerar valores a recuperar de impostos, tais como saldos devedores (credores, na linguagem fiscal) de ICMS, IPI, PIS, Co‑ fins, IRRF e outros. Tais impostos devem ser registrados nessa conta que, em face da natureza variada dessas operações, deve ter segregação em subcontas, inclusive para melhoria e facilidade de controle. Assim, teremos:

Tributos a compensar e recuperar a) IPI a recuperar b) ICMS a recuperar c) IRRF a compensar d) IR e CS a restituir/compensar e) IR e CS diferidos f) PIS a recuperar g) Cofins a recuperar

h) Outros tributos a recuperar

Destaca‑se que “tributo a compensar/restituir” é o crédito que constitui moeda de pagamento de tributos da mesma espécie ou não e que, se não houver débito com o qual compensar, pode gerar solicitação de resti‑ tuição em dinheiro. Como exemplo, pode ser citado o saldo credor do IR e da CS apurados no ajuste anual pelas pessoas jurídicas optantes pela apuração anual. Já a expressão “tributo a recuperar” identifica o tri‑

buto pago na aquisição de bens, embutido no preço, que poderá ser deduzido do tributo devido sobre ven‑ das ou prestação de serviços, sendo essa normalmente a única forma possível de sua recuperação (exemplo: ICMS, PIS e Cofins não cumulativos pagos na compra de bens para revenda, de insumos da produção ou de bens destinados ao ativo imobilizado). Cabe ressaltar que é legalmente assegurada a possibilidade de utili‑ zação dos créditos do PIS e da Cofins para compensar débitos relativos a outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal ou o ressarcimento em dinheiro dos créditos não compensados dentro de cada trimestre, nos casos excepcionais de empresas expor‑ tadoras de mercadorias ou serviços para o exterior ou que realizem vendas de bens para empresas comerciais exportadoras com o fim específico de exportação (arts. 5º da Lei nº 10.637/02 e 6º da Lei nº 10.833/03), sen‑ do essas formas excepcionais de utilização estendidas aos créditos, não recuperados em cada trimestre, nas empresas que realizam vendas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência das contribuições (art. 16 da Lei nº 11.116/05).

b) IPI, ICMS, PIS E COFINS A RECUPERAR

Essas contas destinam‑se a abrigar, respectiva‑ mente, o saldo devedor de ICMS (Imposto sobre Ope‑ rações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Pela própria sis‑ temática fiscal desses impostos, mensalmente os débi‑ tos fiscais pelas vendas são compensados pelos créditos fiscais das compras, remanescendo um saldo a recolher ou a recuperar, dependendo do volume de tais compras e vendas. O normal é que tais saldos sejam a recolher, quando figuram no Passivo Circulante, mas às vezes ocorrem saldos a recuperar, quando então deverão fi‑ gurar nessa conta do Ativo Circulante.

Seus saldos devem ser periodicamente conciliados com os dos livros fiscais respectivos e feitos os ajustes contábeis aplicáveis.

c) IRRF A COMPENSAR

Essa conta destina‑se a registrar o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) nas operações previstas na legislação em que será recuperado mediante compen‑ sação com o imposto de renda quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de outra forma.

A conta é debitada pela retenção quando do regis‑ tro da operação que a originou e creditada quando o valor do imposto retido for compensado mediante sua

inclusão na declaração de rendimentos e/ou utilização na guia de recolhimento, conforme a sistemática fiscal determinar.

d) IR E CS A RESTITUIR/COMPENSAR

Essa conta destina‑se a registrar o Imposto de Ren‑ da e a Contribuição Social a restituir/compensar apu‑ rados no encerramento do período fiscal, decorrente de retenções na fonte e/ou antecipações superiores ao valor devido no exercício.

A conta é debitada quando da apuração do valor, bem como pelo valor do acréscimo de juros (SELIC) definido pelo governo para essas restituições. O crédito será feito quando do efetivo recebimento de parcelas ou do valor total, ou da compensação do imposto.

e) IR e CS DIFERIDO

Nessa conta, será registrada a parcela do Imposto de Renda e Contribuição Social que representa diferen‑ ças entre os valores de lucro apurados segundo as nor‑ mas fiscais e o regime de competência, quando estes forem menores e as diferenças forem temporárias.

f) OUTROS TRIBUTOS A RECUPERAR

Nessa conta, são registrados outros casos de impos‑ tos a recuperar pela empresa. Exemplificando, temos:

• impostos (ICMS e IPI) que são destacados na saída de bens (mercadorias) em demonstra‑ ção, consignação etc., que deverão retornar ao estabelecimento;

• impostos a recuperar por pagamentos efetua‑ dos indevidamente a maior etc.

4.3.10 Depósitos restituíveis e valores

vinculados

Nessa conta, devem ser registrados os depósitos e cauções efetuados pela empresa para garantia de con‑ tratos, como os de aluguel, bem como para direito de uso ou exploração temporária de bens, ou, ainda, os de natureza judicial. Para qualquer dessas operações, a classificação nessa conta deve abranger somente os valores a serem recuperados no curto prazo, pois os de realização superior a um ano da data do balanço devem figurar em conta similar do Ativo Não Circulante.

Serão ainda registrados nessa conta eventuais de‑ pósitos compulsórios que a empresa tenha que efetuar por força de legislação para certas operações, como ocorreu no caso dos depósitos compulsórios sobre im‑ portação, sobre combustíveis, ou sobre compra de veí‑ culos etc.

Quando houver saldos em operações de naturezas diversas, poderão ser criadas subcontas para seu con‑ trole e, na hipótese de alguma dessas contas assumir valor elevado, deve ser apresentada destacadamente no Balanço.

4.3.11 Perdas estimadas

Temos ainda no grupo de Outros Créditos as se‑ guintes contas credoras:

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

Perdas Estimadas – Outras

Essas rubricas devem ser contabilizadas pelas esti‑ mativas de valores que cubram a expectativa de perdas nas diversas contas desse subgrupo. Os critérios de sua constituição e contabilização são similares aos do sub‑ grupo Clientes. Deve‑se, na data do Balanço, efetuar uma análise da composição de cada uma das contas, realizando a estimava de prováveis perdas e reduzir o saldo a receber ao valor provável de realização. As contas mais suscetíveis de perdas estimadas em crédi‑ to de liquidação duvidosa são as de título a receber, cheques em cobrança, adiantamentos a terceiros e a funcionários.

A segregação em duas contas destina‑se a separar as perdas conforme sua origem, diferenciando aquelas que a estimativa seja em virtude de inadimplência de terceiros e daquelas perdas por outras razões (como no caso de perda do direito de recuperar imposto por falta ou extravio de documentação hábil etc.).

4.4 Tratamento para as pequenas e médias

empresas

Os conceitos abordados neste capítulo também são aplicáveis às entidades de pequeno e médio porte. Para maior detalhamento, consultar o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

5

Estoques

5.1 Introdução

Os estoques estão intimamente ligados às prin‑ cipais áreas de operação das companhias e envolvem problemas de administração, controle, contabilização e, principalmente, avaliação.

No caso de companhias industriais e comerciais, os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira, de forma que sua correta determinação no início e no fim do pe‑ ríodo contábil é essencial para uma apuração adequada do lucro líquido do exercício.

Com a mudança da estrutura das organizações e a maior relevância da participação das empresas de ser‑ viços na economia, seus estoques – que, além de ativos tangíveis, também são compostos por ativos intangíveis – merecem atenção especial. Esses estoques de intan‑ gíveis podem ser adquiridos de terceiros (direitos) ou produzidos pela própria entidade. Veja Capítulo 6, so‑ bre Ativos Especiais e Despesas Antecipadas, item 6.1.

Cabe mencionar que o presente capítulo aplica‑se a todos os estoques, com exceção de produção em an‑ damento proveniente de Contratos de Construção (ver Capítulo 24 – Contratos de Construção).

5.2 Conteúdo e plano de contas

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