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O fluxo de informações do acompanhamento do estágio não obrigatório está inserido, diretamente, no universo da coordenação de curso. O impulso para a implantação do fluxo é da própria coordenação, porém, há providências internas, enquanto outras estão condicionadas às providências externas. Diante disso, são indicadas algumas recomendações para viabilização do fluxo de informações proposto.

A etapa de obtenção de informações é a que demanda maior esforço para implantação, uma vez que inclui formas de captação de informações que não estão sendo praticadas sistematicamente, além de envolver articulação com outros grupos e setores. Entretanto, acessar as informações é ponto essencial para a existência das demais etapas.

Assim, entende-se que a viabilização de reuniões da coordenação com os professores orientadores requer a proposição de uma agenda a fim de tornar esse encontro periódico. É indicado que a constituição dessa agenda para reunir o grupo de professores orientadores seja iniciativa da coordenação de curso.

Um horário semanal para atendimento de alunos, tanto para assinatura de Termos de Compromisso quanto para outras demandas do estágio não obrigatório, depende da agenda do próprio professor orientador. Contudo, a orientação feita pela coordenação, justificando a importância desse momento com os alunos, pode facilitar a instituição desse espaço na agenda dos professores.

Já a reunião do professor orientador com sua turma está condicionada a um espaço no horário de aula, visto ser improdutivo o agendamento fora do turno do curso. Recomenda-se que a coordenação negocie com as instâncias competentes a inclusão, no calendário acadêmico, de dia para reunião do professor orientador com sua turma ao longo do semestre, evitando que o próprio professor orientador tenha que contar com a benevolência de outro professor em ceder parte de sua aula.

Para realizar o evento anual, em formato de seminário, fórum, roda de conversa ou painel, indica-se a sua discussão nas reuniões com os professores orientadores, momento em que será retirada a pauta e comissão organizadora.

Outra fonte de informação, e que não será acessada de imediato, é o relatório de desempenho do estagiário. Sua viabilidade depende de articulação da coordenação do curso com as instituições concedentes tanto para definição de padrões quanto prazos de envio.

A viabilização do espaço interativo no módulo Central de Estágios depende de decisões da Coordenadoria de Estágios, setor que administra esse módulo, bem como de questões técnico-operacionais com a área de informática. A criação desse espaço amplia o uso da tecnologia no acompanhamento, bem aceito como meio de contato pelos alunos. Ainda com a Coordenadoria de Estágios, cabe a negociação para a atualização da Cartilha de Estágio, informativo já existente, inclusive com inclusão de orientações para uso do perfil de professor orientador no módulo Central de Estágios do SIGAA.

Para viabilizar a inclusão da etapa de tratamento de informações a coordenação do curso deverá conduzir a elaboração do relatório anual de resultados e de material com orientações específicas adotadas no curso de Pedagogia presencial.

Recomenda-se, para implantação da etapa de armazenamento, a atualização da página eletrônica da coordenação de curso com documentos e informações sobre o estágio não obrigatório e, oportunamente, com os relatórios disponíveis, para recuperação a qualquer tempo.

A etapa de distribuição de informações exige tempestividade e regularidade da coordenação do curso na disponibilização do material produzido, por meios adequados aos públicos de destino.

A distribuição é um meio de a coordenação incentivar o uso das informações, divulgando o material informacional aos públicos diretos: professores, supervisores e alunos. Como uso direto da própria coordenação do curso, esse tópico pode ser inserido nas pautas de discussões coletivas e decisões da área.

O Quadro 10 sintetiza as recomendações oferecidas à coordenação do curso para a implantação do fluxo de informações.

Quadro 10 – Recomendações para implantação do fluxo de informações Etapa do fluxo

de informações Recomendação

Obtenção de informações

 Propor uma agenda de reunião semestral com os professores orientadores.

 Incentivar os professores orientadores a abrir um horário semanal para atendimento dos alunos para assinatura de Termos de Compromisso ou outras demandas do estágio não obrigatório.  Negociar, com as instâncias competentes, a inclusão no calendário

acadêmico de um dia para reunião do professor orientador com sua turma.

 Promover evento anual para troca de informações do professor orientador com supervisores e alunos.

 Articular com a instituição concedente o envio de relatório de desempenho do estagiário no estágio à coordenação do curso.  Negociar com a Coordenadoria de Estágios da PROGRAD a

inclusão de espaço interativo no módulo Central de Estágios do SIGAA e a atualização da Cartilha de Estágio.

Tratamento

 Coordenar a elaboração do relatório anual de resultados e de orientações específicas do curso de Pedagogia presencial para o estágio não obrigatório.

Armazenamento  Atualizar a página eletrônica da Coordenação de curso.

Distribuição  Manter tempestividade e regularidade da distribuição de material informativo aos públicos de destino.

Uso da informação

 Incluir o estágio não obrigatório nas pautas de discussões coletivas e decisões da área.

Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Nota-se que a implantação do fluxo de informações proposto é um desafio. Isto posto, para finalizar as recomendações, considera-se adequada a formalização de um documento, na tentativa de estruturar os procedimentos dos envolvidos e de aproximar diferentes perspectivas e opiniões. Nesse sentido, o fluxo de informações apresentado estará inserido em uma política da informação.