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Exemplo da análise de conteúdo de algumas categorias e subcategorias

H.3 Principais utilizadores dos resultados

O apontar medidas para os pontos fraco, isso depois também tem a ver com os tais ditos departamento o departamento de linguas tenho a certeza absoluta que analisou tudo ao pormenor que viu tudo, debateu e tentou pronto analisar e pensar que podiamos fazer assim e podiamos fazer./42(E1)

-Desinteresse de alguns departamentos

relativamente aos resultados da AEE. Há determinadas coisas que no relatório de avaliação

externa falam em termos de monitorização, e de facto é muito difícil nós arranjarmos instrumentos para monitorizar tudo aquilo que se pretende, que mecanismos é que realmente nós temos para conseguir a monotorização correta e mais acessível. Possivelmente, para nós, como é mais difícil debruçarmo-nos sobre esta questão, mas como não temos soluções rápidas e imediatas se calhar debruçamo-nos sobre as outras que é mais fácil e mais práticas de resolução. /4(E3)

-Dificuldade dos docentes em conceber ações para melhoria de alguns dos pontos fracos.

O processo de avaliação externa, para nós conselho geral , é importante lógico, deu-nos algumas pistas para trabalharmos continuamente em relação ao projeto educativo, em relação ao plano anual de atividades, deu- nos algumas orientações, e nós realmente seguimo-las. A nível das linhas orientadores do orçamento também havia uma série de questões que tinham sido levantadas e que nós também tivémos em conta para os orçamentos seguintes./51(E3)

-Instrumento de orientação da ação do conselho geral.

CATEGORIA: I- O relatório da AEE

Subcategorias

Unidades de registo

Indicadores

I.1 Concordância com os pontos fracos e pontos fortes

Estou a lembrar-me que eu por exemplo não concordei, e não só eu, mas nós no conselho geral não concordámos, com várias coisas que vinham no relatório, por exemplo, a questão que não tinhamos o hábito de ir às aulas uns dos outros, não utilizar essa parte, e eu já passei por várias escolas e nunca me lembro de isso ser uma coisa habitual, que apareça num relatório. E nós conversamos uns com os outros não é uma coisa que normalmente se ande por aí a fazer. /43

(E1) -Discordância da

generalidade dos docentes relativamente à

“observação de aulas” como ponto fraco. Porque no relatório realmente isso [supervisão da sala

de aula] fala-se, e cabe ao coodenador de departamento, mas quer dizer não é uma prática que se faça, eu depois fui ver os relatórios de outras escolas e é uma das falhas./45(E1)

As pessoas nalguns aspetos não se identificaram com os resultados da AEE, como é o caso da questão da observação de aulas, toda a gente focou essa questão. Na questão das ciências experimentais as pessoas também não concordaram com esse aspeto, realmente era uma perspetiva muito grande do avaliador externo sendo ele das ciências é normal que se focalize ali e que vá exatamente ao ponto certo naquela questão./47(E1)

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Recordo-me perfeitamente que estes pontos fracos foram discutidos, alguns deram discusão mais acesa, incluindo este “inexistência de observação de aulas”, porque o grosso das pessoas achava que não devia haver observação de aulas e havia outro grupo que achava que devia de fazer parte de uma forma mais ou menos rotineira, não o assistir às aulas, mas o participar nas aulas, na perspetiva da supervisão pedagógica, em que o coordenador, ou delegado de grupo, previamente combinava, e na perspetiva do par pedagógico, ia à aula do outro e daí tirava as ilações na perspetiva de poder melhorar./59(E2)

Relativamente aos pontos apontados com os quais não concordámos o maior realmente tinha a ver com as metas quantificáveis e avaliáveis, realmente nós temos lá as metas que elas não são quantificáveis e avaliáveis pronto, mas temos lá as metas. Depois tinha a ver com a monitorização das aulas que efetivamente existem apesar de não existirem num documento. /54(E3)

Então se a gente não consegue observar a aula, por exemplo. Por que motivo há-de ser um ponto fraco. Lembro-me que aquilo nos ficou assim um bocadinho, mas porquê, se a escola está a fazer o seu melhor./27

(E4)

Não me parece correto aparecerem pontos fracos [no relatório da AEE] de coisas que não são possiveis e aplicáveis, não é possível observar aulas constantemente, ou se calhar que nos ensinem, não sei porque se eles dizem que é bom e que é viável então que nos venham dizer como fazer na prática. O coordenador tem 16 ou 20 membros no departamento e é de uma área que se calhar não é comum a todos./32(E4)

É assim, em relação à avaliação externa nós não concordamos em todos os pontos que vieram em termos negativos. Os pontos negativos nós não concordamos com todos, portanto logo à partida, se calhar, demos importância logicamente, mas mais a nível pedagógico do que propriamente a nível prático da relação pais alunos professores e gestão./1(E3)

-Discordância dos órgãos relativamente a alguns dos pontos fracos (observação de aulas e metas do PEE) (…) recordo-me que havia um ou dois pontos com os

quais nós não concordávamos, depois até a própria diretora disse também que não concordava e então iria fazer um contraditório./50(E3)

Refere-se a um dos pontos fracos da AEE] E esta insatisfação que está aqui através dessas reuniões, e quando a diretora nos faz o resumo das reuniões com os pais, não vemos essa insatisfação, pode haver um ou outro ponto a melhorar, mas esta insatisfação que aqui vinha referida nós não sentimos. /77(E3)

(…) foi mais um aceitar e um, ok! a comissão de avaliação começou à pouco tempo também não se podia esperar muito mais. Relativamente à questão da avaliação interna não houve nada, foi um bocado isso começámos agora e então houve um aceitar,/57 (E2)

-Concordância da equipa de autoavaliação relativamente aos pontos fracos do fator

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Os inquéritos de autoavaliação mesmo interna acabam por ser mais importantes [comparativamente aos resultados da AEE] porque é aqueles que refletem o nosso dia-a-dia, quer as preocupações dos encarregados de educação, quer as preocupações dos alunos e de facto há determinadas questões que são muito concretas, bem identificadas e que facilmente nós conseguimos resolver. Portanto acabamos por valorizar mais a autoavaliação interna e os resultados dos inquéritos internos exatamente por isso, porque são questões práticas que também conseguimos facilmente conseguimos resolver./2(E3)

-Desvalorização dos resultados da AEE devido à dificuldade de

exequibilidade pela escola em termos de melhoria. Na altura achámos um bocadinho, na questão dos pontos

fracos, não exequiveis e como não eram possíveis não podiam ser assim tão marcantes como ponto fraco. Mas se calhar, também é só uma palavra, ponto fraco, ponto forte, se lhe dermos outro nome talvez não seja tão marcante. Questionámos, ponto fraco, mas porquê? (E3) Lembro-me de ler lá pontos fracos e pontos fortes, mas não me lembro desse pontos. Penso que a avaliação poderia ter sido melhor. Penso que no conselho geral quando falámos dos pontos fracos e dos pontos fortes não vi ninguém propriamente a discordar, acho que, pronto, também sentiram que se calhar havia formas de melhorar. Não acho que tenham feito um grande alarido em relação ao que eles apontam./17(E5)

-Concordância do conselho geral com os pontos fracos e fortes.

Dos pontos fracos apontados à escola identifico a escola com esses pontos, nomeadamente, a questão das avaliações produzidas nos anos anteriores sobre determinados aspetos do funcionamento da escola não estarem traduzidas num plano de ações de melhoria que fosse assumido pela direção e apresentado aos

órgãos./21(EE) -Concordância com os

pontos fracos a nível da inexistência de um plano de ações de melhoria na sequência das avaliações efetuadas.

Aliás eles focavam no relatório da avaliação externa, concretamente, a avaliação que tinha sido feita das AECs e que não tinham sido comunicados ao conselho geral e aos conselho pedagógico, e ainda até hoje não foram, pelo menos ao conselho geral não foram. Havia um conjunto de dados, tal como há os nossos da comissão de avaliação interna, em que não havia um relatório sobre aquilo e um plano subsecuente, portanto não havia ligação entre a avaliação das coisas e aquilo que se fazia a seguir, o estabelecer um plano para melhoria das coisas. /23(EE)

I.2 Concordância com a imagem da

escola/agrupamento

Mais ou menos, o que eu acho dos relatórios da avaliação externa é que são muito iguais uns aos outros, porque como eu sou uma curiosa conheço outras escolas, e portanto a estrutura é igual, e pronto a estrutura poderia ser igual para haver uma comparação, mas acho que a parte em que se nota alguma diferenciação nos relatórios é a ultima parte em que tem os pontos fracos e os pontos a melhorar e aquelas orientações, porque depois há um grande blá-blá-blá prévio, donde não decorre grande especificidade ou minucia na avaliação realizada. Acaba por ser muita palha no meio daquilo que realmente interessa./20(EE)

-Imagem da escola

condicionada pela estrutura padronizada do relatório.

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I.3 Impacto do relatório na credibilidade da escola/agrupamento

Estou a lembrar-me que eu por exemplo não concordei, e não só eu, mas nós no conselho geral não concordámos, com várias coisas que vinham no relatório, por exemplo, a questão que não tinhamos o hábito de ir às aulas uns dos outros, não utilizar essa parte, e eu já passei por várias escolas e nunca me lembro de isso ser uma coisa habitual, que apareça num relatório. E nós conversamos uns com os outros não é uma coisa que normalmente se ande por aí a fazer. /43

(E1)

-Alguns dos pontos fracos do relatório

descredibilizam a escola comparativamente às outras escolas da região.

(…) e eu já passei por várias escolas e nunca me lembro de isso ser uma coisa habitual, que apareça num relatório. E nós conversamos uns com os outros não é uma coisa que normalmente se ande por aí a fazer. /43

(E1)

-Ausência de isenção dos avaliadores externos comparativamente às outras escolas da região.

A utilização dos resultados da AEE

CATEGORIA: J- Os resultados da AEE como instrumento de apoio à melhoria /

desenvolvimento

Subcategorias

Unidades de registo

Indicadores

J.1 Medidas adotadas no domínio da prestação de serviço educativo

(..) mas relativamente aos outros dominios até houve reuniões foram marcadas reuniões de aproximação, pois falava lá na discrespência entre o 1º ciclo e o 2º ciclo e depois houve reuniões, e sei que se mexeu nesse sentido./58(E2)

-Realização de reuniões de articulação entre os docentes do 1º ciclo e o 2º ciclo.

Através do grupo disciplinar acabamos por apresentar medidas, eu por exemplo sou professora de Português e preocupação é sempre os exames de 9º ano e tentámos arranjar estratégias e medidas para que os nossos resultados sejam cada vez melhores, embora na prática não aja reflexo direto nessas medidas, porque os resultados não têm sido muito famosos. Mas há relatórios, há atas nossas com medidas apontadas exatamente para melhorarmos, porque um dos aspetos da avaliação externa é exactamente os resultados de Lingua Portuguesa a nível dos exames e nós claro estamos preocupadas com isso e tomamos medidas e alteramos e modificamos. /13(E3)

-Implementação pelos grupos disciplinares de algumas medidas para melhoria dos resultados dos exames do 9º ano.

[Comentário a cada um dos pontos fracos que constam da lista apresentada] Em relação à “inexistência de ações de acompanhamento da prática letiva para superação de eventuais dificuldades” não tenho conhecimento que tenham sido tomadas medidas nesse sentido. Quanto à “inexistência de observação de aulas” pelo menos eu na minha escola não tive, agora aqui no agrupamento não sei se existe. No conselho geral nas reuniões em que estive não me lembro de ser falado isso. A “inexistência de procedimentos de monitorização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica” também não tenho conhecimeto de medidas que tenham sido tomadas. /19(E5) -Inexistências de medidas de melhoria no âmbito do acompanhamento e supervisão da prática pedagógica.

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J.2 Medidas adotadas na