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PROMOVER A RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL NO PJERJ Unidade Coordenadora: Gabinete da Presidência (GABPRES)

No documento ANEXO FICHA DE PROJETOS (páginas 37-42)

1. Escopo ou finalidade do projeto

O projeto está dividido em dois focos específicos – o foco 1 está relacionado à gestão ambiental e o foco 2 à implementação de projetos sociais, que contribuam para a promoção da responsabilidade sócio-ambiental do PJERJ, ao mesmo tempo em que se implementam benefícios institucionais. O foco 2 está dividido em 3 etapas distintas, relacionadas aos projetos sociais: Jovens Mensageiros, Pais Trabalhando e Pró-surdo.

Foco 1 – Responsabilidade Ambiental

Visa promover atividades sócio-ambientais alinhadas aos Programas Governamentais (PPCS, A3P, PNRS e PRONEA), buscando a minimização dos impactos ambientais negativos resultantes das atividades do PJERJ, incentivando a sensibilização, a capacitação e a realização de programas e práticas sustentáveis.

Para tanto, foi implantada a “Agenda Ambiental” do PJERJ, constituída de Projetos e Programas de curto e médio prazo, visando ao alinhamento da gestão administrativa às Leis Ambientais e às Políticas Públicas do Meio Ambiente, por meio da coordenação para o estabelecimento de políticas e atos normativos que visem regulamentar à gestão ambiental, com a participação das unidades do PJERJ, que possuem interface com o tema, abrangendo:

 Uso racional dos recursos naturais;

 Gestão adequada dos resíduos gerados;

 Qualidade de vida no ambiente de trabalho;

 Sensibilização e capacitação dos servidores;

 Licitação e contratações sustentáveis (incluindo obras, serviços e bens com especificações técnicas).

A comissão formada, contempla participantes de todas as unidades que contribuam com a gestão ambiental (GABPRES/DEAPE,DGPES, DGLOG, DGENG, DGTEC e Corregedoria), de forma a viabilizar a implementação do projeto.

Entre as metas a serem cumpridas na implementação da agenda ambiental, estão:

 Cumprir as diretrizes da Política Nacional fixadas para o meio ambiente pelos Governos, especialmente por tratar-se de Órgão Público, que deve servir de paradigma aos demais setores da sociedade;

 Incentivar ações de combate ao desperdício e à minimização de impactos ambientais, diretos e indiretos, gerados pela atividade jurisdicional, e à promoção da gestão ambiental com qualidade;

 Elaborar planos de ações estratégicos para a gestão de resíduos sólidos e perigosos gerados no exercício de nossas atividades, a redução de consumo de energia e água, o reaproveitamento de materiais;

 Propor ações de substituição de insumos e materiais que possam causar danos ou riscos à saúde do servidor, ao entorno e ao meio ambiente;

 Promover ações educativas, visando estimular a melhoria da qualidade do meio ambiente nos locais de trabalho, conscientizar os servidores sobre a importância de se preservar o meio ambiente e uso racional dos bens e serviços da administração;

 Multiplicar e difundir os conhecimentos sobre o meio ambiente entre os magistrados e servidores, visando mudanças de comportamento e maior comprometimento para a preservação ambiental/adequação de conceitos e hábitos.

O Foco 2 – Responsabilidade social

Visa desenvolver atividades sociais que, além de beneficiar aos participantes do projeto, possibilitem, ainda, implementar uma contrapartida importante para o PJERJ. Assim sendo, o foco 2 é formado por 3 etapas distintas, relacionadas a 3 projetos sociais: Jovens Mensageiros, Pais Trabalhando e Pró-Surdo.

A ETAPA 1, do foco 2, está relacionada ao Projeto Social “Jovens Mensageiros”, que apóia o Serviço de Mensageria, criado por meio do AEC nº 04/2008 e consiste na entrega e recebimento de processos judiciais, correspondências, petições, ofícios e afins entre as diversas serventias. Sua finalidade é a permanência dos serventuários nas próprias serventias judiciais, maximizando a produtividade e otimizando os serviços. Os mensageiros ficarão sediados junto à Divisão da Mensageria no Complexo Administrativo do Fórum Central e Diretorias dos Fóruns Regionais, Niterói e Região Oceânica, prevendo-se a realização de

“serviços externos para outras unidades judiciárias e órgãos públicos dos demais Poderes, todos localizados na Comarca da Capital.

O “Jovens Mensageiros” tem por objetivo capacitar para o mercado de trabalho, através de experiência profissional supervisionada no serviço de mensageria, jovens na faixa etária de 18 a 24 anos, oriundos de famílias de baixa renda e/ou em situação de risco social. É condição de participação no projeto, a elevação da escolaridade dos inscritos. Os jovens são encaminhados pelo Lar Fabiano de Cristo, entidade filantrópica sem fins lucrativos, que atua na promoção da família, capacitação para o trabalho e outras atividades afins.

Cabe ao DEAPE participar da seleção dos jovens, acompanhar o desempenho profissional e escolar, realizar visitas aos locais de lotação, no sentido de dar cumprimento ao objetivo sócio-educativo, estando desta forma, avaliando o desenvolvimento do Projeto; ao DECME cabe a orientação operacional do serviço de mensageria.

Já foram criadas 90 vagas: 20 distribuídas pelos 10 Fóruns Regionais da Capital, sendo 2 jovens para cada Fórum e 57 no Fórum Central. Os outros 13 jovens atendem a Comarca de Niterói, 2 deles no fórum da Região Oceânica.

A ETAPA 2, do foco 2, está relacionada ao Projeto Social “Pais Trabalhando”, que está especialmente relacionado à responsabilidade ambiental, e não apenas à social, vez que desenvolve atividades relacionadas às áreas de jardinagem, manejo de resíduos e higienização de processos e, assim, contribui com uma importante contrapartida para a implementação de ações da agenda ambiental.

A iniciativa visa ao treinamento, para o mercado de trabalho, de mães, pais e provedores de famílias em situação de risco social através de ocupação remunerada para realizar as atividades de:

– GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS, que compreende a) Complexo do Foro Central da Capital: beneficiamento, acondicionamento, peso e contagem, carga, transporte e descarga de resíduos sólidos ali gerados; b) demais Unidades Organizacionais do TJRJ: recepção, beneficiamento, acondicionamento, medida, carga, transporte e descarga de resíduos ali gerados; c) registros do manejo de resíduos e de pessoal do Convênio e ações correlatas. – JARDINAGEM, que compreende a execução de serviços de realização, conservação e manutenção: a) dos jardins, das praças adotadas pelo TJERJ; b) das plantas ornamentais de interiores do Complexo Judiciário do Fórum Central da Capital; e c) dos jardins das demais unidades judiciárias ou administrativas da Capital, e ações correlatas.

– AUXILIAR DE OPERAÇÃO, que compreende a execução dos serviços de: a) higienização de documentos (desmonte de processos; retirada de poeira, objetos estranhos como grampos, clipes etc.; separação de folhas; verificação das dobraduras e ordenação alfanumérica); b) operação de equipamentos de scanner, fax, impressoras e fotocopiadoras; c) localização, transporte e arquivamento de documentos; d) remontagem de processos. O desenvolvimento das atividades abrange “trabalhadores protegidos”, que são as mães, os pais e os (as) provedores (as) de famílias em situação de risco social, encaminhados pelas Varas da Infância e da Juventude, Varas de Família, Varas da Violência Doméstica, Juizados Especiais Criminais e CPMAs – Centrais de Penas e Medidas Alternativas, todas da Capital, pela Escola de Família e, ainda, pelo Centro Socioambiental do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Lar Fabiano de Cristo ou outras entidades dedicadas à promoção da família; e os “trabalhadores comunitários”, que são mães, pais e provedores (as) de família, com experiência em serviços de limpeza e preferentemente com o mesmo perfil social dos primeiros. Os trabalhadores comunitários atuarão para garantir a continuidade do trabalho e para contribuir no treinamento dos pais protegidos.

Neste momento, o objetivo é ampliar o projeto para o interior, com a alocação de novos integrantes ao Projeto, principalmente em Comarcas do Interior, trabalhando-se a partir das diretrizes fixadas pela Lei 12.305/2010, que institui a política nacional de resíduos sólidos. A ETAPA 3, do foco 2, está relacionada ao Projeto Social “Pró-Surdo” que visa a abertura de 60 (sessenta) vagas para pessoas surdas, através da prática de experiência profissional supervisionada pelo período de 2 (dois) anos, com vistas à sua inserção produtiva no mercado de trabalho, na ocupação de auxiliar de produção no apoio operacional a digitalização de documentos.

Este projeto social concorre para a otimização dos serviços de Arquivo, permitindo o aproveitamento de servidores com conhecimento especializado em tarefas mais complexas. A natureza do posto de trabalho oferecido, correspondente à ocupação de auxiliar de produção no apoio operacional a digitalização de documentos, sendo compatível ao perfil e aptidão dos beneficiários do projeto.

2. Alinhamento estratégico

CONTRIBUIÇÃO DIRETA TEMA: Responsabilidade Social

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Promover a cidadania CONTRIBUIÇÃO DIRETA TEMA: Eficiência Operacional

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Buscar a excelência na gestão de custos Operacionais CONTRIBUIÇÃO DIRETA

TEMA: Eficiência Operacional

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Disseminar Valores Éticos e Morais por Meio de Atuação Institucional Efetiva

3. Clientes do projeto

Magistrados, servidores, funcionários, usuários, parceiros e fornecedores do Tribunal de Justiça do PJERJ, especialmente:

Foco 1 (Agenda Ambiental): Unidades do PJERJ com atividades de interface com os temas de gestão ambiental;

Foco 2 - Etapa 1 (Jovens Mensageiros): Jovens beneficiados pelo “Jovens Mensageiros” e o Departamento de Correio e Mensageria (DECME).

Foco 2 - Etapa 2 (Pais Trabalhando): Mães, pais e provedores de famílias em situação de risco social beneficiados pelo projeto e o Departamento de Infraestrutura Operacional (DEIOP).

Foco 2 - Etapa 3 (Pró-Surdo): Surdos beneficiados pelo projeto e o DEGEA / DGCON. 3.1. Unidades Intervenientes

UNIDADE

INTERVENIENTE APOIO NECESSÁRIO

Ministério do Meio

Ambiente Foco 1 – Celebração e acompanhamento do Convênio A3P.

Universidade Federal

Fluminense Foco 1 – Celebração Protocolo de Intenções

Departamento de Apoio às Comissões não Jurisdicionais (DEACO)

• Foco 1 – Apoio à Comissão;

Lar Fabiano de Cristo • Foco 2 – Etapa 1: Encaminhar os Jovens que participarão do “Jovens Mensageiros”.

Diretoria Geral de Gestão de Pessoas (DGPES)

• Foco 1 - Participação da Comissão Ambiental; • Foco 1 – Capacitação Temática Ambiental;

FENEIS

• Foco 2 – Etapa 3 – Treinamento básico em libras para os servidores das unidades que participarão do “Pró-surdo”; • Seleção e encaminhamento de surdos, supervisores e

assistente social que participarão do “Pró-surdo”. Instituto Brasileiro de

Inovações em Saude

Social (IBISS)

• Foco 2 – Etapa 2: Encaminhar os pais que participarão do “Pais Trabalhando”.

Diretoria Geral de

Engenharia (DGENG)

• Foco 1 - Participação da Comissão Ambiental; • Foco 1 – Apoio na sensibilização sócio-ambiental.

Diretoria Geral de Logística (DGLOG)

• Foco 1 - Participação da Comissão Ambiental; • Foco 1 – Apoio na sensibilização sócio-ambiental.

• Foco 2 – Etapa 1– Orientação operacional da Divisão de Mensageria ao projeto social “Jovens Mensageiros”;

• Foco 2 – Etapa 2 – Orientação operacional do Departamento de Infraestrutura Operacional (DEIOP) ao Projeto Social “Pais Trabalhando”

Central de Indexação

(DGJUR)

• Foco 2 - Etapa 2 – Orientação Operacional da Chefia Imediata dos participantes do Projeto Social “Pais Trabalhando”, no que se refere à validação, indexação e envio dos processos eletrônicos para a 2ª Vice-Presidência. 3ª Vice-Presidência

• Foco 2 - Etapa 2 – Orientação Operacional das Chefias Imediatas dos participantes do Projeto Social “Pais Trabalhando”, no que se refere à higienização de processos.

Diretoria Geral de

Tecnologia da Informação (DGTEC)

• Foco 1 - Participação da Comissão Ambiental; • Foco 1 – Apoio na sensibilização sócio-ambiental; • Foco 2 – Divulgação das ações sócio-ambientais.

Divisão de Protocolo da 2ª Instância (DIPRO)

• Foco 2 – Etapa 2 – Orientação Operacional da Chefia Imediata dos participantes do Projeto Social “Pais Trabalhando, no que se refere ao recebimento do expediente externo, separação do expediente por tipo de competência, distribuição do expediente dentro do próprio setor, e cadastro do expediente no sistema eletrônico.

Centrais de Digitalização (DGCON/DEGEA)

• Foco 2 - Etapa 3 – Orientação Operacional ao projeto social “Pró-surdo”.

Diretoria Geral de

Desenvolvimento Institucional (DGDIN)

• Foco 1 – Informação acerca de indicadores e projetos estratégicos relacionados aos temas da agenda ambiental. 4. Justificativa

Foco 1: A promoção da gestão ambiental, através de uma agenda ambiental visa, entre outros benefícios, coordenar ações que busquem o desenvolvimento de métodos e processos economicamente mais eficientes, que gerem resultados com menor impacto ambiental, fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável, bem como para a sustentabilidade das atividades do PJERJ.

O projeto visa estimular os gestores públicos a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades rotineiras, sensibilizando gestores e servidores, levando à economia de recursos naturais e à redução de gastos institucionais.

Cabe destacar que, atualmente, 350 instituições públicas já implementam ações de gestão ambiental segundo os princípios da A3P. A não implementação de diretrizes ambientais institucionais pelo PJERJ culminará no desrespeito, especialmente a longo prazo, de leis ambientais que, em regra, devem ter sua aplicação garantida pelo Poder Judiciário, tal como qualquer legislação vigente no território nacional, bem como a futura dificuldade no custeio das edificações e na manutenção de suas atividades, dada a escassez de recursos naturais. Foco 2 – Etapa 1 (Jovens Mensageiros): O projeto social “Jovens Mensageiros” propicia a real melhoria da prestação jurisdicional, bem como, contribui de forma concreta para inserção de jovens no mercado de trabalho, em consonância com a política pública de estímulo ao primeiro emprego para jovens de baixa renda.

O “Jovens Mensageiros” traz uma contrapartida importante para o PJERJ, haja vista que os jovens beneficiados desempenham suas atividades no próprio PJERJ, possibilitando que servidores detentores de um conhecimento mais especializado permaneçam, assim, por mais tempo em suas unidades, otimizando a produtividade e os serviços.

Além dos benefícios na prestação jurisdicional, o projeto “Jovens Mensageiros” contribui para o reconhecimento da sociedade sobre a contribuição do PJERJ para o exercício da cidadania, por meio de uma ação de marketing social bastante favorável. Mais ainda, é missão do poder público, em todas as suas esferas, contribuir para a melhoria da sociedade.

O poder público também já vem discutindo a implementação de uma “Lei de Responsabilidade Social”, visando o compromisso de todos os poderes de Estado - Executivo, Legislativo, Judiciário - e todas as esferas de governo, municipal, estadual, federal - de trabalharem cooperativamente, num verdadeiro pacto de co-responsabilidades a favor de um novo patamar de bem-estar social para o nosso país.

Por fim, cabe ressaltar que o DECME, departamento no qual os mensageiros são lotados está sendo preparado para a certificação de acordo com a NBR ISO 9001:2008, razão pela qual há necessidade de capacitar cada vez melhor os jovens, de forma a atender aos requisitos de gestão da qualidade.

Foco 2 – Etapa 2 (Pais Trabalhando): Atualmente, o procedimento adotado pelo PJERJ prevê que os ganhos advindos da reciclagem, por exemplo, são destinados à ABATERJ. Todavia, a Lei 12.305/2010 define que tais os valores obtidos devem ser revertidos em benefício dos catadores, o que gera a necessidade de alteração do procedimento atualmente adotado pelo PJERJ, inclusive a partir da necessidade de cumprimento de itens legais. Os beneficiados representam uma boa contrapartida para o PJERJ, na medida em que, muitas vezes, são alocados na própria instituição para executar atividades, por exemplo, relacionadas à jardinagem. No momento atual, em que a estrutura física do PJERJ se encontra em franca expansão, inclusive no interior a mão-de-obra especializada para atividades relacionadas à reciclagem, jardinagem e conservação, entre outros, gera uma importante economia para o PJERJ, ao mesmo tempo em que este pode reafirmar sua responsabilidade sócio-ambiental, estimulando a empregabilidade de cidadãos em atividades voltadas à conservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

A não ampliação do “Pais Trabalhando”, culminaria na perda de oportunidade do PJERJ de contribuir para sua visão, que é o reconhecimento da sociedade sobre a contribuição do PJERJ para o exercício da cidadania, por meio de uma ação de marketing social bastante favorável. Mais ainda, é missão do poder público, em todas as suas esferas, contribuir para a melhoria da sociedade.

Foco 2 – Etapa 3 (Pró-Surdo): O Tribunal , além da Lei de cotas nº 8.213/91, autorizou ao DEAPE operacionalizar um projeto social para beneficiar pessoas surdas indicadas por entidade da sociedade civil sem fins lucrativos (FENEIS) consolidando as ações afirmativas em prol da inclusão social e,ainda,otimizando a prestação jurisdicional.

Estima-se que tal projeto social pode, ainda, culminar em um maior know-how a respeito da capacidade e das funcionalidades de servidores portadores de deficiência auditiva, otimizando, futuramente, o aproveitamento destes em um maior conjunto de atividades.

No documento ANEXO FICHA DE PROJETOS (páginas 37-42)