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5.2. Em relação aos riscos de mercado indicados no item 4.2, informar:

a. Se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política.

A Companhia possui uma política geral de tesouraria que contêm normas referentes à proteção cambial, gestão de fluxo de caixa e liquidez, aplicações financeiras, captações de recursos e relacionamento bancário aprovada formalmente em 2014 pelo Conselho de Administração (“Política de Tesouraria”).

b. Os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando houver, incluindo:

A Política de Tesouraria estabelece, ratifica e unifica conceitos, critérios e limites de delegação para decisões que envolvam a gestão e liquidez do fluxo de caixa, investimento e captação de recursos financeiros, gestão do risco cambial e relacionamento bancário de todas as empresas do Grupo Econômico incluindo as Operações Internacionais.

Seu objetivo é principalmente, mas não se limita a: (a) realizar gestão pró-ativa e contínua dos riscos financeiros, por meio da antecipação e, quando necessária, proteção a cenários desfavoráveis, de forma a proteger os resultados e o patrimônio da Natura e (b) proteger os resultados e o patrimônio da Natura contra o não cumprimento de obrigações financeiras contratadas.

i. os riscos de mercado para os quais se busca proteção

A Companhia gerencia os principais riscos aos quais está exposta, conforme descrito no item 4.2 deste Formulário de Referência.

ii. a estratégia de proteção patrimonial (hedge)

A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas, definição de estratégias e implementação de sistemas de controle, definidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Administração da Companhia. A aderência das posições de tesouraria em instrumentos financeiros, incluindo os derivativos, em relação às políticas é disponibilizada pelo Comitê de Tesouraria da Companhia à Diretoria Estatutária, ao Comitê de Auditoria e de Gestão de Riscos e ao Conselho de Administração para apreciação.

Risco de Taxa de Juros

A Companhia concentra suas exposições financeiras na taxa de juros, de modo geral, na Taxa DI.

Risco de Taxa de Câmbio

Com relação ao risco cambial, a Companhia protege 100% dos empréstimos e financiamentos contratados em moeda distinta da moeda local. Além disso, com a intenção de minimizar os

5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado

efeitos da variação cambial em seu custo de produção, a Companhia monitora as tendências do Real frente ao Dólar e ao Euro, bem como contrata operações de derivativos, na sua maioria forward, em linha com a Política de Tesouraria.

Para as exposições operacionais, a Política de Tesouraria da Companhia considera os valores em moeda estrangeira dos saldos a receber e a pagar de compromissos já assumidos e registrados nas nossas demonstrações financeiras, bem como fluxos de caixa futuros, com prazo médio de seis meses, ainda não registrados no balanço patrimonial decorrentes de: (i) compra de insumos para a produção; (ii) importação de máquinas e equipamentos; e (iii) investimentos nas controladas no exterior em suas respectivas moedas.

iii. os instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)

Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2016 e 2017, a Companhia utilizou instrumentos financeiros derivativos denominados swap e forwards.

iv. os parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

Os parâmetros utilizados para gerenciamento dos riscos gerados pela exposição cambial são: (a) para exposições financeiras, 100% das dívidas em moedas distintas da moeda local e (b) seis meses de fluxo de desembolso futuro. A Política para tratamento destes riscos é a Política de Tesouraria.

Com relação ao risco de taxa de juros, a Companhia não faz um hedge específico para a flutuação das taxas.

v. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

A Companhia utiliza as operações de hedge unicamente como um meio de proteção contra as oscilações de preços do mercado, não possuindo, portanto, propósito especulativo.

vi. a estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado A gestão de riscos de mercado é realizada pela Tesouraria, subordinada à Vice-Presidência de Finanças e de Relações com Investidores. Conforme mencionado no item 5.1 deste Formulário de Referência, a Companhia adota uma estrutura integrada de gerenciamento de riscos que envolve as seguintes instâncias internas, a saber:

• Diretoria de Controles Internos e Gestão de Riscos: a Diretoria de Controles Internos e Gestão de Riscos está subordinada à Vice-Presidência de Finanças e Relações com Investidores e possui responsabilidade pela implementação de controles internos e gestão de riscos. Todos os resultados de seus trabalhos são reportados ao Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças, o qual se reúne, no mínimo, 8 vezes ao ano. A Diretoria participa de todas as reuniões do referido Comitê.

• Diretoria de Auditoria Interna, subordinada ao Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e de Finanças, é responsável pela realização de trabalhos para verificação da conformidade em diferentes processos de negócio, conforme plano de auditoria validado anualmente pelo referido Comitê, bem como e investigação de processos em casos de denúncias;

5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado

• Diretoria de Compliance, subordinada à Vice-presidência Jurídica e de Compliance, responsável pelo programa de compliance contra a corrupção e o suborno, aplicado e atualizado de acordo com as características e riscos atuais das atividades da Natura; • Gerência de Sistemas de Gestão, subordinada à Vice-presidência de Pessoas e Cultura,

é responsável pela cadeia de processos da Companhia, além de gerir os documentos normativos existentes que norteiam a execução das atividades;

• Ouvidoria, subordinada à Vice-presidência de Pessoas e Cultura, é responsável por administrar o Canal de Denúncias da Companhia, analisar os registros de conflitos e realizar o reporte periódico dos indicadores ao Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças;

• Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e de Finanças, com a missão de assegurar a operacionalização dos processos de auditoria interna e externa, dos mecanismos e controles relacionados à gestão de riscos, a coerência das políticas financeiras com as diretrizes estratégicas e o perfil de risco das unidades de negócio zelando, ainda, pela revisão das demonstrações financeiras e das informações divulgadas ao mercado. c. A adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada.

Conforme mencionado no item 5.1 deste Formulário de Referência, a estrutura operacional e de controles internos desenvolvida pela Natura permite à Companhia monitorar e avaliar periodicamente os riscos relacionados aos seus negócios e os impactos possíveis nas operações ou nas demonstrações financeiras. A Companhia acredita que sua estrutura operacional e de controles internos é adequada para a verificação da efetividade da sua política de gerenciamento de riscos.