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Potencialidades de empreendimentos agrivoltaicos

O PARADIGMA DA ABUNDÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO NORDESTE SEMIÁRIDO: UMA ANÁLISE E

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.5 Potencialidades de empreendimentos agrivoltaicos

Além do notável valor contábil da geração de energia fotovoltaica em áreas degradadas, mostrados na seção anterior, há estudos de casos do uso consorciado de painéis fotovoltaicos e produção agrícola em regiões temperadas, com notáveis benefícios para a produção de alimentos. Há atualmente uma preocupação na exploração de combustível de biomassa como fonte de energia alternativa para a diminuição do uso de combustíveis fósseis. Tal preocupação decorre do uso generalizado de culturas alimentares para a produção de biomassa, resultando em uma competição por áreas plantadas de culturas para a produção de alimentos e bioenergia. Uma possível solução para este dilema está na criação de sistemas híbridos “agrivoltaicos” (AV), isto é, uma combinação de painéis fotovoltaicos e áreas de produção agropastoril em fazenda existente, diversificando, assim, os usos da terra (Dupraz et al., 2011). Tais sistemas mistos podem aumentar a rentabilidade e combinar produtividade agrícola com serviços ambientais, como a produção de energia neutra em carbono (Palma

et al., 2007). Resultados preliminares também indicam que tais sistemas podem ser

mais resistentes às mudanças climáticas do que monoculturas (Talbot et al., 2009). Segundo Marrou et al. (2013), os cultivares podem obter um rendimento mais elevado sob a luz solar flutuante de um sistema AV. Em anos em que há ocorrência de secas, o sombreamento proporcionado pelos painéis fotovoltai- cos promovem abrigo para rebanhos caprinos/bovinos à radiação direta do Sol, em um ambiente favorável para seu desenvolvimento, além de uma menor demanda de água pelas culturas. A eficiência do uso da água pode ser maior selecionando-se as culturas que promovam cobertura do solo mais rápida, o que contribui para maior quantidade de luz capturada e diminuição da evaporação do solo. No estudo, o sombreamento devido aos painéis fotovoltaicos resultou em uma economia de água de 14% a 29%, dependendo do nível de sombreamento. A redução da demanda de água foi conseguida pela diminuição da radiação incidente, devido ao efeito de sombreamento e à eficiência do uso da água (nesse caso específico, em cultivos com diversas variedades de alface, na sombra).

Eichhorn et al. (2006) mostraram a melhoria de sistemas agroflorestais (AF) em áreas de clima temperado exibindo a eficiência do uso consorciado de painéis fotovol- taicos e atividade agrícola. O uso combinado dos sistemas aumenta a rentabilidade com alta produtividade (Palma et al., 2007). Em resumo, esses sistemas em consórcio parecem ter maior produtividade global do que as monoculturas devido a uma melhor eficiência na utilização dos recursos. Eles também diminuem a concorrência pelo uso da terra quando há escolhas do tipo: produzir energia ou produção de alimentos.

No Reino Unido,26 em 2014, foram cortados os subsídios para fazendas

solares, sob o pretexto de que as fazendas prejudicavam a produção de alimentos.

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Os agricultores britânicos, por sua vez, alegaram que a instalação de painéis foto- voltaicos aumentou a produção pecuária devido ao abrigo oferecido aos animais pelos painéis solares. No sistema de rotação, entre fins agrícolas e de pastoreio, o uso de PV aumentou a renda da fazenda em até três vezes, além de que as receitas provenientes dos painéis solares proporcionam um rendimento contínuo e sustentável para os agricultores.

O exemplo britânico evidencia a necessidade de se criar legislações específicas que promovam a utilização de energia fotovoltaica produzida por pessoas físicas, aumentando a sustentabilidade ambiental.

6 CONCLUSÕES

Os elementos apresentados neste capítulo representam uma proposta conceitual da utilização racional da abundância de elementos do clima semiárido na região Nordeste do Brasil para seu desenvolvimento socioeconômico sustentado.

O trabalho apresenta números que revelam a exequibilidade e justificam o estabelecimento de uma política de Estado nos poderes da União, dos estados e dos municípios, com expressiva participação da iniciativa privada para o estabelecimento de um programa estruturante fotovoltaico, com repercussões ambiental e educacional no Nordeste semiárido. A possibilidade de tal programa decorre do fato de o Brasil reunir os elementos essenciais para tanto: abundância da energia radiante do Sol; áreas degradadas para implantação de dezenas de milhares micro e miniusinas fotovoltaicas; matéria-prima abundante para a fabricação dos painéis solares, além do sistema elétrico nacional, que interliga as regiões produtoras de hidroeletricidade e fotoeletricidade aos grandes centros consumidores de energia elétrica no país.

Além disso, considerando o custo recorrente de programas assistenciais às populações atingidas pelas secas, vale considerar o efeito positivo de um eventual programa de geração de energia fotovoltaica atrelado à estratégia de eliminação da pobreza, com a viabilização econômica de famílias de pequenos agricultores na região; 1 ha de plantio de milho no semiárido gera uma produção, em um ano de chuvas regulares, que representa uma centésima parte do valor da energia elétrica fotovoltaica gerada por 1 ha sobre terras degradadas e improdutivas. Adicionalmente, a utilização dos painéis fotovoltaicos para a coleta de água de chuva, armazenada em cisternas e barragens subterrâneas, ou para o sombreamento destinado a atividades agropastoris, representa fatores adicionais de resiliência ao clima semiárido e às mudanças climáticas.

Os números apresentados neste estudo conceitual revelam uma oportunidade de geração distribuída de energia e renda, sem precedentes na história do Brasil, com potencial gerador de riqueza que supera em várias vezes o total de energia elétrica hoje consumida no Brasil.

Em se supondo um bom desempenho de tal estratégia, o grau de dependência aos recursos compensatórios transferidos pelos governos tenderia a desaparecer com o tempo. Isso, por si só, já justificaria o estudo de subsídios ou financiamentos mediante juros reduzidos. Além desses, a inclusão de energia mais limpa reduz externalidade negativa, além de promover a diversificação da matriz energética.

Contudo, a realização do potencial de emancipação econômica proposta neste capítulo requer mudança na legislação, passando do atual esquema compen- satório de abatimento da conta de energia elétrica pela energia gerada localmente, para um esquema no qual o produtor seja remunerado pelo excedente de energia elétrica gerada em sua propriedade. Para tanto, bastaria incluir regulação que previsse a possibilidade de pessoas físicas serem remuneradas pela energia líquida injetada na rede.

Os potenciais fotovoltaicos apresentados neste estudo são baseados no apro- veitamento de pastagens plantadas degradadas e áreas aridizadas, assim não somente não competindo com áreas de produção agrícola, mas principalmente contribuindo para a recuperação de áreas presentemente improdutivas.

Por contar com um sistema elétrico nacional interligado, a operação de um sistema híbrido de geração hidrelétrica-fotovoltaica permite, além da função capacitor/gerador complementar à geração intermitente fotovoltaica, que a energia fotovoltaica gerada no Nordeste seja comercializada nas demais regiões do país. Além disso, um sistema interligado fotovoltaico-hidráulico-eólico nacional dispensa a necessidade de dispendiosos sistemas de baterias, fazendo do sistema de geração de energia limpa do Brasil único no planeta.

Além de tais vantagens competitivas do Brasil em relação a outros países, as vastas reservas de matéria-prima para fabricação dos painéis fotovoltaicos e o domínio tecnológico para sua construção pela indústria nacional permitem antever um promissor desenvolvimento científico, tecnológico e industrial nesta área para o país. Apesar da produção de painéis fotovoltaicos ser ainda incipiente no país, o Brasil hoje é um importante fornecedor de silício, na forma de quartzo bruto para o mercado mundial, tendo exportado US$ 280 milhões em 2015 para os principais países produtores.

Quanto ao financiamento dos empreendimentos fotovoltaicos discutidos neste ensaio, considerando a recente redução da taxa de juros referenciais Selic no Brasil, que, ao momento da escrita deste capítulo, chegou ao valor de 7% ao ano (relativo ao valor de referência de 14% praticado anteriormente), é plausível estabelecer programas oficiais de financiamento de projetos integrados de geração de energia limpa, reflorestamento e educação. Tais programas poderiam ser financiados com recursos do BNDES ou do BNB (por exemplo, programa FNE Sol). Estes instru- mentos financeiros são de extrema relevância não somente para o desenvolvimento

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regional, mas fazem total sentido per si do ponto de vista estritamente econômico. Com a vertiginosa queda do custo dos sistemas fotovoltaicos internacionalmente e a retração já observada de grandes fundos de investimento no que tange à prospecção e à exploração de fontes de energia fóssil, é crescente a disponibilidade de recursos financeiros de origem internacional na busca de investimentos em fontes de energia limpa; para o quê o conjunto de fatores elencados neste estudo constituem atrativos naturais.

Quanto à remuneração do pequeno proprietário, elemento estruturante deste estudo, poder-se-ia desenhar programas para gradual capacitação do pequeno produtor para o desenvolvimentos de sistemas de microgeração próprios. Contudo, tais programas requerem uma infraestrutura de capacitação que não pode ser instantaneamente criada. Assim, poder-se-ia iniciar tal programa pelo pagamento de royalties sobre a energia gerada. É apontado aqui, em especial, a necessidade de criação de legislação que permita ao pequeno produtor, pessoa física, ser remunerado pelo excedente de geração de energia em sua propriedade, fornecida para o sistema.

Não obstante as vantagens e possibilidades macroeconômicas enunciadas neste estudo, o grande diferencial desta proposta está na mudança paradigmática de valorização da abundância dos fatores climáticos locais e na transformação socioeconômica de larga faixa da população de baixa renda do semiárido nordestino por meio da micro e da minigeração fotovoltaicas distribuídas.

O desenvolvimento de políticas públicas que se alicercem nas características nativas do clima semiárido representa um diferencial definitivo para a promoção do desenvolvimento econômico regional e a inclusão social.

Essas ações devem ocorrer paralelamente a um programa de recuperação da Caatinga, tendo em vista o controle do clima local e um extenso programa educacional voltado para uma sociedade global altamente interconectada na era digital. Ambos campos dos serviços ambientais e educacionais são mencionados aqui a nível de complementaridade da proposta, sem terem sido detalhados neste ensaio conceitual. Entretanto, são fundamentais para que os afluxos potenciais de renda não gerem uma situação de acomodação e conformismo da população local.

É importante também reconhecer de forma adequada a questão de direitos de propriedade na região, para que a renda gerada possa endereçar aspectos distri- butivos fundamentais para o aumento do nível de bem-estar da população local por meio de mecanismos de incentivos bem desenhados. Sem que tais cuidados sejam tomados, corre-se o risco de fortalecer o secular processo de concentração da renda, perpetuando o ciclo histórico de exclusão socioeconômica do pequeno produtor rural na região.

Por fim, vale ressaltar que o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, assim como o afluxo de recursos financeiros, constituem insumos importantes, não obstante insuficientes per si para gerar felicidade e progresso. Para tanto, concorrem outros processos de valorização das relações entre as pessoas e o meio ambiente, em uma sociedade fundamentada no respeito à verdade.

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CAPÍTULO 4

IMPACTO DO PROGRAMA CISTERNAS SOBRE A SAÚDE