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Conforme já foi destacado anteriormente, na presente pesquisa, tivemos a pretensão de elaborar uma sequência didática envolvendo o fenômeno da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo crônica. Escolhemos a crônica por entendermos que o referido gênero é bastante pertinente, principalmente para o processo de leitura e escrita dos alunos da modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos, por tratar em seus textos de assuntos ligados ao cotidiano.

Para Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 82), “uma ‘sequência didática’ é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”. Para esses autores, o objetivo principal de uma sequência didática é “ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação” (DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004, p. 83).

Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) apresentam, ainda, a estrutura de base de uma sequência didática, qual seja:

1 - Apresentação da situação; 2 - Produção inicial; 3 - Módulo 1; 4 - Módulo 2; 5 - Módulo n; 6 - Produção final;

Com base nesses pressupostos, partimos para a elaboração de uma proposta de sequência didática para o ensino da responsabilidade enunciativa com o gênero discursivo crônica.

Ressaltamos que a presente sequência didática, dividida em 2 módulos, objetiva trabalhar o fenômeno da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo crônica, a partir das marcas linguísticas de (não) assunção da RE, proporcionando aos alunos atividades relevantes que contribuam para o desenvolvimento da aprendizagem e criticidade perante o texto.

Antes, apresentamos no quadro a seguir, as informações gerais de um plano de aula elaborado para ser aplicado numa turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA – 8° período) na Escola Municipal Profª Trindade Campelo, no município de Currais Novos, RN.

QUADRO 03 - Informações gerais da Sequência Didática

Série Escolar 8º período da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Tempo 3 meses

Tema A Responsabilidade Enunciativa no Gênero Discursivo Crônica Gênero Discursivo Crônica

Objetivos

Geral: Verificar como se manifesta o fenômeno da responsabilidade enunciativa no gênero discursivo crônica. Específicos:

1) identificar, descrever, analisar e interpretar que vozes estão presentes no gênero discursivo crônica e quais seus efeitos de sentido; 2) identificar, descrever e analisar que marcas textuais nos levam a identificar essas vozes;

3) refletir sobre as contribuições do estudo do gênero discursivo crônica na formação socio-cultural-textual-discursiva dos discentes.

Conteúdo

- estrutura composicional do gênero crônica;

- elementos linguísticos, textuais, discursivos e pragmáticos do gênero crônica;

- marcas de (não) assunção da RE no gênero crônica

Metodologia Através de uma abordagem sóciointeracionista, o professor propicia aos alunos o acesso a diversos exemplares do gênero discursivo crônica. Avaliação O professor avaliará os alunos pelas atividades desenvolvidas durante o projeto e também pela produção final.

Recursos Didáticos Quadro branco, fotocópias, computador, projetor, livro didático, slides, vídeos, jogos de quebra-cabeça.

Referências

BRAGA, Rubem; ANDRADE, Carlos Drummond; SABINO, Fernando; CAMPOS, Paulo Mendes. Crônicas 4. Para gostar de ler. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

FERREIRA, Telma Sueli Farias (Org.). Produção e Aplicação de Sequências Didáticas: Experiências de (futuros) professores de língua inglesa. Jundiaí, Paco Editorial: 2016.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de apoio à Aprendizagem 5 – AAA5: estilo, coerência e coesão (Versão do Professor). Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, 2008.

RIOLFI, Cláudia et al. Ensino de língua portuguesa. Coleção Ideias em Ação. CARVALHO, Maria Pessoa de. (Coord.). São Paulo: Cengage Learning, 2015.

Conforme Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 84), a apresentação da situação “prepara os alunos para a produção inicial, que pode ser considerada uma primeira tentativa de realização do gênero que será, em seguida, trabalhado nos módulos”. A apresentação da situação é, portanto, “o momento em que a turma constrói uma representação da situação de comunicação e da atividade de linguagem a ser executada”, consideram os autores (Op. cit., 2004, p. 85).

Nesse momento, duas dimensões principais podem ser distinguidas: a) Apresentar um problema de comunicação bem definido.

A primeira dimensão é a do projeto coletivo de produção de um gênero oral ou escrito, proposto aos alunos de maneira bastante explícita para que, conforme Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p.84), “eles compreendam o melhor possível a situação de comunicação na qual devem agir; qual é, finalmente, o problema de comunicação que devem resolver, produzindo um texto oral ou escrito”. Deste modo, devem-se dar indicações que respondam às seguintes questões:

• Qual é o gênero abordado? • A quem se dirige a produção? • Que forma assumirá a produção? • Quem participará da produção?

b) Preparar o conteúdo dos textos que serão produzidos.

A segunda dimensão é a dos conteúdos. Na apresentação da situação, é preciso que os alunos percebam, imediatamente, a importância desses conteúdos e saibam com quais vão trabalhar. O cerne de um debate pode, por exemplo, ser apresentado através da escuta de breves tomadas de posição; de um tema geral – por exemplo, animais ou homens e mulheres célebres -, podem ser retirados subtemas para um artigo enciclopédico; para um seminário, os alunos deverão conhecer bem o que devem explicar a outrem e terão, eventualmente, aprendido os conteúdos em outras áreas de ensino (história, geografia, ciências, etc.). Se for o caso de uma carta do leitor, os alunos deverão compreender bem a questão colocada e os argumentos a favor e contra as diferentes posições. Para redigir um conto, eles deverão saber quais são seus elementos constitutivos: personagens, ações e lugares típicos, objetos mágicos etc (DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004, p. 85).

Assim, é interessante ressaltar que, mediante o gênero discursivo que escolhemos para a nossa sequência didática, os alunos, para redigir uma crônica narrativa, por exemplo, deverão saber quais são seus elementos constitutivos: personagem, enredo, tempo e espaço.

Nesse sentido, a fase inicial de apresentação da situação “permite fornecer aos alunos todas as informações necessárias para que conheçam o projeto comunicativo visado e a aprendizagem de linguagem a que está relacionado”, consideram Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 85).

Primeira produção:

Nesse momento, então, o professor escolherá um texto do gênero discursivo crônica e exibirá para os alunos. Depois, deverá fazer a leitura e apresentar a estrutura composicional do gênero. Em nosso caso, escolhemos a crônica ‘O telefone’ de Rubem Braga, por tratar-se de uma crônica indicada ao nível da turma pela professora pesquisadora, que está inserida na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Após a apresentação da situação, o professor deverá motivar os alunos à escrita da produção inicial. Nesse sentido, o aluno, nessa aula, deverá construir um texto a partir de um parágrafo inicial. Como aquecimento, será realizada a brincadeira do PLAT para que os alunos desenvolvam as suas ideias.

Atividade inspiradora: PLAT (P – personagem; L – lugar; A – ação e T – tempo). Objetivos: De maneira lúdica, identificar como se constrói a unidade de sentido nos textos. Construir um texto a partir de um parágrafo inicial.

Conteúdo: Gênero Discursivo Crônica ; elementos da narrativa.

Recursos Didáticos: Quadro, marcador de quadro branco, material xerografado, recipiente.

Procedimentos:

1º. Retire uma carta do jogo PLAT para preenchimento.

2º. Invente respostas imaginárias para preencher os itens da carta. P – HOMEM ALTO

L – PRAIA A – ANDAR T – ONTEM

3º. Deposite a sua carta novamente no recipiente trazido pelo professor. 4º. Depois de embaralhadas, retire uma nova carta para a sua jogada. 5º. Quando cada colega tiver uma nova carta, será dada a largada.

6º. Com a sua nova carta, você deverá imaginar uma sequência de fatos e, para aquecer o jogo, poderá contá-los aos amigos.

7º. Já na 2ª rodada, retire uma nova carta e construa um parágrafo contando o que você imaginou.

8º. Quando as histórias estiverem prontas, é hora de contar à turma e verificar as características das invenções: sem sentido, estranha, confusa, pouco engraçada, muito engraçada, etc.

9º. Registrar as histórias que se destacarem na turma e ajudar os colegas a fazer um mural na sala.

Faz-se necessário destacar que o objetivo da aula é fazer com que os alunos percebam, ainda que a partir do jogo, a presença de partes contribuintes do texto narrativo que lhe garantem a unidade significativa e a progressão das ideias.

MÓDULO I: 1º Encontro

Objetivos: Revisar os pontos discutidos na aula anterior e retomar a leitura da crônica “O telefone” de Rubem Braga. Conhecer um pouco da biografia de Rubem Braga. Conhecer e analisar algumas marcas linguísticas de (não) responsabilidade enunciativa. Explorar no texto o uso dos conectores adversativos MAS, PORÉM, ENTRETANTO, como marcas linguísticas de (não) responsabilidade enunciativa.

Conteúdo: Gênero Discursivo Crônica; Conectores Interfrásticos / Marcas linguísticas de responsabilidade e não responsabilidade enunciativa.

Recursos Didáticos: Material xerografado, quadro branco, marcador de quadro branco. Procedimentos:

1º. Entregar material xerografado da crônica “O telefone” de Rubem Braga para que os alunos realizem uma leitura silenciosa do texto;

2º. Realizar uma leitura em voz alta discutindo as ideias principais do texto;

3º. Revisar os principais pontos discutidos no texto, fazendo os seguintes questionamentos aos alunos:

- O que levou o cronista a fazer o texto? Que assunto motivou sua criação? - Você já teve que reclamar de algum produto que adquiriu e apresentou defeito? - Que produtos foram esses? Como foi o procedimento de reclamação usado por você? 4º. Apontar as marcas linguísticas de responsabilidade e não responsabilidade enunciativa presentes na crônica (conectores adversativos; marcador de discurso reportado; elemento gráfico e ortográfico) e discutir sobre seus efeitos de sentido no texto como, por exemplo:

- Observe o trecho a seguir retirado da crônica O telefone:

Tomamos uma modesta cerveja e falamos coisas antigas [...] – quando o telefone tocou. Atendi. Era alguém que queria falar ao meu amigo. Um assinante mais leviano teria chamado o amigo para falar. Sou, entretanto, um severo respeitador do Regulamento; em vista do que, comuniquei ao meu amigo que alguém queria lhe falar, o que infelizmente eu não podia permitir; estava, entretanto, disposto a tomar e transmitir qualquer recado. Irritou- se o amigo, mas fiquei inflexível, mostrando-lhe o artigo 2 do Regulamento, segundo o qual o aparelho instalado em minha casa só pode ser usado, “pelo assinante, pessoas de sua família, seus representantes ou empregados”.

a) Considerando que os conectores argumentativos marcam, via de regra, uma mudança na orientação argumentativa, destaque as duas ideias que o conector entretanto, em sua primeira ocorrência nesse fragmento, contrapõe.

b) Aponte quem é o responsável por cada ideia apresentada;

c) Há no fragmento, uma passagem destacada pelo recurso das aspas. Indique a função das aspas nesse fragmento.

d) Quem é o responsável pelo conteúdo apresentado nesse fragmento marcado pelas aspas?

e) Qual o propósito do locutor do texto ao usar a voz do regulamento de telefonia? f) Classifique a palavra segundo de acordo com o contexto em que ela aparece nesse fragmento e depois diga qual sua função nessa passagem.

5º. Apresentar material xerografado do cronista Rubem Braga. 2º Encontro:

Objetivos: De maneira mais precisa, introduzir o assunto crônica; Apresentar as principais características do gênero; Apontar os nomes de alguns cronistas brasileiros.

Conteúdo: Gênero Discursivo Crônica.

Recursos Didáticos: Quadro, marcador de quadro branco, material xerografado. Procedimentos:

1º. Reconhecer o gênero discursivo crônica;

2º. Identificar aspectos e características do gênero crônica; 3º. Conhecer os nomes de alguns cronistas.

3º Encontro

Objetivos: Revisar o gênero discursivo crônica. Apresentar a estrutura básica do texto narrativo aos alunos através de atividade lúdica. De forma lúdica, analisar a construção da coerência em textos.

Conteúdo: Gênero Discursivo Crônica; Conectores Interfrásticos / Marcas linguísticas de responsabilidade e não responsabilidade enunciativa.

Recursos Didáticos: Lápis, borracha, material xerografado. Procedimentos:

1º. Participar de uma brincadeira de produção de texto, a partir de respostas aparentemente coerentes aos seus comandos.

2º. Ler com os alunos a parte A e pedir-lhe para responder a cada item lido, não possibilitando tempo para discussões ou troca de opiniões, pois este momento requer atividade individual e objetiva.

PARTE A:

1) Diga um nome próprio (de preferência que não seja da sala de aula); 2) Diga o nome de um lugar (bairro, cidade ou país);

3) Qual é o número de sua preferência? 4) Qual é a sua cor preferida?

5) O que para você é um defeito?

6) Indique um intervalo de tempo (horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, etc); 7) Indique uma quantia em dinheiro;

8) Qual é a música ou banda de sua preferência?

9) Diga o nome de um local comum (em casa, na escola, no caminho, etc.); 10) Qual é a sua comida preferida?

3º. Agora, o aluno deverá relacionar cada resposta dada na atividade anterior aos itens abaixo. Relacionar os itens segundo a sua numeração.

PARTE B:

1) O nome da sua noiva/seu noivo; 2) O lugar onde se conheceram; 3) O número do seu sapato; 4) A cor dos olhos dele/dela; 5) É o seu único defeito;

6) Tempo de duração do namoro e noivado;

7) Dinheiro disponível para o casamento e a lua de mel;

9) Local da lua de mel;

10) Único cardápio da lua de mel.

4º. Ler com os alunos a parte B e relacionar as respostas simultaneamente. 5º. Observar que a atividade agora será lúdica, com respostas desconexas.

6º. Preservar as respostas originais e criar uma sequência lógica e coerente com as informações inventadas.

7º. Retomar a lista de conectores interfrásticos estudados em outras aulas e empregá- los adequadamente.

8º. Conversar com os colegas e o professor para ampliar a lista de conectores interfrásticos e variar o emprego das diferentes palavras.

9º. Com as novas informações sobre o personagem, solicitar a produção de um texto construindo detalhadamente, a história desse “enlace matrimonial”, o que levará os alunos a recorrer a estratégias de raciocínio lógico e à criatividade para solucionar os problemas com a coerência textual.

MÓDULO II 4º Encontro

Objetivos: Ler e interpretar a crônica “Carta ao Prefeito”. Focalizar o funcionamento das marcas de (não) assunção da responsabilidade enunciativa. Motivar os alunos à produção de um texto.

Conteúdos: Marcas de (não) assunção da responsabilidade enunciativa

Recursos Didáticos: Quadro, marcador de quadro branco, material xerografado. Procedimentos:

1º. Entregar material xerografado da crônica “Carta ao Prefeito” de Rubem Braga para que os alunos realizem uma leitura silenciosa;

2º. Realizar uma leitura em voz alta discutindo as ideias principais do texto; 3º. Durante a leitura fazer um levantamento dos problemas apontados no texto;

4º Focalizar o funcionamento das marcas de (não) assunção da responsabilidade enunciativa, presentes na crônica (marcas ortográficas) e discutir sobre seus efeitos de sentido no texto como, por exemplo:

- Observe o trecho a seguir retirado da crônica O telefone:

Devo dizer que perdi o amigo, mas salvei o Respeito ao Regulamento; “dura lex sed lex”; eu sou assim. Sei também (artigo 4) que se minha casa pegar fogo terei de vos pagar o valor do aparelho – mesmo se esse incêndio (artigo 9) for motivado por algum circuito

organizado pelo empregado da Companhia com o material da Companhia. Sei finalmente (Artigo 11) que se, exausto de telefonar do botequim da esquina a essa distinta Companhia para dizer que meu aparelho não funciona, eu vos chamar e vos disser, com lealdade e com as únicas expressões adequadas, o meu pensamento, ficarei eternamente sem telefone, pois “o uso de linguagem obscena constituirá motivo suficiente para a Companhia desligar e retirar o aparelho”.

a) Em duas passagens do trecho, o locutor do texto usa o recurso das aspas. Considerando esses usos, diga se a função do referido recurso é a mesma nos dois casos? Justifique sua resposta.

b) Qual o objetivo do locutor do texto ao usar as palavras do regulamento da companhia telefônica?

c) No fragmento, o locutor usa, ainda, o travessão. Qual a função do uso do travessão nesse fragmento? Quem é o responsável pelo que foi dito na passagem marcada pelo travessão?

5º. Revisar os principais problemas apontados no texto fazendo os seguintes questionamentos:

- O que levou o cronista a fazer o texto? Que assunto motivou sua criação? - Você acha que o cronista está sendo irônico? Por quê?

- Você acha que os problemas apontados na crônica foram resolvidos? Por quê? 6º. Responder atividade de interpretação do texto “Carta ao Prefeito”.

5º. Encontro

Atividade inspiradora: Jogo “Consequências”.

Objetivos: Revisar o gênero discursivo crônica; Revisar a estrutura básica do texto narrativo através de atividade lúdica.

Conteúdo: Gênero Discursivo Crônica.

Recursos Didáticos: Lápis, borracha e folhas de papel avulsas. Procedimentos:

1º. Organizar os alunos em círculo, tendo à mão lápis e papel. 2º. Apresentar aos alunos as regras do jogo, que são:

1. os papeis irão circular pela classe até que seja dada uma volta completa;

2. ao passar o papel ao companheiro, o aluno deve dobrá-lo de modo que oculte o que escreveu;

3. ninguém pode olhar o que está escrito no papel que cada um recebeu; e 4. cada um escreverá somente o que for pedido pelo professor.

O professor, a cada vez que o papel mudar de mãos, solicitará que os alunos escrevam uma nova parte da narrativa que estará sendo composta coletivamente. Para tal fim, seguimos o roteiro a seguir:

• Primeiro comando: escreva o nome de uma mulher famosa; • Segundo comando: escreva o nome de um homem famoso;

• Terceiro comando: escreva “se encontraram” e complete com um local; • Quarto comando: escreva o tempo no qual o encontro se deu;

• Quinto comando: escreva “ela disse” e complete com a fala dela; • Sexto comando: escreva “ele respondeu” e complete com a fala dele;

• Último comando: escreva “e a consequência deste breve encontro foi que...” e complete a frase.

Finalmente, o professor deve misturar os papeis e solicitar aos participantes que leiam todas as histórias que foram criadas, destacando as marcas do discurso de outro a exemplo dos verbos de atribuição de fala e do discurso direto.

6º Encontro

Objetivos: Produzir um texto a partir dos conteúdos estudados. Conteúdo: Gênero discursivo crônica.

Recursos Didáticos: lápis, borracha, material xerografado, folhas de papel avulsas. Procedimentos:

1º. Pondo em prática os conteúdos estudados, o aluno deverá escrever uma crônica narrando um acontecimento simples do cotidiano, observando as características estudadas e fazendo uso dos recursos linguísticos adequados à situação comunicativa.

2º. Corrigir e revisar as crônicas fazendo os ajustes sugeridos por seu professor e outros que julgar convenientes.

3º. Produzir a versão final das crônicas.