• Nenhum resultado encontrado

LISTA DE VARIÁVEIS

5. Componente de revisão pública: definir uma metodologia para a aplicação dos anteriores componentes no desenvolvimento do plano de seca, sugerindo uma abordagem de

2.4 Principais conclusões e linhas orientadoras

De acordo com a revisão bibliográfica e do estado do conhecimento efectuada nos pontos anteriores podem ser identificadas as principais necessidades de desenvolvimento e investigação no que toca à avaliação e gestão de situações de seca e de escassez.

Em relação às situações de seca, verifica-se que os impactos de seca podem ser bastante significativos e relevantes a nível económico, social ou mesmo ambiental, dependendo das características da região afectada. Porém, atendendo à experiência mundial no planeamento e gestão de situações de seca é possível verificar como boas práticas:

 o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce com base em indicadores/ índices;

 a interligação dos resultados do sistema de alerta à implementação de medidas de prevenção e/ou mitigação previamente estipuladas em planos de gestão de secas;

 utilização de indicadores/ índices múltiplos adaptados às características da região. Para a elaboração dos planos de gestão de secas e o desenvolvimento dos sistemas de alerta é habitualmente seguida a lógica de análise e gestão do risco, assentando nos seguintes pontos principais:

 o risco associado a um fenómeno natural é resultante da intensidade ou severidade do fenómeno (perigo), mas também da vulnerabilidade da região a esse perigo;

 a análise de risco passa pela avaliação da ocorrência do fenómeno (probabilidades ou frequências de ocorrência), bem como das eventuais causas de vulnerabilidade da região;

 a gestão de risco passa pelo planeamento de acções de curto, médio e longo prazo, incluindo a definição de medidas preventivas e/ou de mitigação, bem como das instituições responsáveis pela adopção das mesmas;

 a estipulação dos diferentes cenários de gestão de risco deverá ser efectuada com base em indicadores/ índices representativos dos impactos expectáveis para a região.

Por sua vez, no que diz respeito aos indicadores/ índices de seca verifica-se que:

 a maioria dos índices analisados foi concebida com base nas características da região adoptada para o seu desenvolvimento, podendo não se adequar à avaliação de outras regiões

144

(por exemplo, no caso do SWSI, verifica-se que o índice entra em linha de conta com uma parcela devida à neve e ao gelo permanente, o que apenas se adequará a zonas montanhosas);

 as escalas de classificação dos principais índices de seca reflectem a ocorrência de impactos para as regiões a partir das quais foram desenvolvidos, devendo a sua aplicação a outras áreas ser sujeita a uma adaptação da escala de classificação respectiva.

 os índices mais utilizados, como o SPI ou o PDSI, apenas permitem a avaliação de uma ou, no máximo, duas variáveis representativas de diferentes fases do ciclo hidrológico (precipitação e evapotranspiração, no caso do PDSI). No caso do SPI, para estimativa da ocorrência de impactos de seca em diferentes fases do ciclo hidrológico, i.e, ao nível do solo, na geração de escoamento superficial ou, ainda, no armazenamento de água superficial ou subterrânea, são consideradas diferentes escalas temporais de avaliação de precipitação acumulada, por exemplo, a 3, 6 ou 12 meses;

 apesar de poderem constituir aproximações razoáveis, não é possível, com base nestes índices, reflectir com rigor a ocorrência de impactos numa dada região, uma vez que tal irá depender, não só da afectação da precipitação, mas também das especificidades dessa área no que toca às utilizações existentes e às características das origens de água respectivas.

Por outro lado, como as secas são um fenómeno natural, de cariz meteorológico, a correspondente área afectada resulta habitualmente bastante extensa. Como tal, salienta-se a importância da abrangência regional na avaliação da severidade de seca, quer atendendo à extensão espacial de afectação da precipitação, quer à possível ocorrência de impactos.

Importa referir que na avaliação de secas regionais seguida em Portugal pelo INAG, IP, apenas é reflectida a afectação da precipitação sem atender às características da região. Como tal, a área onde se verificam os principais impactos poderá não resultar exactamente coincidente com a área em que se verifique uma redução da precipitação, uma vez que aquela depende da localização das utilizações e das origens de água das quais dependem, podendo existir uma transferência de volumes entre bacias/ regiões, etc.. Por outro lado, os métodos de avaliação com base em informação de satélite, sendo especialmente relevantes para a agricultura de sequeiro, não permitem uma avaliação específica dos outros sectores utilizadores, nem mesmo uma avaliação preventiva no caso da agricultura de regadio.

Atentas todas as considerações anteriores, resulta evidente que as avaliações regionais fundadas em sistemas de indicadores múltiplos permitem um ajuste mais completo do sistema de avaliação às características das utilizações e de exploração dos recursos hídricos existentes. Como principal limitação surge, todavia, a complexidade de definição de um sistema deste género, devido à necessidade de compatibilização de informação de diferentes tipos ou mesmo de regiões distintas (consistência temporal e espacial dos índices).

Acresce, ainda, que se mostra especialmente relevante a avaliação da potencial afectação socioeconómica de uma dada situação de seca, por redução das disponibilidades face às utilizações existentes, existindo vários métodos de valoração económica do uso da água que poderão servir de base a essa avaliação.

145

No que toca às situações de escassez, as principais necessidades de desenvolvimento identificadas são, também, relacionadas com o desenvolvimento de indicadores/ índices apropriados à região de análise, sendo possível concluir que:

 se trata de uma matéria menos explorada do que as situações de seca e cujos principais desenvolvimentos se encontram, ainda, em fase bastante incipiente;

 apesar de os indicadores/índices serem, na sua generalidade, baseados na comparação ou balanço das utilizações face às disponibilidades existentes, impõe-se uma clarificação dos conceitos de quantificação, quer das necessidades para os diferentes sectores utilizadores, quer das disponibilidades efectivamente “exploráveis”;

 existe, também, uma indefinição relativamente à escala de avaliação ideal, sendo certo que a escala nacional, ou mesmo da bacia hidrográfica, poderá mascarar a existência de eventuais problemas significativos a um nível mais local;

 os indicadores/ índices a desenvolver deverão ser representativos e adaptados à região a analisar, atendendo à complexidade do fenómeno e a todo o contexto em que este se insere, mantendo um equilíbrio entre a escala de caracterização que permita uma avaliação adequada da escassez, e a identificação de problemas a um nível mais local;

 a avaliação de impactos necessita de um esforço significativo, quer na clarificação dos conceitos-base descritos, quer na análise da importância dos mesmos a diferentes escalas, espaciais e temporais, nomeadamente sob o ponto de vista socioeconómico.

Verifica-se, ainda, que a ocorrência de escassez numa dada região constitui uma importante vulnerabilidade da mesma a eventuais situações de seca, devendo ser integrada na gestão deste tipo de situações. Por outro lado, a ocorrência de situações de seca frequentes poderá, também, levar à geração ou intensificação de situações de escassez, em especial em regiões como o sul da Europa, onde os recursos hídricos são limitados (região semiárida).

2.5 Referências bibliográficas

AGNEW (2000), Using the SPI to identify drought, Drought Network news, Vol. 12, No1, Winter

1999-Spring 2000.

ALCAMO, J., DÖLL, P., SIEBERT, S. (1997), Global change and global scenarios of water use and

availability: an application of WaterGAP 1.0, Report A9701, Center for Environmental Systems Research, University of Kassel, Alemanha.

ALCAMO, J., HENRICHS, T., RÖSCH, T. (2000), World Water in 2025 – Global modeling and

scenario analysis for the World Commission on Water for the 21st Century, Report A0002, Center

for Environmental Systems Research, University of Kassel, Alemanha.

ALLEN, R.G., PEREIRA, L.S., SMITH, M., RAES, D., WRIGHT, J.L. (2005), FAO -56 Dual Crop

coefficient method for estimating evaporation from soil and application extensions, Journal of Irrigation and Drainage Engineering, 131 (1), pp 24-36.

146

ALLEY, W. (1984), The Palmer Drought Severity Index: Limitations and Assumptions, U.S.

Geological Survey, Reston.

ANDREU, J., PÉREZ; M.A., FERRER, J., VILLABOLOS, A., PAREDES, J. (2007), Drought Management

Decision Support System by means of Risk Analysis Models, capítulo editado em Rossi, G., Vega, T., Bonaccorso, B. (eds), Methods and tools for Drought Analysis and Management, Springer, ISBN 978-1-4020-5923-0, pp 195-216.

ANPC (2009), Guia para a caracterização de risco no âmbito da elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil, Cadernos Técnicos PROCIV, Autoridade Nacional de Protecção Civil.

BEGUERÍA,S.,VICENTE-SERRANO,S.,ANGULO-MARTÍNEZ,M.(2010),A Multiscalar Global Drought

Dataset: The SPEIbase – A new gridded product for the analysis of Drought variability and impacts, Bulletin of the American Meteorological Society, DOI: 10.1175/2010BAMS2988.1 BIROL,E.,KAROUSAKIS,K.,KOUNDOURI,P.(2006),Using economic valuation techniques to inform

water resources management: A survey and critical appraisal of available techniques and an application,Science of the Total Environment, Volume 365, Issues 1-3, pp105-122.

BLAIKIE, P., CANNON, T., DAVIS, I., WISNER, B. (2004), At Risk: Natural Hazards, People´s

Vulnerability and Disasters, New York, ISBN 0-41542-5215-6

BOOKER,J.,MICHELSEN,A.,WARD,F.(2005), Economic impact of alternative policy responses to

prolonged and severe drought in the Rio Grande Basin, Water Resources Research, Vol 41, W02026, doi:10.1029/2004WR003486

BOX, G.E.P., COX, D.R. (1964), An Analysis of Transformations, Journal of the Royal Statistical

Society. Series B (Methodological), Vol. 26, No. 2, pp. 211-252.

BROWN, J., WARDLOW, B., TADESSE. T., HAYES, M., REED, B. (2008), The Vegetation Drought

Response Index (VegDRI): A new integrated approach for monitoring drought stress in vegetation, GIScience & Remote Sensing, 45, No. 1, p. 16–46.

CANCELLIERE, A., ANCARANI, A., ROSSI, G. (1998), Susceptibility of Water Supply reservoirs to

drought conditions, Journal of Hydrologic Engineering, Vol.3, No 2, pp 140-148

CANCELLIERE,A.,MAURO,G.,BONACCORSO,B.,ROSSI, G. (2007), Drought Forecasting Using the

Standardized Precipitation Index, Water Resources Management, 21, pp 801-819.

CANCELLIERE, A., NICOLOSI, V., ROSSI, G. (2009), Assessment of Drought Risk in Water Supply

Systems, capítulo editado em Iglesias, A., Garrote, L., Cancelliere, A., Cubillo, F., Wilhite, D. (eds), Coping with Drought Risk in Agriculture and Water Supply Systems, Advances in Natural and Technological Hazards Research 26, Springer, ISBN 978-1-4020-9044-8, pp 93-109.

CEC (2010), Second follow up report to the Communication on Water Scarcity and Droughts in the European Union COM (2007) 414 final, Report from the Commission to the Council and the European Parliament, COM (2010) 228 final, Commission of the European Communities, Bruxelas.

CEC (2010a), Accompanying document to the Second follow up report to the Communication on Water Scarcity and Droughts in the European Union COM (2007) 414 final, Report from the

147

Commission to the Council and the European Parliament, SEC(2010) 573, European Commission, Bruxelas.

CECCATO, P., FLASSE, S., GREGOIRE, J.M. (2002). Designing a spectral index to estimate

vegetation water content from remote sensing data: Part 2. Validation and applications. Remote Sensing of Environment 82: 198-207.

CGER (1997), Valuing groundwater: Economic concepts and Approaches, Commission on Geosciences, Environment and Resources, National Research Council, EUA, disponível online em: http://books.nap.edu/catalog.php?record_id=5498

CHANGNON, S., PIELKE, R., CHANGNON, D., SYLVES, R., PULWARTY, R. (2000), Human factors

explain the increased losses from weather and climate extremes, Bulletin of the American Meteorological Society, Vol. 81, nº3, pp-437-442.

CHD (2007), Plan Especial de Sequia de la Cuenca del Duero, Confederación Hidrográfica del Duero, Ministerio de Medio Ambiente, Espanha, Valladolid.

CHG (1998), Plan Hidrologico del Guadiana I y II, Confederación Hidrográfica del Guadiana, Ministerio de Médio Ambiente, Espanha, Badajoz.

CHG (2007), Plan Especial de Sequia de la Cuenca del Guadiana, Confederación Hidrográfica del Guadiana, Ministerio de Medio Ambiente, Espanha, Badajoz.

CHO, D., OGWANG, T., OPIO, C. (2009), Simplifying the Water Poverty Index, Springer, DOI

10.1007/s11205-009-9501-2.

COLBY,B.(1989),Estimating the value of water in alternative uses, Nat. Res. J., 29(2): 511–527.

CORREIA, F.N., SANTOS, M.A., RODRIGUES, R. (1987), Engineering Risk in regional drought

studies, em Duckestein, L., Plate, E. (eds), Engineering Reliability and Risk in Water Resources, Martinus Nijhoff, Derdrecht.

CORREIA, F.N., SANTOS, M.A., RODRIGUES, R. (1991), Reliability in regional drought studies, em

Ganoulis, J. (ed), Water Resources Engineering Risk Assessment, Springer-Verlag, New York, pp 63-72.

CPC (2006), Experimental Objective blends of Drought Indicators, Long term and short-term

percetiles, Climate Prediction Center, disponível online em:

http//www.cpc.ncep.noaa.gov/products/experimental/edb/droughtblend-access-page.html#exp (consultado em Novembro de 2006).

CPC (2010), Frequently asked questions about El Niño and La Niña, Climate Prediction Center,

disponível online em:

http://www.cpc.noaa.gov/products/analysis_monitoring/ensostuff/ensofaq.shtml#ENSO (consultado em Maio 2010).

CPC (2010a), Land Surface Monitoring and Prediction CPC Leaky Bucket Model, Climate Prediction Center - National Weather Service, National Oceanic and Atmospheric Administration,

disponível online em:

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/Soilmst_Monitoring/introduction.shtml (consultado em Maio de 2010).

148

CPC (2010b), US Seasonal Drought outlook, Climate Prediction Center, disponível online em: http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/expert_assessment/seasonal_drought.html (consultado em Maio 2010).

DG ENV EC (2006); Water Scarcity & Droughts – In-depth assessment, First Interim Report,

Directorate General Environment, European Commission, Bruxelas.

DG ENV EC (2007); Water Scarcity & Droughts – In-depth assessment, Second Interim Report,

Directorate General Environment, European Commission, Bruxelas.

DG ENV EC (2007a); Drought Management Plan Report – Including Agricultural, Drought

Indicators and Climate Change Aspects, Water Scarcity and Droughts Experts Network, Directorate General Environment, European Commission, Bruxelas.

DGA (2005), Guía para la redacción de Planes Especiales de Sequia, Dirección General del Agua, Ministerio de Medio Ambiente, Espanha.

DING, Y., HAYES, M., WILDHAM, M. (2010), Measuring Economic Impacts of Drought: A review and

Discussion, Paper in Natural Resources, University of Nebraska-Lincoln, disponível online em http://digitalcommons.unl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1198&context=natrespapers

DIXON,L.S.,MOORE,N.Y.,PINT,E.M. (1996), Drought Management Policies and Economic effects

in Urban Areas of California, 1987-1992, California Urban Water Agencies, ISBN 0-8330-5467-1. EEA (1999), Environmental indicators – Typology and overview, Technical paper 25, European Environment Agency.

EEA (2009), Water Resources across Europe – confronting water scarcity and drought, Environmental European Agency report no 2/2009, Dinamarca, ISBN 978-92-9167-989-8.

EEA (2009a), Water Scarcity and Droughts: Towards a European Water Scarcity and Droughts Network (WSDN), European Topic Centre on Water, European Environment Agency, disponível online em: http://water.eionet.europa.eu/ETC_Reports/GapAnalysis_WSD_13.07.2009_v3.pdf ESTRELA, T., FIDALGO, A., PÉREZ, M. (2006), Droughts and the European water framework

directive: Implications on Spanish river basin districts, em Andreu, J., Rossi, G., Vagliasindi, F., Vela, A. (eds), Drought Management and Planning for Water Resources, Taylor & Francis Group, ISBN 1 56670 672 6, pp 169-191;

FALKENMARK, M., LUNDQUIST, J., WIDSTRAND, C. (1989). Macro-scale water scarcity requires

micro-scale approaches: Aspects of vulnerability in semi-arid development. Natural Resources Forum 13(4):258-267.

FAO (2004), Economic valuation of water resources in agriculture - From the sectoral to a functional perspective of natural resource management, FAO Water Reports, FAO, Roma, ISBN 92-5-105190-9.

GAO, B.C. (1996), NDWI - A normalized difference water index for remote sensing of vegetation

liquid water from space, Remote Sensing of Environment 58: 257-266.

GAREN, D. (1992), Improved Techniques in Regression-Based StreamflowVolume Forecasting,

149

GAREN, D. (1993), Revised Surface Water Supply Index for Western United States, Journal of

Water Resources Planning and Management, Vol 119, No 4.

GARROTE, L., IGLESIAS, A., MONEO, M., GARRIDO, A., GÓMEZ, A., LAPEÑA, A., BENBENISTE, S.,

CUBILLO, F., IBÁÑEZ, J. (2007), Chapter 20 – Application of the Drought Management Guidelines

in Spain, em Iglesias, A., Cancelliere, A., Gabiña, D., López-Francos, A., Moneo, M., Rossi, G. (eds), Mediterranean Drought Preparedness and Mitigation Planning (MEDROPLAN), European Commission – EuropeAid Co-operation Office, Euro-Mediterranean Regional Programme for Local Water Management (MEDA Water).

GATES, D.M. (1970). Physical and physiological properties of plants, in Remote Sensing with

Special Reference to Agriculture and Forestry (National Research Council Committee on Remote Sensing for Agricultural Purposes), National Academy of Sciences, Washington, D.C, págs 224- 252.

GIBBONS, D.C. (1986), The economic value of water, Washington, D.C., Resources for the Future

GIBBS, W. J., MAHER, J. V. (1967), Rainfall deciles as drought indicators, Bureau of Meteorology

Bulletin, No. 48, Austrália, Melbourne, 1967.

GOUVEIA, C., TRIGO, R.M., DACAMARA, C.C. (2009), Drought and vegetation stress monitoring in

Portugal using Satellite data, Natural Hazards and Earth System Sciences, nº 9, pp 185-195. GRAFTON, R.Q. (2009), Economics of Water Resources, Volumes I & II, ISBN 978-1-84720-646-6

GREEN, C. (2003), Handbook of Water Economics –Principles and Practices, ISBN 0-471-98571-

6

GREENLEAF (2008), The Greanleaf Project, Homepage do Greenleaf Project, USDA Risk Management Agency, National Drought Mitigation Center, University of Nebraska-Lincoln, Disponível online em http://greenleaf.unl.edu/ (Consulta mais recente em Novembro de 2009). GROOM,B.,GUILLE,T.,KOUNDOURI,P.,KOUNTOURIS,I.,MOUSOULIDES,M.,NAUGES,C.,NOCENTINI,

L., SARR, M., TERREAUX, J.P., Review of Water Pricing Policies and the Issues of Political

Economy that surround the Implementation of Water Pricing Policies, Deliverable 3.5-1, Aquastress Project (FP6 - 511231), disponível online em: http://www.aquastress.net/ (consulta mais recente em Dezembro de 2010).

GUTTMAN, N.(1999),Accepting the standardized precipitation index: a calculation algorithm, J.

Amer. Water Resour. Association, 35, 311–322.

HAYES, M. (2003), Drought Indices; disponível na homepage do National Drought Mitigation

Center (NDMC), University of Nebraska-Lincoln, [http://drought.unl.edu/whatis/indices.htm], Consultado em Outubro de 2008;

HAYES, M., SVOBODA, M., LE COMTE, D., REDMOND, K., PASTERIS, P. (2005), Drought Monitoring:

New tools for the 21st Century, em Wilhite, D. (ed.), Drought and Water Crises – Science,

Technology and Management issues, Taylor & Francis, ISBN 0 847 2771 1, pp 53-69.

HAYES,M.,SVOBODA,M.,WILHITE,D.,VANYARKHO,O.(1999),Monitoring the 1996 Drought Using

the Standardized Precipitation Index, Bulletin of the American Meteorological Society, Vol. 80, No. 3, March 1999, pp 429-438.

150

HAYES, M., WILHELMI, O., KNUTSON, C. (2004), Reducing the Drought Risk: Bridging Theory to

Practice, Natural Hazards Review, ASCE, Vol.5, nº2, pp 106-113.

HEIM Jr, R. (2002), A review of Twentieth-Century Drought Indices used is the United States,

Bulletin of the American Meteorological Society, EUA, pp. 1149-1165.

HOUSTON, L., KLINE, J., ALIG, R. (2002), Economics Research Supporting Water Resource

Stewardship in the Pacific Northwest, General Technical Report (PNW-GTR-550), U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Pacific Northwest Research Station.

IGLESIAS, A., GARROTE, L., CANCELLIERE, A. (2009a), Guidelines to Develop Drought Management

Plans – Chapter 3, em Iglesias, A., Garrote, L., Cancelliere, A., Cubillo, F., Wilhite, D. (eds), Coping with Drought Risk in Agriculture and Water Supply Systems, Advances in Natural and Technological Hazards Research 26, Springer, ISBN 978-1-4020-9044-8, pp 55-65.

IM (2008), Homepage de Instituto de Meteorologia, IP Portugal, [online], Disponível: http://www.meteo.pt/ [Outubro de 2009].

INAG (2007), Preliminary Country Report, Contribuição portuguesa para o relatório da Comissão Europeia Water Scarcity & Droughts – In-depth assessment, Second Interim Report, Instituto da Água, Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional.

IWMI (1998). World Water Demand and Supply, 1990 to 2025: Scenarios and Issues. International Water Management Institute, Colombo, Sri Lanka, ISBN 92-9090-354-6.

JENKINS, M., LUND, J., e HOWITT, R. (2003), Economic Losses from Urban Water Scarcity in

California, Journal of the American Water Works Association, Fevereiro de 2003.

JRC (2008), Desert Action - Drought, Página oficial do European Drought Observatory, Institute for Environment and Sustainability, Joint Research Centre, European Commission, Disponível online em http://edo.jrc.ec.europa.eu/ (consulta mais recente em Junho de 2010).

JUHASZ, T., KORNFIELD, J. (1979), The Crop Moisture Index: Unnatural response to changes in

Temperature, Journal of applied Meteorology, volume 17, pp 1864-1866

KALMA, J.D., FRANKS, S.W.; Rainfall in arid and semi-arid regions, capítulo editado em Simmers, I.

(ed), Understanding Water in a Dry Environment – Hydrological processes in arid and semi-arid zones, The Netherlands, 2003, ISBN 90 5809 618 1, pp 15 – 56.

KEYANTASH, J., DRACUP, J.A. (2002), The quantification of Drought: an evaluation of drought

indices, Bulletin of the American Meteorological Society, 83(8), pp 1167-1180.

KNUTSON, C., HAYES, M., PHILIPS, T. (1998), How to reduce Drought Risk, Preparedeness and

Mitigation Working Group, Western Drought Coordination Council.

KOBLINSKY, C., WILHITE, D. (2007), The National Integrated Drought Information System

Implementation Plan, NIDIS implementation team, disponível online em [http://www.drought.gov/pdf/NIDIS-IPFinal-June07.pdf] (consultado em Setembro de 2009). KOGAN, F. (1995), Application of vegetation index and brightness temperature for drought

151

KOGAN, F. (1997), Global drought watch from space, Bulletin of the American Meteorological

Society, nº78, pp 621-636.

KOGAN, F. (2000), Contribution of remote sensing to drought early warning, in Actas do Expert

Group Meeting Early Warning Systems for Drought Preparedness and Drought Management ocorrido entre 5 e 7 de Setembro de 2000, WMO, Lisboa, Portugal.

LLOYD-HUGHES, B., SAUNDERS, M. (2002), A Drought Climatology for Europe, International Journal

of Climatology, 2002, 22, pp 1571-1592

MCKEE, T.B., DOESKEN, N.J., KLEIST,J. (1993). The relationship of drought frequency and duration

of time scales. Eight Conference on Apllied Climatology, American Meteorological Society, Jan 17-23, Anaheim CA, pp. 179-186.

MCKEE,T.B.,DOESKEN,N.J.,KLEIST,J.(1995),Drought monitoring with multiple time scales.Ninth

Conference on Apllied Climatology, American Meteorological Society, pp. 233-236.

MEDROPLAN (2007), Drought Management Guidelines, Iglesias, A., Cancelliere, A., Gabiña, D., López-Francos, A., Moneo, M., Rossi, G. (eds), Mediterranean Drought Preparedness and Mitigation Planning (MEDROPLAN), European Commission – EuropeAid Co-operation Office, Euro-Mediterranean Regional Programme for Local Water Management (MEDA Water).

METROPOLIS, N. and ULAM, S. (1949), The Monte Carlo method. Journal of the American

Statistical Association 44:335-341.

MMA (2007), Homepage de Ministerio de Medio Ambiente [online], Disponível: http://www.mma.es/ [Outubro de 2007].

MMAMRM (2008), Página principal del Sistema de indicadores del Agua, site do Ministerio de

Medio Ambiente y Medio Rural y Marino, disponível online em:

http://servicios3.mma.es/siagua/indicadores/home.jsp (consulta mais recente em Junho de 2010).

MOREIRA,E.,COELHO,C.,PAULO,A.A.,PEREIRA,L.S.,MEXIA,J.T.(2010),Predição das Transições

de Classes de Seca recorrendo a Modelos Loglineares, em Pereira, L.S., Mexia, J.T., Pires, C.A., (eds), Gestão do Risco em Secas – Métodos, tecnologias e desafios, Edições Colibri e CEER – Centro de Engenharia dos Biossistemas, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica