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Em relação aos mecanismos e procedimentos internos de integridade adotados pelo emissor para prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e

5.4 - Programa de Integridade

5.4. Em relação aos mecanismos e procedimentos internos de integridade adotados pelo emissor para prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e

atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira, informar:

a) Se o emissor possui regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração pública, identificando, em caso positivo:

Sim. A Companhia possui mecanismos e procedimentos internos de integridade destinados à prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração pública, que incluem políticas internas de prevenção, especialmente o Código de Conduta, a Política de Integridade contra Corrupção e Suborno e a Política de Relacionamento com Agentes Públicos, Representações Diplomáticas Nacionais e Internacionais e Entidades de Classe. Tais políticas são periodicamente revisadas para garantir adequação às normas dos países onde atua e aderência as melhores práticas de mercado.

Ainda, os mecanismos e procedimentos internos de integridade da Natura resultaram na aprovação e reconhecimento público na edição 2017 do Pró-Ética, pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União, na 4º Conferência Lei da Empresa Limpa, e é a única empresa brasileira na lista 2018 das empresas mais éticas do mundo do Ethisphere Institute (“2018 World’s Most Ethical Companies”), na categoria “Health & Beauty category”. (i) Os principais mecanismos e procedimentos de integridade adotados e sua adequação ao perfil e riscos identificados pelo emissor, informando com que frequência os riscos são reavaliados e as políticas, procedimentos e as práticas são adaptadas

Os riscos, políticas, procedimentos e práticas de integridade adotados pela Companhia, abaixo destacados, são reavaliados e ajustados periodicamente e, sempre que ocorrem mudanças significativas na estrutura, processos, sistemas ou modelo de negócios da Natura, ou na regulamentação aplicável.

Os mecanismos e procedimentos de integridade são regulados pelos seguintes normativos: Códigos, Políticas e Regimentos de Integridade

• Código de Conduta: Em 2006, a Natura implementou os Princípios de Relacionamento e em 2013, o Comitê de Ética e o Comitê Executivo aprovaram o Código de Conduta da Natura, o qual é aplicável a todos os colaboradores e administradores da empresa, incluindo diretores, vice-presidentes e presidente. A revisão do Código de Conduta é anual e aprovada pelo Comitê de Ética. A Natura possui um Código de Conduta específico para fornecedores, incluindo prestadores de serviços, distribuidores e agentes intermediários, criado em 2014 e aprovado pelo Comitê de Ética. O Código de Conduta é a ferramenta que traz clareza sobre o modo como os colaboradores e terceiros devem agir em diversos temas e situações, além de manifestar o comprometimento de todos os níveis da liderança da empresa com uma cultura de ética e de respeito a normas e leis.

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• Política de Integridade contra Corrupção e Suborno: Em 2011, a Natura implementou a Política de Integridade contra Corrupção e Suborno, aprovada pela Diretoria de Finanças. A revisão da política é realizada a cada 24 meses e aprovada pelo diretor da área. A referida política contempla diretrizes sobre o combate à corrupção e suborno, estabelecendo padrões de comportamento, e observância dos mais elevados padrões de integridade, garantindo engajamento de todos os seus públicos no objetivo de mitigar situações de risco. Em 2014, a Natura revisou as diretrizes estabelecidas na política para introduzir o disposto na Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, estabelecendo as normas de conduta da Companhia para o relacionamento com o poder público. Em 2016, foi realizada a última revisão da referida política, aprovada pela Diretoria Jurídica e de Compliance.

• Política de Relacionamento com Agentes Públicos, Representações Diplomáticas Nacionais e Internacionais e Entidades de Classe: Em 2011, a Política de Relacionamento com Agentes Públicos, Representações Diplomáticas Nacionais e Internacionais e Entidades de Classe foi aprovada pela Diretoria de Assuntos Corporativos. A revisão da política é realizada a cada 24 meses e aprovada pelo diretor da área. A referida política dispõe que o relacionamento com agentes públicos, representações diplomáticas e entidades de classe deverá ser contínuo, transparente e apartidário, seguindo os princípios de respeito à legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Em 2017, foi realizada a última revisão da referida política.

Mecanismos e Procedimentos de Integridade

Elencamos abaixo os mecanismos e procedimentos de integridade da Natura:

• Canal de Denúncias: A Companhia possui um canal de denúncias através da Ouvidoria Natura, que existe para registrar e apurar os casos de denúncia de descumprimento ao Código de Conduta da Natura. A Ouvidoria garante segurança, sigilo e preservação da identidade do manifestante.

• Treinamento e campanhas de conscientização: Anualmente, todos os colaboradores realizam o treinamento online do Código de Conduta, assinando o respectivo Termo de Adesão e Compromisso ao Código de Conduta e Política de Integridade contra Corrupção e Suborno, bem como registrando eventual situação que possa caracterizar violação ao código ou a política referidos.

• Controles Internos e Gestão de Riscos: A Companhia possui uma Diretoria de Controles Internos e Gestão de Riscos para mapeamento dos riscos, elaboração dos controles internos para mitigação destes e execução de testes para verificação da efetividade dos controles.

• Auditoria Interna: A Companhia conta, também, com uma Diretoria de Auditoria Interna, subordinada ao Comitê de Auditoria (órgão do Conselho de Administração), que atua na avaliação independente dos processos e da investigação de possíveis violações. • Revisão de políticas, procedimentos e controles internos: Periodicamente, a Natura

reavalia e ajusta suas políticas, procedimentos e controles internos relacionados ao tema de integridade.

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(ii) as estruturas organizacionais envolvidas no monitoramento do

funcionamento e da eficiência dos mecanismos e procedimentos internos de integridade, indicando suas atribuições, se sua criação foi formalmente aprovada, órgãos do emissor a que se reportam, e os mecanismos de garantia da independência de seus dirigentes, se existentes

Atualmente, o monitoramento do funcionamento e da eficiência dos mecanismos e procedimentos internos de integridade é compartilhado entre as áreas de Compliance, Controles Internos e Gestão de Riscos, Ouvidoria e Auditoria Interna e com o Comitê de Ética. A área de Compliance da Natura, liderada pelo Vice-Presidente Jurídico e de Compliance, tem como escopo (i) garantir o cumprimento do Código de Conduta e da Lei Anticorrupção nas empresas do grupo Natura; (ii) fortalecer a cultura ética da empresa, através de treinamento e comunicação; (iii) atuar em investigações; e (iv) presidir o Comitê de Ética.

A Diretoria de Controles Internos e Gestão de Riscos tem como escopo (i) mapear e monitorar os riscos; (ii) desenhar e avaliar os controles internos; e (iii) garantir a segurança da informação, com reporte direto ao Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores. O acompanhamento dos trabalhos é feito pelo Comitê Executivo e pelo Comitê de Auditoria. A Ouvidoria, com report funcional ao Presidente do Comitê de Ética, tem como escopo (i) administrar o Canal de Denúncias e coordenar o Comitê de Ética; (ii) analisar os registros de conflitos; e (iii) reporte periódico dos indicadores ao Comitê de Auditoria.

A Auditoria Interna tem como escopo (i) emitir opinião quanto à conformidade dos processos; e (ii) investigar processos em casos de denúncias, com reporte ao Comitê de Auditoria, órgão de assessoramento do Conselho de Administração.

O Comitê de Ética tem como finalidade promover a disseminação, o esclarecimento, o cumprimento e a evolução do “Código de Conduta Natura”, garantindo sua credibilidade e aplicabilidade. O Comitê também é responsável por (i) zelar pelo cumprimento do “Código de Conduta Natura” e esclarecer dúvidas quanto ao seu conteúdo; (ii) analisar e deliberar sobre desvios de conduta e conflitos de natureza ética em relação às diretrizes estabelecidas; (iii) estimular a adequação das práticas, políticas e procedimentos ao “Código de Conduta Natura”; (iv) garantir a privacidade e a proteção dos temas e pessoas envolvidas em questões éticas; (v) aprovar e garantir a pertinência do “Código de Conduta Natura”, propondo o aprimoramento do documento; e (iv) monitorar e reportar os indicadores das denúncias de conduta, com a finalidade de manter diagnóstico atualizado sobre os temas, as áreas e as funções mais vulneráveis na empresa, bem como o andamento dos planos de ação de melhoria dos processos. O Comitê de Ética reúne-se trimestralmente e sob demanda.

O processo de gestão de conduta foi implementado em 2006, com o lançamento dos Princípios de Relacionamento, a criação do canal de denúncias (Ouvidoria Natura) e do Comitê de Ética composto pelo Presidente, Vice-Presidente de O&L, Diretor de RH, Diretor de Sustentabilidade, Diretor de Governança Corporativa e Ouvidoria, com report aos membros da diretoria executiva.

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(iii) se o emissor possui código de ética ou de conduta formalmente aprovado, indicando:

A Companhia possui um Código de Conduta, revisado anualmente, conforme descrito no item a) (i) acima.

• se ele se aplica a todos os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de administração e empregados e se abrange também terceiros, tais como fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados

O Código de Conduta aplica-se a todos os colaboradores da Natura, independentemente do cargo e, para terceiros, aplica-se o Código de Conduta Fornecedores, incluindo agentes intermediários, distribuidores, fornecedores e prestadores de serviços.

• se e com que frequência os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de administração e empregados são treinados em relação ao código de ética ou de conduta e às demais normas relacionadas ao tema

Anualmente, a Companhia promove treinamento online de seu Código de Conduta para todos os colaboradores, incluindo diretores, vice-presidentes e presidente. Em 2014, foi realizado treinamento presencial aos colaboradores, incluindo gestores, diretores e membros do Comitê Executivo da Companhia sobre a Lei nº 12.846 de 1º de agosto de 2013 (“Lei Brasileira Anticorrupção”). Em 2015, foi realizado treinamento presencial aos colaboradores sobre a Lei Brasileira Anticorrupção e em 2016, o treinamento foi aplicado aos Co-presidentes do Conselho de Administração da Natura e a um grupo de colaboradores, de diversas áreas. Em 2017, foi realizado treinamento presencial sobre Compliance (Lei Brasileira Anticorrupção e Código de Conduta) aos membros do Comitê Executivo; aos advogados das operações internacionais, a grupos de colaboradores, incluindo gestores das áreas críticas mapeadas e a fornecedores/prestadores de serviços.

No Programa de Integração de Colaboradores (PIC), os novos colaboradores são comunicados sobre a existência do Código de Conduta e das políticas de Compliance e sobre a exigência de sua observância.

A área de Compliance da Natura desenvolveu programa de comunicação interna e de treinamentos presenciais que está sendo aplicado.

• as sanções aplicáveis na hipótese de violação ao código ou a outras normas relativas ao assunto, identificando o documento onde essas sanções estão previstas O Código de Conduta de colaboradores dispõe que as consequências aplicadas aos desvios de conduta podem ser desde ações disciplinares, tais como advertência, suspensão, desligamento, sem justa causa ou por justa causa, até a responsabilização civil e criminal dos envolvidos, conforme o que está previsto em lei.

A avaliação e deliberação sobre cada caso é de responsabilidade do Comitê de Ética, a partir de análise e apuração encaminhada pela Ouvidoria, que garante sigilo e preservação da identidade do manifestante, não se admitindo retaliação de qualquer natureza. Exceções ou situações e temas não previstos no Código de Conduta deverão ser encaminhados à Ouvidoria, e serão analisados e deliberados pelo Comitê de Ética.

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Em relação a fornecedores e terceiros, o Código de Conduta dispõe que as consequências aplicadas podem ser desde ações de melhoria contínua, rescisão do contrato e até ações legais cabíveis.

• órgão que aprovou o código, data da aprovação e, caso o emissor divulgue o código de conduta, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado

Em 2013, o Comitê de Ética e o Comitê Executivo aprovaram o Código de Conduta para a Companhia. A revisão do Código de Conduta é anual e aprovada pelo Comitê de Ética. O Código

está disponível na intranet para todos os colaboradores no endereço

http://intranet.natura.net/pt-br/Paginas/C%C3%B3digo-de-Conduta.aspx e na internet para o público externo no endereço https://canalconfidencial.com.br/ouvidorianatura/.

b) Se o emissor possui canal de denúncia, indicando, em caso positivo:

A Companhia possui um canal de denúncias ativo e amplamente divulgado, criado em 2006 como Ouvidoria Natura.

Colaboradores e terceiros podem apresentar suas denúncias, com garantia de anonimato e não retaliação, via web, e-mail ou por telefone (0800).

• se o canal de denúncias é interno ou se está a cargo de terceiros

O canal de denúncias da Companhia é gerido internamente pelas áreas de Ouvidoria e Compliance, com auxílio de prestadores especializados que fornecem a infraestrutura (plataforma) e auxiliam em investigações.

• se o canal está aberto para o recebimento de denúncias de terceiros ou se recebe denúncias somente de empregados

O canal de denúncias está aberto aos colaboradores e terceiros.

• se há mecanismos de anonimato e de proteção a denunciantes de boa-fé

A critério do denunciante, a denúncia pode ser recebida com anonimato. Em todos os casos é garantida a confidencialidade e não represália aos denunciantes.

• órgão do emissor responsável pela apuração de denúncias

A Ouvidoria, juntamente com Compliance, são responsáveis pela apuração das denúncias. As investigações podem contar também com a atuação da Auditoria Interna. O resultado das apurações é apresentado ao Comitê de Ética para deliberação e reportado ao Comitê de Auditoria.

c) Se o emissor adota procedimentos em processos de fusão, aquisição e reestruturações societárias visando à identificação de vulnerabilidades e de risco de práticas irregulares nas pessoas jurídicas envolvidas

Em tais processos, a empresa realiza due diligence legal e de compliance para identificação de irregularidades e riscos.

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d) Caso o emissor não possua regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração pública, identificar as razões pelas quais o emissor não adotou controles nesse sentido